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INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS - IAESB FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARRREIRAS – FASB CURSO DE BACHAREL EM BIOMEDICINA VANDEILDO MACHADO LEITE VITÓRIA GIOVANNA COSTA DO VALE EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA PREVENÇÃO DE ENDO E ECTOPARASITOSES EM DIFERENTES UNIDADES ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA - BAHIA BARREIRAS-BAHIA 2019 VANDEILDO MACHADO LEITE VITÓRIA GIOVANNA COSTA DO VALE EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA PREVENÇÃO DE ENDO E ECTOPARASITOSES EM DIFERENTES UNIDADES ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA - BAHIA Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, em formato de Artigo Científico, apresentado ao Curso de Biomedicina da Faculdade São Francisco de Barreiras, como requisito para obtenção do grau de Bacharel. Orientação: Prof.ª Gisele Angélica de Souza Louzada BARREIRAS-BAHIA 2019 VANDEILDO MACHADO LEITE VITÓRIA GIOVANNA COSTA DO VALE EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA PREVENÇÃO DE ENDO E ECTOPARASITOSES EM DIFERENTES UNIDADES ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA - BAHIA Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, em formato de Artigo Científico, apresentado no dia 19 de junho de 2019 ao Curso de Biomedicina da Faculdade São Francisco de Barreiras, como requisito para obtenção do grau de Bacharel, tendo sido aprovado pela banca examinadora composta pelos professores abaixo: BANCA EXAMINADORA _______________________________________________ Profº. Gisele Angélica de Souza Louzada Orientadora – Faculdade São Francisco de Barreiras _________________________________________________ Profª. Caren Rigon Mizdal Membro - Faculdade São Francisco de Barreiras ___________________________________________________ Profª. Letícia Tsieme Gushi Membro - Faculdade São Francisco de Barreiras Dedicamos este trabalho a todos que no caminho, nos estenderam as mãos. “São as nossas escolhas, Harry, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos”. - Alvo Dumbledore. AGRADECIMENTOS Agradecimento de Vandeildo Leite: Primeiramente dedico esse trabalho a minha irmã Lucia, que foi uma grande colaboradora e incentivadora nessa jornada. Sem a sua ajuda, jamais teria conseguido; e toda minha família incondicionalmente. Agradecimento às pessoas especiais: Aos meus pais Joaquim e Vanda e irmãos Lila, Lucia, Jivanildo que apesar de todas as dificuldades, me ajudaram na realização desse curso. A minha tia Lô e Tia Ana (ninha) que tantas vezes me ajudaram financeiramente e nos seus entusiasmos. A tia Lindinalva (Linda) In memoriam que foi uma grande guerreira na luta pela saúde, e que legou a todos familiares esperançosos e com fé, que desistir jamais. E que eu cansado numa certa tarde conversando me disse que eu era capaz, saudade eterna; A prima Eurânia pelas nossas conversas sobre plantas e alimentação saudável, e que tanto lutou pela saúde de sua mãe, com sua irmã e seu pai um exemplo de amor incondicional a sua esposa. Aos meus familiares de Brasília onde iniciei o curso em especial Tia Luzia e Tio Israel pelo apoio em sua casa, prima Beatriz por ter sempre me recebido bem; A prima Learice grande apoio que proporcionou ter iniciado o curso de Biomedicina em Brasília e incentivo a voltar estudar em Barreiras; Ao primo Ivanildo pela atenção e apoio que tive quando sempre precisei em Brasília as muitas conversas sobre conhecimentos e a admiração que sempre teve por mim; Ao primo Josevan pelo apoio sempre; A toda família Machado sinônimo de união, admiração e amor incondicional. A todos os professores, que contribuíram nessa formação; A colega de sala nessa caminhada Biomédica Vitoria Giovanna pelas nossas conversas de humanidades além do cientificismo, e pelo convite de ser dupla nesse projeto com as crianças de Ibotirama, muito mais do que cientifico, humanístico; Aos colegas de sala pela boa convivência. Agradecimento de Vitória Giovanna Vale: A minha família, pelo apoio nesta jornada. Mainha, Painho, Tio Ná, Cecília e Antônia, Gisele, Mateus, Diego e Renan. Eu amo vocês. Gabriel Patrocínio e a Gustavo Muller meus companheiros, pela compreensão de vocês, dedico-lhes este sonho. Amo-os incondicionalmente, meu primeiro amor e meu grande amigo. Van não existe palavras o suficiente para lhe dizer como sou grata. E em comum: A professora e amiga Gisele Angélica de Souza Louzada, que com sua dedicação e cuidado de mestre, orientou-nos na produção deste trabalho e nos deu suas mãos e sua luz quando ninguém mais o fez. “Todo processo de crescimento e desenvolvimento é um processo doloroso. Se você não acreditar, não tiver fé e não fizer o que gosta nada vai dar certo.” - Alexandre Won. LISTA DE ILUSTRAÇÕES: Figura 01 - Distribuição dos participantes do Programa Sai de Mim Bichinho, para pesquisa de endo e ectoparasitoses, Ibotirama, 2019. .................................................................... Pág. 16 LISTA DE TABELAS: Tabela 01 - Questionários de Conhecimentos Prévios - Relação de Perguntas e Respostas (número absolutos e porcentagem) sobre ectoparasitoses, Ibotirama, 2019. .................. Pág. 17 Tabela 02 - Número de casos de endoparasitoses de acordo com o sexo e faixa etária, analisados do projeto Sai de Mim Bichinho, Ibotirama, 2019. ....................................... Pág. 21 LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES: Anexo 01 - Parecer de Aprovação do Projeto pelo CEP ................................................ Pág. 27 Apêndice 01 – TCLE ...................................................................................................... Pág. 29 Apêndice 02 - Ficha de Cadastro de Dados Pessoais ..................................................... Pág. 33 Apêndice 03 – Questionário Exploratório ...................................................................... Pág. 34 Apêndice 04 – Ficha de Acompanhamento de Ectoparasitoses ..................................... Pág. 38 Apêndice 05 – Folder distribuído para as crianças e adultos, Projeto Sai de Mim Bichinho, Ibotirama, 2019. .............................................................................................................. Pág. 39 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES: ..................................................................................................... 7 LISTA DE TABELAS: .............................................................................................................. 8 LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES: ..................................................................................... 9 ARTIGO ORIGINAL .............................................................................................................. 11 RESUMO ........................................................................................................................ 11 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 12 MÉTODO ....................................................................................................................... 12 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 14 CONCLUSÃO ................................................................................................................22 ARTIGO ORIGINAL EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA PREVENÇÃO DE ENDO E ECTOPARASITOSES EM DIFERENTES UNIDADES ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA - BAHIA Gisele Angélica de Souza Louzada 1 , Vandeildo Machado Leite 2 , Vitória Giovanna Costa do Vale 2. 1Docente dos cursos de Biomedicina e Agronomia da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, Barreiras/Bahia/Brasil. 2Acadêmicos do 9° semestre do Curso de Biomedicina da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, Barreiras/Bahia/Brasil. Endereço para correspondência: vitoriagiovannacostadovale@gmail.com RESUMO Um parasita é um organismo que vive em um organismo hospedeiro e obtém seu alimento/sustento ou à custa de seu hospedeiro. Existem três classes principais de parasitas que podem causar doenças em humanos: protozoários e helmintos que são endoparasitas, e também ectoparasitas. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico do acometimento das endo e ectoparasitoses em crianças de 05 a 12 anos dos centros educacionais da cidade de Ibotirama, localizada no Oeste do estado da Bahia e se este acometimento atinge também seus responsáveis e professores. Método: Estudo realizado nas redes de ensino do município de Ibotirama-Bahia com 240 participantes (crianças matriculadas em centros educacionais e seus responsáveis) no período de março/maio de 2019, utilizando-se de três distintos vieses: aplicação de um questionário exploratório que demostra a condição socioeconômica do participante e seus hábitos de higiene; quantificação de ectoparasitas (piolhos) na população estudada por análise visual direta das cabeças; e análise laboratorial de amostra fecal via coletor Coprotest ® para detectar a presença de endoparasitoses. Resultados: 49,1% dos analisados para endoparasitoses de mostram positivos. As maiores taxas de acometimentos de ectoparasitas são em crianças do sexo feminino. Foram utilizados tratamentos alternativos nos dois casos para buscar a erradicação dos parasitas. Todos os indivíduos acometidos por alguma parasitose foram tratados. A educação em saúde mostra-se como de suma importância na elucidação de casos e prevenção de novos acometimentos. Palavras-Chave: Infecções por Protozoários, Helmintíases, Pediculose, Crianças, Educação em Saúde. ABSTRACT A parasite is an organism that lives in a host organism and obtains its food / sustenance or at the expense of its host. There are three main classes of parasites that can cause diseases in humans: protozoa and helminths that are endoparasites, and also ectoparasites. Objective: To analyze the epidemiological profile of endo and ectoparasitoses in children aged 5 to 12 years of the educational centers of the city of Ibotirama, located in the western part of the state of Bahia, and if this affect reaches also their parents and teachers. Method: A study was carried out in the teaching networks of the municipality of Ibotirama-Bahia with 240 participants (children enrolled in educational centers and their parents) in the period of March / May 2019, using three different biases: an exploratory questionnaire demonstrates the socioeconomic condition of the participant and his / her hygiene habits; quantification of ectoparasites (lice) in the study population by direct visual analysis of the heads; and laboratory analysis of faecal sample via Coprotest® to detect the presence of endoparasitoses. Results: 49.1% of the patients tested for positive endoparasites. The highest rates of ectoparasite complications are in female children. Alternative treatments were used in both cases to seek the eradication of parasites. All individuals affected by some parasitosis were treated. Health education is of paramount importance in the elucidation of cases and prevention of new complications. Keywords: Protozoal Infections, Helminthiases, Lice Infestation, Children, Health Education. INTRODUÇÃO Parasitas são organismos que vivem em um hospedeiro e obtém seu sustento à custa deste. Existem três classes principais de parasitas que podem causar doenças em humanos: protozoários e helmintos (também classificados como endoparasitas) e também ectoparasitas, como os piolhos 1 . Essas doenças causam um grande impacto nas populações endêmicas, incluindo a perda da capacidade de frequentar a escola ou o trabalho, o retardo do crescimento em crianças, o comprometimento de habilidades cognitivas e o desenvolvimento de crianças pequenas e a séria carga econômica imposta a países inteiros 2 . As doenças parasitárias afetam principalmente a população de pré-escolares e escolares, tendo correlação com o déficit no desenvolvimento físico, psicossomático e social dos estudantes 5 . Usando com os dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O município de Ibotirama concentra a maior parte de sua população atual em crianças na faixa etária entre 0 a 14 anos, representando estes 27,6% da população total aproximada do município 9 . A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.4 em 2010, e encontram-se matriculadas nas séries do ensino básico de educação (ensino fundamental I e II) 4.220 crianças atualmente. Em contra partida aos bons dados de escolaridade apresentados no município, IBGE também aponta que apenas 30.8% de domicílios contam com esgotamento sanitário adequado e 0.3% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio) 9 . A falta de saneamento básico adequado, exposição ao esgoto a céu aberto pela falta de esgotamento dos dejetos humanos e falta de um correto tratamento e armazenamento da água e dos alimentos para consumo estão entre os principais causadores de contaminação por parasitas 2, 9 . Outra causa se deve também a falta de conhecimento por parte da população sobre as formas de acometimento, prevenção e tratamento de parasitoses, muitas vezes defasada pelos mitos e tabus que acercam estas doenças 3, 4,5. Por ser o local de formação do senso crítico, moral, hábitos básicos de vida, e principalmente para o desenvolvimento de ações de educação, prevenção e promoção em saúde, a escola deve ser entendida como um espaço privilegiado para o desenvolvimento crítico, que contribui na construção de valores pessoais e maneiras de conhecer o mundo, interferindo diretamente na produção social e na saúde. Levando em consideração que os educadores, na sua grande maioria possuem formação em Pedagogia, entre outras graduações da área da educação que não contemplam a modalidade educação em saúde, estes educadores podem não ser hábeis o necessário para atuarem a cerca da educação em saúde, causando uma deficiência em longo prazo no nível de conhecimento sobre praticas de promoção a saúde em seus educandos 6, 7,8. Entender como se encontram os níveis de conhecimento de uma comunidade sobre as questões sanitárias que envolvem seus dia a dia principalmente no ambiente escolar podem revelar como um local consegue prevenir o acometimento e a disseminação de doenças em seus meio 7 . Neste contexto esse estudo possui relevância para meio acadêmico cientifico e social, tendo como objetivo analisar o perfil epidemiológico do acometimento das endo e ectoparasitoses em crianças de 02 a 12 anos em cinco centros educacionais da cidade de Ibotirama, seus responsáveis e professores e o conhecimento de cada um sobre como prevenir e tratar parasitoses. MÉTODO O estudo se baseou em um inquérito de prevalência de parasitoses intestinais e ectoparasitoses, associado a uma avaliação das condições do local de inserção da população estudada e o nível de conhecimento destes a respeito de cada tipo de parasitose.Realizada em 05 (cinco) centros de educação infantil do Município de Ibotirama, situada no oeste da Bahia, todos em zona urbana, com participação das crianças, seu núcleo familiar e seus professores. A coleta de dados foi realizada entre os dias 15 de março de 2019 a 31 de maio de 2019. O trabalho de coleta de dados foi desenvolvido de três formas distintas, sendo elas: Aplicação de questionário: A primeira parte da pesquisa foi realizada por meio da aplicação de um questionário semiestruturado aos pais e responsáveis pelos alunos pesquisados, onde o questionário contendo questões objetivas, elaborado pelos pesquisadores, e abordava 04 (quatro) temáticas diferentes. A primeira versa sobre o perfil sociodemográfico dos participantes (quem este é, qual a composição de sua família, onde mora); a segunda refere-se ao saneamento domiciliar (como é a sua casa, tem presença ou ausência de adequadas instalações sanitárias, qual destino do lixo e dejetos), a terceira discorre acerca dos hábitos alimentares e higiênicos da família (possuem filtro, fervem a agua, lavam as mãos) e a quarta investiga a interação família-criança- escola e o conhecimento dos questionados sobre parasitoses. O questionário foi aplicado no centro educacional, em sala reservada, de maneira individual, com duração de trinta minutos, com os pesquisadores auxiliares a todo o momento do lado do participante para sanar dúvidas. Os questionários, ao termino do preenchimento, foram acondicionados em envelope âmbar de forma que nenhuma pessoa não autorizada poderia ter acesso às respostas contidas nestes. Ao término desta etapa de coleta de dados a quantidade de questionários respondidos foi de 200 fichas, sendo avaliadas as famílias dos alunos e suas residências, bem como as famílias e residências dos professores. Objetivou-se com essa coleta de dados inicial conhecer de forma mais intima a realidade onde estava inserida a família a ser pesquisada, e se o nível de conhecimento sobre parasitoses e os costumes diários executados pelos integrantes da mesma podem influenciar no fato destes apresentarem positividade ou negatividade para parasitoses. Avaliação de ectoparasitos: A segunda parte de pesquisa consistiu na avaliação de infestação por Pediculus humanus, parasita que causa a Pediculose. Esta avaliação foi realizada pelos pesquisadores na cabeça das crianças de forma individual e privativa, com o uso de EPI’s como luvas, toucas e máscaras, e recomendações foram passadas aos seus responsáveis e professores para que fizessem o mesmo nos demais moradores das suas residências, incluindo os mesmos. A recomendação para esta verificação se deu da seguinte forma: A pessoa a ser avaliada deveria estar em local abundantemente iluminado, de preferência durante o dia, com os cabelos limpos e desembaraçados, de preferência úmidos, sem uso de cremes ou outros, afastada da presença de outras pessoas (além da que irá examinar os cabelos) em pelo ao menos um metro (já que a força estática de pentes e outros métodos de avaliação ao entrar em contato com o cabelo seco pode fazer os piolhos serem injetados para fora do corpo infestado em até um metro de distância). Se possível colocaria um tecido claro por trás das costas do avaliado, de forma que caso este esteja contaminado, ao manusear o cabelo, os parasitas não cairiam no chão ou no corpo desta pessoa. Apresentando positividade em adultos ou crianças, o caso deveria ser reportado aos pesquisadores de forma privativa, por meio de uma ficha de acompanhamento que foi entregue junto com um folheto informativo em data agendada. A recepção das fichas de acompanhamento foi feita em uma sala reservada dentro da própria da unidade de ensino, de maneira individual. Recomendou-se ao participante que caso tivesse dificuldade na identificação de um ectoparasita, trouxesse-o se possível até o pesquisador antes do preenchimento da ficha de acompanhamento. Foram desenvolvidas vinculadas a esta fase, palestras nos centros educacionais com a presença de crianças e acompanhantes, bem como atividades lúdicas para esclarecer dúvidas sobre os mitos que cercam a doença, as suas formas de transmissão e tratamentos. No final das palestras as crianças ganhavam kit’s de higiene pessoal com sabonetes antibacterianos. Coleta de amostra de fezes para análise laboratorial: No processo de pesquisa de presença de macroparasitas (helmintos) e/ou microparasitas (protozoários), foram recolhidas das crianças, de dois responsáveis legais que domiciliavam no mesmo local que a criança e de seus respectivos docentes uma amostra fecal fresca, que foi armazenada em um coletor Coprotest ®11 disponibilizado pelos pesquisadores aos participantes do estudo sem nenhum custo adicional. A análise laboratorial de amostra fecal foi desenvolvida de tal forma: As amostras foram transportadas em uma caixa térmica adequada, identificada e vedada, do local de recebimento das amostras, geralmente nos próprios centros escolares, até o Laboratório Municipal de Referencia Regional da cidade de Ibotirama (LACEN), num período máximo de até 12 horas, do recebimento até a leitura. Todas as amostras foram coletadas em triplicata, cada amostra obtida em uma semana distinta, mas sequentes uma as outras. Para o exame coprológico, foi usado o método pa- rasitológico comercial Coprotest ®11 . Para cada paciente eram preparadas duas lâminas, lidas ao microscópio óptico por dois examinadores diferentes. A presença de parasitos era confirmada quando havia observação de ovos de helmintos ou cistos de protozoários em pelo menos uma das lâminas analisadas. As atividades foram realizadas dentro de um programa de combate a parasitoses, que foi chamado de “Sai de Mim Bichinho”, e envolveram ainda ações educativas como palestras e brincadeiras lúdicas que foram realizadas de forma transversal a toda coleta de dados, além de administração de tratamento adequado aos participantes infectados após consulta médica, com medicamentos alternativos e convencionais a escolha do participante. O presente estudo atendeu às diretrizes e normas da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade São Francisco de Barreiras em 18 de março de 2019 (anexo I). RESULTADOS E DISCUSSÕES A amostra se construiu em um total de 240 analisados, entre estes 90 (noventa) crianças de 02 a 12 anos (66,6% do sexo feminino e 33, 4% do sexo masculino), estudantes dos centros educacionais participantes; 02 (dois) ou mais de seus responsáveis próximos que residiam no mesmo domicílio que o menor com idades entre 25 a 56 anos o que atribuiu 110 (cento e dez) responsáveis ao estudo (86,3% do sexo feminino e 13,7% do sexo masculino); e o docente de sua respectiva sala de aula, ou seja, 40 (quarenta) professores (95% do sexo feminino e 5% do sexo masculino), com idades entre 22 a 58 anos que participaram da pesquisa. Na Figura 01 apresentada abaixo é possível observar a distribuição em valor absoluto e valor relativo de cada participante da pesquisa. A amostra foi definida por adesão desses participantes à pesquisa, certificada por meio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE – que foi assinado previamente. A quantidade de participantes da pesquisa engloba toda investigação de parasitas, ou seja, todos os 240 participantes foram analisados quando ao acometimento de endoparasitoses, bem como ao acometimento de ectoparasitoses, de forma igualitária, independente do sexo ou idade que tinham. Ao decorrer da execução do programa, (três meses de pesquisa) não ocorreram perdas amostrais, ou seja, não houve desistências de participantes, falta de adesão quando convidadosa participar do programa, dificuldades de adesão à pesquisa, não devolução dos coletores com amostra fecal ou desinteresse em participar da analise capilar de presença de ectoparasitoses, proporcionando uma agilidade no desenvolvimento e execução da pesquisa de forma satisfatória. Pesquisa de Ectoparasitoses: O projeto visou analisar a temática sob enfoque multidisciplinar, não se detendo apenas a questão da pediculose como ter ou não ter a presença de piolhos capilares, e sim, analisar também quais os motivos para a incidência desta infestação acometer a população. Para isto, envolvemos tanto as crianças como seus responsáveis e toda a comunidade educacional promovendo um diálogo franco sobre a temática, e obteve-se assim um espaço de discussão e aprendizagem mútua. Em um diálogo inicial, ficaram acertados entre os pais, alunos e professores que haveria em data marcada, em espaço reservado e confidencial, um mutirão para conferencia das cabeças de todos os participantes do projeto. Após a realização deste mutirão, chegaram-se aos seguintes resultados: das 90 crianças analisadas, 72,2% apresentavam pediculose ativa, infestação com presença de piolhos adultos, machos e fêmeas, além de alta infestação por população de lêndeas. Entre os 110 responsáveis analisados, 5,5% deles apresentaram positividade para pediculose, todos estes com predominância de população de lêndeas, mas uma baixa de piolhos adultos encontrados; e entre os professores, um total de 40 analisados, não foram encontrados sinais de infestação. Após o mutirão, onde os pesquisadores já tinham acesso ao número de infestações e concluído que a positividade de casos era alta para o número total de crianças analisadas, a temática dentro do projeto foi explorada de maneiras diversas, desde conversar com os participantes em palestras sobre como era o ciclo de vida do inseto parasita, de como se dava sua transmissão, tratamento e prevenção, até ouvir e estudar sobre as recomendações caseiras que a comunidade sugeria como formas alternativas de tratamento para tentar descobrir se cientificamente essas fórmulas, chás e plantas tinham alguma confirmação de eficácia garantida. Em todos estes ciclos realizados, relataram- se informações que ajudaram os pesquisadores a entender o porquê esta doença era um acometimento permanente entre a população. Informações como: A pediculose era uma doença recorrente entre as crianças dos centros educacionais participantes, e também os medicamentos convencionais não estavam mais sendo eficazes nos tratamentos e combate da ectoparasitose e que a maioria dos responsáveis já havia desistido de tratar a cabeça de seus filhos, pois a infestação se encontrava em altos níveis de acometimento, e não importava quantas vezes tratadas eram as cabeças, a infestação sempre reaparecia. Assim uma segunda etapa do projeto foi realizada, com a ajuda dos questionários aplicados as famílias das crianças e aos professores conseguiu-se realizar uma sondagem, por meio da interpretação e análise das perguntas feitas, sobre por qual motivo essas infestações eram reincidentes. Segue abaixo na Tabela 1 as perguntas realizadas e as respostas destas em porcentagem absoluta e relativa, onde estes dados serão discutidos separadamente abaixo: A prevalência da pediculose é tipicamente 1 a 3% nos países desenvolvidos, podendo exceder a 25% nas escolas de educação infantil 12 . Taxas de prevalência do piolho podem chegar a 40% em comunidades carentes no Brasil, e as crianças apresentam taxas mais altas 13 . Em outros países latino-americanos, como no Chile, têm se observado taxas de 15% na população geral e mais de 30% na população infantil 14 . Pesquisa realizada na província de La Rioja, Argentina, avaliou 1.370 crianças em idade escolar de 26 escolas. Verificou-se que 22% apresentavam sinais de infestação recente, mas baixa probabilidade de parasitismo, porém 28% tinham sinais de infestação e pediculose ativa. Figura 01. Distribuição dos participantes do Programa Sai de Mim Bichinho, para pesquisa de endo e ectoparasitoses, Ibotirama, 2019. Fonte: Desenvolvido pelos autores. Além disso, o estudo mostra que crianças de escolas públicas possuem maior prevalência da ectoparasitose se comparado às de escolas particulares 15 . Outras pesquisas nacionais convergem opiniões a respeito da maior proporção de infestação em crianças em relação aos adultos, principalmente oriundas de instituições escolares e durante o período letivo, reforçando a hipótese de que são os principais locais de transmissão pela aglomeração e características peculiares da população infantil 16, 17 . Muitas dúvidas e condutas errôneas enraizadas na comunidade dificultam o combate de infestações por ectoparasitas. Com relação ao comportamento desse ectoparasita, a maioria da população deste estudo referiu que muitos piolhos são capazes de voar e/ou pular (92,5% das pessoas), preferem o clima mais quente (88% afirmou isso), provêm da falta de higiene (95% das pessoas tem este pensamento) entre outros questionamentos. Os piolhos são invariavelmente sem asas (ápteros), ou seja, sua transmissão ocorre por contato, seja direto (pessoal) ou por uso de utensílios (boné, pente, travesseiro, tiaras de cabelo), e sendo estes incapazes de voar ou pular, diferente do que muitas pessoas, inclusive as participantes deste estudo, acreditam. Esses ectoparasitas se proliferam, principalmente, em ambientes quentes e úmidos, talvez daí a impressão de que preferem o verão. Porém as medidas preventivas devem ser mantidas durante todo o ano. Em conversas com algumas das crianças infectadas e seus responsáveis, sugeriu-se por parte dos pesquisadores que as crianças evitassem prender os cabelos ainda molhados, no processo de tratamento da infestação e depois do tratamento concluído, pois este hábito criava um ambiente propício ao desenvolvimento e eclosão de ovos já presentes no couro cabeludo 17, 18 . A incidência de pediculose em humanos não tem relação direta com a higiene, muito menos com barreiras sociais, econômicas ou geográficas, haja vista sua surpreendente infestação nos últimos anos, refletindo em grande aumento nas vendas de produtos piolhicidas. Esta informação desmistifica a ideia que a maioria das pessoas questionadas tem, pois pensam que só pessoas de classe social mais baixa ou pessoas com maus hábitos de higiene podem ser infectadas por ectoparasitas, quando na verdade, todos são igualmente propensos a serem infectados, independente da sua faixa etária ou social 19 . Tabela 1 – Questionários de Conhecimentos Prévios - Relação de Perguntas e Respostas (número absolutos e porcentagem) sobre ectoparasitoses, Ibotirama, 2019. Fonte: Desenvolvido pelos autores. Observação: Só foram respondidos 200 questionários, pois crianças menores de 08 anos, pessoas analfabetas e pessoas que se abstiveram a participar da pesquisa por meio de questionários não somam aos resultados apresentados na tabela, mesmo que tenham sido anteriormente analisados para a presença de ectoparasitose. Infelizmente ainda faltam estudos referentes ao motivo da predisposição que algumas pessoas têm de adquirir mais piolhos que outras, contudo não há relação com o nível de açúcar no sangue, questionamento feito aos pesquisadores em uma das conversas com os responsáveis, onde os mesmos questionaram se pessoas com o sangue “mais doce” seriam mais propensas a sofrer de infestação por piolhos 20, 21,22 . As lêndeas são ovais, pequenas, de coloração branca amarelada, hermeticamente fechada e se fixam próximas ao couro cabeludo pela ação de um “cimento”, ou seja, uma substância quitinosa de difícil remoção.Cabe salientar que não existem pesquisas que comprovem a ação do sal e do vinagre no combate ao piolho e à lêndea, porém alguns estudos afirmam que podem facilitar a dissolução dessa substância. Fato, talvez, que Perguntas Realizadas Respostas Verdadeiro Falso Meios de infestação de piolhos n % n % Piolhos voam e pulam 185 92,5 15 7,5 Prefere o clima quente, o verão 176 88 24 12 Piolhos provêm da falta de higiene 190 95 10 05 Cabelo curto e liso tem menos piolhos 102 51 98 49 Meninas têm mais que meninos 116 58 84 42 Tratamento n % n % Quem tem uma vez não tem novamente 12 06 188 94 Remédios químicos matam lêndeas 194 97 06 03 Não precisa de pente fino em cabelo liso 123 61,5 77 38,5 Xampu comum mata piolhos 167 83.5 33 16,5 Sal, vinagre, querosene e Bayon matam piolhos 174 87 26 13 Total de participantes: 200 questionários respondidos comprove a resposta alta nesta pesquisa de que esse método é eficaz na eliminação desta ectoparasitose 18 . Porém, mesmo diante de tantas pessoas que acreditam neste fato, coube aos pesquisadores responsáveis levar até a população que, como o acido acético ou vinagre é um produto abrasivo e perigoso se não utilizado corretamente, este fosse evitado no tratamento de ectoparasitoses administrado diretamente sobre o coro cabeludo. Quanto ao uso de sal em combinação com o vinagre, não foram encontrados estudos que comprovem a eficácia deste sobre a eliminação ou redução de populações de ectoparasitas 20, 22 . O uso irracional e disseminado de produtos piolhicidas vem proporcionando grande resistência desses ectoparasitas, assim como as bactérias aos antimicrobianos, motivo pelo qual a indústria farmacêutica está sempre modificando e lançando novas fórmulas. Resistência é entendida como sobrevivência a concentrações ou doses de um produto que deveria causar mortalidade total 19 . O xampu comum não possui essa propriedade 19 , mas 83,5% da população deste estudo consideraram que esta era uma alternativa adequada para o tratamento da pediculose. Outro fato preocupante refere-se ao conceito de que querosene e Baygon ® , extremamente tóxicos à população infantil, matavam piolhos. Os dois conceitos acima citados foram desmistificados pelos pesquisadores para as pessoas presentes que participaram das rodas de conversas e responderam os questionários, principalmente ao chamar a atenção dos presentes para os riscos de utilizar produtos químicos altamente abrasivos como inseticidas aerossóis químicos no couro cabeludo infantil e adulto 19 . Outro mito encontrado é a afirmativa de que cabelo curto e liso tem menos piolhos, onde 58% dos participantes responderam a esse questionamento de forma positiva, que poderia ter algum tipo de sentido quando se analisa que esse tipo de cabelo permite fácil visualização e “catação” dos ectoparasitas, como foi dito por alguns responsáveis e alguns professores na roda de conversa. Este conceito se expande aos que acham que meninas têm mais piolhos que meninos (58% dos participantes responderam de forma positiva a esse questionamento). Porém, estas afirmações também são falsas, pois quando se trata de probabilidade de contágio e proliferação tanto pessoas de cabelos curtos ou longos, finos ou grossos, crespos a lisos tem a mesma propensão a serem infectados e colonizados 20, 21, 22 . Dentre os meios de tratamento, não há dúvida que a forma mecânica preventiva é a mais eficaz, ou seja, “catação” manual com uso de pente fino, até mesmo nos cabelos lisos, pois como citado acima, o composto químico que faz com que as lêndeas sejam aderidas a superfície do fio de cabelo é suficiente forte para aderir até mesmo nos fios lisos, de forma que somente a lavagem o balanço natural dos fios não se fazem suficientes para eliminar estes ovos. 61,5% das pessoas que responderam ao questionário achavam que os cabelos de fio liso não necessitavam do uso de pente fino, e 97% destas relataram que os remédios químicos vendidos em farmácias, como xampus e comprimidos matavam também as lêndeas do couro cabeludo e ajudavam a elimina-las 20 . Porém, esta informação não é verídica, já que compostos químicos em sua maioria não são suficientes para invalidar e eliminar os ovos, que quando eclodirem formarão novos piolhos e a infecção irá reincidir 23 . Talvez fosse esse o motivo pelo qual o nível de infecções continua entre a amostra estudada fosse tão alta, e em conversas com os pais e professores, essas explicações puderam ser transmitidas de forma clara, onde pessoas que não imaginam como era importante o uso de pente fino sempre que possível, no banho ou depois deste, puderam perceber que só aplicar a medicação e não realizar a catação das lêndeas não se faz suficiente para eliminar os focos de proliferação e contágio de ectoparasitoses 23 . O surgimento de produtos para combater piolhos com promessas milagrosas, associado à globalização e amplas jornadas de trabalho dos familiares responsáveis, deixou a forma mecânica no esquecimento 18 . Sua retomada é essencial ao combate à pediculose. Processos educativos para reciclagem conceitual devem alcançar não apenas educadores e escolares, mas todos os familiares envolvidos neste contexto, pois muitas são as dúvidas observadas com relação à característica do parasita, prevenção, transmissão, tratamento e complicações, como podem ser observados, por exemplo, ao longo de todo desenvolvimento do projeto executado 18 . Além disso, a conscientização é essencial, principalmente os profissionais da saúde, para amenizar as dificuldades desses trabalhadores, proporcionando colaboração mútua entre os envolvidos na promoção do bem-estar infantil 18 . Por outro lado, ficou expresso, na presente pesquisa, que a falta de conhecimento dos pais e responsáveis está entre as principais dificuldades no manejo dessas ectoparasitoses juntamente com a omissão por parte da criança da coceira que apresenta a cabeça; contudo, o desconhecimento do tratamento correto e a falta de apoio dos profissionais de saúde corroboram os achados supracitados 18, 23 . Uma pesquisa realizada em creche no município do Rio de Janeiro mostra a importância do apoio do profissional da saúde, principalmente a equipe de enfermagem, na atuação direta frente aos educadores infantis 24 . Assim como em nosso estudo, a pediculose foi vista entre os problemas de maior incidência em crianças de zero a quatro anos, reafirmando a necessidade de apoio mútuo entre essas categorias profissionais, juntamente com o núcleo familiar, na promoção do bem-estar infantil 24 . No presente estudo também os mitos e tabus estiveram fortemente presentes quanto à forma de lidar com a pediculose, inclusive naqueles que vivenciam no ambiente familiar. Outra pesquisa analisou os conhecimentos e práticas de trabalhadoras de creche relativas aos agravos respiratórios na infância e considerou que os mesmos são apropriados, porém educadoras manifestam a necessidade de atualizações constantes no desejo de agirem com base científica 25 . Ressaltam que para adquirem esses conhecimentos são imprescindível orientação contínua dos profissionais da saúde por meio de encontros presenciais para discussão de temas relacionados. Dentre as dificuldades encontradas destaca-se, assim como neste estudo, a falta de comunicação entre educadores e familiares 25 . Ações desenvolvidas para eliminação de casos positivos: Após os dados de acometimentoem mãos, reuniu-se a equipes de pesquisadores com os pais e professores para passar a estes como seria realizado o manejo dos casos positivos a fim de erradicar a infestação, e notou-se o quanto a maioria dos responsáveis apresentava aversão à administração de medicamentos químicos em seus filhos para o combate a pediculose. Recorreu-se a literatura para tentar descobrir que outras formas naturais eram reconhecidas cientificamente como sendo eficazes para eliminação dos piolhos adultos, e também se procurou métodos alternativos que ajudassem na eliminação das lêndeas além da “catação” mecânica. Com base no artigo publicado no periódico Vitalle, em 1999, de autoria de Gomes, Rodrigues e Vaz 26 , pode ser confirmada a teoria levantada pelos pais em alguns dos encontros, de que a Ruta graveolens, conhecida popularmente como arruda, é eficaz no tratamento de pediculose para eliminar piolhos adultos, se administrada em uma concentração de 20% de extrato aquoso, por quatro dias consecutivos, esfregando o extrato diretamente na cabeça infestada, mantendo o extrato a agir durante uma hora no couro cabeludo e enxaguando-a depois deste período em água corrente abundante 26 . Além desta forma de eliminação, foi sugerido também pelos próprios responsáveis, como uma das formas de conhecimento popular, que utilizassem de calor direto sobre os fios de cabelo infestados para matar as lêndeas do couro cabeludo, usando para isso uma prancha de cabelo, conhecida popularmente como chapinha, para alisar os cabelos da pessoa infestada, matando assim com o calor as lêndeas que estariam aderidas ao fio desde a raiz até as pontas. Porém, como a maioria da amostra infestada eram crianças de 02 a 09 anos, utilizar calor nestas não era uma opção viável, restringindo esta opção somente a população adulta infestada. Nas crianças que não puderam utilizar calor nem o composto de arruda para eliminação da infestação, utilizou-se um pente da marca Floris ® , pente eletrônico que emite impulsos elétricos que resultam na morte dos piolhos e lêndeas e facilita a retirada dos mesmos dos fios. Cada método de tratamento foi selecionado de livre escolha pelos responsáveis e seus filhos, julgados por estes como sendo o melhor para o seu caso, realizado em sua residência para conforto e privacidade deste, porém tendo todo o acompanhamento dos pesquisadores ao longo de duas semanas da evolução dos casos positivos para documentar os resultados. Resultados obtidos por meio das ações: Em sete dias de tratamento dos casos, com o comprometimento dos responsáveis em erradicar o número de positividade dos adultos e crianças infestadas, por meio de utilização de todos os métodos apresentados acima e uso também por alguns pais do medicamento Escabin ® , se conseguiu obter eliminação de infestações ativas nas pessoas parasitadas, permanecendo esta inatividade durante os meses de duração de projeto nos centros educacionais. Conhecimentos e práticas corretas e atualizadas do cuidado à infância refletem a qualidade do atendimento infantil, seja na prevenção da doença, promoção ou reabilitação da saúde. Educadores são potentes aliados das unidades de saúde, atuando como multiplicadores do conhecimento científico no combate a mitos de diversos agravos, incluindo a pediculose, capazes de pôr em risco desenvolvimento e crescimento saudável das crianças. Atuam no cotidiano de seu trabalho, como ponte entre os profissionais da saúde e familiares, tendo como escopo a formação da consciência em luta da cidadania e bem-estar coletivo, ou seja, das crianças 18, 23. Pesquisa de Endoparasitoses: Entre as 240 amostras fecais analisadas, 118 pessoas (49,1%) apresentaram positividade para parasitas intestinais desde a primeira lâmina lida até a terceira amostra entregue e devidamente conferida, e 122 pessoas apresentaram negatividade absoluta para parasitoses intestinais, ou seja, em nenhuma das três amostras entregues e conferidas havia a presença de cistos de protozoários ou ovos de helmintos, representando assim 50,9% de amostras negativas ao estudo. A maior parte de infecções é atribuída à amostra de crianças do estudo, já que das 90 crianças analisadas, 55 amostras apresentaram positividade para parasitas, 29 amostras femininas e 26 amostras masculinas. Seguidamente, estão os pais e responsáveis com 51 amostras positivas entre as 110 analisadas, sendo 36 amostras positivas do sexo feminino e 15 amostras do sexo masculino. A menor taxa de amostras positivas em relação à quantidade de pessoas analisadas na categoria está entre os professores, já que dos 40 professores participantes da pesquisa que entregaram sua amostra fecal, somente 12 apresentavam positividade, sendo 10 amostras positivas do sexo feminino e 02 amostras de pessoas do sexo masculino positivas. Na Tabela 02 que segue abaixo, estão descritos quais parasitas foram encontrados e sua prevalência em cada faixa etária e de acordo com o sexo dos analisados. As parasitoses intestinais infelizmente ainda são problemas muito comuns no Brasil e em outros países onde as baixas condições sanitárias e a má educação sanitária são constantes 27 . Para o diagnóstico desses tipos de infecções o exame parasitológico das fezes continua sendo um exame eficaz e de baixo custo, o que é de suma importância, uma vez que no Brasil, os investimentos no setor da saúde são precários e exames baratos e eficientes são sempre boas alternativas. De acordo com os resultados apresentados, na amostra de Ibotirama, o coeficiente de prevalência de parasitoses intestinais foi de 49,1%, assim percebemos que uma fração significativa da população estava parasitada (118 pessoas no geral, entre 240 analisadas). A variável “sexo” foi significativa para a determinação de maior percentagem de parasitados percebendo assim que a maioria da população analisada que se encontrava parasitada era do sexo feminino, em sua maior parte crianças de 05 a 10 anos. Ao se observar se os parasitos eram patogênicos ou não, verificou-se que a frequência dos seres comensais era significativa, contribuindo com quase 80% dos indivíduos que albergavam algum tipo de parasito. Apesar de se tratadas como espécies comensais, às mesmas são boas indicadoras de contaminação, uma vez que as vias de transmissão dessas parasitoses são as mesmas que transmitem os parasitos patogênicos 28 . Portanto trata-se de um dado importante para que medidas profiláticas (educação médico-sanitária, saneamento básico entre outras) sejam tomadas a fim de se evitar todos os tipos de parasitoses, bem como todos os prejuízos causados pela presença das mesmas. Em relação aos indivíduos parasitados por espécies patogênicas verificou-se uma discreta elevação da frequência dos protozoários e quase nenhum achado de helmintos, como T. vaginalis achado em adultos do sexo feminino. Assim pode ser proposto um novo trabalho, com o objetivo de avaliar a questão do saneamento básico, já que espécies que não necessitam da passagem ao solo par evoluir, foram encontradas, tais como a G. lamblia, E. histolytica entre outras. A Giardia lamblia também pode apresentar-se como comensal inofensivo no trato intestinal humano ou determinar quadro sintomático, com diarreia, dor abdominal, diminuição do apetite, vômito ou constipação. A elevada prevalência do protozoário G. lamblia pode ser explicada pela falta de indivíduos sintomáticos, porque liberam ativamente os cistos nas fezes uma vez que não são tratados. A frágil educação sanitária da população teve que ser trabalhada com muita atenção, no sentido de evitar a transmissão, a resistência e a elevada infectividade dos cistos, mesmo os não patogênicos, uma vez que nas fezessão liberados em grande número. Os indivíduos portadores assintomáticos favorecem a disseminação do parasito já que disseminam pelo ambiente os cistos, uma vez que geralmente não passam por nenhum tratamento 29, 30 . Tabela 2 – Número de casos de endoparasitoses de acordo com o sexo e faixa etária, analisados do projeto Sai de Mim Bichinho, Ibotirama, 2019. Fonte: Desenvolvido pelos autores. A Entamoeba histolytica pode ser encontrada em três estágios em humanos: comensalismo, invasão intestinal e invasão extraintestinal. Nestas duas últimas situações, seja pela disenteria ou pelas reações de fase aguda presentes nas manifestações extra intestinais, há comprometimento do estado nutricional do hospedeiro 31 . A baixa prevalência dos parasitos helmintos: E. vermiculares (não encontrado no estudo); S. stercoralis e S. mansoni (não encontrado no estudo) pode ser justificada pelo método diagnóstico, uma vez que o método da sedimentação espontânea ou HPJ que é o método mais utilizado em clínicas e laboratórios atualmente, e o método Coprotest utilizado no estudo atual, não são os exame de maior sensibilidade para o encontro desses parasitos assim, no caso de suspeita de enterobíase 32 . O achado de Strongyloides stercoralis, por exemplo, pode ser relacionada com o modo de vida da população local. Como se trata de um município essencialmente rural, localizado na zona oeste da Bahia, uma cidade não tão desenvolvida, o clima é favorável à disseminação desses parasitos, além disso, também na região, a prática da agricultura é Casos de Parasitose Crianças Responsáveis Educadores Total Poliparasitismo Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. I. butschlii e E. nana 01 01 02 01 00 00 05 casos E. nana e E. coli 06 04 00 00 00 02 12 casos Parasitismo Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. E. coli 05 08 02 02 01 00 18 casos E. nana 12 10 22 07 09 00 60 casos E. histolytica 02 01 06 00 00 00 09 casos I. butschlii 01 02 00 05 00 00 08 casos S. stercoralis 01 00 00 00 00 00 01 caso G. lamblia 01 00 03 00 00 00 04 casos T. vaginalis 00 00 01 00 00 00 01 caso Total de casos: 29 26 36 15 10 02 118 casos positivos comum, e assim é natural que os habitantes da região possuam o hábito de andarem descalços sobre a terra, o que favorece as geo- helmintoses e os parasitas comensais não patogênicos 33 . De acordo com KATZ; ALMEIDA (2003), o controle da transmissão vai além da capacidade dos médicos e cientistas e deve ser feito com ações governamentais, como o saneamento básico, instalação de água e esgoto nas casas (combate as verminoses de veiculação hídrica) mudanças no meio ambiente, educação sanitária, combate aos hospedeiros intermediários além do diagnóstico e tratamento das pessoas infectadas 34 . Ações desenvolvidas para eliminação de casos positivos: Ao demonstrar para a comunidade os dados de acometimento de endoparasitoses, percebeu-se o quanto estes não esperavam que tantas pessoas na região estivessem parasitadas. Neste momento foram ressaltadas as medidas de prevenção a infecções, passadas anteriormente em palestras, como a de adotar o hábito de consumir água sempre filtrada, tendo em vista que a comunidade de Ibotirama é uma região ribeirinha, as margens do Rio São Francisco, e que os moradores analisados já haviam relatado anteriormente que não costumavam filtrar nem tratar a água consumida. Com um índice de acometimento por endoparasitas alto, principalmente comensais que tem seu ciclo de transmissão por via aquática, demonstra-se a importância de se adotarem medidas de Saúde Pública e ações de educação para a saúde que visem à utilização de filtros de água em todas as residências de áreas endêmicas, nas quais o tratamento público inexista ou apresente falhas. Outras medidas foram reforçadas, como a do uso de calçados apropriados para o trabalho no campo, evitando assim contaminação de helmintos por meio do solo, ou a recomendação de congelamento das carnes compradas por pelo ao menos 20 dias a -10ºC, evitando assim contaminação por cisticercos ou parasitas de origem animal. Outra recomendação importante passada a população analisada foi quanto a importância de lavar de forma adequada os vegetais e leguminosas antes do consumo destas. Para isso, realizou-se em um dia de culminância do projeto a “oficina de lavagem do sai de mim bichinho”, onde os pesquisadores ensinam a comunidade como lavar e armazenar de forma adequada os vegetais e leguminosas com objetivo de reduzir a contaminação parasitária no ambiente familiar. Todas as pessoas positivas para algum tipo de parasitoses foram encaminhadas para unidade básica de saúde (UBS) do seu bairro, e após consulta médica, relataram o correto uso do medicamento receitado em sua devida dosagens, sendo as amostras destes indivíduos reanalisadas depois de uma semana ao término do tratamento. Resultados obtidos por meio das ações: Todas as amostras apresentaram negatividade em sua reavaliação após tratamento medicamentoso das pessoas analisadas. O presente estudo apontou alguns dos fatores responsáveis para que as parasitoses intestinais ainda persistam em nosso meio. Mesmo em um município com um alto índice de desenvolvimento humano, detectou-se a existência de áreas com prevalências elevadas, principalmente, o que demonstra a desigualdade nas condições de vida que perduram na população do Brasil e que caracterizam o modelo típico e diferenciado de transição epidemiológica existente no país 7 . Medidas de controle mais eficientes, di- recionadas a populações mais suscetíveis, e que levem em conta as associações descritas devem ser prioritárias, não sendo úteis apenas para diminuir a prevalência e a incidência de infecções por parasitoses intestinais, mas também para melhorar a qualidade de vida das pessoas e do sistema público de saúde como um todo e para aumentar a dignidade dos indivíduos 7 . Juntamente as ações descritas, necessária se faz a implantação de sistemas mais eficazes de educação e prevenção em saúde, com participação ativa de profissionais da suade em escolas e projetos sociais, objetivando a melhora das condições e hábitos sanitários de diferentes regiões. CONCLUSÃO Este trabalho demonstrou a necessidade de implementação de políticas públicas na saúde no sentido de evitar a disseminação dos diferentes tipos de parasitoses e as consequências dos agravos oriundos das mesmas. A implantação dessa política deve incluir a participação do profissional biomédico de forma ativa na educação em saúde, já que este profissional por sua atuação multidisciplinar é apto para agir também na educação escolar visando à redução da deficiência pedagógica na área da saúde. Durante as atividades realizadas, verificou-se que o brincar possibilita o desenvolvimento da criança integralmente, indo muito além de um instrumento didático facilitador. Com os adultos, trabalhar em rodas de conversas diretamente se mostra mais eficaz que trabalhar por meio de palestras que te distanciam da comunidade. Estratégias de educação em saúde são eficazes quando atingem os resultados esperados e, nesse sentido, intervenções lúdicas são estratégias valiosas, sobretudo no que se refereao público infantil, pois elas permitem a promoção da aprendizagem, evidenciadas pelo aumento no nível de conhecimento, bem como a mudança de comportamento e melhora na qualidade de vida 35, 36. O trabalho atingiu seus objetivos, não só por permitir uma construção do conhecimento por parte das crianças e dos adultos na região, mas por oferecer aos graduandos de Biomedicina uma oportunidade de trabalhar a promoção da saúde, uma das estratégias mais importantes para a redução no número de pessoas atingidas por parasitoses e várias outras doenças. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CDC. Lice infestation. Centers of Disease Control and Prevention, 2016. Disponível para acesso em: <www.cdc.gov/ncidod/dpd/parasites/lice/defau lt.htm>. Acesso em 12 de novembro de 2018. 2. SPSP. Pediculose: Novas Abordagens Para Uma Antiga Doença. Dr. Tadeu Fernando Fernandes. Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2011. Disponível apara acesso em: <http://www.spsp.org.br/2011/09/29/pediculos e_novas_abordagens_para_uma_antiga_doenc a/>. Acesso em 12 de novembro de 2018. 3. Barros AJ, Ross DA, Fonseca WV, Williams LA, Moreira-Filho DC. Prevenção de infecções respiratórias agudas e diarreia em creches. 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Anexo 01 - Parecer de aprovação do projeto pelo CEPApêndice 01 – TCLE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE ENDO E ECTOPARASITOSES NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA - BAHIA INSTITUIÇÃO DOS PESQUISADORES: FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A) /PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Prof.ª GISELE ANGÉLICA DE SOUZA LOUZADA Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade São Francisco de Barreiras/FASB, com o CAAE 03654118.5.0000.5026, Aprovado em 18/03/2019, telefone 3613-8854, e-mail cepfasb@fasb.edu.br. Este documento que você está lendo contém explicações sobre o estudo que você está sendo convidado a participar. Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler todo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será solicitado a assiná-lo e receberá uma cópia do mesmo. Em caso de dúvidas, a equipe deste estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento (antes, durante e após o estudo). Leia e/ou ouça atentamente as informações a seguir antes de dar o seu consentimento. Informações sobre o Estudo: O projeto em andamento será realizado entre os dias 15 de fevereiro a 15 de junho de 2019, em centros educacionais do município de Ibotirama, Oeste da Bahia. Esta pesquisa conta com o apoio e autorização da Secretaria de Educação e da Secretaria de Saúde do município, bem como da escola em que seu filho/aluno se encontra matriculado, por meio da direção. A pesquisa será conduzida em cumprimento total das exigências contidas na Resolução CNS Nº 466/12, sobre pesquisa com seres humanos. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico do acometimento das endo e ectoparasitoses em crianças de 05 a 12 anos dos Centros Educacionais da cidade de Ibotirama, e também avaliar o nível de conhecimento regional de crianças e adultos sobre doenças parasitológicas e suas formas de contágio, bem como correlacionar o acometimento de parasitas em crianças com as prováveis influencias do seu ambiente de Comitê de Ética em Pesquisa - CEP mailto:cepfasb@fasb.edu.br convivência, seja familiar ou escolar, analisando fatores como nível de escolaridade, sexo, idade, alimentação, higiene, entre outras variáveis. Ao concordar com a participação você deverá responder a um questionário confidencial com perguntas relacionadas à situação de moradia, características comportamentais e pessoais que estão associadas a transmissão das parasitoses em estudo. Você também autoriza a coleta de amostras de fezes, que permitam confirmar a presença de parasitoses intestinais, onde o coletor dessa amostra será oferecido pelo pesquisador de forma gratuita, sem gerar nenhum custo a você. Além disso, você deverá analisar se há contágio de ectoparasitas no menor, tendo o auxílio do pesquisador responsável sempre que precisar. Riscos e Benefícios: Os benefícios provenientes da sua participação consistem na geração de novos conhecimentos para embasar as ações de prevenção e controle de parasitoses município. Os participantes que apresentarem amostras com resultados positivos serão automaticamente encaminhados a Unidade Básica de Saúde responsável pelo seu bairro. Os participantes também receberão noções de educação sanitária com o objetivo de evitar a transmissão das verminoses. O risco para você que porventura participe da pesquisa são mínimos. Existe o desconforto na coleta da amostra fecal e na entrega da mesma, e também se tem que dispor de um tempo para responder o formulário proposto. Entretanto, a coleta será realizada por profissionais especializados em local adequado e não será revelado seu nome ou quaisquer informações pessoais, sendo tudo feito de forma privativa. Os efeitos colaterais dos medicamentos são poucos e largamente compensados pelos benefícios do tratamento e da cura das verminoses. Confidencialidade: Toda informação pessoal obtida nesta pesquisa é considerada confidencial e sua será mantida como informação sigilosa. As amostras de fezes e as respostas dos formulários serão guardadas apenas com um número, sem o nome. Os relatórios e resultados deste estudo serão publicados na forma de textos, tabelas, gráficos e figuras, sem nenhuma forma de identificação individual. Informações adicionais: Você também pode e deve fazer todas as perguntas que julgar necessárias, assim como recorrer a seu médico ou agente de saúde para maiores informações, se assim entender. A participação é totalmente voluntária e você poderá se recusar a participar do estudo sem qualquer prejuízo pessoal. Você tem a liberdade de desistir ou de interromper a colaboração e participação nesta pesquisa no momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação. A desistência não causará nenhum prejuízo à sua saúde ou bem estar físico. Não virá interferir no atendimento e na assistência a ser prestada em caso de necessidade. Se o Sr. (a) tiver alguma consideração ou dúvida sobre a Ética da Pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), localizado na Rua: Br 135, Km 01, nº 2.341, Bairro Boa Sorte, CEP: 47805-270, Barreiras – BA, Prédio II, 1º andar. Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas científicas, entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja relacionada com sua privacidade. Consentimento e Assentimento: Declaro que li e entendi as informações relativas a este estudo. Fui informado que assinarei duas vias do consentimento e que uma delas ficará em meu poder. Concordo com a minha participação voluntária nesta pesquisa. Eu,______________________________________________________, RG ________________, após receber uma explicação completa dos objetivos do estudo e dos procedimentos envolvidos, concordo voluntariamente em fazer parte deste estudo. Barreiras, _____ de _____________________ de _______ ________________________________________________________ Participante da Pesquisa _________________________________________________________ Assinatura da testemunha (por extenso) _______________________________________________________ Pesquisador (a) responsável ________________________________________________________ Pesquisador (a) auxiliar CONTATO DOS PESQUISADORES Para informações adicionais sobre este estudo, você poderá se comunicar com os pesquisadores responsáveis e auxiliares: Prof.ª Gisele Angélica de Souza Louzada - Orientadora Geral da Pesquisa, Faculdade São Francisco de Barreiras, Tel.: 77999714797 E-mail: gisele@fasb.edu.br Acadêmica Vitória Giovanna Costa do Vale, Biomedicina – Faculdade São Francisco de Barreiras , Tel. 77 981234245 E-mail: vitoriagiovannacostadovale@gmail.com Acadêmico Vandeildo Machado Leite, Biomedicina – Faculdade São Francisco de Barreiras, Tel. 77 999633412 E-mail: ido.leite@gmail.com mailto:gisele@fasb.edu.br mailto:vitoriagiovannacostadovale@gmail.com mailto:ido.leite@gmail.com Apêndice 02 - Ficha de Cadastro de Dados Pessoais FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE ENDO E ECTOPARASITOSES NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA – BAHIA DADOS PESSOAIS Nome do usuário: __________________________________________ Idade:______ Número de Documento de Identidade:_______________ Órgão emissor/UF:_______ Número de CPF:____________________ Nacionalidade:_______________________ Endereço:_____________________________________________________________ CEP: ______________ Cidade:__________________ Estado: ___________________ Data de nascimento: _________________ Sexo: Feminino ( ) Masculino ( ) CONTATO PESSOAL Telefone Celular:_____________________ Telefone Residencial:________________ E-mail:________________________________________________________________ESCOLARIDADE Fundamental ( ) Médio ( ) Qual ano? ________ Superior ( ) Qual curso:_________ CONDIÇÃO DE SAÚDE Apresenta Hipertensão Arterial, Diabetes mellitus, ou algum tipo de Insuficiência? _____________________________________________________________________ Possui alguma doença crônica? Qual? _____________________________________________________________________ Possui problemas estomacais como Gastrite, Ulceras Gástricas, entre outros? _____________________________________________________________________ Apresenta quadros de hemorroidas, prolapso retal, entre outros? _____________________________________________________________________ Possui quadros constantes de diarreia ou prisão de ventre severa e prolongada? _____________________________________________________________________ Apêndice 03 – Questionário Exploratório FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE ENDO E ECTOPARASITOSES NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA – BAHIA FAMÍLIA N° ________ CENTRO EDUCACIONAL: ________________________ DATA: ___/___/______ INICIAIS DO ENTREVISTADO: ________________________________ INFORMAÇÕES SOBRE LOCALIZAÇÃO, FAMÍLIA E CONDIÇÕES DA RESIDÊNCIA: 1. Área: 2. Micro área: 3. Endereço: 4. Perímetro: ( ) Urbano ( ) Rural 5. Há quanto tempo à família reside no local: ( ) < 6 meses ( ) entre 6 e 11 meses ( ) >12 meses 6. Número de membros da família: 7. Tipo de casa: • Parede: ( ) Alvenaria ( ) Madeira ( ) Lata ( ) Outros • Teto: ( ) Telha ( ) Amianto ( ) Laje ( ) Outros • Piso: ( ) Terra ( ) Cimento ( ) Taco ( ) Cerâmica ( ) Outros 8. N° de cômodos: 9. Quem cuida da casa – Higiene/Alimentos: ( ) Mãe ( ) Pai ( ) Tia(o) ( ) Avó(ô) ( ) Empregada 10. Animais no domicílio? ( ) Cachorro ( ) Gato ( ) Aves ( ) Suínos ( ) Bovinos ( ) Mosca ( )Rato ( ) Barata ( ) Outros 11. Número de pontos de água na casa funcionando: ( ) 5 ( ) mais de 5 ( ) menos de 5 12. Se menos de 5, qual ponto de água está faltando? ( ) Pia do banheiro ( ) Vaso sanitário ( ) Chuveiro ( ) Pia da cozinha ( ) Tanque 13. Origem da água para consumo: ( ) Mina ( ) Poço artesiano ( ) Torneira pública ( ) Encanada ( ) Rio ( ) Açude ( ) Outros 14. A água é bebida: ( ) Coada ( ) Filtrada ( ) Fervida ( ) Direto da coleção hídrica ( ) Fluoretada ( ) Clorada ( ) Outros 15. Coleção hídrica mais próxima: ( ) Vala de horta ( ) Cachoeira ( ) Córrego ( ) Lago ( ) Açude ( ) Rio ( ) Mina ( ) Represa ( ) Poça d’ água em ponto de passagem obrigatório 16. Tempo gasto a pé: ( ) < 15 min ( ) 15 a 30 min ( ) > 30 min SANEAMENTO 1. Falta água na casa? ( ) Sim ( ) Não 2. Em caso afirmativo: Quantos dias/mês? 3. A casa possui caixa d’água? ( ) Sim ( ) Não 4. Periodicidade com que a água cai na caixa d’água (vezes por semana): ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) Todos os dias 5. Condições da caixa d’água: ( ) aberta ( ) fechada 6. A família tem o hábito de lavar a caixa d’água: ( ) Sim ( ) Não 7. Em caso afirmativo: Com que frequência? ( ) 6/6 meses ( ) 1/1 ano ( ) > 1 ano 8. Tipo de instalação sanitária: ( ) Privada com água e descarga ( ) Privada com fossa seca ( ) Sem privada, com assento no chão ( ) Nenhum 9. Localização da instalação sanitária: ( ) Dentro da residência ( ) Fora da residência 10. Destino do esgoto: ( ) Via pública canalizada ( ) Rio ou córrego ( ) Fossa séptica ( ) Mato ( ) Vala negra ( ) Outros: 11. Destino do lixo da casa: ( ) Coleta pública ( ) Queima ( ) Mato ( ) Buraco ( ) Rio/Córrego Outros: HÁBITOS ALIMENTARES DA FAMÍLIA 1. Vegetais consumidos crus: ( ) Agrião ( ) Alface ( ) Almeirão ( ) Cebolinha ( ) Couve ( ) Espinafre ( ) Pimentão ( ) Tomate ( ) Outros ( ) NA 2. Lavagem dos vegetais/frutas/legumes crus: ( ) Não lava ( ) Lava em água corrente ( ) Lava com água e sabão ( ) Deixa de molho com água e vinagre ( ) Deixa de molho com água e água sanitária ( ) Outros 3. Onde adquire esses vegetais/frutas/legumes: ( )Horta própria ( )Horta de vizinho ou parente ( )Horta comunitária ( )Feira livre ( ) Mercado/Supermercado ( ) Outros ( ) NA 4. A família consome carne pelo menos uma vez por mês: ( ) Sim ( ) Não 5. A família congela as carnes a -10°C por um prazo de 20 dias ates de consumi-la? ( ) Sim ( ) Não 6. Tipo de carne consumida: ( ) Bem passada ( ) Mal passada HÁBITOS HIGIENICOS DA FAMÍLIA 1. Qual frequência de banho dos moradores da residência? 2. Os habitantes do domicilio tem costume de lavar as mãos antes das refeições? ( ) Sim ( ) Não 3. A família compartilha itens de higiene e cuidados pessoais? 4. Qual a frequência de idas ao dentista? 5. São feitos de forma preventiva e rotineira exames laboratoriais, incluindo entre eles exames parasitológicos? ( ) Sim ( ) Não 6. Já houve casos positivos para doenças parasitológicas intestinais entre os componentes familiares que residem o domicílio pesquisado? ( ) Sim ( ) Não 7. Em caso positivo, qual parasita foi encontrado? 8. Já houve casos positivos para pediculose entre os componentes familiares que residem o domicílio pesquisado? 9. Qual a frequência de limpeza do domicílio, com ênfase nos banheiros? INTERAÇÃO FAMÍLIA-CRIANÇA-ESCOLA 1. Há frequência de visitas familiares a escola da criança em situações que estes não são solicitados, neste caso se excluindo, por exemplo, reuniões escolares e festividades? ( ) Sim ( ) Não 2. A criança apresenta espontaneidade e interesse próprio em frequentar a escola/projeto? ( ) Sim ( ) Não INTERAÇÃO EQUIPE-CRIANÇA-ESCOLA 1. As crianças no horário de lanche escolar lavam as mãos antes de se alimentar? ( ) Sim ( ) Não 2. Quando retornem de atividades recreativas como brincadeiras em parques com areia ou em contato com hortas, lavam as mãos antes de entrar na sala? ( ) Sim ( ) Não 3. As crianças de uma mesma sala costumam compartilhar seus lanches ou utensílios pessoais entre si? ( ) Sim ( ) Não 4. Em casos de creches, esta possui um fraldário separado de banheiros comuns e sociais, para uso infantil? ( ) Sim ( ) Não 5. Qual a frequência de higienização dos banheiros da escola, principalmente os utilizados pelas crianças? 6. Qual a frequência de higienização dos brinquedos de uso compartilhado da escola utilizados pelas crianças? CONHECIMENTOS PESSOAIS INDIVIDUAIS 1. Sabe como é um piolho? ( ) Sim ( ) Não 2. Ele pula ou voa de uma cabeça para outra? ( ) Sim ( ) Não 3. Piolho só gosta de cabeça suja? ( ) Sim ( ) Não 4. O piolho prefere lugares quentes? ( ) Sim ( ) Não 5. Meninas têm mais piolhos que meninos? ( ) Sim ( ) Não 6. Meninas e meninos de cabelo liso e curto tem menos piolhos? ( ) Sim ( ) Não 7. O piolho escorrega mais fácil em cabelos lisos, não precisa do pente fino ? ( ) Sim ( ) Não 8. Remédios caseiros e comprados em farmácias matam as lêndeas? ( ) Sim ( ) Não 9. Quem teve piolho uma vez, não vai ter novamente? ( ) Sim ( ) Não 10. Xampu comum, de uso diário mata piolhos também? ( ) Sim ( ) Não 11. Sal e vinagre na cabeça matam piolhos e lêndeas? ( ) Sim ( ) Não 12. Querosene, gasolina, Baygon e outros produtos químicos do tipo matam piolhos? ( ) Sim ( ) Não 13. O (a) Senhor (a) já utilizou algum produto descrito acima para matar piolhos? ( ) Sim ( ) Não Apêndice 04 – Ficha de Acompanhamento de Ectoparasitoses FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE ENDO E ECTOPARASITOSES NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA – BAHIA A terceira parte da pesquisa consiste na avaliação de infestação por Pediculus humanus, parasita que causa a Pediculose. Esta avaliação será
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