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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

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Universidade do Estado de Mato Grosso
Campus Sinop
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE 
ENERGIA DE ELÉTRICA
ROGÉRIO LÚCIO LIMA 
Sinop – Outubro de 2016
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 2
CURSO: Bacharelado em Engenharia Elétrica
PERÍODO LETIVO: 2016.2
DISICIPLINA: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
HORÁRIO: Terça feira/Quinta/Sexta feira: 13:00 - 15:00
Período: 9º Semestre
Sala:
Sistema de avaliação de aprendizagem:
A1 = (LE+TR)*0,1;
A2 = P1*0,4;
A3 = P2*0,5;
MF (Média Final) = A1+A2+A3: MF ≥ 7,0 – Aprovado - 75% de presença
5,0 ≤ MF ≤ 7,0 – Exame – 75% de presença
MF ≤ 5,0 – reprovado
TR – Trabalho; LE – Lista de Exercício.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Acionamento de Máquinas 3
Datas de Provas
• P1 – 22/11/2016
• P2 – 24/01/2017
Calendário de Aulas:
Outubro: 11, 13, 14, 18, 20, 21, 25, 27;
Novembro: 01, 03, 04, 08, 10, 11, 16, 18, 24, 25, 29;
Dezembro: 01, 02, 06, 08, 09, 13, 15, 16, 20, 22, 23;
Janeiro: 10, 12, 13, 17, 19, 20;
Fevereiro: Exame Final.
Contatos: Sala Q5 (Sala de Projetos)
Email: rogerio.lucio.lima@gmail.com
Material didático: http://sinop.unemat.br/site/professores/professor-interativo/
mailto:rogerio.lucio.lima@gmail.com
http://sinop.unemat.br/site/professores/professor-interativo/
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 4
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Ementa
Geração
• Tipos de Geração;
• Centrais Hidroelétricas e Termoelétricas Convencionais;
• Elementos básicos e operação.
Transmissão
• Transporte de energia elétrica;
• Sistemas elétricos – estrutura básica, evolução histórica, tensões de transmissão –
padronização;
• Transmissão CA e CC: aspectos comparativos;
• Parâmetros elétricos de linhas de transmissão: indutância (fluxo magnético, fluxo de
acoplamento entre condutores, indutâncias e reatâncias indutivas de linhas de
transmissão – circuitos paralelos e condutores múltiplos, reatâncias indutivas
sequenciais);
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 5
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Ementa
Transmissão
• Resistência à CA e à CC e efeito pelicular;
• Resistência e reatância indutiva de circuitos com retorno pelo solo – métodos de
Carson e aproximado;
• Impedâncias sequenciais de linhas de transmissão;
• Capacitâncias (diferenças de potenciais, capacitâncias de linhas de transmissão –
circuitos paralelos e condutores múltiplos, reatâncias e susceptâncias capacitivas
sequenciais);
• Condutância de dispersão e efeito corona (perdas de energia, gradientes de potencial
radiointerferência e ruídos acústicos);
• Modelagem de linhas de transmissão: relações entre tensões e correntes, linhas como
quadripolos – constantes generalizadas;
• Relações de potência nas linhas de transmissão;
• Operação das linhas de transmissão: modos de operação, compensação e limites
térmicos;
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 6
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Ementa
Distribuição
• Características das cargas: definições básicas, relação entra a carga e fatores de
perdas, demanda diversificada máxima, crescimento de carga, comportamento,
modelagem e medição da curva de carga;
• Taxação, faturamento;
• Medidores.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 7
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Bibliografia Básica
FUCHS, R. D. Transmissão de Energia Elétrica/Linhas Aéreas – vols. 1 e 2, LTC Editora S.A. –
1977.
STEVENSON, W. D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência – 1ª e 2ª Edição, Editora
McGraw-Hill do Brasil – 1974 e 1986.
GONEN, T. Electric Power Transmission System Engineering/ Analysis and Design, John Wiley
& Sons, Inc - 1988.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 8
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Bibliografia Complementar
EL-SHARKAWI, M. A. Electric Energy – An Introduction. Third Edition, CRC Press, 2013.
FRONTIN, S. O. Equipamentos de Alta Tensão – prospecção e hierarquização de inovações
tecnológicas. Goya Editora, Brasília: Teixeira, 2013.
KERSTING, W. H. Distribution System Modeling and Analysis. CRC Press, 2000.
GONEN, T. Electric Power Distribution System Engineering. Second Edition, CRC Press, 2008.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 9
A energia Elétrica no Brasil
Histórico do Setor Elétrico Brasileiro
• Séc. XIX - inicio do uso da energia elétrica no Brasil;
• 1899 – A Light chegou e construiu sua primeira usina em 1901, tínhamos uma regulação
local e uma iniciativa privada (nacional e estrangeira);
• 1934 – “Código das águas – marco histórico do setor elétrico;
• 03/1939 – Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE) – tinha a finalidade de
estudar o problema da exploração e utilização da energia elétrica no pais, em especial a
de origem hídrica;
• 1945 – funda-se a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF);
• 1957 – funda-se FURNAS;
• 1960/1962/1965 – MME, ELETROBRAS, DNAEE;
• 1960 – 1970 –aprofundamento da estatização (Eletrosul – 1969, Light - 1979);
• 1980 – inicio do funcionamento da hidrelétrica Itaipu Binacional(Brasil e Paraguai - 1984).
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 10
A energia Elétrica no Brasil
O novo modelo do setor elétrico Brasileiro
• 1970 – endividamento externo do setor elétrico brasileiro – reestruturação do setor –
privatizações das distribuidoras;
• 1990 – criação da ANEEL e ONS;
• Novo modelo do setor elétrico brasileiro: MME, ANEEL (1996), ONS, Eletrobras, CCEE
(MAE);
• 2004 – Lei 10.847 (EPE), Lei 10.848 e Decreto 5163 (30/07/2004) – novo modelo:
• Garantir a segurança do suprimento de energia;
• Promover a modicidade tarifária; e
• Promover a inserção social (com o Programa Luz para Todos).
• Desverticalização;
• O novo modelo constitui dois ambientes:
• ACR: exclusivo para empresas geradoras e distribuidoras;
• ACL: empresas geradoras, comercializadores, importadores, exportadores e
consumidores livres.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 11
A energia Elétrica no Brasil
O novo modelo do setor elétrico Brasileiro
Modelo antigo 
até 1995
Modelo de livre mercado 1995 a 2003
Novo Modelo
2004
Financiamento por meio de recursos 
públicos
Financiamento por meio de recursos
públicos e privados
Financiamento por meio de recursos
públicos e privados
Empresas verticalizadas
Empresas divididas por atividades: G, 
T, D e C. 
Empresas divididas por atividades: G, 
T, D, C, importação e exportação. 
Empresas predominantemente
estatais
Abertura e ênfase na privatização das 
empresas
Convivência de empresas estatais e 
privadas
Monopólios 
Competição na geração e na 
comercialização
Competição na geração e na 
comercialização
Consumidores cativos Consumidores livres e cativos Consumidores livres e cativos
Tarifas reguladas em todos os 
segmentos 
Preços livremente negociados na 
geração e na comercialização
No ambiente livre: preços livremente 
negociados na geração e na 
comercialização. No ambiente 
regulado: leilão e licitação pele menor 
tarifa. 
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 12
A energia Elétrica no Brasil
O novo modelo do setor elétrico Brasileiro
Modelo antigo 
até 1995
Modelo de livre mercado 1995 a 2003
Novo Modelo
2004
Mercado regulado Mercado livre 
Convivência entre os mercados livre e 
regulado 
Planejamento determinativo pelo 
grupo coordenador do planejamento 
dos sistemas elétricos (GCPS)
Planejamento indicativo pelo conselho 
Nacional de Política Energética(CNPE)
Planejamento pela empresa de 
pesquisa energética (EPE)
Contratação: 100% do mercado
Contratação: 85% do mercado até 
agosto de 2003; e 95% até dezembro 
de 2004
Contratação: 100% do mercado + 
reserva
Sobras/déficits do balanço energético 
rateados entre compradores
Sobras/déficits do balanço energético 
liquidados no MAE
Sobras/déficits do balanço energético 
liquidados na CCEE, mecanismos de 
compensação de sobras e déficits 
(MCSD) para as distribuidoras
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 13
A energia Elétrica no Brasil
O novo modelo do setor elétrico Brasileiro
• ANEEL sucede DNAEE;
• ONS substitui o GCOI (Grupo de Controle de Operações Integradas);
• CCEE substitui o MAE.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 14
A energia Elétrica no Brasil
O novo modelo do setor elétrico Brasileiro
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 15
A energia Elétrica no Brasil
O novo modelo do setor elétrico Brasileiro
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 16
A energia Elétrica no Brasil
Criação do ONS e da ANEEL
Operador Nacional do Sistema - é um entidade de direito privado, sem fins lucrativos,
fiscalizada e regulada pela Aneel, criada em 1988 pela lei nº 9648/98 e pelo Decreto nº
2655/98 para operar, supervisionar e controlar a geração de energia elétrica no SIN (Sistema
Interligado Nacional), além de administrar a rede básica de energia.
Objetivos:
• Atender requisitos de carga;
• Otimizar custos;
• Garantir a confiabilidade do sistema.
É o ONS que define as condições de acesso à rede básica de transmissão e a contratação de
seu serviço, conforme determinado por sua lei de criação e pela resolução nº 281/99 da
Aneel , de acordo com as exigências estabelecidas no Módulo 3 dos procedimentos de Rede.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 17
A energia Elétrica no Brasil
Criação do ONS e da ANEEL
Operador Nacional do Sistema
Composição:
• Empresas de geração (103);
• Transmissão (68);
• Distribuição (39);
• Importadores e exportadores de energia (1);
• Consumidores livres (40)
Escritórios: tem sede em Brasília – CNOS (Centro Nacional de Operação do Sistema) e o
COSR-NCO (Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste);
• COSR-NE: Recife;
• COSR-SE: Rio de Janeiro;
• COSR-S: Florianópolis.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 18
A energia Elétrica no Brasil
Criação do ONS e da ANEEL
Operador Nacional do Sistema
CNOS Centro nacional
Itaipu
Cammesa
DNCU
COSR-NCOCOSR-SECOSR-S COSR-NE
Centros
regionais
Centros
dos
agentes
Centros
dos
agentes
Centros
dos
agentes
Centros
dos
agentes
Centro de operação:
Geração
Transmissão
Distribuição
G T D C G T D C G T D C G T D C Agentes
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 19
A energia Elétrica no Brasil
Diversificação e evolução da matriz energética brasileira
O Brasil tem, a cada ano, diversificado mais a sua matriz energética, que é
predominantemente de origem renovável. Dados da Aneel mostram que, ao final de 2001,
tínhamos 82,21% de capacidade instalada proveniente de fontes hídricas, fruto de 133
empreendimentos em operação. Nesse momento, havia apenas 21 MW de sete
empreendimentos eólicos, o que correspondia a 0,03% do total da capacidade instalada
nacional de energia. No inicio de 2012, o percentual eólico na matriz chegou a 1,24% e de
usinas hidrelétricas, a 66,93%.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 20
Matriz elétrica brasileira
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 21
Matriz elétrica brasileira
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 22
Matriz elétrica brasileira
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 23
O sistema Interligado Nacional
• O controle do SIN começou em 1º de março de 1999;
• Tamanho e características que permitem considera-lo único em âmbito mundial, o
sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema
hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com
múltiplos proprietários;
• Formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste, Nordeste e parte da
região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país
encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na
região amazônica;
• É composto por mais de 100.000 km de LTs;
• 65% da sua capacidade armazenamento situa-se no quadrilátero dos reservatórios:
MG, GO e SP ao longo das bacias do São Francisco, Grande, Tocantins e Paranaíba;
• Com reservatórios de grande capacidade, o SIN possui grande dependência das
chuvas, Quando e quanto choverá? (questões importantes).
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 24
O sistema Interligado Nacional
• Geopoliticamente dividido em 4 subsistemas: sul, sudeste, nordeste e norte;
• O SIN é dimensionado em acordo ao critério de segurança N-1, mesmo que se perca
um elemento, o sistema deve continuar operando sem interrupção do fornecimento,
perda de estabilidade do sistema, violação de padrões de grandezas elétricas e sem
atingir os imites de sobrecarga de equipamentos e instalações;
• Itaipu é responsável por cerca de 20% da energia consumida no país e 87% da
consumida no Paraguai, opera N-2, chamada de contingência dupla;
• Em 2009, houve 2442 perturbações, apenas 13% tiveram corte de energia, e 3,27%
levaram a um desligamento maior que 100 MW, equivalente a cidade de Nova Iguaçu
(RJ)
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 25
O sistema Interligado Nacional
Potência média do SIN verificada no dia 1º de julho de 2011
Produção Produção Programada Produção Verificada MW med
Hidro nacional 43.177 42.571 74,02%
Itaipu binacional 10.562 10.392 18,07%
Termo nuclear 1.985 1.993 3,47%
Termo convencional 2.217 2.377 4,13%
Eólica 50 177 0,31%
Total SIN 57.991 57.510 100%
Intercâmbio internacional -925 -958
Carga (consumo + perdas) 57.066 56.552
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 26
O sistema Interligado Nacional
Evolução do Número de perturbações e seu impacto
Ano Com corte de carga Com corte de carga > 50 MW Com corte de carga > 100 MW Total de Perturbações
2005 259 131 74 1625
2006 305 135 63 1845
2007 319 135 63 2119
2008 266 103 48 2258
2009 318 158 77 2442
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 27
O sistema Interligado Nacional
Os sistemas isolados
• Os sistemas isolados (dispostos juridicamente pela lei nº 12.111 de 9 de dezembro de
2009) não estão conectados ao SIN e compreendem os estados do Amazonas, Amapá,
Roraima, Pará (exceto a cidade de Belém), Mato Grosso e a ilha de Fernando de Noronha;
• Em 2008, a comunidade de Batavo, em balsas (MA), e a ilha de Camamu (BA) entraram
para o SIN. Depois, em 2009, os estados do Acre e de Rondônia também se interligaram.
Esses sistemas são abastecidos majoritariamente por usinas térmicas movidas a diesel e
óleo combustível e, em menor escala, por PCH, CGH e termelétricas movidas a biomassa;
• Representam apenas 3,4% da energia elétrica produzida no país (2010), 1,2 milhão de
consumidores.
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 28
O sistema Interligado Nacional
Os sistemas isolados
• a capital de Roraima, Boa Vista e seu arredores são, na verdade, abastecidos pela
Venezuela;
• Para que a populaçãodos sistema isolados tenha os mesmos benefícios do SIN, o governo
brasileiro adotou a CCC (conta de consumo de combustíveis), que é um encargo do setor
elétrico nacional cobrado nas tarifas de distribuição e de uso do sistema de transmissão e
distribuição (TUST e TUSD).
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 29
O sistema Interligado Nacional
A integração elétrica da América do Sul
O Brasil tem as seguintes interligações elétricas na América do Sul:
a) Com o Paraguai – por meio de quatro linhas de transmissão em 500 kV que interligam a
usina de Itaipu, à subestação Margem Direita (Paraguai) e à subestação Foz do Iguaçu
(PR, Brasil);
b) Com Uruguai – por meio da estação conversora de frequência de Rivera (Uruguai), com
capacidade de 70 MW e uma linha de transmissão em 230/150 kV, ligando-a à
subestação Livramento, em Sant’Ana do Livramento (RS, Brasil);
c) Com a Argentina – por meio da estação conversora de frequência de Uruguaiana (RS,
Brasil), inaugurada em 1994, com capacidade de 50 MW e uma LT em 132 kV, ligando-a a
Paso de Los Libres (Argentina).
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 30
O sistema Interligado Nacional
A integração elétrica da América do Sul
d) Com a Venezuela – por meio de uma interligação entre o complexo hidrelétrico de
Guri/Macágua (Venezuela) e Boa Vista, capital de Roraima, em uma extensão total de
676 km, tendo sido inaugurada em 2001
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 31
O sistema Interligado Nacional
A interconexão energética (eletricidade + gás) do Brasil com alguns países da américa latina
Item Produto Origem Entrega Potencial Negociado
1 Energia Elétrica Venezuela Roraima (RR) 200 MW
2 Energia Elétrica Paraguai (Itaipu) Foz do Iguaçu (PR) 5600 MW
3 Energia Elétrica Paraguai (Ande) Foz do Iguaçu (PR) 50 MW
4 Energia Elétrica Brasil/Argentina Garabi (RS) 2200 MW
5 Energia Elétrica Brasil/Uruguai
Sant’Ana do 
Livramento (RS)
70 MW 
6 Energia Elétrica Argentina Uruguaiana (RS) 50 MW
7 Gás Bolívia Corumbá (MS) 30 milhões de 𝑚3
8 Gás Argentina Uruguaiana (RS) 2,5 milhões de 𝑚3
9 Energia Elétrica Peru/Brasil Brasil/Peru
6300 MW
(em estudo)
Prof. Msc. Rogério Lúcio Lima Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 32
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
EL-SHARKAWI, M. A. Electric Energy – An Introduction. Third Edition, CRC Press, 2013.
FRONTIN, S. O. Equipamentos de Alta Tensão – prospecção e hierarquização de inovações
tecnológicas. Goya Editora, Brasília: Teixeira, 2013.
KERSTING, W. H. Distribution System Modeling and Analysis. CRC Press, 2000.
GONEN, T. Electric Power Distribution System Engineering. Second Edition, CRC Press, 2008.

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