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ELAINE DA GLORIA CARMINATI ELIBIANE GARCIA DA SILVA GOMES JULIA DE SOUZA ROCHA RAFAELA MACIEL BRAZ RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO Professor(a): Dayanne Meneguete Disciplina: Topografia SERRA 2020 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 3 2. OBJETIVOS 3 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 3 3.1 PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO 5 3.2 CÁLCULOS 7 3.3 DESENHO DA POLIGONAL 7 4. MEMORIAL DESCRITIVO 8 5. REFERÊNCIA 9 6. ANEXOS 10 1. APRESENTAÇÃO Apresentamos à professora Dayanne Meneguete o relatório de LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO. O presente documento apresenta o relatório técnico dos serviços topográficos, bem como suas peças gráficas, executados no município da Serra-ES, especificamente os trabalhos de levantamento planialtimétrico da área referente ao estacionamento da Faculdade do Centro Leste UCL - Manguinhos. 2. OBJETIVOS Este documento tem como objetivo descrever o procedimento utilizado na realização do levantamento planimétrico, a fim de aplicar os conceitos teóricos aprendidos na matéria de topografia. 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Na figura 1, temos o local de levantamento topográfico, localizado em Manguinhos - Serra / ES Figure 1 - UCL CAMPUS MANGUINHOS Um levantamento pode ser realizado por diversos métodos. O método adotado nesse levantamento foi o de Caminhamento, que consiste na medida de cada lado da poligonal, em sequência, e também determinação de cada ângulo entre dois lados subsequentes. Estações totais e teodolitos são os equipamentos que auxilia esse levantamento, porém, os mesmos devem estar corretamente estacionados e sobre seus respectivos pontos. Inicialmente foi definido um ponto de origem na poligonal, com coordenadas conhecidas. Este é o primeiro ponto da Estação Total. Assim, os outros pontos serão definidos sequencialmente a partir desta origem, e para cada ponto é feita uma medição de ré e uma de vante. Assim, a poligonal é totalmente percorrida até chegarmos ao fechamento, ou seja, retornarmos a origem. Um método preciso e bom para entendermos o processo como um todo. Para o desenvolvimento desse trabalho, utilizamos 4 etapas primordiais para a o entendimento e organização do trabalho em equipe · levantamento de campo: nos foi enviado todas as informações necessárias (figura 2 e 3), haja visto à não execução em campo, devido os problemas atuais enfrentados. Levantamento de 5 pontos, no total. Figure 2 Figure 3 · Cálculo: cálculos planimétricos no excel que será melhor definindo e explicado no item 4 · Desenho: com base no croqui enviado (figura 4) foi elaborado um desenho com o levantamento feito em campo, fazendo uma locação dos pontos. Figure 4 3.1 PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO Devido a pandemia que vemos sofrendo, não foi possível realizar o levantamento de campo utilizando os materiais, mas foi nos passados os dados para que pudéssemos realizar esse levantamento topográfico. Os procedimentos para a medição utilizando um teodolito podem ser resumidos em: • Instalação do equipamento; • Focalização e pontaria; • Leitura da direção; INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO Diversos procedimentos de campo em Topografia são realizados com o auxílio de equipamentos como estações totais e teodolitos. Para que estes equipamentos possam ser utilizados, os mesmos devem estar corretamente “estacionados” sobre um determinado ponto. Esses pontos podem ser: piquetes, pregos ou chapas metálicas, entre outros. Ao escolher o ponto é necessário instalar o tripé. Deve ser aberto e posicionado em cima do ponto, abrindo como um triangulo. É importante que a base do tripé fique em uma altura em que o observador fique em uma posição confortável para o manuseio e leitura do equipamento. Sempre cravar bem as pernas do equipamento para evitar que mude de posição. A base do tripé deve sempre ficar o mais horizontal possível e através do orifício que existe na base do tripé, deve-se enxergar o ponto escolhido. Com o tripé fixo, deve ser colocado o equipamento na base (estação total) fixando com o parafuso. FOCALIZAÇÃO E PONTARIA Após instalar o aparelho no ponto, é necessário centralizar. Centralizar o equipamento sobre um ponto significa que, uma vez nivelado, o prolongamento do seu eixo vertical (também chamado principal) está passando exatamente sobre o ponto. Para fins práticos, este eixo é materializado pelo fio de prumo, prumo ótico ou prumo laser. Também é necessário nivelar este aparelho através do nível esférico, tubular ou digital, isso depende do aparelho. Também deve-se ser feito a focalização na luneta, pois é com ele que vamos ver se a mira está no ponto certo, vendo através dele o reticulo. LEITURA DA DIREÇÃO Com o aparelho posicionado, a partir do ponto que estou, tenho que ter visada para o ponto de trás (ponto a ré) e para o ponto que está a frente (ponto a vante). No ponto a ré, o prisma está posicionado sempre centrado pela pessoa que está segurando. Com tudo centralizado, uso a mira da estação total para apontá-lo no ponto. Utilizando a luneta para verificar se a mira está no ponto certo. Pela luneta podemos ver o reticulo no centro do sinal refletor no ponto de ré. Após fazer o ponto da ré, tenho que girar para o ponto de vante. Onde sigo o mesmo passo do ponto anterior. 3.2 CÁLCULOS Para a realização dos cálculos, seguimos uma sequência de cálculos de uma poligonal regular, ensinado em aula pela professora. Esses passos são: · Calcular o erro do fechamento angular e sua distribuição. · Calcular os azimutes de todos os alinhamentos. · Calcular as coordenadas relativas (não corrigidas). · Calcular o erro de fechamento linear e de sua distribuição. · Calcular as coordenadas relativas (corrigidas). · Calcular as coordenadas absolutas. Seguindo essa sequência, obtivemos os resultados que apresentam na tabela que se encontra no ponto 5 em anexos. 3.3 DESENHO DA POLIGONAL Com os resultados obtidos após a sequência de cálculos, fizemos com as coordenas a poligonal. Figure 5 4. MEMORIAL DESCRITIVO Propriedade: Estacionamento da Faculdade UCL (Campus Manguinhos) Proprietário: Carlos Alberto Município: Serra – ES Data: 02/07/2020 Área: 848,62 m² Perímetro: 128,266 m Descrição Perimétrica Inicia-se no ponto P0 definido pelas coordenadas N: 1008,034 m e E: 1013,241 m, com azimute de 58º 45’ 48’’ e distância de 15,4853m que vai de encontro ao ponto P1. Do ponto P1-P2 é definido pelas coordenadas N: 1007,644 m e E: 1035,858 m, com azimute de 90º 59’ 50’’ e distância de 22,6363m chegando de encontro com o ponto P2-P3. Do ponto P2-P3 é definido pelas coordenadas N: 997,6 m e E: 1057,817 m com azimute 114º 35’ 03’’ e distância de 24,1536m chegando de encontro com o ponto P3-P4. A partir do ponto P3-P4 é definido as coordenadas N: 986,922 m e E: 1035,764 m, com azimute de 244º 09’ 36’’ e distância de 24,5082m chegando de encontro com o ponto P4-P5. No ponto P4-P5 é definido pelas coordenadas N: 985,816 m e E: 1014,932 m com azimute de 266º 57’ 11’’ e distância de 20,8819m que chega de encontro com o ponto P5-P0. No ponto P5-P0 é definido pelas coordenas N: 1000 m e E: 1000 m, com azimute de 313º 30’ 13’’ e distância de 20,6008m. Formando uma Poligonal com 848,62 m². 5. REFERÊNCIA Slides da Disciplina de Topografia, disponibilizados pela professora Dayanne Meneguete. Exemplo de levantamento topográfico. Disponível em: http://www.lemcc.com.br/wp-content/uploads/sites/64431/2015/01/Levantamento-Topogr%C3%A1fico-exemplo1.pdf 6. ANEXOS Figure 6 Figure 7 ESTAÇÃOPONTO VISADO ÂNGULO HORIZONTAL (AH) CORREÇÃO ÂNGULO HORIZONTAL CORRIGIDO DISTÂNCIA HORIZONTAL (DH) AZIMUTERUMO Fator de correção Fator de correção ∆x (corrigido)∆y (corrigido) P0NM00° 00' 00''[m] E(+)W(-)N(+)S(-)∆x(+)∆y(+)10001000 P0P1285° 16' 05" -30'' 285° 15' 35''15,4853 58° 45' 48" 58° 45' 48'' NE 13,2398,032+0,002+0,00213,2418,0341013,2411008,034 P1P2212° 14' 32" -30'' 212° 14' 02'' 22,6363 90° 59' 50'' 89° 0' 10 " SE 22,613-0,393+0,004+0,00322,617-0,391035,8581007,644P2P3203° 35' 43" -30'' 203° 35' 13'' 24,1536 114° 35' 03'' 65°24'57" SE 21,955-10,048+0,004+0,00421,959-10,0441057,817997,6 P3P4309° 35' 03" -30'' 309° 34' 33''24,5082 244° 09' 36'' 64° 9' 36" SW -22,057-10,682+0,004+0,004-22,053-10,6781035,764986,922 P4P5202° 48' 05" -30'' 202° 47' 35'' 20,8819 266° 57' 11'' 86° 57' 11" SW -20,835-1,109+0,003+0,003-20,832-1,1061014,932985,816 P5P0226° 34' 06" -64'' 226° 33' 02'' 20,6008 313° 30' 13'' 46° 29' 47" NW -14,93514,181+0,003+0,003-14,93214,18410001000 1440° 03' 34''00° 03' 34"1440° 00' 00"128,266157,807-57,82722,213-22,23200 eX = -0,02eY = -0,019 CADERNETA DE CAMPO Precisão do aparelho : 00° 00' 50" Soma ΣAe: 180 x (n+2) => 180 x 8 = 1440° Efa = 1440° 03' 34'' - 1440° = 00° 03' 34'' (Erro por excesso) Tol = P x sqr(N) => 50" x sqr(6) = 00° 02' 2,474" Efa > Tol Ef = √(-0,02)² + (-0,019)², logo Ef = 0,030 M = P/Ef, logo M = 128,266/0,030 M = 4275,53 ERRO RELATIVO DE 1:4786,048 ou seja, 1,00 m para cada 4275,53m de perímetro COORDENADAS ABSOLUTAS (X,Y) Justificado. ∆y (não corrigido)∆x (não corrigido)
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