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Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX - AFETIVIDADE E SEXUALIDADE

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Acadêmico:
	Angelica da Silva Carvalho (1525318)
	Disciplina:
	Afetividade e Sexualidade na Educação Inclusiva (LEE18)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:512615) ( peso.:4,00)
	Prova:
	20858696
	1.
	Conforme Miranda e Brazorotto (2018, p. 583), "[...] o principal facilitador para o uso do Sistema de FM foi o conhecimento do professor sobre o mesmo. Considerando-se a importância do uso deste recurso para a inclusão da criança com deficiência auditiva, pesquisas multicêntricas são desejáveis para a determinação de protocolos de acompanhamento da adaptação e treinamento da comunidade escolar". De modo geral, disserte sobre as diferenças na forma de comunicação entre pessoas que nasceram surdas e aquelas que ouviam até apresentarem alterações na audição.
R: A partir das leituras sobre o assunto pode se dizer que há 10 milhões de surdos no Brasil,e isso é muita gente para colocar em uma caixa, como se fossem iguais.Alguns nasceram surdos por causas genéticas,outros por problemas que as mães tiveram na gestação.Há os que usam Libras.Os que, além dela, falam.Há quem perdeu a audição ao longo da vida ou em um episódio isolado.Há os implantados, que voltam a ouvir por meio de um dispositivo, e os que não cogitam ou nem têm recomendação médica para tal.Mas todos enfrentam desafios que a maioria dos ouvintes que não têm contato com surdos nem imaginam.Para os não reabilitados, coisas simples,como ir ao médico,à delegacia ou ao banco,são difíceis.
2. "Para tentar apreender a história desse processo, Foucault propôs a descrição genealógica de algumas das características do poder pastoral, entre as quais essa que o liberalismo transformou na sua mais importante técnica de individualização para o controle da subjetividade: a confissão" (AVELINO, 2017, p. 19). Disserte sobre a confissão e sexualidade, a partir do protestantismo, da Contrarreforma, da pedagogia do século XVIII e da medicina do século XIX.
R: Os discursos sobre a sexualidade foram se multiplicando nas Igrejas e conventos desde o início do cristianismo,a hierarquia desenvolveu instrumentos que exigiram a confissão do sexo, convertendo-o em práticas discursivas.Era preciso falar das experiências e desejos sexuais. O silêncio em torno da sexualidade foi quebrado.Tornou-se imperativo moral dizer tudo sobre o sexo.Nada deveria permanecer encoberto.Como não sabia o que fazer com manifestações sexuais tão assustadoras,foi solicitado o auxílio de profissionais, transferindo aos especialistas a responsabilidade de tratar da sexualidade do casal,da mulher,das crianças e dos homossexuais.Filhos,pacientes,alunos e réus confessariam seus “pecados” a pais,médicos, pedagogos e juízes.A prática da confissão, inventada pelo cristianismo difundiu-se e tornou-se instrumento científico,utilizado na consulta médica,na sessão psicanalítica,na atuação pedagógica e nos julgamentos jurídicos.A sexualidade, que era analisada, investigada e explorada exclusivamente pela pastoral cristã,passou a ser a observada por diferentes campos do conhecimento científico.Ela fugiu ao domínio da instituição, passando a ser controlada pela pedagogia, medicina, psicologia e economia, que continuavam a fazer uso de técnicas e procedimentos cristãos.A ciência apropriou-se do instrumento sacramental e do objeto de saber pelo qual a Igreja tanto se interessou desde a sua fundação.

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