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Organização Judiciária Estadual e Plano de Cargos e Salários para TJ-MA

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Aula 06
Organização Judiciária Estadual p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com
Videoaulas - Pós-Edital
Tiago Zanolla
60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira
 
 
 
 
PODER JUDICIÁRIO 
Tribunal de Justiça do Estado do 
Maranhão 
 
AULA 06 
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS 
 
Disposições Preliminares .............................................................................................. 1 
LEI Nº 8.032/2003 ........................................................................................................ 2 
Da Estrutura Administrativa ....................................................................................................................2 
Plano de Cargos e Salários .......................................................................................................................2 
Lei n. 8.715/2007 ......................................................................................................... 9 
Questões .................................................................................................................... 21 
Exercícios Propostos ...............................................................................................................................21 
.Gabaritos ..............................................................................................................................................23 
Exercícios comentados ...........................................................................................................................23 
 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Fala, pessoal! Hoje estudaremos as leis acerca dos planos de cargos e salários. 
Para nós, o que importa são as Leis abaixo: 
• 8.032, de 10 de dezembro de 2003 
• 8.597, de 04 de maio de 2007 
• 8.715, de 19 de novembro de 2007 
• 8.727, de 7 de dezembro de 2007 
Na prática, vamos estudar a 8032 e 8715, uma vez que a 8597 e 8727 apenas 
modificaram esses dois normativos. 
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LEI Nº 8.032/2003 
A lei n. 8.032/2003 reestrutura a administração dos Serviços Auxiliares do Poder 
Judiciário e institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos servidores do Poder 
Judiciário do Estado do Maranhão, e dá outras providências. 
Temos diversos artigos revogados e outro tanto alterados, por isso, não estranhe se 
algum artigo não aparecer aqui. 
 
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 
De início, os artigos primeiro à terceiro que tratavam da estrutura administrativa foram 
revogados pela Lei nº 8.873/2008 sem instituir outra forma de organização. 
NOTA: A lei n. 11.078/2019 passou a exigir nível superior completo em bacharel em 
direito para o cargo de Oficial de Justiça. 
Art. 1º - Fica alterada a escolaridade exigida para ingresso em cargo integrante do 
Grupo Ocupacional Atividade Judiciária, cargo Oficial de Justiça, relacionado no 
Anexo I da Lei nº 8.715, de 19 de novembro de 2007, de nível médio completo ou 
equivalente para nível superior completo, com requisito de bacharel em direito. 
 
Assim, vamos começar no artigo quarto: 
Art. 4º - Aos servidores do Poder Judiciário aplica-se, subsidiariamente, no que couber, o 
Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão. 
A única forma de cobrança desse item na prova é trocar a palavra “subsidiariamente” 
por solidariamente. 
Quando se fala em aplicação subsidiária, quer dizer que somente utilizaremos a lei 
referida em caso de omissão da lei que regula especificadamente o regime jurídico 
dos servidores do Judiciário. 
Vale lembra que o próprio Código de Organização tem um título específico para tratar 
do “estatuto dos servidores” 
 
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS 
Integram o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Pessoal do Poder Judiciário 
(Art. 5º): 
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NOTA1: Como regra, o servidor só pode se locomover dentro do seu quadro. A 
remoção entre os quadros de pessoal do Poder Judiciário somente poderá acontecer 
por resolução do Tribunal de Justiça. 
NOTA2: O servidor de carreira só poderá ser lotado em gabinete de desembargador 
para exercer cargo em comissão. 
NOTA3: Surgindo necessidade e vaga a ser preenchida e havendo excedentes de 
concursos público ainda vigente, uma vez esgotada a nominata dos classificados, ou 
não havendo candidatos aprovados, o Tribunal, através de Resolução, por maioria 
absoluta, decidirá sobre a convocação de candidato aprovado de mesmo cargo, 
inclusive se se tratar de quadros diferentes. 
NOTA4: Para efeitos de convocação de candidato excedente, na forma prevista no 
item anterior, será observada a ordem de classificação na entrância ou na 
classificação geral do concurso. 
 
Os artigos 7º, 8 e 9º foram revogados pela Lei nº 8.715/2007 
 
O artigo 10 vai tratar dos cargos de provimento em comissão e das funções de 
confiança. 
Antes de falar sobre ele, vamos falar sobre o provimento de cargo público. 
Como regra, a investidura em cargo público depende da aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos. Esse tipo de investidura é para os 
CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO. 
Existem também os CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO, sendo aqueles 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Para esse, não há necessidade 
de concursos público. 
Plano de Cargos 
e Salários
Quadro de Pessoal 
do Tribunal de 
Justiça
servidores do Plenário, da Presidência, da
Vice-Presidência, da Corregedoria-Geral
da Justiça, dos Gabinetes dos
Desembargadores e da Secretaria-Geral
do Tribunal de Justiça; e
Quadro de Pessoal 
da Justiça de 1º 
Grau
servidores das Secretarias Judiciais e das
Secretarias de Diretoria dos Fóruns.
Quadro de 
Vencimentos
vencimentos e níveis salariais
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Existem também as FUNÇÕES GRATIFICADAS que são destinadas exclusivamente aos 
servidores efetivos. 
Cargos de Provimento 
Efetivo 
O ingresso é por meio de concurso público. 
O ocupante adquire estabilidade após três anos de efetivo exercício 
e ter sido aprovado no estágio probatório. 
Cargos de Provimento 
em Comissão 
Não precisa de concurso. 
Não adquire estabilidade. 
Dependam de confiança pessoal, destinado ao preenchimento de 
cargos de chefia, assessoramento e direção. 
OBS: Somente poderão ser criados cargos de provimento em 
comissão para atender encargos de direção, chefia e 
assessoramento. 
Funções Gratificadas 
São privativas dos servidores dos quadros do Poder Judiciário. 
Destinado a encargos de chefia, de assessoramento, de secretariado 
e de apoio, cometidos transitoriamente a servidores ativos. 
Não tem estabilidade na função. 
 
Vale lembrar que é o próprio Tribunal que faz a nomeação de seus servidores. 
Art. 25 - Compete ao Tribunal de Justiça prover os cargos dos quadros de pessoal dos 
serviços auxiliares do Poder Judiciário, mediante concurso público de provas ou de 
provas e títulos, nomeando-os na ordem de classificação, ressalvados os cargos em 
comissão. 
Você já sabe! Os servidores do Poder Judiciário adquirem a estabilidade depois de três 
anos de efetivo exercício e mediante avaliação procedida por comissão designada 
pelo presidente do Tribunal (Art. 26). 
Segundo o artigo 10, os cargos de provimento em comissão, integrantes do Grupo de 
Direção e Assessoramento do Poder Judiciário, são classificados da seguinte forma. 
 
Cargos de Provimento em 
Comissão
Cargos de Natureza Especial símbolo CNES
Cargos deDireção e 
Assessoramento
símbolo CDGA
Cargos de Direção e 
Assessoramento Superior
símbolo CDAS
Cargos de Direção e 
Assessoramento Intermediário
símbolo CDAI
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Além disso, você já deve ter ouvido que cargo comissionado é uma verdadeira “festa”. 
Para tanto, há previsão específica a presente lei sobre o preenchimento desses cargos 
por servidores efetivos (alteração fresquinha): 
§ 2º - Em todo o Tribunal deve-se atingir, em 5 anos, o percentual mínimo de 50% de 
ocupação dos cargos comissionados por servidores efetivos, nos seguintes termos: 
Até dezembro de 2021- 35% 
Até dezembro de 2022- 40% 
Até dezembro de 2023- 43% 
Até dezembro de 2024- 48% 
Até dezembro de 2025- 50% 
(parágrafo alterado pela Lei n. 11.025/2019) 
 
Ao servidor efetivo ou estável no exercício de cargo em comissão, além dos 
vencimentos de seu cargo de origem, será atribuída gratificação de representação 
equivalente à diferença de vencimento do cargo em comissão e do vencimento do 
cargo efetivo, acrescida de 40% do vencimento do cargo efetivo (Art. 10-A). 
Vejamos um exemplo: 
• Vencimento do servidor: R$ 5.000,00 
• Vencimento do cargo em comissão: R$ 8.000,00 
Nesse cálculo, o servidor receberá: 
• Vencimento do servidor: R$ 5.000,00 
• Gratificação de desempenho: R$ 3.000 (diferença entre cargo em comissão e 
vencimento) + R$ 2.000,00 (40% do vencimento do cargo efetivo); 
• TOTAL: R$ 10.000,00 
 
E quando o vencimento do cargo em comissão for inferior ao vencimento do cargo 
efetivo? Nessa hipótese, a gratificação de representação apenas os 40% do 
vencimento do servidor. 
Vejamos um exemplo: 
• Vencimento do servidor: R$ 5.000,00 
• Vencimento do cargo em comissão: R$ 3.500,00 
Nesse cálculo, o servidor receberá: 
• Vencimento do servidor: R$ 5.000,00 
• Gratificação de desempenho: R$ 2.000,00 (40% do vencimento do cargo 
efetivo); 
• TOTAL: R$ 7.000,00 
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E quanto ganha um cargo em comissão? Essa informação você não precisa saber, 
mas tão somente que é a mesma paga ao Poder Executivo. 
Art. 20. § 2º - O valor do vencimento dos cargos comissionados é o estabelecido no 
Poder Executivo para os cargos com a respectiva simbologia, salvo os relacionados no 
anexo X, que, assim como o valor das funções gratificadas do anexo XI, é estabelecido 
pela multiplicação dos coeficientes constantes nos respectivos anexos pelo vencimento 
correspondente ao nível 1A, definido no art. 21 desta Lei. 
 
Ao servidor efetivo ou estável, no exercício de função gratificada, será atribuída a 
representação no valor de 20% sobre o vencimento do cargo efetivo. 
 
O artigo 10-B trata dos membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que são 
designados para tralhar no Gabinete da Presidência. 
Art. 10-B - Aos membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar designados 
para o Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça, será atribuída uma função 
gratificada especial, observado o valor e quantitativo constante do Anexo desta Lei. 
Parágrafo único - É vedado o pagamento cumulativo com a retribuição financeira 
criada pela Lei nº 8.591, de 27 de abril de 2007, e com outra vantagem decorrente do 
exercício do cargo em comissão. 
 
Os artigos 11, 13, 14, 15, 16 e 17 foram revogados pela Lei nº 8.715/2007). 
 
Art. 12 - O ingresso na carreira dar-se-á no nível e referência iniciais do cargo para o qual 
o servidor prestou concurso público. 
Um quadro com referências é o seguinte: 
 
 
 
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Assim, ao ser NOMEADO para ocupar o cargo público, o servidor inicia na CLASSE A, 
PADRÃO 1. 
NOTA1: Você não precisa decorar os valores acima. 
NOTA2: Segundo a lei n. 8.715, o desenvolvimento do servidor na carreira far-se-á 
através da promoção e progressão. 
A progressão é a movimentação entre os padrões, observado o interstício de 1 ano. A 
promoção a movimentação entre classes e ocorre dentro de 2 anos em relação à 
progressão funcional imediatamente anterior. 
Além disso, é vedada a progressão funcional do servidor em estágio probatório. Findo 
o estágio probatório, ocorrerá a primeira progressão funcional. 
Voltando para a 8.032, para efeito de progressão funcional não será considerado 
como de efetivo exercício no cargo o tempo relativo a: 
 
 
Os artigos 19, 21 e 23 foram revogados pela Lei n. 8.715/2007. 
Além da progressão e promoção, os servidores também fazem jus, a cada 5 anos 
efetivos de serviço público estadual, a 5% de adicional por tempo de serviço, limitados 
a 35% 
Art. 22. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 5% (cinco por cento) a 
cada cinco anos de efetivo serviço público estadual, observado o limite máximo de 35% 
(trinta e cinco por cento) incidente exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo 
efetivo. 
Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o 
quinquênio. 
 
Tempo de afastamento 
que não conta como 
efetivo exercício para 
fins de progressão
licença para tratamento de interesses 
particulares
faltas injustificadas
suspensão disciplinar
prisão decorrente de decisão judicial
licença para tratamento de saúde que, isolada 
ou cumulativamente, compreenda período 
superior a um ano.
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O artigo 24 foi quase todo revogado, sendo mantido apenas o parágrafo primeiro: 
Art. 24. § 1º - Ao diretor-geral do Tribunal de Justiça ficam asseguradas vantagens iguais 
às de secretario ou gerente de Estado; e ao subdiretor-geral, a representação da 
simbologia ISO I. 
 
Para finalizar deixo alguns artigos de “regras de transição”: 
Art. 29 - A implantação da Estrutura da Administração dos Serviços Auxiliares do Poder 
Judiciário, prevista nesta Lei, se dará de forma gradativa, por resolução do Tribunal de 
Justiça. 
§ 1º - A resolução fixará, respeitado o número de cargos criados nesta Lei, a quantidade 
de cargos por comarcas, varas e juizados especiais e as respectivas lotação e 
distribuição de vagas para cada especialidade ou habilitação de cada cargo. 
§ 2º - A nova estrutura de que trata a presente Lei deverá estar efetivada até 31 de 
dezembro de 2005, data na qual quaisquer contratos remanescentes de prestação de 
serviços feitos após a promulgação da Constituição de 1988 estarão automaticamente 
rescindidos. 
Art. 30 - Os atuais ocupantes de cargo de provimento efetivo deverão requerer, até 31 
de julho de 2004, seu enquadramento na forma do disposto no art. 13 desta Lei. 
§ 1º - Em não sendo requerido, nos termos do caput deste artigo, o enquadramento será 
feito ex-officio. 
§ 2º - Os cargos de provimento efetivo da atual Estrutura de Administração dos Serviços 
Auxiliares do Tribunal de Justiça ficam extintos ao vagar. 
Art. 32 - Para cada nomeação para provimento de cargo efetivo criado por esta Lei 
haverá a rescisão de, no mínimo, um contrato temporário de prestação de serviço. 
O art. 27 foi revogado pela Lei n. 8.715/2007. 
O 28 não tem mais aplicação, pois se referia ao art. Terceiro que foi revogado. 
O art. 31 também não tem mais aplicação em virtude de se referir ao anexo XIII que 
também foi revogado. 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI N. 8.715/2007 
A lei n. 8.715/07 promoveu diversas mudanças na lei n. 8.032 e trouxe novas regras 
acerca da organização do plano de cargos e salários. 
Peço especial atenção a forma de agir em provas. Você deve SEMPRE se ater ao 
comando da questão, ou seja, se é com base na 8032 ou 8715, OK? 
Vamos lá! 
O artigo primeiro trata dos grupos ocupacionais (organiza os cargos por grupos). 
Os servidores do Poder Judiciário são os ocupantes de cargos de provimento efetivo e 
de cargos de provimento em comissão e integrarão os seguintes Grupos Ocupacionais 
(Art. 1º): 
 
 
Com isso, foi reorganizado o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos servidores 
públicos dos quadros de cargos do Poder Judiciário, obedecendo aos seguintes 
conceitos básicos: 
ITEM CONCEITO 
Grupo Ocupacional 
É o conjunto de categorias funcionais reunidas segundo a 
correlação e afinidade existentes entre elas quanto à 
natureza do trabalho e/ou grau de conhecimento 
Categoria Funcional 
É o conjunto de carreiras agrupadas pela natureza das 
atividades e pelo grau de conhecimento exigível para o seu 
desempenho 
GRUPOS 
OCUPACIONAIS
Atividades de Nível Superior
Atividades Judiciárias
Atividades Judiciárias Especiais
Atividades de Nível Médio
Serviços Auxiliares Administrativos
Atividades de Apoio Operacional
Direção e Assessoramento
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Carreira 
É o conjunto de classes da mesma natureza funcional e 
hierarquizada segundo o grau de responsabilidade e 
complexidade a elas inerentes, para desenvolvimento do 
servidor nas classes dos cargos que a integram 
Cargo Público 
É o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
Classe 
É o conjunto de cargos de mesma natureza funcional e 
semelhante quanto ao grau de complexidade e nível de 
responsabilidade. 
Padrão 
É o nível salarial integrante da faixa de vencimento fixados 
para a classe e atribuídos ao ocupante do cargo em 
decorrência da sua progressão de vencimentos. 
Com a nova lei, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos fica assim reorganizado: 
 
 
Os Grupos Ocupacionais de que trata o artigo 1º ficam organizados em Categorias 
Funcionais, Carreiras, Cargos, Classes, Padrão e Qualificação exigida para o ingresso, 
na forma do Anexo I, desta Lei. 
• A Linha de Correlação e a Área de Atuação dar-se-á conforme disposto nos 
Anexos II e III. 
Essa tabela traz o enquadramento de cada cargo no novo plano: 
 
Plano de Cargos e 
Salários
I - Estrutura e Composição dos Grupos Ocupacionais, 
da Categoria Funcional, das Carreiras, dos Cargos, das 
Classes, dos Padrões e da Qualificação Exigida para o 
ingresso; 
II - Linha de Correlação dos Cargos; 
III - Linha de Promoção;
IV - Requisitos de Promoção; 
V - Área de Atuação; 
VI - Tabela de Vencimentos; 
VII - Quantificação dos Cargos. 
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• As Tabelas de Vencimentos e Quantificação dos Cargos ficam definidas nos 
Anexos IV e V. 
Como são valores que mudam anualmente, não é interessante colocá-los aqui. 
Ademais, isso não é cobrado em provas. Se quiser dar uma olhada, veja a Lei n. 
10.772/17 
 
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• A quantificação dos cargos por especialidades será definida por resolução do 
Tribunal de Justiça, de acordo com a necessidade do Poder Judiciário. 
 
DA MOVIMENTAÇÃO NA CARREIRA 
O artigo seguinte trata do desenvolvimento da carreira: 
Art. 5º O desenvolvimento do servidor na carreira far-se-á através da promoção e 
progressão. 
§ 1º - Promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe para o 
primeiro padrão da classe seguinte, observado o interstício de dois anos em relação à 
progressão funcional imediatamente anterior, dependendo, cumulativamente, do 
resultado de avaliação formal de desempenho e da participação em curso de 
aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pelo Poder Judiciário, na forma prevista 
em regulamento. 
§ 2º Progressão funcional é a movimentação do servidor de um padrão para o seguinte 
dentro de uma mesma classe, observado o interstício de um ano, sob os critérios fixados 
em regulamento e de acordo com o resultado de avaliação formal de desempenho. 
§ 3º O servidor em estágio probatório será objeto de avaliação específica e quando 
confirmado no cargo, obterá a progressão para o padrão imediatamente superior. 
§ 4º É vedada a progressão funcional do servidor em estágio probatório. 
 
Vamos utilizar a tabela de analista judiciário para ilustrar: 
 
 
Essa é a tabela que regerá sua vida funcional. 
• O provimento no cargo SEMPRE será no nível A1 (classe e padrão inicial); 
• O servidor somente terá a primeira PROGRESSÃO FUNCIONAL após 3 anos de 
efetivo exercício (somente após findo o estágio probatório); 
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==947da==
 
 
 
• A progressão funcional é o trânsito entre PADRÕES e ocorre a cada ano, 
observados os resultados da avaliação de desempenho; 
• A PROMOÇÃO é o trânsito entre CLASSES (A6 ➔ B6 e B10 ➔ C11); 
• A promoção ocorre após 2 anos da última progressão dependendo, 
cumulativamente, do resultado de avaliação formal de desempenho e da 
participação em curso de aperfeiçoamento oferecido; 
 
ANOTE: 
MOVIMENTAÇÃO 
NA CARREIRA
PROGRESSÃO 
FUNCIONAL
PROMOÇÃO
MOVIMENTAÇÃO 
ENTRE PADRÕES
MOVIMENTAÇÃO 
ENTRE CLASSES
É VEDADA A PROGRESSÃO DE SERVIDOR 
EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
ANUAL
OBSERVADO CRITÉRIOS DE 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DOIS ANOS APÓS A ÚLTIMA 
PROGRESSÃO FUNCIONAL
AVALIAÇÃO FORMA DE 
DESEMPENHO
PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE 
APERFEIÇOAMENTO 
 
DO VENCIMENTO 
Segundo o sexto artigo, o vencimento do servidor é integrado pelo VENCIMENTO-BASE 
+ ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO + ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO. 
Art. 6º Os vencimentos dos servidores de que trata esta Lei são integrados pelo 
vencimento-base, pelo adicional por tempo de serviço e pelo adicional de 
qualificação. 
Parágrafo único - O servidor custeará o vale-transporte com 0,70% (zero vírgula setenta 
pontos percentuais) de seu vencimento base, cabendo ao Poder Judiciário cobrir o 
excedente entre esse percentual e sua despesa mensal de transporte 
 
ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO 
O adicional de qualificação é permanente, uma vez que você preencher os requisitos, 
vai recebê-lo até o fim de sua vida funcional. 
REGRA 1: O adicional não será concedido quando o curso constituir requisito para 
ingresso no cargo. 
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REGRA 2: As disposições acerca desse normativo são simples. Vale uma lida nos itens 
abaixo: 
Art. 7º Fica instituído o Adicional de Qualificação - AQ, de caráter permanente, 
destinado aos servidores dos diversos Grupos Ocupacionais em razão dos 
conhecimentos adicionais adquiridos em ações de treinamentos, títulos, diplomas ou 
certificados de cursos de pós-graduação, em sentido amplo ou estrito, em áreas de 
interesse dosórgãos do Poder Judiciário a serem estabelecidas em resolução do Tribunal 
de Justiça. 
§ 1º O adicional de que trata este artigo não será concedido quando o curso constituir 
requisito para ingresso no cargo. 
§ 2º Para efeito no disposto neste artigo, serão considerados somente os cursos e as 
instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação, na forma da 
legislação em vigor, e da Escola Superior da Magistratura do Maranhão. 
§ 3º Serão admitidos cursos de pós-graduação latu sensu somente com duração mínima 
de 360 (trezentos e sessenta) horas. 
§ 4º O adicional será considerado no cálculo de proventos e das pensões, somente se 
o título ou o diploma forem anteriores à data da inativação. 
§ 5º O Adicional de Qualificação (AQ) incidirá sobre o vencimento- base do servidor, da 
seguinte forma: 
I - 12,5% (doze e meio por cento), em se tratando de título de Doutor; 
II - 10% (dez por cento), em se tratando de título de Mestre; 
III - 7,5% (sete e meio por cento), em se tratando de certificado de Especialização; 
IV - 5% (cinco por cento), em se tratando de graduação para os cargos cujo ingresso 
não exige formação de nível superior; 
V - 1% (um por cento) ao servidor que possuir conjunto de ações de treinamento que 
totalize pelo menos 120 (cento e vinte) horas, observado o limite de 3% (três por cento). 
§ 6º O adicional de qualificação será devido a partir do dia da apresentação do título, 
diploma ou certificado. 
§ 7º A gratificação de que trata este artigo constitui salário de contribuição para efeito 
de seguridade social dos servidores do Estado. 
§ 8º Em nenhuma hipótese o servidor perceberá cumulativamente mais de um 
percentual dentre os previstos nos incisos I a IV do § 5º. 
 
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO 
O auxílio alimentação é pago em pecúnia e ter caráter indenizatório (ou seja, não 
desconta previdência ou imposto de renda retido na fonte). 
Art. 7º-A O Poder Judiciário disporá, por resolução do Tribunal de Justiça, sobre a 
concessão mensal de auxílio alimentação, por dia trabalhado, aos servidores públicos 
ativos pertencentes ao seu quadro de pessoal, aos requisitados de outros órgãos da 
Administração Pública federal, estadual e municipal, inclusive policiais e bombeiros 
militares, e também aos estagiários. 
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§ 1º - A concessão do auxílio-alimentação será feita em pecúnia e terá caráter 
indenizatório. 
§ 2º - O servidor que acumule cargo ou emprego na forma da Constituição Federal fará 
jus à percepção de um único auxílio-alimentação, mediante opção. 
§ 3º - O auxílio-alimentação não será: 
I - incorporado ao vencimento ou remuneração; 
II - configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição 
para o plano de seguridade social do servidor público; 
III - caracterizado como salário-utilidade ou prestação salarial in natura. 
§ 4º - O auxílio-alimentação será custeado com recursos do órgão ou entidade em que 
o servidor estiver em exercício, ressalvado o direito de opção pelo órgão ou entidade 
de origem. 
§ 5º - O auxílio-alimentação é inacumulável com outros de espécie semelhante, tais 
como auxílio para a cesta básica ou vantagem pessoal originária de qualquer forma de 
auxílio ou benefício alimentação. 
§ 6º - Considerar-se-á para o desconto do auxílio-alimentação, por dia não trabalhado, 
a proporcionalidade de vinte e dois dias. 
§ 7º - Para os efeitos deste artigo, considera-se como dia trabalhado a participação do 
servidor em programa de treinamento regularmente instituído, conferências, congressos, 
treinamentos, ou outros eventos similares, sem deslocamento da sede. 
§ 8º - As diárias sofrerão desconto correspondente ao auxílio alimentação a que fizer jus 
o servidor, exceto aquelas eventualmente pagas em finais de semana e feriados, 
observada a proporcionalidade prevista no § 6º”. 
§ 9º - O auxílio de que trata o caput deste artigo não será devido quando o servidor 
requisitado perceber benefício da mesma natureza custeado pelo órgão de origem. 
 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
A assistência à saúde de servidor ativo ou inativo, e de sua respectiva família, que 
compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e 
farmacêutica. 
Art. 7º-C - A assistência à saúde de servidor ativo ou inativo, e de sua respectiva família, 
que compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e 
farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas 
para a promoção da saúde e será prestada diretamente pelo órgão ou entidade ao 
qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda em forma 
de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou 
inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de 
assistência à saúde, na forma estabelecida em resolução do Tribunal de Justiça. 
§ 1º - Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam os órgãos e entidades do 
Poder Judiciário do Estado do Maranhão, alternativamente, autorizados a: 
 I - celebrar convênios exclusivamente para a prestação de serviços de assistência à 
saúde para os seus servidores, ativos e inativos, pensionistas, bem como para seus 
respectivos grupos familiares definidos, com entidades de autogestão por elas 
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patrocinadas por meio de instrumentos jurídicos efetivamente na forma da 
regulamentação específica do órgão regulador sobre patrocínio de autogestões; 
II - contratar, mediante licitação, na forma da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, 
operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde que possuam 
autorização de funcionamento do órgão regulador; 
III - conceder assistência à saúde em forma de auxílio a servidor ou pensionista em valor 
limitado ao total despendido por estes com planos ou seguros privados de assistência à 
saúde. 
§ 2º - O servidor que acumule cargo ou emprego na forma da Constituição Federal fará 
jus a percepção de assistência à saúde, mediante opção. 
§ 3º - A assistência à saúde em forma de auxílio, de caráter indenizatório, não será: 
I - incorporado ao vencimento ou remuneração; II - configurado como rendimento 
tributável e nem sofrerá incidência de contribuição para o plano de seguridade social 
do servidor público; 
III - caracterizado como salário-utilidade ou prestação salarial in natura; 
IV - acumulável com outros de espécie semelhante, nem com outro programa de 
assistência à saúde custeado integral ou parcialmente pelos cofres públicos, 
comprovado mediante declaração do titular; 
§ 4º - O recebimento indevido da assistência à saúde em forma de auxílio havido por 
fraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da 
ação penal cabível. 
§ 5º - A assistência à saúde em forma de auxílio será custeada com recursos do tesouro 
vinculados ao Poder Judiciário do Estado do Maranhão 
 
GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA E GRATIFICAÇÃO POR PRODUTIVIDADE JUDICIÁRIA 
A GAJ é paga mensalmente e corresponde à 20% do vencimento do cargo efetivo. 
A GPJ tem como base o vencimento e é pago anualmente até 100% do respectivo 
valor em virtude do alcance de metas de produtividade. 
Art. 7º-D O Poder Judiciário disporá, por resolução do Tribunal de Justiça, sobre a 
concessão mensal da Gratificação de Atividade Judiciária - GAJ e anual da 
Gratificação por Produtividade Judiciária - GPJ, que terão a seguinte composição: 
I - 20% (vinte por cento) sobre o vencimento do cargo efetivo, a título de Gratificação 
de Atividade Judiciária- GAJ; 
II - até o limite de 100% (cem por cento) do vencimento base do cargo efetivo, a título 
de Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ, pelo alcance de metas de 
produtividade fixadas pelo Tribunal de Justiça; 
III - até o limite de 100% (cem por cento) do vencimento base do cargo de técnico 
judiciário, para os cargos comissionados de simbologia CDAI; e do vencimento base do 
cargo de analista judiciário, para os cargos comissionados de simbologias CDAS, CDGA 
e CNES; em ambos os casos a título de Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ, 
pelo alcance de metas de produtividade fixadas pelo Tribunal de Justiça. 
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§1º A opção pela Gratificação de Atividade Judiciária – GAJ implicará obrigatoriedade 
ao regime de trabalho de oito horas diárias ou sete ininterruptas e a execução de 
atividades diferenciadas de suas funções. 
§2º A Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ será paga até 20 de abril do ano 
seguinte à vigência das metas de produtividade, na razão direta e proporcional ao 
alcance dos resultados e nos limites fixados pelo Tribunal de Justiça. 
§3º É vedada a concessão da Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ sem a 
prévia fixação de metas e a individualização do limite de servidores que a ela terão 
direito. 
 
REENQUADRAMENTO 
Art. 8º O posicionamento dos atuais ocupantes dos cargos de que trata esta Lei na nova 
estrutura remuneratória, dar-se-á da seguinte forma: 
I - posicionamento salarial automático de acordo com os dos padrões previstos no 
Anexo VI desta Lei; 
II - posicionamento por descompressão salarial - consiste na classificação do servidor por 
deslocamento de uma classe para outra ou de um padrão para outro dentro da mesma 
classe, em função do tempo de serviço público estadual no cargo do Poder Judiciário, 
cujos critérios serão definidos por resolução do Tribunal de Justiça. 
Vou facilitar. 
Todos os reenquadramentos foram para a CLASSE A, PADRÃO 1. Exemplo: 
 
E aqueles que tiveram redução de vencimentos? O artigo nono resolve isso: 
Art. 9º Ao servidor que, em decorrência do posicionamento previsto nesta Lei, sofrer 
redução de sua remuneração, fica assegurada a percepção da diferença como 
vantagem pessoal nominalmente identificável (VPNI), que será gradativamente 
absorvida por ocasião do desenvolvimento no cargo ou na carreira por progressão ou 
promoção ou quando da concessão do reajuste. 
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O restante é mera leitura. 
Art. 10º Os servidores aposentados farão jus à revisão de proventos para fins de 
posicionamento na nova estrutura deste Plano, observado os critérios e condições 
estabelecidas para os servidores em atividade, de acordo com o disposto na 
Constituição Federal. 
§ 1º Para efeito de posicionamento na tabela de vencimentos de que trata este artigo, 
deverão ser observados os proventos, nestes consideradas todas as vantagens 
remuneratórias, eventualmente pagas, a qualquer título, aos servidores aposentados, 
ressalvadas as relacionadas à incorporação decorrente do exercício de cargo 
comissionado, função gratificada e do adicional por tempo de serviço, na forma da lei. 
§ 2º Constatada a redução de proventos, decorrente da aplicação do disposto neste 
artigo, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada 
(VPNI), que será gradativamente absorvida quando em qualquer hipótese houver 
aumento de proventos. 
Art. 11º Ficam incorporadas ao vencimento-base dos servidores: 
I - do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior a Gratificação de Natureza 
Técnica, de que trata o art. 87 da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994, e a Gratificação 
Técnica Judiciária, instituída pela Lei nº. 8.032, de 22 de dezembro de 2003, com a 
consequente extinção dessas gratificações. 
II - dos Grupos Ocupacionais Atividades Judiciárias Especiais, Atividades de Nível Médio, 
Serviços Auxiliares Administrativos e Atividades de Apoio Operacional, a Gratificação 
Técnica Judiciária, instituída pela Lei nº 8.032 de 22 de dezembro de 2003, com a 
consequente extinção dessa gratificação. 
III - do Grupo Ocupacional Atividades Judiciárias a Gratificação Técnica Judiciária, 
instituída pela Lei nº 8.032, de 22 de dezembro de 2003, e a gratificação de Risco de 
Vida, com a consequente extinção dessas gratificações. 
Parágrafo único. Além das gratificações de que trata este artigo, ficam incorporadas 
ao vencimento-base outras gratificações que tiverem por base de cálculo o 
vencimento do cargo efetivo, já incorporadas à remuneração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO I ESTRUTURA DOS CARGOS 
 
 
LEI N.º 11078/2019: 
NÍVEL SUPERIOR 
COMPLETO Bacharel 
em Direito 
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QUESTÕES 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Nos termos do art. 1°, da Lei 8.715/07, os cargos do Poder Judiciário do Maranhão estão 
estruturados de acordo com os seguintes Grupos Ocupacionais, exceto: 
a) atividades de nível superior. 
b) Atividades de nível médio. 
c) atividades de segurança judiciária. 
d) atividades de apoio operacional. 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca da carreira do servidor, nos termos do que prevê a lei, podemos afirmar que 
a) Os servidores são desenvolvidos na carreira mediante promoção que pode ocorrer 
por merecimento ou por antiguidade. 
b) Promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe para o 
primeiro padrão da classe seguinte, observado o interstício de dois anos em relação à 
progressão funcional imediatamente anterior. 
c) É garantida ao servidor em estágio probatório a progressão funcional. 
d) § 2º Progressão funcional é a movimentação do servidor de uma classe para a outra 
seguinte dentro de um mesmo padrão. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca do adicional de qualificação, podemos afirmar que 
a) Só é devido àqueles que possuem pós graduação, na modalidade de mestrado ou 
doutorado. 
b) Serão admitidos cursos de pós-graduação latu sensu somente com duração mínima 
de 120 (cento e vinte) horas. 
c) O adicional de qualificação será de 15% do vencimento básico para servidores 
portadores de diplomas de doutorado. 
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d) É vedado ao servidor receber cumulativamente, a título de adicional de 
qualificação, os percentuais relativos ao diploma de mestrado e doutorado. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
São formas de organização dos grupos ocupacionais, exceto: 
a) Categorias funcionais. 
b) Cargos. 
c) Qualificação exigida para ingresso. 
d) Antiguidade. 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca do auxílio alimentação, podemos afirmar que 
a) Será fixado em lei estadual. 
b) É devido, inclusive aos aposentados. 
c) É concedido durante os trinta dias do mês haja vista a necessidade de alimentação 
diária do servidor.d) é devido aos servidores requisitados de outros órgãos e também aos estagiários. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Ainda sobre o auxílio alimentação, podemos afirmar que 
a) Será incorporado ao vencimento ou remuneração. 
b) Se trata de rendimento sujeito à tributação. 
c) É caracterizado como salário-utilidade. 
d) É custeado pelo órgão em que o servidor estiver em exercício, em regra. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Ainda sobre o adicional de qualificação, assinale a alternativa correta. 
a) José, que é Analista Judiciário, faz jus ao adicional de qualificação por ter curso de 
nível superior. 
b) o AQ é devido aos inativos (aposentados) desde que a aquisição do título tenha 
ocorrido antes da inativação. 
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c) Ações de treinamento que contabilizem 100 horas podem render 1% de adicional 
de qualificação, limitado a 3%. 
d) O AQ não constitui salário de contribuição para efeito de seguridade social dos 
servidores do Estado. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca das gratificações previstas em lei para os servidores do Judiciário do 
Maranhão, podemos afirmar que 
a) São compostas por GAJ e GPJ, que são pagas mensalmente. 
b) Como se trata de um direito do servidor, a opção pelo recebimento da GAJ não 
implica mudanças de carga horária ou de atribuições. 
c) É vedada a concessão da Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ sem a 
prévia fixação de metas e a individualização do limite de servidores que a ela terão 
direito. 
d) A GPJ pode chegar até o limite de 20% do vencimento básico. 
 
GABARITOS 
 
01 02 03 04 05 06 07 
C B D D D D B 
08 
C 
 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 (Elaborada pelo Professor) 
Nos termos do art. 1°, da Lei 8.715/07, os cargos do Poder Judiciário do Maranhão estão 
estruturados de acordo com os seguintes Grupos Ocupacionais, exceto: 
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a) atividades de nível superior. 
b) Atividades de nível médio. 
c) atividades de segurança judiciária. 
d) atividades de apoio operacional. 
Comentários 
Aqui basta lembrar do quadro resumo que foi colocado na parte teórica da nossa 
aula, veja: 
Os servidores do Poder Judiciário são os ocupantes de cargos de provimento efetivo e 
de cargos de provimento em comissão e integrarão os seguintes Grupos Ocupacionais 
(Art. 1º): 
 
 
 
Assim, veja que apenas a atividade de segurança não faz parte dos grupos 
ocupacionais, de acordo com o art. 1º, da lei. 
GABARITO: Letra C. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca da carreira do servidor, nos termos do que prevê a lei, podemos afirmar que 
a) Os servidores são desenvolvidos na carreira mediante promoção que pode ocorrer 
por merecimento ou por antiguidade. 
GRUPOS 
OCUPACIONAIS
Atividades de Nível Superior
Atividades Judiciárias
Atividades Judiciárias Especiais
Atividades de Nível Médio
Serviços Auxiliares Administrativos
Atividades de Apoio Operacional
Direção e Assessoramento
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b) Promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe para o 
primeiro padrão da classe seguinte, observado o interstício de dois anos em relação à 
progressão funcional imediatamente anterior. 
c) É garantida ao servidor em estágio probatório a progressão funcional. 
d) § 2º Progressão funcional é a movimentação do servidor de uma classe para a outra 
seguinte dentro de um mesmo padrão. 
Comentários 
Vamos ponto a ponto: 
LETRA A – Errada. 
Essas formas de progredir na carreira não está ligada aos servidores, mas aos 
magistrados, não confunda, para os servidores o desenvolvimento se dá por promoção 
ou por progressão. 
 
Art. 5º O desenvolvimento do servidor na carreira far-se-á através da promoção e 
progressão. 
LETRA B – Correta. 
Item está perfeito, totalmente de acordo com o dispositivo abaixo: 
§ 1º - Promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe para o 
primeiro padrão da classe seguinte, observado o interstício de dois anos em relação à 
progressão funcional imediatamente anterior, dependendo, cumulativamente, do 
resultado de avaliação formal de desempenho e da participação em curso de 
aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pelo Poder Judiciário, na forma 
prevista em regulamento. (Alteração dada pela Lei nº 8.772/2008) 
 
LETRA C –. Errada. 
De acordo com o dispositivo abaixo, não ocorre a progressão funcional do servidor em 
estágio probatório. 
 
§ 4º É vedada a progressão funcional do servidor em estágio probatório. 
 
LETRA D – Errada. 
O erro foi mencionar que a movimentação dar-se-á de uma classe para outra, quando 
na verdade é de um padrão para outro. 
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§ 2º Progressão funcional é a movimentação do servidor de um padrão para o seguinte 
dentro de uma mesma classe, observado o interstício de um ano, sob os critérios fixados 
em regulamento e de acordo com o resultado de avaliação formal de desempenho. 
 
GABARITO: Letra B. 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca do adicional de qualificação, podemos afirmar que 
a) Só é devido àqueles que possuem pós graduação, na modalidade de mestrado ou 
doutorado. 
b) Serão admitidos cursos de pós-graduação latu sensu somente com duração mínima 
de 120 (cento e vinte) horas. 
c) O adicional de qualificação será de 15% do vencimento básico para servidores 
portadores de diplomas de doutorado. 
d) É vedado ao servidor receber cumulativamente, a título de adicional de 
qualificação, os percentuais relativos ao diploma de mestrado e doutorado. 
Comentários 
Vamos ponto a ponto: 
LETRA A – Errada. 
O AQ pode ser devido aos servidores por diversas situações, inclusive cursos de 
extensão e treinamentos específicos. 
 
Art. 7º Fica instituído o Adicional de Qualificação - AQ, de caráter permanente, 
destinado aos servidores dos diversos Grupos Ocupacionais em razão dos 
conhecimentos adicionais adquiridos em ações de treinamentos, títulos, diplomas ou 
certificados de cursos de pós-graduação, em sentido amplo ou estrito, em áreas de 
interesse dos órgãos do Poder Judiciário a serem estabelecidas em resolução do Tribunal 
de Justiça. 
 
LETRA B – Errada. 
O prazo mínimo é de 360 (trezentos e sessenta) horas: 
§ 3º Serão admitidos cursos de pós-graduação latu sensu somente com duração mínima 
de 360 (trezentos e sessenta) horas. 
 
LETRA C –. Errada. 
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Os valores são os percentuais previstos abaixo e serão de 12,5% para doutores. 
§ 5º O Adicional de Qualificação (AQ) incidirá sobre o vencimento- base do servidor, da 
seguinte forma: 
I - 12,5% (doze e meio por cento), em se tratando de título de Doutor; 
II - 10% (dez por cento), em se tratando de título de Mestre; 
III - 7,5% (sete e meio por cento), em se tratando de certificado de Especialização; 
IV - 5% (cinco por cento), em se tratando de graduação para os cargos cujo ingresso 
não exige formação de nível superior; 
V - 1% (um por cento) ao servidor que possuir conjunto de ações de treinamento que 
totalize pelo menos 120 (cento e vinte) horas, observado o limite de 3% (três por cento).§ 4º É vedada a progressão funcional do servidor em estágio probatório. 
 
LETRA D – Correta. 
O servidor não poderá receber cumulativamente. 
§ 8º Em nenhuma hipótese o servidor perceberá cumulativamente mais de um 
percentual dentre os previstos nos incisos I a IV do § 5º. 
 
GABARITO: Letra D. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
São formas de organização dos grupos ocupacionais, exceto: 
a) Categorias funcionais. 
b) Cargos. 
c) Qualificação exigida para ingresso. 
d) Antiguidade. 
Comentários 
Essa é simples, basta verificar que nas espécies abaixo não consta a antiguidade como 
uma das hipóteses: 
 
Art. 4º Os Grupos Ocupacionais de que trata o artigo 1º ficam organizados em 
Categorias Funcionais, Carreiras, Cargos, Classes, Padrão e Qualificação exigida para o 
ingresso, na forma do Anexo I, desta Lei. 
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GABARITO: Letra D. 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca do auxílio alimentação, podemos afirmar que 
a) Será fixado em lei estadual. 
b) É devido, inclusive aos aposentados. 
c) É concedido durante os trinta dias do mês haja vista a necessidade de alimentação 
diária do servidor. 
d) é devido aos servidores requisitados de outros órgãos e também aos estagiários. 
Comentários 
Essa questão se resolve apenas com um dispositivo da lei, lembrando que o auxílio 
alimentação é fixado por meio de resolução do Tribunal, é devido inclusive aos 
estagiários e não é pago aos inativos, sendo pago ainda por dia trabalhado, apenas. 
 
Art. 7º-A O Poder Judiciário disporá, por resolução do Tribunal de Justiça, sobre a 
concessão mensal de auxílio alimentação, por dia trabalhado, aos servidores públicos 
ativos pertencentes ao seu quadro de pessoal, aos requisitados de outros órgãos da 
Administração Pública federal, estadual e municipal, inclusive policiais e bombeiros 
militares, e também aos estagiários. 
 
GABARITO: Letra D. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Ainda sobre o auxílio alimentação, podemos afirmar que 
a) Será incorporado ao vencimento ou remuneração. 
b) Se trata de rendimento sujeito à tributação. 
c) É caracterizado como salário-utilidade. 
d) É custeado pelo órgão em que o servidor estiver em exercício, em regra. 
Comentários 
Vamos ponto a ponto: 
LETRAS A, B e C – Erradas. 
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Esses itens estão incorretos, pois se tratam exatamente das vedações ao Auxílio 
Alimentação: 
 
 
§ 3º - O auxílio-alimentação não será: 
I - incorporado ao vencimento ou remuneração; 
II - configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição 
para o plano de seguridade social do servidor público; 
III - caracterizado como salário-utilidade ou prestação salarial in natura. 
 
Art. 7º Fica instituído o Adicional de Qualificação - AQ, de caráter permanente, 
destinado aos servidores dos diversos Grupos Ocupacionais em razão dos 
conhecimentos adicionais adquiridos em ações de treinamentos, títulos, diplomas ou 
certificados de cursos de pós-graduação, em sentido amplo ou estrito, em áreas de 
interesse dos órgãos do Poder Judiciário a serem estabelecidas em resolução do Tribunal 
de Justiça. 
 
LETRA D – Correta. 
Nesse caso, temos aqui um item totalmente de acordo com o que consta da lei: 
§ 4º - O auxílio-alimentação será custeado com recursos do órgão ou entidade em que 
o servidor estiver em exercício, ressalvado o direito de opção pelo órgão ou entidade 
de origem. 
 
GABARITO: Letra D. 
 (Elaborada pelo Professor) 
Ainda sobre o adicional de qualificação, assinale a alternativa correta. 
a) José, que é Analista Judiciário, faz jus ao adicional de qualificação por ter curso de 
nível superior. 
b) o AQ é devido aos inativos (aposentados) desde que a aquisição do título tenha 
ocorrido antes da inativação. 
c) Ações de treinamento que contabilizem 100 horas podem render 1% de adicional 
de qualificação, limitado a 3%. 
d) O AQ não constitui salário de contribuição para efeito de seguridade social dos 
servidores do Estado. 
Comentários 
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Vamos ponto a ponto: 
LETRA A – Errada. 
O AQ não será devido, caso seja requisito para ingresso no cargo, e sabemos que para 
os cargos de Analista Judiciário, o requisito mínimo é o Nível Superior. 
§ 1º O adicional de que trata este artigo não será concedido quando o curso constituir 
requisito para ingresso no cargo. 
 
LETRA B – Correta. 
Essa está totalmente de acordo com o que prevê a lei para os inativos: 
§ 4º O adicional será considerado no cálculo de proventos e das pensões, somente se 
o título ou o diploma forem anteriores à data da inativação. 
 
LETRA C –. Errada. 
Esse item está incorreto, pois o percentual de 1% é devido apenas para aqueles que 
possuem cursos de no mínimo 120h de carga horária. 
V - 1% (um por cento) ao servidor que possuir conjunto de ações de treinamento que 
totalize pelo menos 120 (cento e vinte) horas, observado o limite de 3% (três por cento). 
 
LETRA D – Errada. 
O item está incorreto, pois nesse caso a verba entra para o contribuição da seguridade 
social. 
§ 7º A gratificação de que trata este artigo constitui salário de contribuição para efeito 
de seguridade social dos servidores do Estado. 
 
GABARITO: Letra B. 
 
 (Elaborada pelo Professor) 
Acerca das gratificações previstas em lei para os servidores do Judiciário do 
Maranhão, podemos afirmar que 
a) São compostas por GAJ e GPJ, que são pagas mensalmente. 
b) Como se trata de um direito do servidor, a opção pelo recebimento da GAJ não 
implica mudanças de carga horária ou de atribuições. 
Tiago Zanolla
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608218
60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira
 
 
 
c) É vedada a concessão da Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ sem a 
prévia fixação de metas e a individualização do limite de servidores que a ela terão 
direito. 
d) A GPJ pode chegar até o limite de 20% do vencimento básico. 
Comentários 
Vamos ponto a ponto: 
LETRA A – Errada. 
Cuidado com a pegadinha, a GPJ é paga anualmente, como um prêmio anual de 
produtividade. 
Art. 7º-D O Poder Judiciário disporá, por resolução do Tribunal de Justiça, sobre a 
concessão mensal da Gratificação de Atividade Judiciária - GAJ e anual da 
Gratificação por Produtividade Judiciária - GPJ, que terão a seguinte composição: 
 
LETRA B – Errada. 
O item está incorreto, pois ocorre mudanças no caso de uma opção por recebimento 
de GAJ, veja o que prevê a lei. 
§1º A opção pela Gratificação de Atividade Judiciária – GAJ implicará obrigatoriedade 
ao regime de trabalho de oito horas diárias ou sete ininterruptas e a execução de 
atividades diferenciadas de suas funções. 
 
LETRA C –. Correto. 
Esse item está totalmente de acordo com o que consta da lei acerca da GPJ. 
§3º É vedada a concessão da Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ sem a 
prévia fixação de metas e a individualização do limite de servidores que a ela terão 
direito. 
 
LETRA D – Errada. 
O percentual aqui é de 100% do vencimento básico. 
II - até o limite de 100% (cem por cento) do vencimento base do cargo efetivo, a título 
de Gratificação de Produtividade Judiciária - GPJ, pelo alcance de metas de 
produtividade fixadas pelo Tribunal de Justiça; 
 
GABARITO: Letra C. 
 
Tiago Zanolla
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