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Crânio - Resumo

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Fique por dentro! 
cursomeds.com.br 
RESUMO DE CRÂNIO - ANATOMIA 
Eduarda Félix Ponte 
1- INTRODUÇÃO: 
O crânio é uma estrutura óssea que: 
• Forma uma caixa para abrigar e proteger o encéfalo; 
• Abriga órgãos de sensibilidade especial (5 sentidos) – olfação, gustação, audição, visão e equilíbrio; 
• Contém a parte inicial das vias aéreas e digestiva; 
• Contém um periósteo na face externa (pericrânio) e um na face interna (endocrânio), sendo o endocrânio 
formado pelo folheto externo da dura-máter. 
• Tem sua estrutura em díploe (osso compacto – osso esponjoso – osso compacto) 
• Vários ossos do crânio são ossos planos e se articulam por meio de suturas (tipo de articulações fibrosas). 
O crânio é dividido em neurocrânio (em contato com o encéfalo) e viscerocrânio (esqueleto da face, em contato com 
as vísceras – tecidos moles). 
 
OSSOS DO NEUROCRÂNIO: São 8 ossos (2 pares e 4 ímpares). Basta ter um POTE de FÉ para memorizá-los! 
• P arietal 
• Occipital 
• Temporal 
• Esfenoide 
• Frontal 
• Etmoide 
OSSOS DO VISCEROCRÂNIO: São 15 ossos (6 duplos e 3 ímpares). 
Mamãe Mandou Pegar o Zíper Na Casa à Esquerda da Venda do Luís 
Mandíbula, Maxila, Palatino, Zigomático, Nasal, Concha nasal inferior, Etmoide, Vômer e Lacrimal 
TOTAL DE OSSOS DO CRÂNIO: 
Somar 8 ossos do neurocrânio + 15 ossos do viscerocrânio – 1 (etmoide, que foi contado duas vezes já que é o único 
osso que faz parte tanto do neurocrânio como do viscerocrânio) = 22. Alguns autores somam a esse número os 6 
ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo, 3 de cada lado do crânio). 
 
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CRÂNIO INFANTIL: As suturas no osso do recém-nascido ainda não estão perfeitamente “soldadas”. Com isso, pode 
ocorrer cavalgamentos das suturas, com um osso deslizando sobre o outro (útil para facilitar a passagem pelo canal 
de parto). Ocorre também, em caso de acúmulo de líquor dentro do encéfalo, afastamento dos ossos cranianos com 
hidrocefalia. Existem também áreas alargadas entre os ossos constituídas de tecido fibroso que se ossificarão com o 
avançar da idade, as chamadas “moleiras” (fontanelas). 
 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
2- FACE SUPERIOR DO CRÂNIO: 
 
Fontanela 
anterior 
(posteriormente 
dá origem ao 
bregma) 
Fontanela 
posterior 
Fontanela esfenoidal 
Fontanela 
mastoidea 
Osso frontal 
Osso parietal 
Osso occipital 
Osso sutural 
Forame parietal 
Sutura lambdoidea 
Sutura coronal 
Bregma 
Vértice 
Lambda 
Sutura sagital 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
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PONTOS CRANIOMÉTRICOS: 
• Bregma: encontro da sutura coronal e sagital. Corresponde à localização da fontanela anterior no crânio do 
feto e do recém-nascido. 
• Vértice: ponto mais elevado da convexidade craniana, corresponde aproximadamente ao ponto médio da 
sutura sagital. 
• Lambda: encontro das suturas lambdoideas com a sutura sagital. 
FORAMES: 
• Forame parietal: dá passagem a uma veia emissária. 
OBS: 
• Veias emissárias são veias que comunicam o sistema venoso intracraniano com o sistema venoso 
extracraniano. 
• Ossos suturais são pequenos ossos variáveis que se formam próximos às suturas cranianas. 
 
3- FACE POSTERIOR DO CRÂNIO: 
 
 
Osso parietal 
Osso occipital 
Osso 
temporal 
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
 
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PONTOS CRANIOMÉTRICOS: 
• Lambda: encontro das suturas lambdoideas com a sutura sagital. 
• Ínio: centro da protuberância occipital externa. 
• Astério: ponto de referência em neurocirurgia para craniectomias. É o ponto de encontro entre dois seios 
venosos que passam na dura máter: seios transverso e sigmoide. Quando vai ser retirada uma parte do 
crânio, o astério é uma referência para não lesar os seios venosos. 
o PONTO RETROSSIGMOIDEO: O astério relaciona-se com a extremidade distal do sulco do seio 
transverso, estando mais frequentemente junto à sua margem inferior. O orifício de trépano 
localizado imediatamente abaixo do astério (ponto retrossigmóideo) dá acesso à região lateral da 
fossa posterior (acesso suboccipital retrossigmóideo) no ângulo formado pela transição dos seios 
transverso e sigmoide, sem lesar essas duas estruturas. 
 
4- FACE LATERAL DO CRÂNIO: 
O osso temporal é amplamente visualizado na face lateral do crânio, sendo seu estudo priorizado neste momento. O 
osso temporal conta com 5 porções distintas, das quais 4 são visíveis na face lateral (exceção: parte petrosa, visível 
na base do crânio). 
PARTE ESCAMOSA: 
• Maior parte do osso temporal visível na face lateral do crânio. 
• Articula-se com o osso parietal na sutura escamosa. 
• Processo zigomático: processo que se projeta anteriormente em direção ao processo temporal do osso 
zigomático. A união desses dois processos forma o arco zigomático. 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
(ínio) 
 
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o Borda superior: inserção da fáscia temporal, limite inferior do hemisfério cerebral. 
o Borda inferior: inserção do músculo masseter. 
 
Acidentes do processo zigomático: 
• Fossa mandibular: local onde se articula a cabeça da mandíbula. 
• Tubérculo articular: ponto de inserção do ligamento temporomandibular lateral. Quando a mandíbula está 
aberta, a cabeça da mandíbula se apoia anteriormente no tubérculo articular. 
Meato acústico externo: 
• Abertura posterior à fossa mandibular que corresponde à parte externa do conduto auditivo. 
• O terço lateral do conduto auditivo é cartilagíneo e, portanto, não é visto no crânio seco. 
• As paredes do meato acústico externo são formadas tanto pela parte escamosa como pela parte timpânica. 
Essas duas partes são separadas pela fissura timpanoescamosa. 
• Trígono suprameático: 
o Corresponde à parte mais superior da concha auricular 
o 1cm profundamente ao trígono suprameático encontra-se o antro mastoideo, uma cavidade no osso 
temporal que comunica as células mastoideas ao ouvido médio. 
PARTE TIMPÂNICA 
• Visto como uma placa timpânica ínfero-anteriormente ao meato acústico externo. 
• Forma o assoalho e a parede anterior do meato acústico externo. 
PARTE ESTILOIDE: 
• Formada pelo processo estiloide. 
• Serve como origem para vários músculos e ligamentos (são os famosos“estilo-alguma coisa”): 
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
 
 
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o Músculos: estiloglosso, estilo-hioideo e estilo-faríngeo. 
o Ligamento: estilo-hioideo, estilomandibular. 
• Coberto pela glândula parótida. 
PARTE MASTOIDEA: 
• Osso pneumático – possui as células mastoideas. 
• Antro mastoideo – cavidade maior que as células mastoideas que as comunica com o ouvido médio. 
• Fissura timpanomastoidea – passa o ramo auricular do nervo vago, um nervo autonômico que inerva parte 
do pavilhão auditivo externo. A estimulação do território de inervação do ramo auricular do nervo vago 
desencadeia um reflexo de tosse – reflexo de Arnold. Vem sendo explorado na auriculoterapia – estimulação 
do nervo a fim de tratar sintomas e disfunções autonômicas físicas, emocionais e neurológicas. 
 
FOSSA TEMPORAL: 
Limites: 
• Linha temporal 
• Arco zigomático 
• Crista supramastoidea 
Ossos que fazem parte da fossa temporal: 
• Osso frontal 
• Osso parietal 
• Asa maior do esfenoide 
• Parte escamosa do osso temporal 
GARDNER, E.; GRAY, D.J.; 
O’ RAHILLI, R. Anatomia – 
Estudo Regional do Corpo 
Humano. 3. ed. 
Guanabara Koogan, Rio 
de Janeiro, 1971. 
 
PTÉRIO: Ponto de encontro entre esses 4 ossos. 
Corresponde ao local onde passa uma ramo da 
artéria meníngea média. Traumas nessa região 
podem causar um hematoma extradural.Fique por dentro! 
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NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS: 
• Ptério – artéria meníngea média – hematoma extradural. 
FORAMES: 
• Forame zigomaticotemporal: passa o nervo zigomaticotemporal, ramo do nervo maxilar do trigêmeo. Faz a 
inervação sensitiva da porção lateral da maçã do rosto. 
CONTEÚDO: 
• Músculo temporal (músculo mastigatório) + estruturas de suporte a esse músculo: 
o Nervo temporal profundo; 
o Artéria temporal profunda; 
o Veias temporais profundas. 
 
 
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FOSSA INFRATEMPORAL: 
Limites: 
• SUPERIOR: Arco zigomático/asa maior do esfenoide 
• ANTERIOR: Osso maxilar 
• LATERAL: Ramo da mandíbula 
• MEDIAL: Lâmina pterigoidea lateral 
OBS: A fossa infratemporal fica abaixo da fossa temporal. Logo, o limite inferior da fossa temporal (arco zigomático) 
passa a ser o limite superior da fossa infratemporal. 
NETTER, Frank Henry. 
Atlas de anatomia 
humana. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015 
 
Músculo temporal 
ocupando a fossa 
temporal 
NETTER, Frank Henry. 
Atlas de anatomia 
humana. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
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NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
CONTEÚDO: 
• Passagem ao conteúdo da fossa temporal (tendão do músculo temporal + nervo, artéria e veia temporais 
profundos); 
• Músculos pterigoideos lateral e medial; 
• Artéria maxilar; 
• Plexo venoso pterigoideo; 
• Nervos: mandibular, maxilar e corda do tímpano. 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
Fossa infratemporal 
 
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▪ S
D 
▪ 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA MAXILAR PLEXO VENOSO PTERIGOIDEO 
Nervo corda do tímpano: ramo que o 
nervo facial enviar para o nervo 
lingual (ramo do trigêmeo) para 
“pegar carona” e chegar até a língua. 
• Nervo facial: inervação 
sensitiva especial da língua 
(paladar, gustação). 
• Nervo trigêmeo (através do 
nervo lingual): inervação 
sensitiva geral da língua (tato, 
pressão, temperatura, etc). 
Nervo mandibular 
COMUNICAÇÕES DA FOSSA INFRATEMPORAL: 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
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FOSSA PTERIGOPALATINA: 
 
• Localizada entre a fissura pterigomaxilar e o forame esfenopalatino. 
• Comunicação com várias regiões do crânio através de canais, fissuras e forames 
• Área pequena com grande número de estruturas anatômicas 
• Conteúdo: 
o Nervo maxilar (como um guarda-chuva, “cobrindo” o gânglio pterigopalatino logo acima dele); 
o Artéria maxilar; 
o Gânglio pterigopalatino: grupo de corpos neuronais que fazem parte do sistema nervoso autônomo 
parassimpático. 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de 
anatomia humana. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
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NERVO DO CANAL PTERIGOIDEO: Formado pela união do nervo petroso maior (corre pelas fibras do nervo facial, faz 
parte do sistema parassimpático) e do nervo petroso profundo (tem origem no gânglio cervical superior, fazendo 
parte do sistema simpático). O nervo atravessa o canal pterigoideo na base do processo pterigoideo do osso 
esfenoide. Assim, atinge a fossa pterigopalatina, onde adentra o gânglio pterigopalatino. A partir do gânglio, envia 
fibras para o o ramo maxilar do trigêmeo (principalmente pelas fibras do nervo zigomático), de onde atinge o nervo 
lacrimal (ramo do nervo oftálmico do trigêmeo) para finalmente alcançar a glândula lacrimal fazendo a sua 
inervação. 
 
 
 
GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O’ RAHILLI, R. Anatomia – Estudo Regional do Corpo Humano. 3. ed. 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1971. 
 
 
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5- FACE INFERIOR DO CRÂNIO: 
a) OSSO OCCIPITAL: 
Assim como o osso temporal, o osso occipital é dividido em partes: 
 
CONTEÚDO DO FORAME MAGNO: 
 
 
 
http://blogaodefisio.b
logspot.com.br/2013/
02/articulacoes.html 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 
2000 
 
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PARTE ESCAMOSA 
 
OBS: A linha nucal superior é o limite entre a cabeça e o pescoço. Assim, tudo o que está acima da linha nucal 
superior pertence à cabeça e o que está abaixo pertence ao pescoço. 
A protuberância occipital externa serve de local de inserção para as seguintes etsruturas: 
• Ligamento nucal – continuação do ligamento supraespinhoso da coluna 
• Trapézio 
• Ventre occipital do músculo occipito-temporal 
• Esplênio da cabeça 
PARTE LATERAL: 
• Também pode ser chamada de parte condilar. 
• São as duas porções que ficam de cada lado do forame magno. 
• Conta com os côndilos occipitais, superfícies que se destinam à articulação com a vértebra atlas. 
• Canal condilar: passa uma veia emissária 
• Canal do hipoglosso: passa o nervo hipoglosso 
PARTE BASILAR: 
• Se une ao osso esfenoide através de uma sincondrose que se ossifica após a puberdade (sincondrose esfeno-
occipital). 
• Tubérculo faríngeo – divide a faringe em relação aos ossos e músculos do pescoço 
 
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• Incisura jugular: reentrância que ajuda a delimitar, junto com o osso temporal, o forame jugular. 
• Processo jugular: proeminência lateral da parte basilar do osso occipital que corresponde ao processo 
transverso das vértebras. 
• Básio: ponto craniométrico que corresponde à porção central da parte anterior do forame magno 
 
 
 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
Processo 
jugular 
GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O’ RAHILLI, R. Anatomia – Estudo Regional do Corpo Humano. 3. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1971. 
 
Básio 
 
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b) OSSO TEMPORAL: 
As mesmas porções do osso temporal que visualizamos na face lateral do crânio podem ser visualizada na face 
inferior mais uma vez. Neste momento, podemos visualizar também a face petrosa, que não foi abordada na face 
lateral do crânio. 
PARTE ESCAMOSA: 
É possível visualizar algumas estruturas semelhantes às que visualizamos na face lateral do crânio: o processo 
zigomático com o tubérculo articular, fossa mandibular e o meato acústico externo. Além disso, a fissura 
timpanoescamosa se divide em duas porções: a fissora petrotimpânica (onde passa o nervo corda do tímpano) e a 
fissura petroescamosa. Na face inferior do crânio, visualizamos a fissura petrotimpânica. 
 
PARTE ESTILOIDEA: 
• Forame estilo-mastoideo: localizado entre o processo estiloide e o processo mastoide. Dá passagem ao 
nervo facial. 
PARTE MASTOIDEA: 
• Se desenvolve a partir da parte petrosa (petromastoidea). 
• Inserção do músculo esternocleidomastoideo e do ventre posterior do digástrico (na incisura mastoidea). 
• Contém o sulco para a artéria occipital. 
• Forame mastoideo: passa uma veia emissária. 
NETTER, Frank Henry. Atlas 
de anatomia humana. 6. ed. 
Elsevier, 2015 
 
 
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PARTE PETROSA: 
• Parte mais espessa, maciça do osso temporal. 
• Contém o ouvido interno e contribui para os limites do ouvido médio. 
• Contém a fissura petrotimpânica (parte da fissura timpanoescamosa) 
• Fossa jugular: forma, junto com a incisura jugular do osso occipital, o forame jugular. 
o Relação anterior: canal carótico 
o Relação lateral: proceso estiloide 
o Relação medial: canal do hipoglosso 
• Canalículo mastoideo – localizado na parede lateral do forame jugular, passa o ramo auricular do nervo vago. 
• Canalículo timpânico – localizado na parede anterior do forame jugular, passa o nervo timpânico, ramo do 
nervo glossofaríngeo que faz a inervação da cavidadetimpânica. 
DICA: Para se lembrar qual canalículo é o mastoideo e qual é o timpânico, lembre-se que o canalículo mastoideo é 
aquele mais próximo do processo mastoide! Portanto, é o mais lateral. 
• Canal carótico ou carotídeo: próximo ao ouvido interno (por causa disso, a pulsação da carótida interna pode 
ser ouvida durante o exercício físico intenso como um som estrondoso dentro da cabeça). 
• Área quadrada: localizada entre o canal carótico e o forame lácero. Serve como local de origem do músculo 
levantador do véu palatino. 
• Forame lácero: 
o Formado pelo ápice da parte petrosa do osso temporal (antero-medial) 
o Tampado por cartilagem no vivo 
NETTER, Frank Henry. Atlas de 
anatomia humana. 6. ed. 
Elsevier, 2015 
 
 
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o O nervo petroso maior passa logo acima 
• Sulco da tuba auditiva (abriga a parte cartilaginosa da tuba auditiva) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSO ESFENOIDE: 
• Osso em formato de borboleta (ou morcego se preferirem!) 
o Asa maior (asa do morcego) 
o Asa menor (orelhinhas do morcego) 
o Abertura do seio esfenoidal (olhinhos do morcego) 
o Processo pterigoideo (pezinho do morcego) 
Canal 
carótico 
Área 
quadrada 
Forame lácero 
Músculo 
levantador 
do véu 
palatino 
Sulco da tuba 
auditiva 
NETTER, Frank Henry. Atlas de 
anatomia humana. 6. ed. Elsevier, 2015 
 
Separa a parte 
petrosa da parte 
escamosa do osso 
temporal 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 
21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
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Assa maior do esfenoide: 
• Teto da fossa infratemporal e da fossa pterigopalatina. 
• Seu limite anterior é a fissura orbital inferior. 
• Forame oval: passa o nervo mandibular (ramo do trigêmeo) 
• Forame espinhoso: passa a artéria meníngea média – lembrar que alguém pegou um espinho e furou a 
artéria meníngea média causando um hematoma extradural! 
• Espinha do esfenoide: guarda importante relação anatômica com o nervo auriculotemporal lateralmente e 
com o nervo corda do tímpano medialmente. O nervo auriculotemporal é um ramo sensitivo do ramo 
mandibular do nervo trigêmeo que inerva parte do pavilhão auditivo externo e da região temporal. 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia 
humana. 6. ed. Elsevier, 2015 
 
 
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• Além disso, a espinha do esfenoide é origem das seguintes estruturas: 
o Músculo tensor do véu palatino 
o Ligamento esfenomandibular 
o Ligamento pterigoespinhoso 
• Forame emissário esfenoidal (de Vesalius): forame de presença variável anteriormente ao forame oval. 
Quando presente, dá passagem a uma veia emissária que comunica o plexo pterigoide com o seio 
cavernoso. 
Processo pterigoide: 
• Separam as fossas infratemporais das coanas. 
• Lâmina medial: serve de origem para: 
o Ligamento pterigomandibular (hámulo pterigoide) 
o Tuba auditiva (cartilagem) 
o Músculo constrictor superior da faringe 
• Lâmina lateral: serve de origem para os músculos pterigoideos medial e lateral. 
• Fossa pterigoideia: espaço entre as lâminas medial e lateral do processo pterigoide. 
• Fossa escafoidea: fossa na parte superior da lâmina medial do processo pterigoide. Serve de origem para o 
músculo tensor do véu palatino. 
• Incisura pterigoidea: vão entre a lâmina lateral e medial na parte inferior do processo pterigoide. 
• Hâmulo pterigoideo: protuberância arredondada na lâmina medial do processo pterigoide. Serve de origem 
para o ligamento pterigomandibular. 
• Canal pterigoideo: canal na base do processo pterigoide que dá passagem ao nervo do canal pterigoideo. 
NETTER, Frank Henry. Atlas 
de anatomia humana. 6. ed. 
Elsevier, 2015 
 
 
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COANAS: 
Comunicam a cavidade nasal com a nasofaringe 
• Limite medial: Vômer 
• Limite lateral: Lâmina medial do processo pterigoide 
PALATO: 
É o chamado “céu da boca”. Formada pelo processo palatino da maxila e lâminas horizontais dos ossos palatinos. 
Esses ossos se unem na sutura cruciforme. 
Forames: 
• Fossa incisiva – nervos nasopalatinos 
• Espinha nasal posterior 
• Forame palatino maior – nervo palatino maior 
• Forames palatinos menores – nervos palatinos menores 
OSSO PALATINO: 
• Possui uma lâmina horizontal, que forma o palato, e uma lâmina perpendicular, que si insinua 
superiormente. 
• Da lâmina perpendicular emerge um processo orbital e um processo esfenoidal. A incisura entre esses dois 
processos dá origem ao forame esfenopalatino (comunica a fossa pterigopalatina com a cavidade nasal). 
 
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• Processo piramidal: insinua-se entre as lâminas lateral e medial do processo pterigoide. 
 
 
6- CAVIDADE CRANIANA 
No estuda da cavidade craniana, estudaremos a face interna dos ossos tanto da abóbada craniana como da base do 
crânio. Antes disso, porém, é preciso recordar a anatomia dos seios da dura-máter (estudados em neuroanatomia), 
haja vista que eles deixam impressões na cavidade craniana. 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Elsevier, 2015 
 
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. 
Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 
 
SEIOS DA 
ABÓBADA 
 
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OBS: As granulações aracnoideas são estruturas localizadas principalmente nas laterais do seio sagital superior 
responsáveis pela reabsorção do líquor. 
 
 
a) FACE INTERNA DA CALVÁRIA: 
 
OBS: As fovéolas granulares são impressões deixadas na face interna da calvária craniana pelas granulações 
aracnoideas. Nessa região também é possível ver o forame mastoideo, que dá passagem a uma veia emissária. A 
crista frontal é um ponto de inserção da foice do cérebro, uma prega da dura-máter que divide os dois hemisférios 
cerebrais. 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Elsevier, 2015 
 
 
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b) BASE DO CRÂNIO: 
É dividida em fossas anterior, média e posterior pelas cristas esfenoidal e petrosa. Essas fossas funcionam como 
degraus de uma escada, sendo a fossa anterior mais elevada e a fossa posterior mais rebaixada. 
 
FOSSA ANTERIOR: 
• Aloja os lobos frontais 
• Constituída por 3 ossos: 
o Etmoide 
o Frontal 
o Esfenoide 
 
• No forame cego normalmente não passa nenhum conteúdo, mas pode haver uma veia que drena a mucosa 
nasal e comunica com o seio sagital superior. 
NETTER, Frank Henry. Atlas 
de anatomia humana. 6. ed. 
Elsevier, 2015 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de 
Anatomia Humana. 21ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2000 
 
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• Lâmina cribiforme do osso etimoide: passam os ramos do nervo olfatório (logo 
abaixo está a cavidade nasal). 
• A crista Galli é um acidente do osso etmoide e dá inserção à foice do cérebro, 
assim como a crista frontal. 
FOSSA MÉDIA: 
• Constituída por 2 ossos: 
o Esfenoide 
o Temporal 
• 2 partes: 
o Mediana (corpo do esfenoide) 
o Lateral (asa maior do esfenoide + parte petrosa e escamosa do osso temporal) 
Parte mediana: 
 
Parte lateral: 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
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• Canal óptico: passa o nervo óptico e a artéria oftálmica. 
• Forame oval: passa o ramo mandibular do nervo trigêmeo. 
• Forame espinhoso: passa a artéria meníngea médica (você se lembra do macete do espinho?) 
• Impressão trigeminal: impressão que o gânglio trigeminal deixa próxima ao ápice da parte petrosa do osso 
temporal. 
• Eminência arqueada: impressão do canal semicircular anterior, uma estrutura do ouvido interno, que está 
localizado logo abaixo. 
• O sulco do nervo petrosomenor vai em direção ao forame oval. Isso não ocorre por pura coincidência! O 
nervo petroso menor é um ramo do nervo glossofaríngeo que inerva a glândula parótida (sistema nervoso 
parassimpático). O nervo mandibular fica exatamente medial à glândula parótida, coberto por ela. Por isso, o 
nervo petroso menor emerge do crânio pelo mesmo caminho que ele: através do forame oval! 
• O sulco do nervo petroso maior vai em direção ao forame lácero, pois como já vimos, ele passa em cima 
desse forame, sem atravessá-lo, para penetrar no canal pterigoideo. 
MACETE: O nervo petroso MAIOR está relacionado com o nervo craniano de MENOR número (facial – VII). Inerva a 
glândula lacrimal. Já o nervo petroso MENOR está relacionado com o nervo craniano de MAIOR número 
(glossofaríngeo – IX). Inerva a glândula parótida. 
 
 
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FOSSA POSTERIOR: 
• A fossa posterior aloja: 
o Cerebelo 
o Tronco encefálico 
• Constituído pelos ossos: 
o Esfenoide 
o Temporal 
o Parietal 
o Occipital 
• Limitada superiormente pela tenda do 
cerebelo, uma prega de dura-máter 
que isola a fossa posterior e separa o cerebelo do cérebro. A tenda do cerebelo se insere nos processos 
clinoides do osso esfenoide! 
Osso occipital: 
 
Conteúdo do forame jugular: 
 
 
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• A eminência cruciforme é a impressão da confluência dos seios (também chamada Tórcula de Herófilo) na 
parte interna do osso occipital. 
• A crista occipital interna dá inserção à foice do cérebro, assim como a crista frontal e a crista Galli 
(basicamente, todas as cristas da face interna do crânio servem de pontos de fixação para a foice do 
cérebro!). 
Osso temporal (parte petrosa): 
 
 
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FORAMES DO CRÂNIO 
 
 
MACETES: 
• Os nervos cranianos passam pelos forames numa sequência numérica de anterior para posterior. 
• Na fissura orbital superior passam todos os nervos que tem a ver com o olho, menos o nervo óptico que já 
passa no canal óptico. Assim, passam os nervos III (oculomotor), IV (troclear), V1 (ramo oftálmico do 
trigêmeo) e VI (abducente). 
• Forame espinhoso – pega um espinho e perfura a artéria meníngea média causando um hematoma 
extradural. 
• Os forames que dão passagema veias emissárias são: 
o Forame parietal (abóbada); 
o Forame cego (mucosa nasal – seio sagital superior); 
o Forame mastoideo; 
o Canal condilar; 
o Forame emissário esfenoidal (forame de Vesalius) – veia emissária comunicando o plexo pterigoideo 
com o seio cavernoso. 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/cranio/neurocranio/cranio-como-um-todo/ 
 
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7- FACE ANTERIOR DO CRÂNIO: 
 
A figura acima numera os principais ossos e forames do esqueleto da face, além de ilustrar os principais processos da 
maxila e do osso zigomático! Tente completar a legenda da figura e testar seus conhecimentos! O gabarito segue 
logo abaixo: 
1. Frontal 
2. Forame supraorbital 
3. Osso nasal 
4. Osso lacrimal 
5. Osso zigomático 
6. Forame infraorbital 
7. Maxila 
8. Forame mentual 
9. Mandíbula 
10. Osso temporal 
MAXILA: 
A maxila apresenta um algumas faces: 
• Face orbital: faz parte do esqueleto da órbita 
• Face nasal: faz parte da parede lateral da cavidade nasal 
 
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• Face infratemporal (se recordam que a maxila forma o limite anterior dessa região?) 
• Face anterior: é a face que faz parte do esqueleto da face, e que conta com um corpo e 4 processos: 
 
OSSOS PNEUMÁTICOS: 
• Maxila – seio maxilar (2x) 
• Esfenoide – seio esfenoidal (ímpar) 
• Etmoide – células etmoidais anteriores, médias e posteriores (múltiplos) 
• Frontal – seio frontal (ímpar) 
• Temporal – processo mastoide (conta com as células mastoideas e com o antro mastoideo). 
 
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
 
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ÓRBITA: 
A órbita é composta por 7 ossos: 
• Lacrimal 
• Face orbital da maxila 
• Face orbital do osso frontal 
• Face orbital do osso zigomático 
• Face orbital das asas maior e menor do osso esfenoide 
• Placa orbital do osso etmoide 
• Processo orbital do osso palatino 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEqwAI/roteiro-1-temporal 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
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CAVIDADE NASAL: 
No crânio seco, pouco se vê na face anterior a estrutura do nariz, já que grande parte dela é composta por tecido 
cartilaginoso e adiposo. É possível visualizar apenas os osso nasais, uma abertura para a cavidade nasal - a abertura 
piriforme - e uma espinha nasal anterior no ponto inferior dessa abertura onde as duas maxilas se fundem. 
 
O esqueleto cartilaginoso do nariz é composto por 3 cartilagens principais: 
• Cartilagens laterais; 
• Cartilagens alares maiores e menores; 
• Cartilagem septal (faz parte do septo nasal). 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de 
Anatomia Humana. 21ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2000. 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
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SEPTO NASAL: 
Composto por 3 porções principais: 
• Cartilagem septal 
• Lâmina perpendicular do osso etmoide 
• Vômer 
 
PAREDE LATERAL DO NARIZ: 
• Osso lacrimal 
• Face nasal da maxila 
• Lâmina perpendicular do osso palatino 
• Processo pterigoide do osso esfenoide 
• Conchas nasais superior e média (osso etmoide) 
 
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
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FORAMES DA FACE: 
• Forame supraorbital – vasos e nervos supraorbitais (V1) 
• Forame infraorbital – vasos e nervos infraorbitais (V2) 
• Forame zigomaticofacial – nervo zigomaticofacial (V2) 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS DA FACE: 
• Glabela: depressão na fronte entre os dois supercílios 
• Násio: ponto superior da sutura nasal 
 
8- MANDÍBULA 
• Maior e mais forte osso da face. 
• Sua estrutura básica é formada pelo corpo e pelo ramo da mandíbula, os quais são unidos pelo ângulo da 
mandíbula. 
• O ápice do ramo da mandíbula se divide em dois processos: processo coronoide da mandíbula 
anteriormente e processo condilar posteriormente (onde fica a cabeça da mandíbula). 
• A língula da mandíbula protege, na face interna no ramo da mandíbula, o chamado forame da mandíbula. 
Nesse forame, penetra o nervo alveolar inferior (inerva os dentes da arcada dentária inferior). Esse nervo 
emerge depois de percorrer o canal da mandíbula pelo forame mentual, tornando-se o nervo mentual e 
fazendo a inervação sensitiva do queixo. Por isso, em cirurgias do siso, é comum haver parestesia na região 
do mento no pós-operatório. Todos esses nervos são ramos do ramo mandibular do trigêmeo. 
• Na parte interna do corpo da mandíbula, existem as duas espinhas genianas, que servem como inserção de 
dois músculos do assoalho da língua: os músculos genioglosso e gênio-hioide. 
• O sulco milo-hioideo, logo abaixo do forame da mandíbula, é uma impressão do nervo milo-hioideo, um 
ramo do nervo alveolar inferior que passa na região para inervar o músculo milo-hioideo no assoalho da 
língua. Já a linha milo-hioidea fica no corpo da mandíbula e é o ponto de inserção do músculo milo-hioideo. 
• Conta com dois pontos craniométricos: gnátio (meio do queixo) e gônio (ângulo da mandíbula). 
 
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NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Elsevier, 2015 
 
 
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9- REVISÃO – TODOS OS PONTOS CRANIOMÉTRICOS DO CRÂNIO 
 
 
 
 
 
 
 
FIM 
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014.

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