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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI/INDAIAL Aprendizagem Industrial de Torneiro Mecânico V1 CRIADO PRIMEIRO IMÃ NÃO-METÁLICO CRIADO UM METAL SUPER FORTE E LEVE. Aline Krause / Sthefany Ladwig Docente Antonio da Silva INDAIAL 2017 1 CRIADO PRIMEIRO IMÃ NÃO-METÁLICO CRIADO UM METAL SUPER FORTE E LEVE. INDAIAL 2017 2 SUMÁRIO Introdução ………………………………………………………………………………….04 Criado primeiro ímã não-metálico………………………………………………………..05 Imã de carbono…….………………………………………………………………06 Magnetismo Orgânico…………………………………………………………….06 Criado um metal super forte e leve……………………………………………………....06 Metal superforte……………………………………………………………………06 Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor…………07 Metal nanocompósito……………………………………………………………....09 Conclusão…………………………………………………………………………………...10 Referências………………………………………………………………………………...12 3 INTRODUÇÃO ● Criado primeiro ímã não metálico Criaram um material magnético que mantém as suas propriedades a temperatura ambiente utilizando grafeno. Dessa forma inúmeras aplicações são possíveis para esse material, incluindo as áreas de biomedicina e eletrônica. Descobriram que adicionando elementos como flúor, hidrogênio e oxigênio ao grafeno era possível criar uma nova fonte de momentos magnéticos que se comunicam entre si, mesmo em temperatura ambiente. Assim, essa pesquisa publicada na Nature, é vista como uma grande novidade na área de ímãs orgânicos. Além disso, a equipe desenvolveu um modelo teórico que explica a origem do magnetismo nos materiais à base de carbono. Segundo Michal Otyepka, co-criador do modelo, nos sistemas metálicos o fenômeno magnético se dá pelo comportamento dos elétrons na estrutura atômica do material. Já nos orgânicos, a característica magnética é gerada através dos radicais químicos não metálicos que possuem elétrons livres. Os pesquisadores da República Tcheca já estão colaborando com outros cientistas do Japão e da Bélgica para encontrarem juntos potenciais aplicações para esse incrível material e também desenvolver modelos teóricos para descrever as propriedades magnéticas. ● Criado metal super forte e leve Tenta-se adicionar nanopartículas cerâmicas aos metais para torná-los mais leves e mais fortes, mas o processo não funciona em larga escala. Ocorre que, quando as nanopartículas são adicionadas ao material em fusão, elas tendem a se aglomerar, em vez de se dispersar homogeneamente pelo material. Chen obteve um metal super forte, mas muito leve, talhado para usos na indústria aeroespacial e outros equipamentos que precisam ser leves e fortes, como equipamentos médicos. A técnica consiste na adição de nanopartículas de carbeto de silício, uma cerâmica ultra dura, ao metal fundido. Com a adição das nanopartículas, o metal ficou mais forte, mais rígido e mais resistente a altas temperaturas. De forma um tanto curiosa, o metal também não perdeu a plasticidade, o que geralmente ocorre quando se adiciona partículas cerâmicas. 4 http://www.inovacaotecnologica.com.br/pesquisar.php?keyword=carbeto%20de%20sil%EDcio Primeiro ímã não Metálico Ímã de carbono Um sonho de muitas gerações de pesquisadores acaba de se tornar realidade pelas mãos de uma equipe da Universidade Palacky, na República Tcheca. Jirí Tucek e seus colegas criaram carbono metálico - ou, em outras palavras, os primeiros ímãs sem metais. E, longe de ser apenas uma curiosidade científica, o ímã orgânico, feito a partir do grafeno, mantém suas características magnéticas a temperatura ambiente, abrindo caminho para seu uso prático. Até agora os cientistas acreditavam que todos os materiais com magnetismo a temperatura ambiente deveriam se basear em metais ou em compostos metálicos. "Tratando o grafeno com outros elementos não-metálicos, como flúor, hidrogênio e oxigênio, fomos capazes de criar uma nova fonte de momentos magnéticos que se comunicam entre si mesmo a temperatura ambiente. Esta descoberta está sendo vista como um avanço enorme nas capacidades dos ímãs orgânicos," disse o professor Radek Zboril, coordenador da equipe. 5 Magnetismo orgânico A equipe também desenvolveu um modelo teórico para tentar explicar a origem do magnetismo nos materiais à base de carbono. "Nos sistemas metálicos, os fenômenos magnéticos resultam do comportamento dos elétrons na estrutura atômica dos metais. Nos ímãs orgânicos que desenvolvemos, as características magnéticas emergem do comportamento de radicais químicos não-metálicos que transportam elétrons livres," resumiu o professor Michal Otyepka. A expectativa é que os ímãs não-metálicos possam viabilizar grandes avanços no campo da biomedicina, da bioeletrônica e da eletrônica orgânica em geral. CRIADO METAL SUPER FORTE E LEVE Metal superforte Lian-Yi Chen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, descobriu como misturar e estabilizar nanopartículas em um metal fundido. Há muito se tenta adicionar nanopartículas cerâmicas aos metais para torná-los mais leves e mais fortes, mas o processo não funciona em larga escala. 6 Ocorre que, quando as nanopartículas são adicionadas ao material em fusão, elas tendem a se aglomerar, em vez de se dispersar homogeneamente pelo material. Solucionando esse problema, Chen obteve um metal super forte, mas muito leve, talhado para usos na indústria aeroespacial e outros equipamentos que precisam ser leves e fortes, como equipamentos médicos. Como desenvolveu um processo de produção que pode ser escalonado para grandes volumes, Chen acredita na transposição da técnica do laboratório para as fábricas, o que abriria a possibilidade do uso do metal super forte também em automóveis. Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor Microlattice. Este é o nome de um novo metal, que promete revolucionar a indústria de tecnologia, design e construção. A Boeing, gigante da aviação, desenvolveu o produto em seu laboratório, o HRL e ele foi reconhecido há poucas semanas, pelo Livro dos Recordes, como o metal mais leve do mundo. O produto, feito de níquel fósforo, é cerca de 100 vezes mais leve do que o EPS (popularmente conhecido como isopor) e em sua composição há 99,99% de ar. Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor e foi desenvolvido pela Boeing. 7 Foto: HRL Laboratories / Divulgação “O objetivo de alcançar o recorde como metal mais leve foi mostrar a flexibilidade do processo de fabricação”, disse Bill Carter, diretor do Laboratório de Sensores e Materiais da HRL, em material divulgado no site da empresa. “Com o mesmo processo podemos produzir um material forte e útil que pode ser feito com a densidade de um alumínio, ou bem abaixo da densidade do ar. Atingir uma densidade em qualquer ponto entre esses dois requer apenas uma pequena mudança no processo de criação, que pode ser feita de forma rápida, barata e sob medida”, completou. Como é feito Para construir a micro-retícula, um modelo personalizável de polímero é construído através de um “processo de ondas de fotopolímeros autoformante” e depois é galvanizado com uma camada de níquel-fósforo de aproximadamente 80 nanômetros de espessura, cerca de mil vezes mais fino do que a largura de um fio de cabelo humano. Ao final do processo o polímero é removido como suor de agentes químicos. O produto resultante é um material ultrafino e capaz de absorver grande quantidade de energia em toda a sua estrutura. O processo de fabricação é rápido e escalonável, levando a HRL a antecipar que a micro-retícula poderia ser viável para aplicações na construção civil, como no isolamento e em dispositivos de troca de calor. Além do uso em conversores catalíticos, asas de avião, capacetes militares e proteção de explosão de veículos. Outras aplicações podem ser pensadas para a indústria do design que se valeria de um produto resistente e ultraleve para a criação dos mais diversos objetos, aponta o laboratório. 8 http://www.hrl.com/news/2016/1026/ Metal Nanocompósito A técnica consiste na adição de nanopartículas de carbeto de silício, uma cerâmica ultra dura, ao metal fundido. Com a adição das nanopartículas, o metal ficou mais forte, mais rígido e mais resistente a altas temperaturas. De forma um tanto curiosa, o metal também não perdeu a plasticidade, o que geralmente ocorre quando se adiciona partículas cerâmicas. A equipe trabalhou com magnésio, mas a técnica pode ser aplicada a outros metais leves, como o alumínio. "Os resultados que obtivemos não chegam nem a arranhar a superfície de um tesouro escondido de uma nova classe de metais com propriedades e funcionalidades revolucionárias," entusiasma-se o professor Xiaochun Li, orientador da equipe. Em termos de peso, o novo metal - mais precisamente, um nanocompósito metálico - tem cerca de 14% de nanopartículas de carbeto de silício e 86% de magnésio. (Inovação Tecnológica) 9 http://www.inovacaotecnologica.com.br/pesquisar.php?keyword=carbeto%20de%20sil%EDcio CONCLUSÃO O novo material abre caminhos para a fabricação de dispositivos magnéticos como sensores e detectores usados em áreas que abrangem da engenharia espacial até a medicina. Até agora pesquisadores europeus haviam conseguido tal feito, mas empregando técnicas bem mais caras e complexas, como é o caso do método desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Alemanha que recorreu ao bombardeio de um feixe de prótons, gerado por um reator nuclear, para produzir o magnetismo na grafite. “Além de ser um processo muito mais oneroso, complexo e ainda não totalmente explicado, o magnetismo obtido por eles é aproximadamente dez vezes menor do que o do nosso carbono”, explica um dos inventores, o engenheiro de materiais Fernando Manuel Araújo-Moreira, professor do Departamento de Física da UFSCar, coordenador dos trabalhos no Brasil.A importância do invento está no fato de que, por muito tempo, a comunidade científica acreditou que um material magnético deveria obrigatoriamente conter átomos de elementos metálicos como o ferro, o cobalto e o níquel. A pesquisa feita pelos cientistas das universidades brasileira e uruguaia demonstrou o contrário porque a grafite só possui átomos de carbono. “Conferimos ao arranjo de átomos de carbono, que é o elemento base de todas as estruturas orgânicas, uma nova propriedade, o magnetismo”, diz Araújo-Moreira. A patente do invento, denominada Processo de preparação de materiais grafíticos magnéticos e materiais assim preparados, foi depositada pela Fundação de Apoio Institucional da UFSCar no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e tem co-titularidade das duas universidades. A lista de inventores inclui, além de Araujo-Moreira, a doutoranda Helena Pardo e o professor Álvaro Mombrú, coordenador dos trabalhos no Uruguai. O produto, feito de níquel fósforo, é cerca de 100 vezes mais leve do que o EPS (popularmente conhecido como isopor) e em sua composição há 99,99% de ar. “O objetivo de alcançar o recorde como metal mais leve foi mostrar a flexibilidade do processo de fabricação”, “Com o mesmo processo podemos 10 produzir um material forte e útil que pode ser feito com a densidade de um alumínio, ou bem abaixo da densidade do ar. Atingir uma densidade em qualquer ponto entre esses dois requer apenas uma pequena mudança no processo de criação, que pode ser feita de forma rápida, barata e sob medida”. 11 REFERÊNCIAS http://www.tecnologiademateriais.com.br/portal/noticias/outros/2016/janeiro/Cri ado-um-metal-superforte-e-leve.html http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=criado-pri meiro-ima-nao-metalico&id=010160170314#.WamRr7KGPIU 12 http://www.tecnologiademateriais.com.br/portal/noticias/outros/2016/janeiro/Criado-um-metal-superforte-e-leve.html http://www.tecnologiademateriais.com.br/portal/noticias/outros/2016/janeiro/Criado-um-metal-superforte-e-leve.html http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=criado-primeiro-ima-nao-metalico&id=010160170314#.WamRr7KGPIU http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=criado-primeiro-ima-nao-metalico&id=010160170314#.WamRr7KGPIU