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Vigilância em Saúde Professora Kelly Coelho Vigilância em Saúde Vigilância Epidemiológica Promoção da Saúde Vigilância da Situação de Saúde Vigilância em Saúde Ambiental Vigilância da Saúde do Trabalhador Vigilância Sanitária RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), considerando as deliberações da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde. A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância. É definida como uma política pública de Estado e função essencial do SUS, de caráter universal, transversal e orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios. Sua efetivação depende de seu fortalecimento e articulação com outras instâncias do sistema de saúde, enquanto sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público. Política Nacional de Vigilância em Saúde Art. 4º - Parágrafo único. A PNVS deve contribuir para a integralidade na atenção à saúde, o que pressupõe a inserção de ações de vigilância em saúde em todas as instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e matriciamento da saúde, bem como na definição das estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede de atenção. Política Nacional de Vigilância em Saúde RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Art. 5º - A PNVS deverá contemplar toda a população em território nacional, priorizando, entretanto, territórios, pessoas e grupos em situação de maior risco e vulnerabilidade, na perspectiva de superar desigualdades sociais e de saúde e de buscar a equidade na atenção, incluindo intervenções intersetoriais. Política Nacional de Vigilância em Saúde Parágrafo único. Os riscos e as vulnerabilidades de que trata o caput devem ser identificadas e definidas a partir da análise da situação de saúde local e regional e do diálogo com a comunidade, trabalhadores e trabalhadoras e outros atores sociais, considerando-se as especificidades e singularidades culturais e sociais de seus respectivos territórios. Política Nacional de Vigilância em Saúde RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Abrangência Art. 2º - Parágrafo 2. A PNVS incide sobre todos os níveis e formas de atenção à saúde, abrangendo todos os serviços de saúde públicos e privados, além de estabelecimentos relacionados à produção e circulação de bens de consumo e tecnologias que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde. Política Nacional de Vigilância em Saúde Composição Art. 3º A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e práticas relacionados à vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e vigilância sanitária e alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a transversalidade das ações de vigilância em saúde sobre a determinação do processo saúde doença. Política Nacional de Vigilância em Saúde RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Finalidade Art. 4º A PNVS tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do SUS, para o desenvolvimento da vigilância em saúde, visando a promoção e a proteção da saúde e a prevenção de doenças e agravos, bem como a redução da morbimortalidade, vulnerabilidades e riscos decorrentes das dinâmicas de produção e consumo nos territórios. Política Nacional de Vigilância em Saúde Art. 2º - Parágrafo 1. Entende-se por Vigilância em Saúde o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças. Definições Política Nacional de Vigilância em Saúde RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Art. 6º X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde. Definições Política Nacional de Vigilância em Saúde Art. 6º XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora: conjunto de ações que visam promoção da saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho. Definições Política Nacional de Vigilância em Saúde RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Art. 6º XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à saúde. Definições Política Nacional de Vigilância em Saúde Art. 6º XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação de serviços e o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo e descarte. Definições Política Nacional de Vigilância em Saúde RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 É de competência da Vigilância em Saúde Nas políticas e mecanismos regulatórios de todos os setores econômicos, sociais e ambientais que tenham relação com a saúde; na rede de atenção à saúde, considerando todos os seus dispositivos; e com a sociedade, integrada aos territórios. Examinar as condições de vida e saúde das populações para organizar intervenções nos seus respectivos territórios, portanto, a ação da vigilância deve incidir sobre diversos planos: Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. Portaria Nº 1.378, de 9 de julho de 2013 RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 1. (Câmara Legislativa-DF/FCC/2018) De acordo com a Política Nacional de Vigilância em Saúde de 2018, derivada da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, alguns desafios contemporâneos da Vigilância em Saúde a partir de seus fundamentos conceituais, práticas, trajetórias e resultados, numa perspectiva ampliada, incluem: a)Conceber e desenvolver um sistema de informações para a vigilância em saúde estruturado a partir das necessidades dos gestores das unidades básicas de saúde. b)Estabelecer políticas e mecanismos regulatórios específicos para setores políticos e econômicos que tenham relação com doenças e epidemias de modo geral. c) Orientar de modo mais eficaz e de forma focalizada as populações vulneráveis e em territórios de extrema pobreza. d) Examinar as condições de vida e saúde das populações para organizar intervenções nos seus respectivos territórios. e) Examinar a saúde no âmbito da atenção da rede de saúde, de forma a integrar os valorese percepções materiais das populações carentes. 2. (Policlínica de Saúde da Região de Jequié-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019) A Vigilância em Saúde pode ser compreendida como “[...] o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública [...]” (BRASIL, 2018, p. 2). A Resolução nº 588/2018 contempla, dentre outros aspectos, as diretrizes a serem observadas para que a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) seja implementada no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS (BRASIL, 2018). Sobre as diretrizes da PNVS, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A PNVS preconiza que as práticas de gestão e de trabalho assegurem a integralidade do cuidado, inserindo ações de vigilância em saúde em toda a Rede de Atenção à Saúde. ( ) As ações prestadas por serviços de vigilância e voltadas à saúde pública devem ocorrer por meio de intervenções individuais ou coletivas, em todos os pontos de atenção da rede. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 2. (Policlínica de Saúde da Região de Jequié-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019) ( ) A PNVS prevê a produção de evidências a partir da análise da situação da saúde da população de forma a fortalecer a gestão, com fragilização das práticas em saúde coletiva. ( ) A articulação e a pactuação de responsabilidades entre as três esferas de governo, deve respeitar os princípios do SUS, sem considerar a diversidade e a especificidade locorregional. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a) V F V F b) V F F V c) V V F F d) F V F V e) F V V F 3. (SES-PE/INSTITUTO AOCP/2018) Em relação à Vigilância em Saúde, é correto afirmar que a) a vigilância sanitária desenvolve ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente, que interferem na saúde humana. b) a vigilância epidemiológica realiza ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir em problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens de consumo e da prestação de serviços de interesse da saúde. c)as ações da vigilância sanitária relacionadas ao meio ambiente natural referem-se às edificações e formas de uso e parcelamento do solo, sendo realizado o controle sanitário de indústrias, estabelecimentos comerciais, edifícios, meios de locomoção e toda a infraestrutura urbana de serviços, para prevenir acidentes, danos individuais e coletivos. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 3. (SES-PE/INSTITUTO AOCP/2018) d)a promoção de medidas de controle de doenças e agravos nos municípios e sua execução, em forma supletiva às ações municipais, nas situações epidemiológicas de interesse federal é uma atribuição do nível municipal e federal. e) a ação de vigilância da saúde do trabalhador é múltipla e articula o acolhimento de queixas, o atendimento clínico, a análise epidemiológica, a análise das situações de risco, a busca de alternativas sociais e tecnológicas, intervenções regulatórias e processos de apoio social que são identificados e implementados de forma continuada em que a rede constituída confere uma perenidade ao processo. Vigilância Epidemiológica Vigilância Epidemiológica Conjunto de ações que proporcionam conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou COLETIVA, com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas de PREVENÇÃO e CONTROLE das doenças transmissíveis e não- transmissíveis, e agravos à saúde. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Principais diferenças entre as abordagens clínica e epidemiológica Clínico Epidemiológico Tipo de diagnóstico Objetivo Informação necessária Individual Curar e prevenir a doença da pessoa História Clínica Exame Físico Exames Complementares Comunitário/populacional Melhorar o nível de saúde da comunidade/identificar fatores risco... Dados populacionais Dados com referência de tempo e espaço geográfico de causas de morte, serviços de saúde, incapacidade, fatores risco... Principais diferenças entre as abordagens clínica e epidemiológica Clínico Epidemiológico Ações Monitorament o no tempo Tratamento Reabilitação Acompanhamento clínico (evitar doenças/melhorar/ curar a pessoa) Programas de saúde/promoção Mudanças no estado de saúde da população bem como diminuição das taxas de mortalidade, da incidência de doenças... RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 4. (SEASTER-PA/IADES/2019) A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças ou agravos, bem como a) dos critérios utilizados para a seleção de doenças e agravos notificáveis. b) dos seus fatores condicionantes em uma área geográfica ou população determinada. c) o comportamento epidemiológico da doença ou agravo escolhido como alvo das ações. d) a construção de programas de controle localmente diferenciados, respeitadas as bases técnico-científicas de referência nacional. e) os preceitos da reforma sanitária instituída e implementação no país. São funções da Vigilância Epidemiológica RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Conceitos básicos em Epidemiológia Conceitos básicos em Epidemiológia RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Conceitos básicos em Epidemiológia 5. (Prefeitura de Unaí-MG/COTEC/2019) Quando o enfermeiro do Programa Saúde da Família (PSF) afere a "persistência" da doença na população, ele está utilizando o coeficiente a) incidência. b) prevalência. c) morbidade. d) mortalidade. e) intervenção. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 6. (Prefeitura de Bombinhas-SC/COTEC/2019) Assinale a alternativa correta acerca das endemias, pandemias e epidemias. a) A pandemia é a classificação dada para doenças que ocorrem com frequência em uma região delimitada e se mantêm restritas a ela. b) A endemia é a classificação dada para doenças infecciosas e transmissíveis que se espalham por um ou mais continentes, ou por todo o mundo. c) Como exemplo de endemia temos a gripe A (gripe suína), em 2009, que registrou casos em vários continentes. d) Epidemia é a ocorrência de casos de doença ou outros eventos de saúde com uma incidência maior que a esperada para uma área geográfica e em períodos determinados. e) Surto é o surgimento lento e progressivo de uma determinada doença que já estava erradicada. Altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Portaria Nº 264 de 17 de fevereiro de 2020 RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Portaria Nº 264 de 17 de fevereiro de 2020 7. (Câmara de Belo Horizone-MG/CONSULPLAN/2018) “A Notificação Compulsória de doença, agravo ou evento de saúde pública é definida em legislação específica como a ‘comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública’.” A periodicidade de notificação pode ser: a) Semanal ou mensal. b) Imediata ou semanal. c) Semanal ou quinzenal. d) Imediata ou quinzenal. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 8. (Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ/2019) De acordo com a Portaria nº 204/2016, a qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, constitui doença cujanotificação deve ser realizada em até 24 horas: a) hanseníase b) hepatites virais c) sífilis adquirida d) doença meningocócica e outras meningites I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada; II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS); III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes; Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal; VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). 9. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Em relação à vigilância epidemiológica, analise as afirmativas a seguir. 1) Notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada por profissionais de saúde ou por responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. 2) Vigilância sentinela é um modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, e é imposta de forma obrigatória aos gestores de saúde. 3) Evento de saúde pública é uma situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 9. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) 4) As ações de vigilância epidemiológica se iniciam com a notificação das doenças, seguida da investigação dos casos. Estão corretas, apenas: a) 1, 3 e 4. b) 1, 2 e 3. c) 1, 2 e 4. d) 2 e 4. e) 2 e 3. Vigilância Ambiental RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Manual de Enfermagem para Concursos e Residências A vigilância em saúde ambiental centra-se nos fatores não biológicos do meio ambiente que possam promover riscos à saúde humana: a água para consumo humano, o ar, o solo, os desastres naturais, as substâncias químicas, os acidentes com produtos perigosos, os fatores físicos e o ambiente de trabalho. Atenção! 10. (Prefeitura de Palmeirina-PE/ADM&TEC/2019) Com base no texto 'AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE', leia as afirmativas a seguir: I. A vigilância em saúde ambiental centra-se nos fatores não biológicos do meio ambiente que possam promover riscos à saúde humana, conforme pode ser observado no texto. II. A atuação da vigilância em saúde ambiental centra-se em fatores como as substâncias químicas, os acidentes com produtos perigosos, os fatores físicos e o ambiente de trabalho, de acordo com as informações apresentadas pelo texto. Marque a alternativa CORRETA: a) As duas afirmativas são verdadeiras. b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. d) As duas afirmativas são falsas. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 11. (Prefeitura de Barreiras-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019) A área da Vigilância em Saúde envolve um conjunto complexo de ações de saúde, voltadas para o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública. Tais ações incluem aquelas relacionadas a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, com foco na proteção e na promoção da saúde da população, ou mesmo na prevenção e controle de riscos, agravos e doenças (BRASIL, 2018). Em relação aos conceitos pertinentes à Vigilância em Saúde, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A atuação da vigilância sanitária permite recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à saúde. ( ) As ações da vigilância em saúde ambiental permitem a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente, que interferem na saúde humana. 11. (Prefeitura de Barreiras-BA/Fundação CEFETBAHIA/2019) ( ) As ações da vigilância epidemiológica buscam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, decorrentes da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. ( ) A vigilância em saúde do trabalhador envolve ações que visam a promoção da saúde, a prevenção da morbimortalidade e a redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a) F V V F b) F V F V c) F F V V d) V F V F e) V F F V RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 É também atribuição da Vigilância Ambiental em Saúde os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana, associados a contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e chumbo. Dentre as áreas de atuação da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM), algumas são: Vigilância da qualidade da água para consumo humano (Vigiágua); Vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos (Vigiar); e Vigilância ambiental em saúde relacionada aos riscos decorrentes de desastres (Vigidesastres). Vigilância Sanitária É o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes: do meio ambiente; da produção e circulação de bens; da prestação de serviços de interesse da saúde; RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 • Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. Vigilância Sanitária RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 12. (Prefeitura de Gramado-RS/FUNDATEC/2019) A vigilância sanitária tem por característica orientar a atuação dos profissionais para o controle de doenças de importância em saúde pública. Com essa mesma perspectiva, que diz respeito à vigilância em saúde, analise as seguintes assertivas: I. As ações de vigilância sanitária fazem parte das atividades que se destinam à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores de qualquer ramo econômico ou social. II. A vigilância sanitária abrange o controle da prestação de serviços relacionados com a saúde. III. As normas e a execução das ações de vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras são de competência dos estados e municípios. Quais estão corretos? a) Apenas I. b) Apenas I e II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) Apenas I, II e III. LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: Saúde do Trabalhador RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 A saúde do trabalhador visa promover a saúde e reduzir a morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades da população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos doenças e agravos e em seus determinantes, decorrentes dos modelos de desenvolvimento e de processo produtivos e de trabalho. Saúde do Trabalhador 13. (IAPEN-AC/IDABE/2020) Conforme determinado na Lei 8080, no Capítulo I, dos Objetivos e Atribuições, artigo 6º, § 3º, entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. A saúde do trabalhador abrange: a) o controle da prestação de serviços que se relaciona direta ou indiretamente com a saúde. b) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde. c) o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde. d) avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde. e) a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 14. (IAPEN-AC/IDABE/2020) A notificação compulsória é realizada por médicos, por outros profissionais de saúde ou por responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente. Sobre a notificação compulsória relacionada ao trabalho é correto afirmar que: a) notificar os casos suspeitos ou confirmados de doenças e agravos é facultado ao primeiro profissional de saúde que atender o trabalhador. b) ao receber um trabalhador que sofreu acidente de trabalho, deve-se notificar apenas após sua alta hospitalar e retorno para sua função de origem. c) ao receber um trabalhador intoxicado, deve-se preencher a ficha de notificação somente se for um caso suspeito há mais de 5 anos. d) dentre os grupos que apresentam considerável vulnerabilidade à exposição a agrotóxicos estão os trabalhadores rurais e os casos suspeitos e/ou diagnosticados de intoxicação exógena devem ser notificados. e) a ficha a ser utilizada para referir o agravo ou a doença de notificação compulsória é a SIA-SUS – Sistema de Informação Ambulatorial. Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é um componente do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, como definido na Portaria GM/MS nº 3252 de dezembro de 2009, que visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processo produtivos Vigilância em Saúde do Trabalhador A VISAT acontece de forma transversal e articulada com as demais vigilâncias. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 • Vigilância dos agravos à saúde e doenças relacionados ao trabalho, que guarda interfaces com a Vigilância Epidemiológica e • Vigilância dos ambientes e condições de trabalho que se articula com as práticas da Vigilância Sanitária, que deve ampliar seu objeto tradicional, focado no produto e no consumidor e incluir as condições de trabalho e a saúde dos trabalhadores, e a Vigilância Ambiental, uma vez que na origem de muitos problemas ambientais estão os mesmos processos produtivos responsáveis por agravos à saúde dos trabalhadores. A VISAT é considerada eixo estruturante do cuidado à saúde dos trabalhadores e apresenta dois componentes básicos: a) a configuração epidemiológica das doenças e dos agravos à saúde relacionados com o trabalho atendidos e ou notificados pelos serviços de saúde; b) as situações de risco à saúde identificadas a partir da análise das atividades produtivas presentes no território; c) denúncias e solicitações dos movimentos sindicais; d) outras situações de caráter técnico ou político definidas no âmbito da gestão da saúde, ou por uma combinação delas. As ações de VISAT são definidas e organizadas a partir da Atenção Básica considerando: RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 15. (COPASA/FUMARC/2018) As ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) são definidas e organizadas a partir da Atenção Básica considerando, EXCETO a) A configuração do desenvolvimento mediador das doenças e dos agravos à saúde relacionados com o trabalho, atendidos e ou notificados pelos serviços de saúde. b) As situações de risco à saúde identificadas a partir da análise das atividades produtivas presentes no território. c) Denúncias e solicitações dos movimentos sindicais e sociais organizados. d) Situações de caráter técnico ou político definidas no âmbito da gestão da saúde, ou por uma combinação delas Referências BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes de implantação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS. Secretaria de Vigilância em Saúde, Brasília - 2014. Disponível em http://renastonline.ensp.fiocruz.br BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA GM/MS Nº 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 17 fev. 2016. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA GM/MS Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020. Altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 17 fev. 2020. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS nº 1.378, de 09 de julho de 2013, que regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, DistritoFederal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Diário Oficial da União, Brasília, 10 de julho de 2012. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução MS/CNS nº 588, de 12 de julho de 2018. Fica instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), aprovada por meio desta resolução. Diário Oficial da União, Brasília, 12 jun. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. 1ª conferência nacional de vigilância em saúde: relatório final [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2018 [citado 2018 out 25]. 110 p. Disponível em: Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1dI4F1e03LKCsLRF7h0OXzxC8VCVkRZkc/view. BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 set. 1990. RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 Gabarito 1 - D 2 - C 3 - E 4 - B 5 - B 6 - D 7 - B 8 - D 9 - A 10 - A 11 - B 12 - C 13 - D 14 - D 15 - A RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75 RAFAEL DE SOUZA VIEIRA - 099.208.924-75
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