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Livro Eletrônico Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital Tiago Zanolla 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 1 48 PODER JUDICIÁRIO Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão AULA 03 COJE (ARTS. 62 A 86 E 194 A 207) Dos Magistrados .......................................................................................................... 2 Do Compromisso, da Posse, Dos Exercícios e da Matrícula .....................................................................2 Da Remoção, Da Permuta, Da Promoção, Da Disponibilidade e Da Aposentadoria ...............................6 Da Promoção do Juiz ................................................................................................................................8 Da Disponibilidade não punitiva ..............................................................................................................9 Da aposentadoria ..................................................................................................................................10 Dos Direitos e Garantias ........................................................................................................................10 Das Prerrogativas...................................................................................................................................14 Das Incompatibilidades ..........................................................................................................................15 Dos Subsídios e Vantagens ....................................................................................................................16 Da Licença e das Férias ..........................................................................................................................21 Vestes Talares ........................................................................................................................................27 Dos Deveres e Vedações ........................................................................................................................27 Disposições Diversas .................................................................................................. 29 Questões .................................................................................................................... 31 Questões Propostas ...............................................................................................................................31 Gabaritos ...............................................................................................................................................36 Questões Comentadas ...........................................................................................................................37 Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 2 48 DOS MAGISTRADOS Hoje vamos falar das regras aplicáveis aos magistrados em geral. É um item com pouca incidência em provas, mas que cai. Para tornar nosso estudo mais produtivo, vamos direto nos assuntos que são mais importantes, sendo os demais replicados com o texto de lei. Era isso. Boa aula! DO COMPROMISSO, DA POSSE, DOS EXERCÍCIOS E DA MATRÍCULA Vamos começar falando do provimento do cargo de magistrado. Provimento é o ato administrativo que preenche o cargo público. Por outro lado, vacância é o ato administrativo que declara vago o cargo. Existem várias etapas. Vamos seguir uma sequência mais lógica que aquela proposta pela lei, OK? Doutrinariamente, o provimento de cargo público pode ocorrer de duas formas: • Originária – Ocorre quando não há relação jurídica entre o ente da administração e o sujeito. É o ingresso no serviço público. Essa forma segue o rito concurso ➔ nomeação ➔ posse ➔ exercício. Só que durante a vida funcional, o servidor pode ter mutações funcionais. São as chamadas formas de provimento derivada. • Derivada – Ocorre quando já existe vínculo jurídico anterior. Utilizada para a movimentação na carreira do servidor. Vamos falar inicialmente do provimento originário. Após a nomeação, o magistrado tem o prazo de 30 dias para tomar posse, contados da publicação do respectivo ato. A posse dos juízes de direito substitutos de entrância inicial será precedida de exame de sanidade física e mental perante junta médica do Tribunal de Justiça. O prazo para entrada em exercício é de 30 dias. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 3 48 Já no caso dos Desembargadores, não há prazo assinalado para a posse, mas há para o exercício, que é imediatamente após a posse. No caso de promoção, remoção ou permuta, os magistrados têm o que chamamos de “tempo de trânsito”, que será de 15 dias. Os juízes de direito substitutos de entrância inicial, quando titularizados, terão o prazo de quinze dias para o exercício; e os juízes de direito auxiliares de entrância final, quando titularizados, terão prazo de três dias para o exercício, em ambos os casos contados da posse. Os juízes de direito substitutos de entrância inicial, quando titularizados, terão o prazo de quinze dias para o exercício; e os juízes de direito auxiliares de entrância final, quando titularizados, terão prazo de três dias para o exercício, em ambos os casos contados da posse. E se não tomar posse no prazo legal? Nesse caso, considerar-se-á sem efeito o ato de nomeação, promoção, remoção ou permuta caso não se verifique a posse no prazo estabelecido neste artigo, salvo casos de doença comprovada e apreciados pelo Plenário. Art. 62. Os magistrados tomarão posse nos seus cargos no prazo de trinta dias, contados da publicação do respectivo ato de provimento no Diário da Justiça. §1º Todos os empossados, mesmo nos casos de promoção, remoção, permuta ou titularização, farão antecipada declaração de bens e prestarão compromisso de bem servir, considerando-se completo o ato, para os efeitos legais, somente depois de iniciado o exercício. §2º A posse dos juízes de direito substitutos de entrância inicial será precedida de exame de sanidade física e mental perante junta médica do Tribunal de Justiça. §3º Os desembargadores entrarão em exercício imediatamente após a posse e independentemente de termo especial. §4º O prazo para o exercício será de trinta dias para juízes de direito substitutos de entrância inicial e de quinze dias para os juízes de direito titulares quando se tratar de promoção, remoção ou permuta, em ambos os casos contados da posse. §5º Os juízes de direito substitutos de entrância inicial, quando titularizados, terão o prazo de quinze dias para o exercício; e os juízes de direito auxiliares de entrância final, quando titularizados, terão prazo de três dias para o exercício, em ambos os casos contados da posse. §6º Nenhum magistrado, mesmo antes de iniciado o exercício, poderá praticar quaisquer atos na sua antiga comarca, vara ou juizado após a posse em razão de promoção, permuta, remoção ou titularização. §7º Considerar-se-á sem efeito o ato de nomeação, promoção, remoção ou permuta caso não se verifique a posse no prazo estabelecido neste artigo, salvo casos de doença comprovada e apreciados pelo Plenário. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 4 48§8º Não será permitida a desistência de promoção, remoção e permuta após a posse; e o não exercício nos prazos estabelecidos implicará abandono de cargo. §9º Os juízes de direito substitutos de entrância inicial e os juízes de direito auxiliares de entrância final não poderão recusar a titularização, que será sempre de acordo com a ordem de antiguidade, sob pena de caracterização de abandono do cargo. Ainda, os Juízes de Paz tomarão posse, prestarão compromisso e entrarão em exercício concomitantemente, no prazo de trinta dias, perante o diretor do fórum da comarca. Vamos anotar esses prazos: PRAZO ATO QUEM 30 DIAS Posse Juiz Substituto em virtude de nomeação 30 DIAS Exercício Juiz Substituto em virtude de provimento originário Imediatamente após posse Nomeação para Desembargadores 15 DIAS Exercício na nova unidade Para os juízes de direito titulares quando se tratar de promoção, remoção ou permuta, 15 DIAS juízes de direito substitutos de entrância inicial, quando titularizados 3 DIAS juízes de direito auxiliares de entrância final, quando titularizados 30 dias Posse e Exercício Os juízes de paz tomarão posse, prestarão compromisso e entrarão em exercício concomitantemente. O próximo item vai tratar como será a posse. SUJEITO POSSE Presidente do TJ compromisso e posse perante o Tribunal de Justiça, em sessão solene Vice-presidente Corregedor-Geral Desembargadores juízes de direito substitutos de entrância inicial perante o presidente do Tribunal de Justiça juízes de direito auxiliares de entrância final Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 5 48 juízes de direito titulares Juiz de paz perante o diretor do fórum da comarca Da posse será lavrado “termo de compromisso” e será assinado da seguinte forma pelo presidente do Tribunal, salvo na hipótese de posse de novo presidente. Nesse caso, será assinado pelo presidente que deixa o cargo. OBS: O restante é tudo muito simples: Art. 63. O presidente do Tribunal, o vice-presidente, o corregedor-geral da Justiça e os desembargadores prestarão compromisso e tomarão posse perante o Tribunal de Justiça, em sessão solene; e os juízes de direito substitutos de entrância inicial, os juízes de direito auxiliares de entrância final e os juízes de direito titulares, perante o presidente do Tribunal de Justiça. §1º Do compromisso que prestarem as autoridades mencionadas no caput lavrar-se-á o devido termo, que será assinado, no primeiro caso, pelo presidente que deixa o cargo e pelo seu sucessor; e nos demais, pelo presidente e pelo empossando. §2º Os desembargadores, caso requeiram, poderão prestar compromisso e tomar posse perante o presidente do Tribunal de Justiça. §3º A posse dos juízes de direito substitutos de entrância inicial terá caráter solene. §4º Os juízes de direito titulares entrarão em exercício na comarca, vara ou juizado no qual tomaram posse, devendo encaminhar cópias do termo de exercício ao presidente do Tribunal de Justiça, ao corregedor geral da Justiça e ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral. §5º Os juízes de direito substitutos de entrância inicial e os juízes de direito auxiliares de entrância final entrarão em exercício perante o corregedor-geral da Justiça. §6º Os juízes de paz tomarão posse, prestarão compromisso e entrarão em exercício concomitantemente, no prazo de trinta dias, perante o diretor do fórum da comarca, devendo ser encaminhadas cópias do termo às secretarias do Tribunal de Justiça e da Corregedoria Geral da Justiça. O art. 64 trata do prontuário dos Magistrados (ficha funcional): Art. 64. Os Desembargadores, Juízes de Direito, Juízes Auxiliares e Juízes Substitutos serão matriculados na Secretaria do Tribunal, devendo conter no respectivo prontuário: I – nome e data do nascimento do Magistrado, do cônjuge, dos filhos e de outros dependentes; II – endereço e datas de nomeação, posse e exercício inclusive suas interrupções, e motivos; Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 6 48 III – datas e motivos das remoções permutas e promoções, bem como anotações sobre exercício inclusive suas interrupções e motivos; IV – Anotações sobre processos criminais e processos administrativos disciplinares instaurados contra o matriculado com as respectivas decisões finais. §1º A matrícula será feita em livro próprio aberto, rubricando e encerrado pelo Presidente do Tribunal de Justiça. §2º Pelos dados constantes da matrícula e do prontuário será feito em fichário, o Boletim individual. DA REMOÇÃO, DA PERMUTA, DA PROMOÇÃO, DA DISPONIBILIDADE E DA APOSENTADORIA Essas são as formas de provimento derivado. Vamos começar falando da antiguidade. Art. 65. O tempo de serviço do Juiz será o constante da matrícula por cujos assentamentos serão organizadas as listas de antiguidade para promoções. Se tem algo importante dentro do Judiciário é a antiguidade dos juízes que, nada mais é, do que o tempo de serviço na ENTRÂNCIA deduzidas alguns afastamento. SIM! A lista de antiguidade é feita por entrância. Então ,teremos 4 listas. Professor, mas não são três entrâncias? É sim, padawan! Mas teremos uma lista também só de desembargadores. Outro ponto importante é que antiguidade é contada de tempo efetivo de serviço, ou seja, não são computadas as interrupções. Art. 66. Entende-se por antiguidade o tempo de efetivo serviço na Entrância deduzidas as interrupções, exceto as licenças especiais para tratamento de saúde até 90 (noventa) dias, as férias, os afastamentos para responder a processos criminal e os determinados pelo Tribunal de Justiça ou pela Justiça Eleitoral para cumprimento de missões. ANOTE: Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 7 48 FÉRIAS LICENÇAS ESPECIAIS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE ATÉ 90 DIAS AFASTAMENTOS COMPUTADOS NO TEMPO DE SERVIÇO AFASTAMENTO PARA RESPONDER PROCESSO CRIMINAL AFASTAMENTO DETERMINADO PELO TJ AFASTAMENTO DETERMINADO PELA JUSTIÇA ELEITORAL CUMPRIMENTO DE MISSÕES Bem, como regra, a antiguidade é contada da POSSE! Havendo empate, atender-se- á, sucessivamente, para prevalência: CONTADO A PARTIR DA POSSE DATA DO EXERCÍCIO DATA DA SESSÃO DA PROMOÇÃO ANTIGUIDADE NA ENTRÂNCIA ANTERIOR CLASSIFICAÇÃO NO CONCURSO NOS CASOS DOS JUÍZES DE ENTRÂNCIA INIICIAL ANTIGUIDADE NO CASO DE EMPATE, ATENDER-SE-Á, SUCESSIVAMENTE A lista de antiguidade será anualmente atualizada, com a inclusão dos novos Juízes e a exclusão dos aposentados, falecidos, ou que, por qualquer motivo, houverem perdido o cargo. Art. 68. Em caso de mudança de sede do Juízo, será facultado ao Juiz remover-se para Comarcas de igual entrância, se houver vaga ou obter a disponibilidade, com vencimentos integrais. Agora, leia o artigo seguinte: Art. 69. Na magistratura de entrância, antes do provimento inicial ou da promoção por antiguidade ou merecimento será facultada a remoção. A regra é a seguinte: havendo vacância, ANTES de efetuar uma nomeação por provimento originário, deve se dar oportunidade para que os juízes que já estão na carreira, caso queiram, optem pelo lugar vago. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 8 48 Parágrafo único. A ocorrência de vaga na entrância inicial que caiba remoção ou de vaga nas entrâncias intermediárias ou final a serem preenchidas pelos critérios de antiguidade ou de merecimento deverá ser divulgada por meio de edital, para que os juízes interessados possam requerer remoção no prazo de cinco dias. DA PROMOÇÃO DO JUIZ A carreira da magistratura de primeira instância far-se-á mediante promoções, remoções, transferências e permutas. A promoção dos juízes é regulada constitucionalmente e pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Além desses normativos de âmbito nacional, o COJE e REGIMENTO INTERNO tratam desse assunto. A primeira coisa que você precisa saber é que o JUIZ deve manifestar interesse na promoção, isso, pois, os magistrados gozam da inamovibilidade. O que é mais cobrado em provas sobre o assunto é que a promoção deve observar, alternadamente, critérios de antiguidade e merecimento. Um cargo deve ser provido por antiguidade; o próximo por merecimento; o seguinte por antiguidade; após, por merecimento e assim sucessivamente. Art. 70. A promoção de juiz de direito far-se-á de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes regras: Quanto a promoção por antiguidade, você pode achar que será promovido o juiz mais antigo que se candidatar, mas não é bem assim. Assim como na promoção por merecimento, o Juiz deve ser “aprovado” pelo TRIBUNAL PLENO. Na promoção por antiguidade, o Tribunal de Justiça somente poderá recusar o Juiz mais antigo pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, conforme procedimento próprio, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação I – a antiguidade será apurada na entrância, assim como o merecimento, este mediante lista tríplice quando possível; II – na apuração da antiguidade, o Plenário somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio estabelecido no Regimento Interno, e assegurada a ampla defesa, repetindo- se a votação até fixar-se a indicação; A promoção por merecimento observa alguns critérios objetivos de avaliação e também, pelo menos, 2 anos de exercício na entrância. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 9 48 III – a promoção por merecimento requer dois anos de exercício na respectiva entrância e integre o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; IV – a aferição do merecimento, conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento, far-se-á de acordo com o estabelecido no Regimento Interno; ATENÇÃO: Será obrigatoriamente promovido o juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento. Também existem algumas “vedações” quanto a promoção. VI – Não será promovido, por antiguidade ou merecimento, o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los à secretaria judicial sem o devido despacho ou decisão; VII – na promoção por merecimento não serão computadoss votos dados a juiz de direito que, a menos de um ano do dia da votação, tenha sofrido pena de censura. Parágrafo único. Vagando comarca de entrância inicial e decididos os pedidos de remoção, será a mesma provida por juiz de direito substituto de entrância inicial, obedecida a ordem de antiguidade. DA DISPONIBILIDADE NÃO PUNITIVA A disponibilidade não punitiva é quando o sujeito não trabalha, mas recebe normalmente. Ela pode ocorrer por uma séria de motivos (que não são especificados no COJE). Art. 71. A disponibilidade não punitiva assegura ao magistrado, como se em exercício estivesse, a percepção de subsídio e vantagens incorporáveis, bem como a contagem de tempo de serviço, exceto as vantagens que supõem efetivo exercício da Magistratura, não o isentando, contudo das vedações constitucionais impostas aos magistrados. §1º Ao juiz em disponibilidade não punitiva é assegurada a opção de titularidade entre as unidades jurisdicionais vagas de igual entrância, salvo se existir unidade vaga na comarca em que se encontrava ao ser posto em disponibilidade, quando então será nesta titularizado. §2º O juiz em disponibilidade punitiva, quando do seu reaproveitamento, será titularizado na unidade jurisdicional vaga de igual entrância. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 10 48 DA APOSENTADORIA Em 2015 nós tivemos a chamada “PEC da Bengala” que alterou a idade-limite no serviço público. Art. 40. § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; Mas depende de LC? Sim, depende. Eis que lhes apresento a LC 152/2015: Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: II - os membros do Poder Judiciário; Nesse sentido, dispõe o COJE: Art. 72 - A aposentadoria dos magistrados será compulsória aos 75 anos de idade, ou por invalidez, comprovada, ou, ainda, facultativa, aos trinta anos de serviços, após cinco anos de exercício efetivo na judicatura, em todos esses casos, com subsídios integrais. Parágrafo único. É automática a aposentadoria compulsória, afastando-se o Magistrado do exercício de suas funções no dia seguinte ao em que atingir a idade limite. DOS DIREITOS E GARANTIAS Os Magistrados gozam das seguintes garantias, na forma da Constituição Federal: • vitaliciedade; • inamovibilidade; • irredutibilidade de subsídio. Vejamos uma a uma: A vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 2 (dois) anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do Tribunal de Justiça, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 11 48 O cargo inicial é provido por nomeação em caráter vitalício, entretanto, a vitaliciedade é adquirida após dois anos de efetivo exercício. A vitaliciedade é uma garantia de que dispõem os membros do Ministério Público da União de só perderem o cargo em razão de sentença judicial transitada em julgado; Nesse caso, não basta processo administrativo, é necessário que seja ajuizada ação civil para a perda do cargo com esta e única exclusiva finalidade. É importante não confundir o vitaliciamento (após 2 anos) com a estabilidade dos servidores (após 3 anos). OBS: Você viu que a previsão é expressa quando a aquisição da vitaliciedade no primeiro grau. Você deve imaginar: ah! É porque no segundo grau são só juízes com bastante tempo de casa. Até aí, está certo. Mas, e os membros oriundos do quinto constitucional? Nesse caso, os membros se tornam vitalícios ao tomarem posse como Desembargador. Inamovibilidade,salvo por motivo de interesse público, observado o disposto na Constituição da República; A inamovibilidade impede que o Magistrado seja removido compulsoriamente do seu local de atuação para outro. Ex: Dart Veiderson é Juiz em Curitiba. Por estar exercendo com rigor suas funções, acabou condenando o prefeito municipal. Por coincidência, o prefeito é amigo de infância do Presidente do Tribunal de Justiça. O prefeito, pede que o Juiz seja transferido para Cascavel, no interior do estado. Se não fosse pela garantia da inamovibilidade, Dart Veiderson seria removido para exercer suas funções em outra localidade. Essa não é uma garantia absoluta. O membro judiciário pode ser removido compulsoriamente (ex officio) por motivo de interesse público, mediante deliberação do Tribunal Pleno. A inamovibilidade é, nos termos do art. 95, II, da CF, garantia de toda a magistratura, alcançando não apenas o juiz titular como também o substituto. O magistrado só poderá ser removido por designação, para responder por determinada vara ou comarca ou para prestar auxílio, com o seu consentimento, ou, ainda, se o interesse público o exigir, nos termos do inciso VIII do art. 93 do Texto Constitucional. [MS 27.958, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-5-2012, P, DJE de 29-8-2012.] Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 12 48 Irredutibilidade de subsídios - Subsídio é forma de contraprestação pecuniária fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. A irredutibilidade é uma garantia financeira conferida aos membros do judiciário. EX. Digamos que Juiz tenham subsídio de R$ 23.000 e, em virtude de conflitos políticos, o legislativo decida reduzir esse valor para R$ 15.000. Diante da garantia da “irredutibilidade dos subsídios”, esse ato é inconstitucional. Chamo especial atenção ao fato que se trata de uma irredutibilidade nominal (aquele que figura escrito). Ex. Digamos que os membros tenham subsídio de R$ 23.000 e neste ano a inflação seja de 5%. A inflação representa a queda do poder aquisitivo do dinheiro (ou seja, o dinheiro “vale menos”). Nesse caso, os membros tem direito a reposição inflacionária? Não, pois a irredutibilidade NÃO É REAL, é apenas nominal. Vale lembrar que a irredutibilidade não veda: • Redução pelo teto do subsídio dos Ministros do STF (Valores recebidos a título de INDENIZAÇÃO não se submetem ao teto do serviço público); • Deduções legais (IRRF, Contribuições Previdenciárias etc.) • Descontos judiciais; OBS: Algumas questões ainda tratam a irredutibilidade de subsídio como irredutibilidade de vencimentos. Ainda, quero fazer algumas observações importantes. a) Os Desembargadores não passam por estágio probatório – os Desembargadores se tornam vitalícios a partir da POSSE no cargo. LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA Art. 22 - São vitalícios: I - a partir da posse: e) os Desembargadores, os Juízes dos Tribunais de Alçada e dos Tribunais de segunda instância da Justiça Militar dos Estados; Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 13 48 b) A vitaliciedade não impede a aposentadoria – não tome por vitalício o cargo a eternidade. Pelas regras constitucionais, o limite de idade no serviço público é de 75 anos. c) O serviço público tem como paradigma para a remuneração do serviço público os subsídios dos Ministros do STF – É importante ressaltar que o subsídio dos ministros do STF serve de “métrica” a todo o funcionalismo público, ou seja, é o teto remuneratório. Assim, nenhuma outra autoridade ou servidor público pode receber vencimentos superiores ao subsídio mensal dos ministros do STF (pelo menos em tese). Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, [...] Em todos os casos deve ser observado o teto constitucional: Art. 37 [...] XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; • Aquisição da Vitaliciedade – A vitaliciedade é adquirida no cargo inicial da carreira: Art. 73. §1º A vitaliciedade só será adquirida pelos juízes de direito substitutos de entrância inicial, após dois anos de efetivo exercício no cargo, contados a partir da data do exercício. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 14 48 Destaco que durante o primeiro biênio, o juiz pode perder o cargo por deliberação do tribunal a que o estiver vinculado, e, nos demais casos, após vitalício, somente por sentença judicial transitada em julgado. • Acompanhamento do Estágio Probatório - O corregedor-geral da Justiça apresentará ao Tribunal, até três meses antes do final do biênio inicial, relatório das atividades do juiz de direito substituto de entrância inicial. GARANTIAS DOS MAGISTRADOS VITALICIEDADE SÓ PERDER O CARGO POR SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO INAMOVIBILIDADE NÃO PODEM SER REMOVIDOS DE OFÍCIO IRREDUTIBILIDADE DOS SUBSÍDIOS APENAS NOMINAL, NÃO GARANTE REPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA SUJEITO AO TETO DOS MINISTROS DO STF APÓS 2 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO SALVO POR INTERESSE PÚBLICO NÃO IMPEDE O RECEBIMENTO DE PARCELAS INDENIZATÓRIAS DAS PRERROGATIVAS O COJE assim dispõe: Art. 74. São prerrogativas dos Magistrados mesmo em disponibilidade ou aposentados as previstas no art. 33 seus incisos e parágrafo único da Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Vamos recorrer a LC 35/1979: Art. 33 - São prerrogativas do magistrado: I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade ou Juiz de instância igual ou inferior; II - não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou do Órgão Especial competente para o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação e apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunala que esteja vinculado (VETADO); Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 15 48 III - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por ordem e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final; IV - não estar sujeito a notificação ou a intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial; V - portar arma de defesa pessoal. DAS INCOMPATIBILIDADES Art. 75. No Tribunal de Justiça não poderão ter assento na mesma Câmara ou Sessão cônjuges e parentes consanguíneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral até o terceiro grau. Os graus parentesco são contados a cada vínculo, por exemplo, pai e filho é primeiro grau, agora, avô e neto é segundo grau. Observe a tabela abaixo: Pense na tabela como um jogo de tabuleiro. A cada casa, se conta um grau de parentesco. Assim (de olho na tabela), entre você e seu pai, anda-se somente uma casa. Tem-se, portanto, parentes de primeiro grau. Para chegar aos seus avós, tem que passar pelos seus pais, ou seja, são duas casas, portanto, parentes de segundo grau. Algumas definições: Parentes consanguíneos - são aqueles em que a o laço de sangue e pode ser em linha reta ou colateral. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 16 48 o Em linha reta os ascendentes são pais, avós, bisavós etc. Já os descendentes seu filho seu neto bisneto e assim por diante. o Os parentes em linha colateral são aqueles descendentes dos seus parentes em linha reta, assim temos os seus irmãos, o seu tio, seu primo etc. Parentes por afinidade – Os parentes por afinidade são aqueles adquiridos em razão do matrimônio. Veja, não há grau de parentesco entre você e o seu cônjuge, o que existe é uma relação conjugal. Assim, temos com os parentes por afinidade sobre sua sogra, cunhados e assim por diante. Note que seu sogro está para você como o seu pai está para você. Também, seus cunhados estão como para você como seus irmãos estão. Na prática, SOGRO=PAI; CUNHADO=IRMÃO e assim sucessivamente ATENÇÃO: primos são parentes de 4ª grau. Portanto, não há impedimentos. E no caso do Plenário em que todos os Desembargadores são integrantes? Nas Sessões do Plenário, o primeiro dos membros mutuamente impedidos, que votar, excluirá a participação do outro no julgamento. Ex: João e José são irmãos. Se José votar primeiro, José ficará impedido de proferir seu voto. A mesma regra se aplica às unidades judiciais. Art. 76. Não poderão funcionar no mesmo Juízo, como Juízes, Promotores ou Serventuários de Justiça, os que entre si forem marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro, cunhado ou parentes colaterais até o terceiro grau, inclusive. DOS SUBSÍDIOS E VANTAGENS Art. 77. Os magistrados serão remunerados exclusivamente por subsídios em parcela única. Segundo FURTADO1, a distinção entre o subsídio e o sistema de remuneração com base em vencimento reside na vedação de que ao primeiro seja acrescida vantagem 1 FURTADO, Lucas Rocha. Curso de Direito Administrativo. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 772. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 17 48 pecuniária de natureza remuneratória, como gratificações, adicionais, abonos, prêmios, verbas de representação e outras de idêntico caráter, nos termos do art. 39, § 4º, da CF88. Todavia, a própria lei faz ressalvas quanto a essas “vedações”: Art. 77. §4º Ficam excluídas do disposto no caput deste artigo, além das vantagens relacionadas no art. 78, também as seguintes verbas de caráter eventual ou temporário: [cuja utilização deve ser regulamentada por meio de resolução do Tribunal de Justiça] I - benefícios de plano de assistência médico-social e auxílio saúde; II – devolução de valores tributários e/ou contribuições previdenciárias indevidamente recolhidas; III – gratificação por hora-aula proferida no âmbito do Poder Público; IV – bolsa de estudo que tenha caráter remuneratório. Art. 78. Além do subsídio, poderão ser outorgadas aos magistrados, de acordo com a Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979, a Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e a Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, as seguintes vantagens e verbas: I – ajuda de custo para despesas de transportes e mudança; III – salário-família; IV – diárias; V – representação; VI – gratificação pela prestação de serviços à Justiça Eleitoral caso o benefício não seja concedido pela União; VII – gratificação pela prestação de serviços à Justiça do Trabalho nas Comarcas onde forem instituídas Juntas de Conciliação e Julgamento; VIII – gratificação adicional de 5% por quinquênio de serviço, até o limite de 35%; IX – (vetado); X – Gratificação pelo efetivo exercício em Comarca de difícil acesso assim definida e indicada em Lei; XI – gratificação de Direção de Fórum; XII – auxílio-alimentação e auxílio-saúde, em valor fixado por resolução do Tribunal de Justiça; XIII – ajuda de custo para serviço fora da sede de exercício; XIV – licença remunerada para curso no exterior; XV – Indenização de férias não gozadas, por absoluta necessidade de serviço, após o acúmulo de dois períodos; XVI – licença não remunerada para tratamento de assuntos particulares; XVII – licença para representação de classe, para membros de diretoria, até três por entidade. XVIII - diferença de remuneração para o cargo de desembargador quando convocado o juiz para substituição de desembargador ou para auxiliar junto ao Tribunal de Justiça ou à Corregedoria Geral de Justiça, inclusive o Juiz Gestor da Coordenadoria de Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 18 48 Precatórios, o Juiz Coordenador dos Juizados Especiais, o Juiz Coordenador do Núcleo de Planejamento Estratégico e o Juiz Coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos. § 1º - A verba de representação, salvo quando concedida em razão do exercício de cargo em função temporária, integra os vencimentos para todos os efeitos legais. § 2º - O auxílio saúde, a que se refere o inciso XII deste artigo, poderá ser concedido aos magistrados inativos, nos termos da respectiva Resolução." Não é necessário comentar um a um. Para fins de prova, basta ficar de olho na lista acima. Existem algumas outras observações: Art. 77. [...] §1º O subsídio dos desembargadores corresponde a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. §2º Os subsídios dos Juízes de Direito serão fixados com a diferença de 5% (cinco por cento) de uma para outra entrância, atribuindo-se aos de entrância mais elevada 95% (noventa e cinco por cento) dos subsídios dos Desembargadores. Vai funcionar assim: PARADIGMA MINISTROS DO STF Desembargador 90,25% do Subsídio dos Ministros Juiz de Direito de Entrância Final 95% do Subsídio dos Desembargadores Juiz de Direito de Entrância Intermediária 95% do Subsídio dos juízes de entrância final Juiz de Direito de Entrância Inicial/Substituto 95% do Subsídio dos juízes de entrância intermediáriaPode não parecer muito, mas veja o exemplo abaixo2: Magistrado Subsídio Desembargador R$ 35.462,28 Juiz de Direito de Entrância Final R$ 33.689,16 Juiz de Direito de Entrância Intermediária R$ 32.004,70 Juiz de Direito de Entrância Inicial/Substituto R$ 30.404,47 2 Valores válidos para 2019 de acordo com a Resolução n. 75/2018 Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 19 48 §3º Os proventos de aposentadoria dos membros do Poder Judiciário corresponderão aos mesmos valores do subsídio do magistrado em atividade. Art. 196 [...]§2º O pagamento dos proventos dos Magistrados inativos será efetuado juntamente como dos vencimentos que se encontrem na atividade. §3º Para efeito dos parágrafos anteriores continuam os inativos vinculados à Secretaria do Tribunal de Justiça que, obrigatoriamente, providenciará sobre a continuidade das anotações nas suas fichas individuais e sobre outras ocorrências no Boletim de Alteração Individual (B. A. I.) Devemos tomar cuidado com a previsão do item acima, pois ela foi redigida à época em que a integralidade e a paridade de vencimentos eram válidos. Desde a Emenda Constitucional 41/2003 a integralidade e a paridade de vencimentos não é mais um direito, a exceção daqueles que já estavam no serviço público no dia da promulgação dessa emenda e que atendam às regras de transição. Atualmente, as regras acima só valem para aqueles que estavam no serviço público antes de 19 de dezembro de 2003. E como funcionam (ou funcionavam)? Se o sujeito se aposentasse com fundamento em item acima, o cálculo de sua aposentadoria seria de 100% do valor do seu vencimento, acrescido de todas as vantagens pecuniárias incorporadas à sua remuneração. Para fazer jus a esse cálculo de provento, ele deveria se enquadrar em um dos seguintes tópicos: - Ter o tempo legal de aposentadoria voluntária; - Tornar-se inválido em acidente de serviço ou por conta de moléstia profissional; - Ser acometido de moléstia grave enquanto em atividade. - Mesmo em inatividade, ter sido acometido de alguma moléstia grave (neste caso, o funcionário primeiro se aposentou, provavelmente com proventos proporcionais ao tempo de serviço e depois, adoeceu, momento a partir do qual faz jus aos proventos integrais). Atualmente, o valor dos proventos de aposentadoria é calculado com base nos vencimentos, tempo de contribuição etc. Existe o fator previdenciário e mais uma série de quesitos que são levados em conta. IMPORTANTE: Se cair em prova perguntando como é no COJE, marque como aqui está. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 20 48 Avante! Art. 79. Afastado de sua sede a serviço ou em representação, o magistrado terá direito a passagens e diárias. A regulamentação da concessão cabe ao Plenário, por meio de resolução, inclusive abertura de créditos adicionais, respeitados os seguintes limites: • os valores globais constantes da Lei Orçamentária vigente; • o máximo de 120 (cento e vinte) diárias por ano; • o valor máximo da diária não pode ultrapassar 6% (seis por cento) do subsídio de desembargador. Além de tudo isso, há também um adicional a título de representação: Função Adicional Presidente do TJ 40% do subsídio Vice-Presidente 30% do subsídio Corregedor-Geral 30% do subsídio Decano (Desembargador mais antigo) 20% do subsídio Juiz diretor do fórum nas comarcas de entrância inicial, inclusive no Termo Judiciário de Raposa. 5% do subsídio Juiz diretor do fórum nas comarcas de entrância intermediária, inclusive nos termos Judiciários de São José de Ribamar e Paço do Lumiar; 7,5% do subsídio Juiz diretor do fórum na comarca de São Luís 10% do subsídio Aos magistrados com jurisdição plena em mais de uma unidade jurisdicional ou acumulando turma recursal, será atribuído um décimo do subsídio de seu cargo, correspondente aos dias trabalhados. 10% E, em sendo acumulada mais de duas unidades, além da qual é titular, o valor único a ser acrescido será de quinze por cento do subsídio. 15% NOTAS: Art. 80. [...] §3º Quando da aposentadoria de membros do Tribunal de Justiça, será incorporada aos seus proventos, a maior gratificação percebida em cargo de direção. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 21 48 §4º Quem tiver exercido qualquer um dos cargos de direção incorporará aos seus vencimentos, até a aposentadoria, a gratificação de que trata este artigo. Art. 70-A – [...] §1º Pela substituição transitória, o substituído perderá em favor do substituto o direito à percepção da Gratificação de Direção de Fórum, proporcionalmente aos dias em que ocorrer a substituição. §2º A Gratificação de Direção de Fórum não é acumulável, ainda que o magistrado responda pela direção de fóruns de duas ou mais comarcas. DA LICENÇA E DAS FÉRIAS Costumo dizer que há duas palavras que deixam qualquer pessoa feliz: bacon e férias (salvo se você for vegano/vegetariano, rs). O art. 81 regula a concessão de licenças: POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE LICENÇAS AOS MAGISTRADOS PARA REPOUSO À GESTANTE PRÊMIO À ASSIDUIDADE LICENÇA-PATERNIDADE PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA Para sermos mais assertivos, vou apresentar de forma compilada. LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE O magistrado passará de 2 a 4 décadas prestando serviços no órgão onde tomar posse. Aliás, comparativamente falando, passará mais anos da sua vida trabalhando do que qualquer outra coisa que resolva fazer na vida. E, partindo do princípio que você é um ser humano, é provável que vá ficar doente em algum ponto da sua vida, e que este período não coincidirá com suas férias ou licença prêmio. Lá nos primórdios da humanidade, isso era uma coisa fácil de resolver: você não veio trabalhar, você não recebe! Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 22 48 Eis que aí surgiu a Seguridade Social na Constituição Federal: Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; Seu contracheque sofre descontos mensais a título de contribuição previdenciária, a fim de constituir uma reserva para os tempos difíceis. Você não está em condições de trabalhar por conta de sua saúde? A lei o protegerá. A licença para tratamento de saúde do próprio servidor ou do magistrado pode ser concedida a pedido ou de ofício, com base em exame médico, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. A licença para tratamento de saúde por prazo superior a 30 dias, bem como as prorrogações que importem em licença por período ininterrupto, também superior a 30 dias, dependem da inspeção por junta médica. Durante o licenciamento, como regra, o Magistrado não pode exercer quaisquer das suas funções jurisdicionais ou administrativas, nem exercitar qualquer função pública ou particular. Todavia, salvo contraindicação médica, o Magistrado licenciado poderá proferir decisõesem processo que antes da licença, lhe hajam sido conclusos para julgamento ou tenham recebido o seu visto como Relator ou Revisor. LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA A licença terá duração igual à do mandato, devendo ser prorrogado no caso de reeleição. Art. 81. § 11 - A licença de que trata o inciso V deste artigo somente será concedida para desempenho de mandato em confederação, federação ou associação de classe, nos casos em que não houver sindicato representativo da categoria. Também é assegurado ao servidor o direito à licença remunerada para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe ou sindicato representativo da categoria. Há limite de membros: Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 23 48 ASSOCIADOS Servidores por entidade Entidade com até 500 01 Servidor Entidade com até 1000 02 Servidores Entidade com mais de 1000 03 Servidores LICENÇA À GESTANTE No Brasil, existe uma assimetria entre os benefícios ligados à maternidade e à paternidade, cuja diferença mais marcante pode ser vista no número de dias em que o servidor pode permanecer afastado do exercício do cargo percebendo sua remuneração. Seu professor crê que isto se deva ao fato de o legislador dar bastante importância às alterações biológicas que ocorrem no corpo da mãe no curso da gestação, após o parto e ainda, quanto à necessidade de amamentação da criança nos primeiros meses de vida. Mas, é difícil ter certeza, pois ninguém fala do assunto na área de humanas :P. De qualquer forma, o que você precisa ter em mente é que a licença gestante e paternidade não são iguais! Muito pelo contrário: a licença gestante é bem mais complexa que seu similar masculino, a ponto de merecer estudo mais detido. Feita a introdução, vamos ao texto: Art. 118-A. Será concedida licença à servidora gestante por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. É aqui que começamos: 180 dias em casa! (tirando o fato de ter um recém-nascido em casa, daria até para dizer que é uma licença prêmio, ou seis férias realmente longas :P). Outra coisa interessante: a licença gestante não começa, necessariamente com o nascimento da criança: §1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. Por outro lado, uma vez nascida a criança, a licença gestante tem começo imediato, necessariamente: §2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 24 48 O legislador também se preocupou em conceder licença no caso de aborto ou natimorto. §3º No caso de natimorto e de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. OBS: O texto é omisso quanto à adoção, todavia, segundo o STF, o prazo para licença à adotante deve ser igual ao da licença à gestante. 8. Tese da repercussão geral: “Os prazos da licença adotante não podem ser inferiores aos prazos da licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada”. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 778.889 LICENÇA-PATERNIDADE Pelo nascimento ou adoção de filhos o servidor terá direito à licença-paternidade de vinte dias consecutivos, contados a partir do nascimento ou da adoção da criança. LICENÇA PRÊMIO À ASSIDUIDADE É conhecida como licença-prêmio. São 3 meses de licença concedidos a cada 5 anos de efetivo exercício. Aí temos algumas observações: §5º O termo de licença-prêmio à assiduidade não gozada será contado em dobro para efeito de aposentadoria, se o requerer o interessado. §6º A licença-prêmio à assiduidade não gozada nem contada em dobro para efeito de aposentadoria será convertida em remuneração correspondente ao período e paga ao membro de Magistratura ao aposentar-se, ou aos seus dependentes, em caso de morte. §7º A licença de que trata este artigo não poderá ser fracionada por período inferior a 30 (trinta) dias e poderá ter a metade convertida em penúria, restando-lhe o gozo oportuno da outra metade. Aqui nós temos um probleminha.Vejamos a Constituição Federal: Art. 40. [...] § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. O texto da Emenda Constitucional 20/1998 é relativamente novo. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 25 48 Antes de sua edição era comum que os servidores averbassem “tempo de serviço em dobro” em função de alguma previsão estatutária (o caso mais comum era o do não usufruto e não conversão em pecúnia das férias e da licença prêmio ou serviço prestado às forças armadas em operações de guerra). Hoje não é possível fazer a averbação desse tempo para fins de aposentadoria, justamente por conta da alteração no texto da Constituição. Resumo da ópera: a legislação e Constituição atual não preveem qualquer meio de compensar o servidor se ele deixar de usufruir de suas férias (nem usufruí-las em data posterior, pois isso geraria acumulação, nem averba-las em dobro, pois a Constituição, desde 1998, impede o efeito prático disso). É possível, entretanto, que o servidor/magistrado seja indenizado pelo tempo não usufruído. RESUMINDO: LICENÇA FINALIDADE PRAZO REMUNERADA Para tratamento de saúde Saúde do próprio magistrado Pelo tempo necessário dependendo de inspeção por junta médica os pedidos que superarem a 30 dias. Sim Doença em pessoa da família Não especificado na lei Repouso à gestante Nascimento com vida, aborto ou natimorto Com vida – 180 dias Aborto/natimorto – 30 dias Licença-paternidade Adoção ou nascimento 20 dias Sim Prêmio Por assiduidade 3 meses a cada 5 anos Sim Classista Mandato em confederação, federação, associação de classe ou sindicato representativo da categoria. Igual ao do mandato Sim Sobre as férias, há “um monte” de regras peculiares. Dentre as informações mais importantes, é que os magistrados têm direito a 60 dias de férias por ano. Outro item interessante diz respeito aos desembargadores. Como regra, não podem exercer funções administrativas e judicantes, todavia, a seu critério, participar das sessões solenes e das administrativas do Tribunal Pleno. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 26 48 Art. 82. Os magistrados terão direito a sessenta dias de férias anuais, gozadas individualmente. §1º Até trinta de novembro de cada ano, o presidente do Tribunal expedirá ato contendo a escala de férias dos desembargadores, cuja elaboração obedecerá às regras estabelecidas no Regimento Interno. §2º O afastamento de desembargador por motivo de férias não poderá comprometer a prestação da atividade jurisdicional do Tribunal de forma ininterrupta. §3º O presidente do Tribunal poderá convocar desembargador em férias, desde que se encontre na cidade de São Luís e quando necessário para formação do quórum na sua Câmara Isolada, sendo-lhe restituídos, ao final, os dias de interrupção. §4º O desembargador emgozo de férias poderá, a seu critério, participar das sessões solenes e das administrativas do Tribunal Pleno. §5º Até primeiro de dezembro de cada ano, o corregedor geral da Justiça expedirá ato contendo escala de férias dos juízes de direito, que obedecerá ao disposto no Regimento Interno e só poderá ser alterada por imperiosa necessidade do serviço e desde que não comprometa o andamento dos serviços judiciários. §6º Os juízes não poderão entrar em gozo de férias antes de julgar os processos cujas instruções tenham dirigido ou antes de realizarem, se da sua competência, pelo menos, uma das sessões anuais do tribunal do júri, salvo se não houver réu aguardando julgamento, ou, ainda, não tendo cumprido a exigência do inciso V do art. 41 deste Código. §7º A não concessão de férias, em razão do disposto no parágrafo anterior, não gera direito à indenização. §8º O juiz que, em gozo de férias, for removido ou promovido, não as interromperá, o que não impedirá, entretanto, a posse imediata. §9º As férias dos desembargadores e juízes de direito não poderão ser gozadas, em nenhuma hipótese, por período inferior a DEZ DIAS (alterado pela LC 214/19). §10. É proibida a acumulação de férias, salvo motivo justo, a juízo do presidente do Tribunal. Em nenhum caso, porém, serão acumulados mais de dois períodos. §11. É considerado motivo justo para fins do parágrafo anterior o exercício de cargo da mesa diretora do Tribunal de Justiça. §12. [revogado] § 13 - Independentemente de solicitação, será paga aos magistrados, por ocasião das férias, importância correspondente a um terço da remuneração do período em que as mesmas devam ser gozadas. § 14 - É facultada ao magistrado a conversão de um terço das férias em abono pecuniário, requerido com pelo menos sessenta dias de antecedência, nele considerado o valor do acréscimo previsto de gratificação no parágrafo anterior.” Art. 83. Se a necessidade do serviço Judiciário lhes exigir a presença no Tribunal nos períodos constantes do §1º do artigo anterior, gozarão 30 (trinta) dias consecutivos de férias individuais, por semestre, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 27 48 VESTES TALARES Os Magistrados usarão, obrigatoriamente, vestes talares nas Sessões do Tribunal de Justiça e o do Tribunal do Júri, bem como nas audiências e no ato de celebração do casamento (Art. 84) Parágrafo único. As vestes talares obedecerão a modelos estabelecidos pelo Tribunal de Justiça. Note que não há previsão para utilizar as vestes talares nos gabinetes. Eu sei que você já está se remexendo aí na cadeira.. então, vai, pode perguntar! Professor, o que são vestes talares? São os trajes que vão até o calcanhar (também conhecida como capa do Batman, rs). DOS DEVERES E VEDAÇÕES Quanto aos deveres e vedações, não vou tomar muito de seu tempo. Em provas, quando cai esse assunto, as questões apenas querem saber se é um direito, dever ou proibição. Art. 85. São deveres do Magistrado: I – cumprir e fazer cumprir com independência, serenidade e exatidão, as disposições e os atos de ofícios; II – não exceder, injustificadamente, os prazos para sentenciar ou despachar; III – determinar as providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais; IV – tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os Advogados, as testemunhas, os Funcionários e Auxiliares da Justiça, e atender aos que o procurarem, a qualquer momento, quando se tratar de providência que reclamem solução de urgência; V – residir em sua sede, salvo autorização do Órgão disciplinar a que estiver subordinado; VI – comparecer pontualmente, à hora de iniciar-se o expediente ou a sessão e não se ausentar injustificadamente antes de seu término; VII – exercer assídua fiscalização sobre os subordinados, especialmente no que se refere à cobrança de custas e emolumentos, cujas contas serão por ele, obrigatoriamente, visadas, independente de reclamação das partes; Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 28 48 VIII – manter conduta irrepreensível na vida pública e particular. §1º Os Juízes não poderão afastar-se de suas sedes senão em gozo de férias, licenças, por determinação do Tribunal ou da Justiça Eleitoral com permissão do Presidente do Tribunal, ou, ainda, por motivo de força maior devidamente justificada perante o mesmo Presidente. §2º Obrigatoriamente comunicará o Magistrado, ao Presidente do Tribunal e ao Corregedor Geral da Justiça, seu afastamento e seu retorno ao exercício do cargo. Quanto as vedações: Art. 86. É vedado ao Magistrado: I – exercer o comércio ou particular de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista o quotista; II – exercer cargo de direção ou técnica de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração; III – manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou Juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvadas a crítica em julgamento ou em autos e em obras técnicas ou, ainda, no exercício do magistério. Além dessas, a CF enumera algumas outras: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; III - dedicar-se à atividade político-partidária. IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Estas merecem comentários. I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo um de magistério; O exercício de cargo de magistério superior, público ou particular, somente será permitido se houver correlação de matérias e compatibilidade de horários, vedado, em qualquer hipótese, o desempenho de função de direção administrativa ou técnica de estabelecimento de ensino. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 29 48 Frise-se que a LOMAN permite um cargo de magistério superior, público ou particular. Art. 26 - O magistrado vitalício somente perderá o cargo a) exercício, ainda que em disponibilidade, de qualquer outra função, salvo um cargo de magistério superior, público ou particular; II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processos; Essa é uma vedação aplicada ao magistrado como pessoa física, ou seja, o próprio Tribunal não está impedido de receber (as custas) III - dedicar-se à atividade político-partidária; O magistrado sequer pode ser filiado a partido político. IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; Essa é uma vedação que se aplica a praticamente todos os servidores públicos. V - exercer advocacia no juízodo tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 (três) anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. É conhecida como “quarentena”. A vedação é de atuação no juízo do qual se afastou, ou seja, não impede em outras unidades judiciais. DISPOSIÇÕES DIVERSAS Eu antecipei essas disposições para que na próxima aula pudéssemos falar apenas sobre os servidores e serventuários na próxima. ACÓRDÃOS – Acórdão é a forma de manifestação dos órgãos jurisdicionais colegiados. Enquanto no primeiro grau o juiz sentencia monocraticamente, no segundo a decisão é tomada pelo voto dos membros do colegiado (o acórdão mostra o acordo de votos). Art. 194. As decisões do Tribunal de Justiça e de seus órgãos serão lavradas em forma de acórdãos, que serão publicados, e cujos requisitos constarão do Regimento Interno. §1º Todos os atos do presidente do Tribunal e do corregedor geral da Justiça serão publicados no Diário da Justiça Eletrônico. §2º As decisões e atos dos juízes de direito também serão publicados no Diário da Justiça Eletrônico. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 30 48 TRATAMENTO AO TRIBUNAL - Ao Tribunal de Justiça é devido o tratamento de Egrégio e aos Magistrados o de Excelência. HONRARIAS DO CARGO - Os Magistrados conservam na inatividade, salvo as restrições legais, as honras e vantagens inerentes aos seus cargos (na prática é um erro chamar de ex-juiz ou ex-desembargador. O correto é juiz aposentado e desembargador aposentado). INSTALAÇÃO DE UNIDADES - A instalação de unidade jurisdicional está condicionada à existência de estrutura física e recursos humanos necessários à execução de suas atividades. Art. 197. A instalação de qualquer unidade jurisdicional será feita pelo presidente do Tribunal de Justiça ou pelo corregedor-geral da Justiça ou, na impossibilidade destes, por magistrado designado pelo presidente do Tribunal de Justiça. Parágrafo único. A instalação da unidade jurisdicional será realizada em dia e hora previamente designados pelo presidente do Tribunal de Justiça, após autorização do Plenário e com a presença do juiz designado para responder e dos servidores, sendo convidados os membros do Ministério Público, os advogados e as autoridades locais. Art. 198. Da solenidade de instalação da unidade jurisdicional será lavrada a respectiva ata em livro especial, na qual serão mencionados obrigatoriamente os atos de criação da unidade e de seus cargos, a autoridade que preside a instalação, o juiz designado e as demais autoridades presentes. Parágrafo único. Cópias da ata serão remetidas à Secretaria do Tribunal de Justiça, à Corregedoria Geral da Justiça, ao Tribunal Regional Eleitoral e à Procuradoria Geral da Justiça. CONTAGEM DE VOTOS – Funciona assim: uma determinada sessão pode ser interrompida e continuada em outro dia. Nessa hipótese, os votos proferidos serão mantidos, mesmo que aquele que votou não esteja participando da nova sessão. Art. 201. Os votos dados em julgamento interrompido serão computados no final do julgamento, estejam ou não presentes os Desembargadores que os tenham proferido. MEDALHAS DE MÉRITO - O Tribunal de Justiça, por meio de resolução, poderá criar e regulamentar a concessão de medalhas de mérito judiciário a serem concedidas a magistrados e outras autoridades com relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário (Art. 203.). FORMAS DE TRATAMENTO TRIBUNAL DESEMBARGADORES EGRÉGIO TRIBUNAL EXCELÊNCIA (MESMO APÓS APOSENTADOS) Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 31 48 DOTAÇÕES ESPECÍFICAS DO ORÇAMENTO - No orçamento do Poder Judiciário serão consignados recurso necessários ao pagamento de despesas postais, telegráficas, telefônicas e de publicação do interesse da Justiça, efetuada pelos Juízes, bem como de instalações de Comarcas (Art. 206). ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA - À Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão, ESMAM, criada pela Resolução nº 19/86, do tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, compete promover (Art. 207): • cursos de iniciação funcional para novos magistrados; • cursos de extensão e atualização para magistrados; • seminários, simpósios, painéis e outras atividades destinadas ao aprimoramento da Instituição, da carreira e do magistrado; • cursos para serventuários da Justiça; NOTAS: §1º O funcionamento da Escola obedecerá às normas de seu Regimento Interno. §2º A Escola poderá celebrar convênios mediante autorização do Tribunal de Justiça. §3º Os Juízes de Direito Substitutos de 1º Entrância, após a posse e exercício, participarão do curso de iniciação funcional para novos magistrados, cujo programa deverá ser aprovado pela Presidência do Tribunal de Justiça, findo o qual terão o prazo de 5 (cinco) dias para reassumirem a jurisdição. QUESTÕES QUESTÕES PROPOSTAS (FCC- 2009 – TRT 3ª REGIÃO - ADAPTADA) O Tribunal tem o tratamento de Egrégio Tribunal e os seus membros, possuem a designação específica de: a) Desembargadores Estaduais de Justiça e são tratados como Excelência. b) Desembargadores de Justiça e são tratados como Meritíssimo. c) Desembargadores e são tratados como Excelência. d) Desembargadores de Direito, apenas. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 32 48 (ESAF - 2002 - TJ-CE - ADAPTADA) Assinale a opção correta. a) A ao Tribunal é atribuído o tratamento de "ilustre". b) O Tribunal de Justiça é composto por Desembargadores, Juízes de Direito e membros do Ministério Público. c) Atribui-se o tratamento de "Excelência" aos Desembargadores ativos e inativos d) Apenas os Juízes recebem o tratamento de "Excelência”. (IESES – 2009 – TJ-MA) Assinale a alternativa que NÃO CONSTITUI dever do Magistrado: a) Dar entrevista, a qualquer meio de comunicação, lançando opinião sobre processo pendente de julgamento. b) Residir em sua sede, salvo autorização do Órgão disciplinar a que estiver subordinado. c) Cumprir e fazer cumprir com independência, serenidade e exatidão, as disposições e os atos de ofícios. d) Não exceder, injustificadamente, os prazos para sentenciar ou despachar. (IESES – 2009 – TJ-MA) Não é vedado ao Magistrado: a) estabelecer críticas a decisões judiciais do Tribunal em obras técnicas ou no exercício do Magistério. b) exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista. c) exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração. d) manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou Juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 33 48 (IESES – 2009 – TJ-MA – adaptada) Julgue as seguintes proposições acerca dos Magistrados Estaduais: I. a vitaliciedade dos juízes substitutos só será adquirida após três anos de efetivo exercício no cargo, a exemplo do que ocorre com os servidores. II. os magistrados serãoremunerados exclusivamente por subsídios em parcela única. III. na promoção por antiguidade, o Tribunal somente poderá recusar o Juiz mais antigo, pelo voto de dois terços de seus membros, repetindo-se a votação até fixar-se a escolha. IV. na promoção por antiguidade, havendo empate entre os concorrentes, atender- se-á, como primeiro critério de desempate, a antiguidade na entrância anterior. Assinale a alternativa correta: a) estão corretas as proposições II e III. b) estão corretas as proposições I e IV. c) estão corretas as proposições I, II e IV. d) estão corretas as proposições I, II, III e IV. (IESES – 2008 – TJ-MA) Julgue as seguintes proposições e assinale apenas a opção correta: a) O juiz de direito deverá residir na sede da comarca, sendo-lhe vedado residir noutro local, ainda que autorizado pelo órgão disciplinar a que estiver subordinado. b) As unidades jurisdicionais dos Juizados Especiais serão criadas por Resolução, condicionadas a instalação à criação dos respectivos cargos de juiz titular. c) O Magistrado que estiver em gozo de férias e for promovido, não tomará posse, senão quando retornar à função jurisdicional ou interromper as suas férias. d) A promoção de juiz de direito far-se-á de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento. (IESES – 2008 – TJ-MA) Aos Magistrados NÃO É VEDADO: a) Manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 34 48 b) Emitir juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais. c) Emitir crítica sobre votos ou sentenças de órgãos judiciais, em julgamento ou em autos e em obras técnicas ou, ainda, no exercício do magistério. d) Exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo associação de classe, e sem remuneração. (IESES – 2008 – TJ-MA) Julgue as seguintes proposições e assinale apenas a opção INCORRETA: a) Os Magistrados serão remunerados exclusivamente por subsídios em parcela única. Poderão, no entanto, além dos vencimentos, perceber ajuda de custo para despesas de transporte e mudança. b) A disponibilidade assegura aos Magistrados a percepção de vantagens inerentes ao efetivo exercício da função jurisdicional. c) Das decisões originárias do Corregedor da Justiça, salvo disposição em contrário, cabe recurso para o Tribunal de Justiça, no prazo de 05 (cinco) dias, a partir do conhecimento da decisão pelo interessado. d) A Justiça Militar Estadual será exercida pelo Tribunal de Justiça, em segundo grau de jurisdição. (IESES – 2008 – TJ-MA) Acerca da movimentação da carreira da magistratura, é INCORRETO dizer: a) Na magistratura de entrância, antes do provimento inicial ou das promoções por antiguidade e por merecimento, será facultada a remoção. b). Ressalvado os casos de nomeação do quinto constitucional, a investidura no cargo de desembargador será feito por acessos de juízes de direito, segundo os critérios, alternados, de antiguidade e merecimento. c) A promoção de juiz de direito far-se-á de entrância para entrância, sucessivamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes regras d) A movimentação na carreira poderá ocorrer mediante remoção, permuta e promoção, essa última alternada pelos critérios de antiguidade e merecimento. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 35 48 (ESAG – 2005 – TJ-MA - adaptada) Conceder-se-á as seguintes licenças aos Magistrados, EXCETO: a) Prêmio assiduidade. b) Para desempenho de mandato político. c) Para repouso à gestante. d) Para tratamento de saúde. (ESAG – 2005 – TJ-MA) Dentre as alternativas abaixo somente uma NÃO está no rol dos deveres dos Magistrados. Assinale-a. a) exceder, justificadamente, os prazos para sentenciar ou despachar. b) determinar as providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais. c) manter conduta irrepreensível na vida pública e particular. d) cumprir e fazer cumprir com independência, serenidade e exatidão, as disposições e os atos de ofício. (ESAG – 2005 – TJ-MA) São competências da Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão – ESMAN, EXCETO: a) promover cursos de extensão e atualização para magistrados. b) promover seminários, simpósios, painéis e outras atividades destinadas ao aprimoramento dos magistrados, dos membros do Ministério Público e dos advogados. c) promover cursos de iniciação funcional para novos magistrados. d) promover cursos para serventuários da Justiça. (ESAG – 2005 – TJ-MA) A promoção de Juiz de Direito far-se-á: a) de entrância para entrância, por antiguidade e merecimento, alternadamente. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 36 48 b) de entrância para entrância, apenas por antiguidade e, no empate, por merecimento. c) de entrância para instância, por antiguidade e merecimento, alternadamente. d) de instância para instância, por antiguidade e merecimento, alternadamente. (Elaborada pelo Professor) Os juízes de paz a) tomarão posse em 30 dias e entrarão em exercício no prazo de 15, perante o diretor do fórum da comarca. b) tomarão posse, prestarão compromisso e entrarão em exercício concomitantemente, no prazo de 30 dias, perante o diretor do fórum da comarca. c) tomarão posse em 15 dias e entrarão em exercício no prazo de 15, perante o diretor do fórum da comarca. d) tomarão posse, prestarão compromisso e entrarão em exercício concomitantemente, no prazo de 15 dias, perante o diretor do fórum da comarca. (Elaborada pelo Professor) Os magistrados a) tomarão posse nos seus cargos no prazo de trinta dias do ato de nomeação e em exercício no prazo de trinta contados da posse. b) tomarão posse nos seus cargos no prazo de quinze dias do ato de nomeação e em exercício no prazo de cinco contados da posse. c) tomarão posse nos seus cargos no prazo de trinta dias do ato de nomeação e em exercício no prazo de quinze contados da posse. d) tomarão posse nos seus cargos no prazo de dez dias do ato de nomeação e em exercício no prazo de cinco contados da posse. GABARITOS Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 608218 60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira 37 48 01 02 03 04 05 06 07 C C A A A D A 08 09 10 11 12 13 14 A B B A B B B 15 A QUESTÕES COMENTADAS (FCC- 2009 – TRT 3ª REGIÃO - ADAPTADA) O Tribunal tem o tratamento de Egrégio Tribunal e os seus membros, possuem a designação específica de: a) Desembargadores Estaduais de Justiça e são tratados como Excelência. b) Desembargadores de Justiça e são tratados como Meritíssimo. c) Desembargadores e são tratados como Excelência. d) Desembargadores de Direito, apenas. Comentários Ao Tribunal de Justiça cabe tratamento de "egrégio", sendo privativo de seus membros o título de “desembargador”, aos quais é devido o tratamento de "excelência". GABARITO: Letra C (ESAF - 2002 - TJ-CE - ADAPTADA) Assinale a opção correta. Tiago Zanolla Aula 03 Organização Judiciária Estadual