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Implantação do 
Compliance para PMEs
Elaine Sampaio
elaineterceirosetor@gmail.com
(21) 99460-3565
mailto:elaineterceirosetor@gmail.com
Agenda
• Conceito
• Lei n⁰ 12.846/2013 - Anticorrupção
• Lei n⁰ 7.753 de outubro de 2017
• A importância do programa de integridade para as pequenas e médias empresas - PMEs
• Os cinco pilares do programa de integridade
• Padrões de ética e de conduta
• Comunicação e Treinamento
• Canais de denúncias
• Medidas disciplinares
• Estratégia e monitoramento contínuo
• Referências Bibliográficas
Conceito
Compliance: É um conjunto de procedimentos e de controles internos que devem ser
cumpridos para que possam assegurar a conformidade da entidade em relação as
legislações e normas específicas da sua área de atuação, além do cumprimento dos
princípios éticos e morais.
Programa de Integridade, de acordo com o Art. 41 do Decreto n⁰ 8.420/2015:
“... consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e
procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de
irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e
diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos
ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira ...”
Conceito
Por que falar de Compliance?
O Brasil na escala de 0 a 100 apresenta 35 (37/2017) pontos no 
patamar de corrupção. Quanto menor for a escala pior será a 
representação do país, a média mundial é 43 (43/2017);
https://infograficos.gazetadopovo.com.br/politica/indice-de-percepcao-da-
corrupcao-2018/
https://infograficos.gazetadopovo.com.br/politica/indice-de-percepcao-da-corrupcao-2018/
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
A Lei nº 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, tem como uma de suas intenções a mudança
de perspectiva no combate aos crimes contra a administração pública,
eis que possui caráter sancionador, visando punir a pessoa jurídica, se
valendo de conceitos e instrumentos oriundos do Direto Penal.
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Outra medida que vale ressaltar sobre a Lei Anticorrupção: trata-se do
incentivo à adoção dos programas de integridade, considerando se
tratar de atenuantes de eventuais infrações cometidas, minorando
drasticamente as multas a serem impostas em face de pessoa
jurídicas tidas como infratoras.
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
“... Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil
de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional
ou estrangeira.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às
sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de
organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações,
associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham
sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de
direito, ainda que temporariamente...”.
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
“... Art. 3o A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a
responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de
qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.
§ 1o A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da
responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.
§ 2o Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por
atos ilícitos na medida da sua culpabilidade...”.
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Do processo administrativo de responsabilização:
“... Art. 8o A instauração e o julgamento de processo administrativo para
apuração da responsabilidade de pessoa jurídica cabem à autoridade
máxima de cada órgão ou entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, que agirá de ofício ou mediante provocação, observados o
contraditório e a ampla defesa...”
(...)
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Do processo administrativo de responsabilização:
“... § 2o No âmbito do Poder Executivo federal, a Controladoria-Geral da União
- CGU terá competência concorrente para instaurar processos administrativos
de responsabilização de pessoas jurídicas ou para avocar os processos
instaurados com fundamento nesta Lei, para exame de sua regularidade ou
para corrigir-lhes o andamento....”
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
EMPRESA OU PESSOA SANCIONADA
Cadastro da Receita NATIVA COMERCIAL EIRELI - 20.800.022/0001-43
CLIQUE AQUI PARA SABER MAIS SOBRE ESSA EMPRESA
Nome informado pelo Órgão sancionador NATIVA COMERCIAL EIRELE - EPP
Nome Fantasia
DETALHAMENTO DA SANÇÃO
Tipo da sanção MULTA - LEI DA EMPRESA LIMPA
Fundamentação legal ART. 6, INCISO I, LEI 12846/2013
Data de início da sanção13/02/2019
Data de fim da sanção13/08/2020
(...)
http://www.portaltransparencia.gov.br/sancoes/cnep/23338365
http://www.portaltransparencia.gov.br/sancoes/cnep/5206287/pessoa-juridica/20800022000143
http://www.portaltransparencia.gov.br/sancoes/cnep/23338365
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
Valor da multa 77.022,02
Data de publicação da sanção 13/02/2019
Publicação DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO SEÇÃO 1 PAGINA 11
Detalhamento do meio de publicação
Data do trânsito em julgado 07/02/2019
Número do processo 53150.010115/2017-10 - PGE Nº 17000005/2017-RJ
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11
&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
ÓRGÃO SANCIONADOR
Nome EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
Complemento do órgão sancionador SANÇÃO DE MULTA DE R$ 65.460,52, CORRESPONDENTE A
10% SOBRE O VALOR ESTIMADO DAS CONTRATAÇÕES (SOMA DOS LOTES 01 E 02) E MULTA DE
R$ 11.561,50 SOBRE A BASE DE CÁLCULO DE R$ 1.156.150,92 (UM MILHÃO CENTO E
CINQUENTA E SEIS MIL CENTO E CINQUENTA REAIS E NOVENTA E DOIS CENTAVOS), COM BASE
NO ARTIGO 6º, INCISO I DA LEI Nº 12.846/2013, C/C ARTIGOS 17 A 20 DO DECRETO Nº
8.420/2015, CONFORME DECISÃO ADM. SACIONADORA Nº 4464834.
UF do órgão sancionador DF
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&
data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
ORIGEM DA INFORMAÇÃO
Órgão/Entidade EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
Endereço NÃO INFORMADO
Contatos da origem da informação NÃO INFORMADO
E-mailCEIS@CGU.GOV.BR;
Data da informação15/03/2019
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11
&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
DETALHAMENTO DA SANÇÃO
Tipo da sanção PUBLICAÇÃO EXTRAORDINÁRIA - LEI DA EMPRESA LIMPA
Fundamentação legal ART. 6, § 5, INCISO II, LEI 12846/2013
Data de início da sanção13/02/2019
Data de fim da sanção13/08/2020
Valor da multa--
Data de publicação da sanção13/02/2019
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11
&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
Publicação DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO SEÇÃO 1 PAGINA 11
Detalhamento do meio de publicação
Data do trânsito em julgado** INFORMAÇÃO NÃO DISPONÍVEL, FAVOR 
VERIFICAR JUNTO AO ÓRGÃO SANCIONADOR
Número do processo53150.010115/2017-10 - PGE Nº 17000005/2017-RJ
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11
&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
ÓRGÃO SANCIONADOR
Nome EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
Complemento do órgão sancionador SANÇÃO DECORRENTE DA DECISÃO ADMINISTRATIVA 
SANCIONADORA Nº 4464834, NOS TERMOS DO ART. 6º, INCISO II E PARÁGRAFO 5º DA LEI 
Nº 12.846/2013, C/C ART. 24 DO DECRETO Nº 8.420/2015.
UF do órgão sancionador DF.
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11
&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
ATENÇÃO
Este cadastro visa dar publicidade às sanções administrativas aplicadas contra licitantes
e fornecedores. As informações aqui veiculadas são de inteira responsabilidade das
entidades que as prestaram, não podendo a União ser responsabilizada pela veracidade
e/ou autenticidade de tais informações nem pelos eventuais danos diretos ou indiretos
que delas resultem causados a terceiros.
(...)
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11
&data=13/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
DESPACHO Nº 4464834/2019
No uso das atribuições a mim conferidas pelo Conselho de Administração – CA da Empresa Brasileira
de Correios e Telégrafos - ECT, em consonância com o Artigo 120 do Estatuto Social, aprovado na 12ª
Assembleia Geral Extraordinária, em 26/06/2018, e conforme Ata da 20ª Reunião Extraordinária do
CA, de 08/11/2018, adoto o RELATÓRIO FINAL Nº 112 - CORREGEDORIA-INVESTIGAÇÃO elaborado
pela Comissão designada mediante Portaria PRT/PRESI-33/2018 e a Nota Jurídica NJ/GCOR-DEJUR-
SERIJ/SEI- 3363218/2018, do Departamento Jurídico da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
como fundamentos deste ato para declarar à NATIVA COMERCIAL EIRELE - EPP, CNPJ
20.800.022/0001-43, o impedimento de licitar e contratar com os Correios, pelo período de 18
(dezoito) meses, nos termos do art. 7º da Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002 c/c art., (...)
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
28 do Decreto nº 5.450 de 31 de maio de 2005 e inciso III do art. 83 da Lei nº 13.303 de 30 de junho
de 2016 e Cláusula Décima, Subitem 10.1, alínea "c", do Edital do Pregão Eletrônico nº
17000005/2017-RJ, a aplicação de multa no valor de R$ 11.561,50 (onze mil, quinhentos e sessenta
e um reais e cinquenta centavos), nos termos do art. 6º, inciso I, da Lei 12.846, de 1º de agosto de
2013 c/c artigos 17 a 20 do Decreto nº 8.420 de 18 de março de 2015 e multa de R$ 65.460,52
(sessenta e cinco mil, quatrocentos e sessenta reais e cinquenta e dois centavos), com fundamento na
alínea "b" do Subitem 10.1 do Edital do Pregão Eletrônico nº 17000005/2017-RJ, pelo comportamento
inidôneo caracterizado pela apresentação Atestado de Capacidade Técnica de validade não
comprovada, vindo a sagrar-se vencedora dos Lotes 01 e 02 do Pregão Eletrônico (PGE) nº
17000005/2017-RJ, ensejando na prática de ato lesivo previsto na alínea "a", Inciso IV, do (...)
Lei 12.846/2013 - Anticorrupção
Caso prático
do art. 5º da Lei nº 12.846 de 1º de agosto de 2013, Art. 7º da Lei nº 10.520 de 17 de julho
de 2002 c/c Art. 28 do Decreto nº 5.450 de 31 de maio de 2005 e nas alíneas "b" e "c“ da
Cláusula Décima, Subitem 10.1 do Edital do referido Certame, além da publicação desta
Decisão Administrativa Sancionadora, nos termos do art. 6º, Inciso II e parágrafo 5º da Lei nº
12.846 de 1º de agosto de 2013, c/c art. 15, inciso II e do art. 24 do Decreto nº 8.420 de 18
de março de 2015, incisos I a III, cumulativamente.
JUAREZ APARECIDO DE PAULA CUNHA
Presidente da Empresa
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=1
3/02/2019
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=11&data=13/02/2019
Caso prático de improbidade administrativa – Lei 8.429/92
https://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22586179/agravo-de-instrumento-ai-9634375-pr-
963437-5-decisao-monocratica-tjpr/inteiro-teor-110874547?ref=juris-tabs
Agravo de instrumento ação civil pública de responsabilidade por atos de improbidade
administrativa e ressarcimento de danos causados ao erário. Organização da sociedade civil
de interesse público (OSCIP). Termo de parceria firmado com o município de Londrina.
Petição inicial recebida. Agravante que, na condição de advogado, sustenta sua ilegitimidade
passiva porque não é agente público. Viabilidade da demanda. Decisão correta. Recurso
manifestamente improcedente. Seguimento negado.
TJ-PR 963437-5, 5ª câmara cível, relator: desembargador Alberto Xisto Pereira, julgamento:
29/10/2012.
https://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22586179/agravo-de-instrumento-ai-9634375-pr-963437-5-decisao-monocratica-tjpr/inteiro-teor-110874547?ref=juris-tabs
Caso prático de improbidade administrativa - Lei 8.429/92
Responsabilidade do Gestores
O juiz Sergio Fernando Moro, da 2ª vara federal criminal de Curitiba, condenou na segunda feira
(29), 12 dos 16 acusados de envolvimento no esquema de desvio milionário de recursos
públicos feitos pelo Centro Integrado de Apoio Profissional (CIAP). Eles foram condenados por
crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Antônio José Viana Neto,
responsável por providenciar os meios fraudulentos para a lavagem de dinheiro de
recursos públicos - oito anos e três meses de reclusão em regime fechado; Elzira Vergínia
Maria Niguides, responsável pela parte financeira da empresa -15 anos e nove meses de
reclusão em regime fechado; Fernando José Mesquita, responsável pela assistência
jurídica do CIAP – quinze anos e nove meses de reclusão em regime fechado; José Ancioto
neto, responsável pela contabilidade da OSCIP – 15 anos e nove meses de reclusão em
regime fechado.
QUAL É O PRINCÍPIO DA RESOLUÇÃO N ⁰ 1.530/17 EMITIDA PELO CFC?
É regulamentar a aplicação da Lei n⁰ 9.613/98 – LAVAGEM DE DINHEIRO, COAF -
Conselho de Controle de Atividades Financeiras, para os profissionais e organizações
contábeis, permitindo a eles que se protejam da utilização indevida de seus serviços
para atos ilícitos.
A QUEM SE APLICA A RESOLUÇÃO ?
Aos profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente,
serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou
assistência, de qualquer natureza, nas operações elencadas no Art. 1º da Resolução,
exceto, aos profissionais da contabilidade com vínculo empregatício em
organizações contábeis que lhe possam gerar sanções penais previstas em lei,
além dos riscos de imagem pela associação do seu nome a organizações
criminosas.
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo do Estado do 
Rio de Janeiro
“... Art. 1º Fica estabelecida a exigência do Programa de Integridade às
empresas que celebram contrato, consórcio, convênio, concessão ou
parceria público-privado com a administração pública direta, indireta e
fundacional do Estado do Rio de Janeiro, cujos limites em valor sejam
superiores ao da modalidade de licitação por concorrência, sendo R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de
engenharia e R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) para
compras e serviços, mesmo que na forma de pregão eletrônico, e o prazo
do contrato seja igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias ...”.
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo
do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
O não cumprimento da exigência durante o
período contratual acarretará na
impossibilidade da contratação da empresa
com o Estado do Rio de Janeiro até a sua
regular situação.
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo
do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
Risco de Contingência pelo descumprimento da
exigênciaprevista nesta Lei, aplica-se à empresa
contratada multa de 0,02% (dois centésimos por
cento), por dia, incidente sobre o valor do contrato,
limitado a 10% (dez por cento) do valor total do
contrato.
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo 
do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
(...) § 1º Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades
simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou
modelo societário adotado, bem como quaisquer fundações, associações de
entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou
representação no território brasileiro, constituída de fato ou de direito, ainda que
temporariamente. (...)
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo
do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
“... Art.4º O Programa de Integridade será avaliado, quanto a sua existência e aplicação, de acordo 
com os seguintes parâmetros:
I – comprometimento da alta direção da pessoa jurídica, incluídos os conselhos, quando aplicado, 
evidenciados pelo apoio visível e inequívoco ao programa;
II – padrões de conduta, código de ética, políticas e procedimentos de integridade, aplicáveis a todos 
os empregados e administradores, independentemente de cargo ou função exercidos;
III – padrões de conduta, código de ética e políticas de integridade estendidos, quando necessário, a 
terceiros, tais como, fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados; 
(...)
No inciso X, do artigo 42 do Decreto 8.420/15 
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
IV – treinamentos periódicos sobre o Programa de Integridade;
V – análise periódica de riscos para realizar adaptações necessárias ao Programa de Integridade;
VI – registros contábeis que reflitam de forma completa e precisa as transações da pessoa jurídica;
VII – controles internos que assegurem a pronta elaboração e confiabilidade de relatórios e demonstrações 
financeiras da pessoa jurídica;
VIII – procedimentos específicos para prevenir fraudes e ilícitos no âmbito de processos licitatórios, na execução 
de contratos administrativos ou em qualquer interação com o setor público, ainda que intermediada por terceiros, 
tal como pagamento de tributos, sujeição a fiscalizações, ou obtenção de autorizações, licenças, permissões e 
certidões; (...)
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
IX – independência, estrutura e autoridade da instância responsável pela aplicação do Programa de 
Integridade e fiscalização de seu cumprimento;
X – canais de denúncia de irregularidades, abertos e amplamente divulgados a funcionários e terceiros, 
e de mecanismos destinados à proteção de denunciantes de boa-fé;
XI – medidas disciplinares em caso de violação do Programa de Integridade;
XII – procedimentos que assegurem a pronta interrupção de irregularidades ou infrações detectadas e 
a tempestiva remediação dos danos gerados;
XIII – diligências apropriadas para contratação e, conforme o caso, supervisão, de terceiros, tais como, 
fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados; (...)
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro
Continuação
XIV – verificação, durante os processos de fusões, aquisições e reestruturações societárias, 
do cometimento de irregularidades ou ilícitos ou da existência de vulnerabilidades nas 
pessoas jurídicas envolvidas;
XV – monitoramento contínuo do Programa de Integridade, visando seu aperfeiçoamento 
na prevenção, detecção e combate à ocorrência dos atos lesivos previstos no art. 5º da Lei 
Federal nº 12.846 de 2013; e
XVI – ações comprovadas de promoção da cultura ética e de integridade por meio de 
palestras, seminários, workshops, debates e eventos da mesma natureza. (...)
Lei n⁰ 7.753/2017 – emitida pelo governo do Estado do Rio de 
Janeiro
Continuação
Art. 5º A implantação do Programa de Integridade no âmbito da pessoa jurídica dar-se-á 
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias corridos, a partir da data de celebração do 
contrato.
§1º - V E T A D O .
§ 2º Para efetiva implantação do Programa de Integridade, os custos/despesas 
resultantes correrão à conta da empresa contratada, não cabendo ao órgão contratante o 
seu ressarcimento. ...”
Qual a Importância do Compliance para as 
Pequenas e Médias Empresas - PMEs ?
• Cumprimento de sua função social e contribuição para o desenvolvimento da sociedade;
• Tornar-se mais atraente para os clientes, funcionários, fornecedores e parceiros que 
adotam a mesma postura;
• Conhecimento maior do seu negócio e o mercado em que atua;
• Otimizar a aplicação de recursos financeiros;
• Proteger-se da ocorrência de fraudes e de irregularidades;
• Redução de penalidades, caso a empresa seja responsabilizada com base na Lei 
Anticorrupção. 
Implantação do Compliance 
Atenção
Para implantar o Compliance, é necessário que a empresa conheça a
matéria, bem como os riscos inerentes do seu negócio. Não existe uma
“receita de bolo” para seguir. A elaboração do programa de integridade
demanda da participação efetiva do corpo da organização.
Considerando que este programa é dinâmico e que a sua alteração
está atrelada aos resultados alcançados e às mudanças do mercado
da organização, concluo que, para a empresa obter êxito, o
monitoramento deve ser contínuo e independente.
A Implantação do Compliance
O Programa de Integridade
é utilizados para garantir que 
as empresas atuem de 
acordo com a legislação, 
normas, políticas internas e 
padrões de ética 
indispensáveis ao mundo 
dos negócios. 
A Implantação do Compliance
O Programa de Integridade é
considerado uma opção de auto-
organização e autogerenciamento
organizacional capaz de auxiliar
as empresas a identificarem
possíveis riscos de
conformidade relacionado aos
padrões estabelecidos por órgãos
regulamentadores.
Os 5 pilares 
do Programa de Compliance
1⁰
Comprometimento e 
Apoio da Direção
2⁰
Instância 
responsável
3⁰
Análise de 
perfil e risco
4⁰
Regras
e 
instrumentos
5⁰
Monitoramento
contínuo
A Implantação do Compliance
A Implantação do Compliance
1 – Comprometimento e Apoio da Direção:
A Implantação do Compliance
1 – Comprometimento e Apoio da Direção:
O modelo de Programa de Integridade é inspirado pelos cargos
de liderança porque são os líderes que incentivam os
colaboradores a executarem ações. A frequência com que eles
falam em ética e compliance reflete nas atividades da empresa.
A falta de compromisso da alta direção resulta no
descompromisso dos demais funcionários, fazendo o Programa
de Integridade existir apenas “no papel”.
http://blogrh.com.br/lideranca-estrategica
A Implantação do Compliance
1 – Comprometimento e Apoio da Direção:
• Viabilizar os recursos humanos e materiais para o planejamento e a
execução das medidas de integridade. Lembre-se: muito pode ser
feito com poucos recursos; o mais importante é acreditar na ideia e
prover meios suficientes para concretizá-la;
• Elaborar, implementar e aplicar um código de ética ou conduta: é
importante que a direção tenha o código de ética em sua mesa, que
utilizem-no frequentemente e que incentivem a utilização por toda a
empresa;
A Implantação do Compliance
1 – Comprometimento e Apoio da Direção:
• Incentivar e participar de treinamentos periódicos: é importante que a
direção entenda os principais temas relacionados à integridade e
esteja capacitada para tratá-los com seus funcionários. A participação
em treinamentos também é uma forma da direção mostrar seu
comprometimento e de incentivar a participação de seus funcionários,
que deve ser registrada de alguma forma;
A Implantação do Compliance
1 – Comprometimento e Apoio da Direção:
• Elogiar a postura ética e íntegra de funcionários: proprietários, donos
e chefes precisam conversar regularmente com funcionários e
equipes para incentivar e elogiar a condutaética e para debater
assuntos ligados ao tema. Conversar também é uma ótima forma de
perceber como os problemas e os dilemas éticos são tratados no dia
a dia da empresa. Uma ideia que pode ser útil é comentar sobre casos
de desvios de conduta que estejam na mídia, mostrando como o
funcionário deveria agir em situação semelhante para evitar a
ocorrência de irregularidades;
A Implantação do Compliance
1 – Comprometimento e Apoio da Direção:
• Deixar claro que a corrupção e a conduta antiética é 
prejudicial a todos e deve ser combatida: a direção 
deve servir de exemplo para todos os empregados e 
representantes, reforçando abertamente o caráter 
negativo da corrupção. 
A Implantação do Compliance
2 – Instância Responsável Pelo Programa de
Integridade:
Uma equipe precisa ser designada para o
planejamento e execução do Programa
de Compliance na empresa, não importando o
tamanho da equipe, porque poderá variar conforme o
porte da organização e o volume de trabalho realizado
pela área.
A Implantação do Compliance
2 – Instância Responsável Pelo Programa de Integridade:
Um bom time conta com:
• Diretor de compliance;
• Gerente de compliance;
• Coordenador de compliance;
• Analista de compliance.
A Implantação do Compliance
2 – Instância Responsável Pelo Programa de
Integridade:
Geralmente as empresas tem formado o comitê de compliance com
o mesmo quadro de colaboradores que possuem outras atividades
dentro da organização. Contudo é preciso tomar cuidado com a
independência deste colaborador, bem como o volume das
atividades sob sua responsabilidade para que não seja afetada a
qualidade das atividades já existentes e as atividades do programa
de integridade.
A Implantação do Compliance
2 – Instância Responsável Pelo Programa de Integridade:
E quais serão os colaboradores ?
A Implantação do Compliance
2 – Instância Responsável Pelo Programa de Integridade:
E quais serão os colaboradores ?
A Implantação do Compliance
2 – Instância Responsável Pelo Programa de Integridade:
E quais serão os colaboradores ?
3 - Análise e perfil de risco
Implantação do Compliance 
Risco
1º Muito Baixo 2º Baixo 3º Médio 4º Alto
3 – Análise e Perfil de Risco
A Implantação do Compliance
3 – Análise e Perfil de Risco:
• Muito baixo (1) – consequências insignificantes caso o evento ocorra;
aplicação de multas e/ou redução de receitas gerando comprometimento do fluxo de
caixa, com impacto de até 0,5 % do faturamento ou do patrimônio líquido;
• Baixo (2) - consequências menores em processos e atividades secundárias;
causa incômodo sem efeitos perenes, com aplicação de multas e/ou redução de
receitas gerando comprometimento do fluxo de caixa, com impacto de até 5% do
faturamento ou do patrimônio líquido;
provoca pequeno a médio dano à imagem;
(...)
A Implantação do Compliance
3 – Análise e Perfil de Risco:
• Médio (3) – consequências relevantes em processos e atividades secundárias.
gera preocupação importante para o rumo do negócio, com aplicação de multas e/ou
redução de receitas gerando comprometimento razoável do fluxo de caixa e resultado
em pelo menos 1 exercício.
causa dano à reputação provoca empecilhos à concretização de negócios.
(...)
A Implantação do Compliance
3 – Análise e Perfil de Risco:
• Alto (4) – consequências relevantes em processos e atividades prioritárias;
compromete a continuidade da companhia, aplicação de multas e/ou redução de
receitas gerando comprometimento insolúvel do fluxo de caixa, conduzindo para
processos de concordata/falências. Prejuízo continuado superior a 40% do custo de
manutenção das atividades;
desonra a companhia, fica impossibilitada de licitar ou contratar com administração
pública enquanto perdurarem os motivos de punição, percepção de inidoneidade
disseminada no mercado, condenação criminal de algum profissional envolvido.
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
 Inicie a análise nas áreas que já apresentaram problemas
anteriormente. A empresa em que você atua já teve algum problema
com corrupção? Entrega ou oferecimento de propina? Solicitação de
presentes? Condutas impróprias de funcionários? Já precisou pagar
multas após fiscalizações por parte da administração pública
(federal , estadual e municipal)?
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
Após identificar o que já aconteceu de errado, tente identificar todas as situações, reais ou
prováveis, de contato com servidores públicos ou de envolvimento com a administração
pública. As seguintes perguntas podem ajudar: o dia a dia da empresa em que eu trabalho
envolve idas a juntas comerciais, cartórios, secretarias ou qualquer outro órgão público?
Participo de licitação e/ou tenho contratos com a administração pública? Atuo em setores
regulados por agências governamentais, como, por exemplo, Agência Nacional de Petróleo
(ANP), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) etc.? A receita de minha empresa tem grande dependência do capital público? Estou
sujeito a fiscalizações frequentes por parte das autoridades tributárias?
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
Após identificar problemas anteriores e situações de contato com servidores públicos, tente
imaginar cenários ou práticas que podem representar um aumento de risco para a empresa.
As seguintes perguntas podem ajudar: o setor em que minha empresa atua é reconhecido
como sendo um setor em que propinas são pagas e solicitadas (por exemplo, construção civil e
importação e exportação)? Minha empresa busca referências ou faz levantamentos e
pesquisas quando da contratação de novos funcionários, ou antes de celebrar novas parcerias?
Sei quais são os principais valores de minha empresa e sei que determinadas condutas são
proibidas por lei? Minha empresa possui controles internos que possibilitam verificar se as
operações (de pagamento, baixa de estoque, autorizações etc.) estão sendo feitas de forma
correta? Existe abertura para que funcionários façam denúncias ou reclamações?
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
 conheça a jurisdição da empresa em que você atua;
a empresa pode ser brasileira e estar submetida unicamente às normas brasileiras
relativas a temas de programa de integridade;
a companhia que firma contratos com empresas multinacionais pode ser exigida do seu
cliente bem como, do seu fornecedor a completa aderência a normas de outros países,
como o FCPA, podendo tal exigência motivar a descontinuidade das transações;
 obter licenças, autorizações e permissões;
 (...)
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
 fazer contato com agente público ao se submeter à fiscalização;
 oferecer hospitalidades, brindes e presentes a agentes públicos ou privado, ou a
terceira pessoa a ele relacionada (relação de parentesco ou relacionamento
pessoal);
 estabelecer metas inalcançáveis e outras formas de pressão;
 contratar Terceiros;
 analisar quantas pessoas estão envolvidas no processo de contratações com o
poder público e outros?
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
 averiguar o quantitativo de funcionários e demais colaboradores;
 certificar-se das participações societárias que envolvam a pessoa jurídica
na condição de controladora, controlada, coligada ou consorciada;
 analisar o risco do fornecedor não cumprir com as entregas;
 fazer o estudo da situação de adimplência do cliente;
 acompanhar a situação financeira e econômica do mercado em que atua;
Regras, políticas e procedimentos
para mitigar os riscos
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
 revisar periodicamente a política relativa ao oferecimento de
hospitalidade, brindes e presentes;
 criar política sobre patrocínios e doações;
 criar política relativa a registros e controles contábeisde acordo com
as normas contábeis brasileiras, e também com as legislações dos
órgãos fiscalizadores.
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
Descrição Qualitativa Quantitativa
Muito Baixo Quase nula 1 em 100mil
Baixo Remota 1 em 10 mil
Médio Possíveis ou Prováveis 1 em 1000
Alto Possível 1 em 100
PROBABILIDADE 
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco
ÁREA RISCO PROBABILIDADE IMPACTO
RECEITA ALTO 1 a 50 = 50 desenquadramento 
tributário de acordo com as 
atividades, cumprimento das 
obrigações fiscais .
1 a 50 = 50 risco de corrupção no 
processo de contratação com o poder 
público e o setor privado
Diminuição do Fluxo de Caixa proveniente 
das multas, juros e auto de infração.
Desonra a empresa no mercado, o que 
impacta na contratação ou renovação de 
contratos em períodos subsequentes.
Descontinuidade das atividades.
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco
ÁREA RISCO PROBABILIDADE IMPACTO
COMERCIAL MÉDIO 1 a 50 = 15 contratos podem não ser renovados; perda 
de licitação ou o encerramento das atividades dos meus 
clientes.
1 a 50 = 15 contratos estouraram as horas e o custo 
para a execução dos serviços
Diminuição do fluxo de 
caixa, no resultado e no 
patrimônio da empresa. 
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco
ÁREA RISCO PROBABILIDADE IMPACTO
PESSOAL
OPERACIONAL
BAIXO 1 a 50 = 5 baixas voluntárias no ano
insatisfação do cliente/ oportunidade para o 
concorrente.
1 a 50 = 5 o não cumprimento da missão da 
organização; satisfação do cliente; conservação do 
patrimônio da organização.
Diminuição da receita 
imaterial
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil de Risco passo a passo:
Implantação do Compliance 
Empresa: Move software Ltda. 
Comitê de Compliance Entrevistador: Cargo
Exercício: 2019
Área: Controladoria Colaborador: Cargo:
3 – Análise e Perfil de Risco - Entrevista:
Implantação do Compliance 
3 – Análise e Perfil dos riscos
Caso prático
A Move Software (razão social meramente ilustrativa) é uma empresa prestadora de serviços de
desenvolvimento de software. Atualmente mantém contratos com o poder público e, empresa
privada, sendo que 60% do seu faturamento é oriundo do setor privado.
Os analistas de sistemas é um dos ativos mais relevantes da empresa, basicamente são 10
colaboradores que no mínimo deverão prestar suporte para 50 contratos, considerando que durante
um exercício a empresa poderá firmar ou encerrar contratos, considerando ainda, que este mercado
é bastante competitivo, inovador e, que o fato gerador da receita está atrelado na capacidade
intelectual desse profissional de satisfazer com excelência as necessidades do mercado.
Segue mais adiante a tabela de análise e perfil dos riscos da organização.
Características e Integridade da Administração Sim Não N/A
Temos conhecimento de algum motivo que nos leve a questionar 
possibilidades de não confiarmos nas representações da 
administração? 
A administração vem mudando frequentemente de advogados, 
auditores externos e gerentes?
Temos conhecimento da ocorrência de restrições pessoais 
significativas envolvam os integrantes da administração?
Ocorreu recentemente alguma mudança significativa ou 
inesperada na Administração, ou há previsão de mudança para o 
próximo ano?
3 – Análise e Perfil de Risco - Entrevista:
Implantação do Compliance 
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
4. Programa de integridade no fato gerador da Receita
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
4. Programa de integridade no fato gerador da Receita
As atividades desenvolvidas pela empresas deverão constar
no seu estatuto social e ou contrato social;
O enquadramento tributário da companhia deve estar em
conformidade com as atividades desenvolvidas, ou seja, com
o código tributário nacional, com as demais legislações e
com as instruções normativas do órgão arrecadador
competente.
Política relativa a registros e controles contábeis
5. O contabilista responsável pelas Demonstrações
Contábeis de uma empresa deve fazer atualização técnica do
setor em que atua e ainda comprovar perante o seu conselho,
e se aplicável atualizar essas informações na ficha cadastral
de funcionário
Política relativa a registros e controles contábeis
6. Data de fechamento mensal
Considerando que a Demonstração Contábil da empresa é
uma das ferramentas que o órgão fiscalizador utiliza para
arrecadação. Considerando ainda que essa Demonstração é
um instrumento de gestão. Dado o exposto, a organização
deve criar e manter a rotina de fechamento mensal.
 revisão periódica nas atividades que estão sendo desenvolvidas pela
empresa;
adotar as práticas contábeis inerentes ao setor em que a empresa atua;
divulgar a receita por segmento se aplicável;
 registrar todas as transações de forma precisa e adequada, em ordem 
cronológica, nos livros contábeis oficiais da empresa descrevendo-os de 
forma detalhada e de acordo com a documentação original;
preservar cuidadosamente os livros e registros;
Política relativa a registros e controles contábeis
 revisão periódica nas atividades que estão sendo desenvolvidas pela
empresa;
adotar as práticas contábeis inerentes ao setor em que a empresa atua;
divulgar a receita por segmento se aplicável;
 registrar todas as transações de forma precisa e adequada, em ordem 
cronológica, nos livros contábeis oficiais da empresa descrevendo-os de 
forma detalhada e de acordo com a documentação original;
preservar cuidadosamente os livros e registros;
Política relativa a registros e controles contábeis
Política relativa a registros e controles contábeis
no encerramento das demonstrações
Conselheiros: 
Apreciação do Conselho Fiscal e do 
Conselho de Administração.
Investidores (s): 
Análise dos resultados 
apresentados do exercício findo.
Responsável técnico e representante 
legal:
Após a revisão das atividades 
financeiras e econômicas das partes 
envolvidas na gestão da empresa 
deverão ser recolhidas as assinaturas 
dos responsáveis cíveis.
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
7. Programa de Integridade no Reconhecimento dos Custos e das 
Despesas
A implantação deste programa diminui o risco de improbidade administrativa.
Além disso, a organização que mantém este programa será levada em
consideração a aplicação das sanções conforme art. 7⁰ da Lei nº 12.846/2013.
É essencial que a organização mantenha um controle rígido no registro contábil das suas
despesas e custos para identificação de impropriedades.
Uma característica essencial para a existência do passivo é que a entidade tenha uma
OBRIGAÇÃO PRESENTE ou um COMPROMISSO FUTURO
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
Contratação de Serviço
O Comitê de Compliance deverá estabelecer o valor e a natureza dos contratos que 
deverão ser aprovados em conjunto com o representante legal da organização e um 
representante do comitê; 
Os responsáveis pela anuência da contratação dos serviços deverão observar se o 
objeto do serviço a ser contratado está em conformidade com as atividades 
desenvolvidas na empresa;
É importante que sempre prevaleçam o custo e o benefício na hora de selecionar o 
tomador do serviço, atentando-se para que o valor desse serviço esteja devidamente 
orçado no exercício referente à contratação. (...)
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
Programa de Integridade no Reconhecimento dos Custos e das Despesas
Continuação
É necessário que o Comitê de Compliance revise todas as transações relevantes da
organização bem como, seja o responsável pela sua publicidade.
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
8) Programa de Integridade no pagamento do investimento, da
despesa e do custo
O objetivo deste programa é impedir a saída de caixa sem ANÁLISE PRÉVIA do Comitê de 
Compliance, seguem mais adiante os procedimentos mínimos para diminuição do Risco 
no atodo pagamento:
a) Identificação da aprovação da aquisição do bem pelo
Comitê;
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
Programa de Integridade no pagamento do investimento, da despesa e do custo
Continuação
b) A despesa da manutenção do expediente da empresa deve constar na previsão
orçamentária do exercício corrente;
c) O custo deve está atrelado a receita ainda que seja por rateio e aprovado pelo gestor do
negócio.
NOTA: O Conselho Fiscal deverá anualmente deliberar o valor mínimo para saída de caixa
dos desembolsos eventuais. Considerando que não sejam relevantes e nem materiais e que
tenham correlação com as atividades desenvolvidas pela empresa.
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
9) Política sobre fusões, aquisições e reestruturações societárias
Para prevenir a responsabilização por atos lesivos praticados por outra empresa com a
qual esteja envolvida em decorrência de processos de fusões, aquisições ou
reestruturações societárias, convém adotar-se medidas para verificar se a outra
empresa esteve ou está implicada em atos lesivos à administração pública, nacional
ou estrangeira, e se ela possui vulnerabilidades que acarretam riscos à integridade.
(...)
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
A partir da constatação de indícios de irregularidades (por intermédio de verificações
de documentos, livros societários, demonstrações financeiras, validades de licenças e
autorizações, processos e procedimentos documentados, pesquisas em bases de
dados públicos e na internet, entre outros meios), a empresa pode identificar a
necessidade de investigações mais detalhadas, que lhe permitam tomar a decisão
sobre seguir ou não com o processo de fusão ou aquisição.
(...)
4 – Estruturação das Regras e 
Instrumentos
Código de Conduta
É um conjunto de regras que norteiam o comportamento dos indivíduos durante o
exercício de seu ofício. É elaborado pelos conselhos e federações que fiscalizam as
profissões e pelas empresas que os contratam como prestadores de serviços ou como
colaboradores.
Na elaboração do código de conduta devem ser considerados os elementos inerentes
ao objeto da organização dentre eles:
O relacionamento com colegas de trabalho, com clientes, com agente público e com
fornecedores, que priorize valores importantes, tais como o respeito, a
responsabilidade e a honestidade.
Art. 42 § 3º do Decreto 8.420/2015
(...)
Código de Ética
O Código de Ética é um conjunto de normas que visa assegurar a
compreensão da dimensão ética e moral envolvendo um grupo específico. É
importante considerar que o código de ética não pode se limitar ao ambiente
interno da organização porque ele define elevados padrões de governança
corporativa de uma organização e é referência da identidade da mesma
perante os diferentes públicos, dentre eles:
Empregados e prestadores de serviços diretos (o código deve se incorporar ao
contrato dos mesmos);
Código de Ética
Continuação
Fornecedores (deve aderir ao código, inclusive com aditivo ao contrato dos mesmos);
Clientes ( aqui reside o grupo ao qual se deve dar mais atenção, visando estabelecer 
uma relação duradoura e de confiança);
Concorrentes (deixar claro que se está num modo competitivo, mas que isso será 
tratado com lealdade);
Governo (prestação de contas tempestivas com transparência e indicadores 
satisfatórios, considerando o custo e benefícios dos instrumentos jurídicos firmados);
Comunidade (questões relacionadas à responsabilidade social, por exemplo).
Sugestões para a elaboração 
do código de ética
1⁰ esboço do texto
• Declaração de compromisso dos
proprietários e direção da empresa
de que eles apoiam a integridade e
são contrários a qualquer forma de
corrupção e fraude;
• Declaração de valores e princípios
da empresa. O que define sua
empresa? O que ela busca? Que tipo
de cultura ela deseja criar?
• Forma para solução de dúvidas,
realização de reclamações e
oferecimento de denúncias;
• Penalidade que pode ser aplicada
em caso de descumprimento do
código e o processo que será
adotado na aplicação de tais
penalidades;
Sugestões para a elaboração
do código de ética
Sempre que possível, mencionar as principiais regras da empresa sobre os 
seguintes temas:
• Oferecimento de brindes a
funcionários públicos;
• Pagamento de gastos com
entretenimento de clientes e
parceiros de negócios;
• Gastos com viagens;
• Doações beneficentes e patrocínios ;
• Proibição de oferecer ou pagar
propina a funcionários públicos;
• Participação em licitações e
execução de contratos com a
administração pública.
Sugestões para a elaboração 
do código de ética
Revisão e Aprimoramento do Texto
• Existe clareza quanto aos objetivos
que o código destina-se a realizar;
• O código foi escrito de maneira clara
e simples, evitando termos jurídicos
e textos complicados?
• Todos os aspectos de integridade
relevantes à empresa (situações de
riscos) foram abordadas no código?
• Foram incluídos exemplos
práticos, sobre situações
enfrentadas no dia a dia da
empresa?
Comunicação e Treinamento
O investimento em comunicação e treinamento é essencial para que o
Programa de Integridade da empresa seja efetivo. Os valores e as linhas gerais
sobre as principais políticas de integridade adotadas pela empresa, geralmente
externalizados no código de ética ou conduta, devem estar acessíveis a todos
os interessados e ser amplamente divulgados. Dirigentes, funcionários, e até
mesmo, em casos apropriados, terceiros responsáveis pela aplicação das
políticas, devem ser devidamente treinados.
Comunicação e Treinamento
Comunicação e Treinamento
 A execução de treinamento deve alcançar todos os colaboradores, os terceiros, os
distribuidores, os parceiros comerciais, incluindo os membros dos conselhos e a alta
administração.
 Os treinamentos para os colaboradores e terceiros podem ser on line, contudo é
importante que a empresa faça uma avaliação no término de cada evento para
certificar se o conteúdo foi absorvido.
 O colaborador deve receber o certificado de participação dos treinamentos, inclusive
digital.
Comunicação e Treinamento
 É indispensável o suporte de especialista em cada área de risco.
 A empresa deve armazenar no mínimo no prazo de 05 anos a comprovação dos 
treinamentos, palestras e avaliações realizadas na execução do programa de 
integridade.
Canais de Denúncias
Canais de Denúncias
No inciso X, do artigo 42 do Decreto 8.420/15 diz que um dos
parâmetros para efetividade do Programa de Integridade é que
o canal proporcione “mecanismos destinados à proteção de
denunciantes de boa-fé.
Canais de Denúncias
Todo programa de integridade deve possuir um efetivo canal de
denúncias ou ouvidoria interna, com fácil acesso e garantia de
sigilo da identidade do denunciante. Este canal não pode ser um
mero arquivo de denúncias, mas um efetivo instrumento para
subsidiar as ações de compliance e de auditoria interna.
(...)
Canais de Denúncias
É preciso conectar este ponto às políticas e aos procedimentos estabelecidos,
bem como ao grau de autonomia da área responsável pelo programa:
se não há critérios objetivos para a admissão de denúncias e sua consequente
investigação, será permanente o risco da tomada de decisões discricionárias
que impeçam ou dificultem a identificação de um caso potencial de corrupção
ou de outros ilícitos.
Medidas Disciplinares
Medidas Disciplinares
O comprometimento total da pessoa jurídica com os melhores padrões
éticos deve se refletir na forma de tratamento dos casos concretos e no
aprendizado com eventuais erros no encaminhamento das denúncias
recebidas.
Compliance é uma obrigação para todos os colaboradores. Portanto, o
Código de Conduta Profissional estipula que qualquer colaborador culpado
de má conduta terá de contar com consequências disciplinares devido a
violação das obrigações do contrato de trabalho, independentemente das
sanções previstas na lei.
Ações e Remediações
Dependendo do tipo e severidade da má conduta, podemser aplicadas as
seguintes medidas disciplinares ações de remediação:
 Advertência informal;
Defina uma hora e local para a reunião, de forma que garanta a
confidencialidade e privacidade do funcionário;
Apresente o código de ética ou de conduta para que
O funcionário tenha ciência da regra violada.
Ações e Remediações
Dependendo do tipo e severidade da má conduta, podem ser aplicadas as seguintes
medidas disciplinares ações de remediação:
 Perda ou corte de remuneração variável;
 Transferência para outra função;
 Treinamento de compliance;
Ações e Remediações
Dependendo do tipo e severidade da má conduta, podem ser aplicadas as seguintes medidas
disciplinares ações de remediação:
 Advertência escrita
Deverá ser emitida em 2 vias para que a empresa mantenha
01 via no arquivo pessoal do colaborador;
 Demissão
É importante garantir que todos os procedimentos de confidencialidade e privacidade foram
devidamente seguidos. Deverão ser recolhidas as comprovações reais que
afrontaram às normas da empresa no tempo e com as formalidades
necessárias; (...)
Ações e Remediações
Continuação
Levar em consideração os riscos de exposição de algumas
demandas judiciais com eventual demissão por justa causa;
Aconselhar-se com um advogado especialista na realização
deste procedimento.
MONITORAMENTO
Deve ser realizado pela área responsável de Compliance, de consultores ou 
auditores externos:
 Identificação dos pontos falhos que possam ensejar correções e aprimoramentos;
 Tomada de providências com relação às denúncias obtidas;
 A ciência do relatório da auditoria externa, do Poder Público e de órgãos 
fiscalizadores, 
 O acompanhamento das pesquisas de satisfação dos usuários da entidade, bem 
como de seus colaboradores;
 A independência no monitoramento do programa de integridade é um fator 
bastante relevante para a organização alcançar resultados positivos.
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lei nº 8.492/1992 – Improbidade Administrativa
Lei nº 9.613/1998 – Lavagem de dinheiro, COAF
Lei nº 12.683/2012 – Amplia o alcance da lei 9.613/1998
Lei nº 12.846/2013 – Anticorrupção
Decreto nº 8.420/2015 – Regulamenta a Lei Anticorrupção
NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade - CFC
Estrutura genérica de governança coorporativa – IBGC
Alfredo Bottone – Código de Ética 
IMPLANTAÇÃO DO COMPLIANCE NO TERCEIRO SETOR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CGU - Programa de Integridade – Diretrizes para Empresas Privadas;
http://www.cgu.gov.br/noticias/2015/09/cgu-lanca-guia-de-integridade-para-
auxiliar-empresas-no-combateacorrupcao
Programa de Integridade para Pequenos Negócios – Serviço Brasileiro de 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae.
LEC – Legal Ethics Compliance
www.sebrae.com.br
http://www.cgu.gov.br/noticias/2015/09/cgu-lanca-guia-de-integridade-para-auxiliar-empresas-no-combateacorrupcao

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