Seios Paranasais e Cavidade Oral - Resumo

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SEIOS PARANASAIS, CAVIDADE NASAL, CAVIDADE ORAL 
Autor: Thales Pardini Fagundes 
 
CAVIDADE ORAL 
 
Inicialmente temos o vestíbulo da boca, que ainda não é a entrada oficial para a cavidade oral: fica ENTRE os dentes. 
Posteriormente aos dentes temos a cavidade oral, pequena, ocupada em sua maior parte pela LÍNGUA. A língua tem 
o seu dorso e ventre. 
 Teto da cavidade oral: palatos (duro, formado pelos ossos processo palatino da maxila + osso palatino, e 
mole, formado por um grupo de 5 músculos) 
o Palato mole: 5 grupos de músculo, sendo 2 deles formadores dos ARCOS que iremos ver abaixo. 
Outro músculo muito importante é a ÚVULA (“saco de pancadas”), que vemos na imagem. 
o A função do teto é separar ou ISOLAR a cavidade oral da nasal (imagine se há mistura de alimentos!) 
 Assoalho: não é objetivo dessa aula 
 Limite posterior: a cavidade oral termina nos grandes arcos que temos na boca. 
o Arco palatoglosso: é o mais ANTERIOR. Vamos lembrar que GLOSSO = LíNGUA. Então ele vai do 
palato até a língua 
o Arco palatofaríngeo: é o mais POSTERIOR. Representa o FIM da cavidade oral e o início da orofaringe 
 
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CAVIDADE NASAL 
 
A cavidade nasal é delimitada anteriormente por 2 ossos que ajudam a dar o formato do nariz: ossos nasais 
Entretanto, ao ver a imagem, note que falta a “ponta”. Podemos explicar isso pela existência de CARTILAGENS 
NASAIS, que vão conferir forma de fato ao nariz 
 
São esses os principais limites ósseos que devemos saber ao pensarmos em cavidade nasal. 
Observar que todas essas estruturas estão na parede LATERAL 
NÃO é necessário ficar decorando “o que é o limite anterior ou lateral ou inferior”... O interessante é vocês 
entenderem quais ossos estão formando a cavidade nasal, avaliando o quanto ela é complexa. 
 Teto: osso etmoide e esfenoide (corpo) 
 Assoalho: processo palatino da maxila + osso palatino 
 Parede medial ou SEPTO: lâmina PERPENDICULAR do ETMOIDE + vômer 
 Parede LATERAL (a da figura): concha nasal superior e média do ETMOIDE + concha nasal inferior (osso puro, 
não pertence a nenhum outro) | também formado pela maxila, pela placa perpendicular do osso palatino 
(de azul). Contém as seguintes estruturas: 
o Meato nasal superior: entre concha nasal superior e média 
o Meato nasal MÉDIO: entre concha nasal média e concha nasal inferior 
o Meato nasal INFERIOR: entre assoalho e concha nasal inferior 
 
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Observar aqui que entre uma concha nasal e outra há ESPAÇOS que se comunicam com outros espaços, os seios 
paranasais (que veremos adiante). 
 
Observar como as conchas formam uma CORTINA que desce da parede lateral da cavidade nasal 
Devemos questionar por que a concha nasal SUPERIOR não mostrou nessa imagem. A verdade é que ela é mais 
POSTERIOR, além de MENOR. Assim, como esse corte foi mais anterior, não a pegou. 
Vamos focar nossa atenção no osso ETMOIDE, uma vez que é fundamental na cavidade nasal. 
 
 
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O osso etmoide, como vimos na figura anterior, tem um componente perpendicular que ajuda a formar a maior 
parte do SEPTO NASAL, que divide a cavidade nasal em 2 
O etmoide forma 2 de 3 das conchas nasais, lembrando que a INFERIOR é um osso próprio (não se origina de 
nenhum) 
SEIOS PARANASAIS 
DEFINIÇÃO: cavidades contendo AR dentro do crânio e que se comunicam com a cavidade NASAL. Todos são em 
PARES!!! 
Quais são: 
 Seio etmoide: células etmoidais anteriores (ver figura acima), dentro do “labirinto etmoidal” 
o Bulhas etmoidais anteriores: drenagem para meato nasal MÉDIO 
o Bulhas etmoidais médias: drenagem para meato nasal MÉDIO 
o Bulhas etmoidais posteriores: drenagem para o MEATO NASAL SUPERIOR 
 Seio Frontal: 
o Localizado no osso frontal 
o Abre-se no meato nasal médio por meio do infundíbulo ou ducto frontonasal 
 Seio maxilar: é o MAIOR seio paranasal de todos. Pode estar presente ao nascimento. Localiza-se nas 
MAXILAS, inferior ao assoalho da órbita. Seu ÓSTIO (não é ducto!!) abre-se no MEATO NASAL MÉDIO! 
 Seio esfenoide: contido no osso esfenoide. Abre-se no RECESSO ESFENOETMOIDAL (fiquem paranoide com o 
osso esfenoide)!! Lembrar que é uma via de acesso para cirurgias da hipófise. 
 
 
Observar que o próximo corte NÃO PEGA SEPTO!!! NÃO CONFUNDA AS IMAGENS!!! 
Uma informação interessante é que infecções do seio ETMOIDAL podem se espalhar facilmente por esse limite fino 
com a órbita, causando CELULITES (pré-septal ou septal) 
 
 
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Até agora falamos sobre SEIOS PARANASAIS. Entretanto, há uma única estrutura que não é um seio paranasal mas 
que também drena para um dos meatos: é o DUCTO NASOLACRIMAL, que traz a secreção da glândula lacrimal 
principal. 
Para qual meato? NASAL INFERIOR. 
DICA PARA LEMBRAR: segundo Pablo do Arrocha, “homem não chora” (vamos estender o sentido de homem para 
espécie, em geral). Pois bem, se o ser humano chorar então ele seria, segundo tal teoria, inferior. Então não 
esqueçam da associação lágrima/inferior. 
 
 
 
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FARINGE 
 
A faringe é a estrutura que comunica cavidade nasal com oral. De acordo com sua localização, pode ser dividida em 3 
porções: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Os limites da naso é da COANA até a úvula | os limites da ORO é 
da úvula até a epiglote | os limites da LARINGO é da cartilagem epiglótica até o início do esôfago ou da cartilagem 
cricóidea. 
É IMPORTANTÍSSIMO sabermos sobre a NASOFARINGE, uma vez que há estruturas de suma significância. A tuba 
auditiva, estrutura do OUVIDO MÉDIO, desemboca-se na NASOFARINGE, criando uma dilatação ao redor do local de 
desembocadura (toro tubário) e um óstio (buraco), que é o óstio faríngeo da tuba auditiva. 
 
Por fim, ficou faltando falar sobre o LIMITE POSTERIOR da cavidade nasal. Devemos lembrar que há 2 cavidades 
nasais, sendo 2 “bolinhas” os limites posteriores (observe a figura abaixo). Elas são chamadas de COANAS e 
demarcam o fim da cavidade nasal naquele lado. 
 
 
 
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