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Simulado Psicologia, ética e Direitos Humanos

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Ana Carla

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Questões resolvidas

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PSICOLOGIA, ÉTICA E DIREITOS HUMANOS   
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe sobre a responsabilidade social da atuação do(a) psicólogo(a). Segundo a normativa, esta ocorre através da:
		
	
	atuação frente aos órgãos governamentais.
	
	interpretação dos dados e da ação das instituições públicas e privadas.
	
	eliminação de qualquer forma de negligência e discriminação.
	
	promoção da segurança e bem-estar da população em geral.
	 
	análise crítica e histórica da realidade política, econômica, social e cultural.
	Respondido em 26/05/2023 12:27:54
		Explicação:
O(A) psicólogo(a) primará sua atuação fundamentada na responsabilidade social, na análise crítica e histórica da realidade política, econômica, social e cultural. As demais alternativas, embora previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo, não guardam sinergia com a responsabilidade social, estando, assim, incorretas.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O Código de Processamento Disciplinar estabelece normas para regular o processo disciplinar do(a) Psicólogo(a) quando há notícia de uma possível infração.
Marque a alternativa que, conforme as disposições do Código, indica quem pode realizar a denúncia.
		
	 
	Qualquer interessado.
	
	Não há previsão no código para a indicação desta prática.
	
	Integrantes do judiciário e executivo.
	
	Conselho Regional de Psicologia. 
	
	Conselho Federal de Psicologia. 
	respondido em 26/05/2023 12:29:44
		Explicação:
A infração disciplinar, segundo o Código de Processamento Disciplinar (previsto no site dos conselhos da classe), pode originar-se de qualquer pessoa interessada ou através da verificação de ofício por conselhos federais e regionais de Psicologia. Logo, os demais alternativas limitam a possibilidade de denúncia de infração, sendo incorretas.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Veja os dois trechos abaixo:
Para Foucault (2002), a sexualidade é um elemento-chave no processo da modificação da psiquiatria alienista, voltada apenas às pessoas consideradas "loucas", para a subsequente, que abarca todo o corpo social, em meados da metade do século XIX. Em torno do conceito de "instinto", todos os seres humanos passam a ser psiquiatrizáveis, passando-se a se buscar em seu interior, seja qual for a "anormalidade", as causas de ordem sexual subjacentes. Passa a haver uma explosão do campo sintomatológico, tendo como referência os "desvios" sexuais. A patologização da sexualidade, porém, não é homogênea, nem atinge a todos os sujeitos igualmente. Gênero, raça, classe e geração são marcadores sociais da diferença importantes para entendermos essas especificidades (p. 51)
 
Levando este cenário em consideração, e reiterando o posicionamento de 1990 da Organização Mundial da Saúde (OMS, 1990) de que a homossexualidade não é uma condição patológica (Macedo, 2018), o CFP publicou a Resolução no 001/1999, que determina que profissionais de Psicologia não podem desenvolver ou contribuir com ações que patologizem as homossexualidades, ou oferecer tratamentos de cura das homossexualidades (CFP, 1999). Tal Resolução tem funcionado como importante instrumento no combate a práticas violentas contra pessoas LGBTI+ no âmbito da Psicologia. A Resolução no 001/1999 do CFP estabelece um marco no debate sobre as terapias conversivas no Brasil. Ela mobilizou - e, com isso, visibilizou - uma série de movimentos e articulações entre Psicologia e religiões cristãs, e sua manutenção não tem sido feita sem confrontos. Em nosso país, a defesa da "legalidade" das terapias de reversão da orientação sexual dá-se a partir do fortalecimento de grupos religiosos fundamentalistas, que passaram a questionar juridicamente a Resolução. Observamos nas últimas décadas um crescente movimento de profissionais que se denominam "psicólogos cristãos" e que têm pautado o direito de oferecer terapias conversivas em suas clínicas e centros de tratamento (p. 57)
(Fonte: GARCIA, Marcos Roberto Vieira; MATTOS, Amana Rocha. "Terapias de Conversão": Histórico da (Des) Patologização das Homossexualidades e Embates Jurídicos Contemporâneos. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 39, 2020.)
 
Levando-se em consideração os trechos acima e discussão em torno da (des)patologização das sexualidades LGBTQIA+ que acontecem no âmbito do Conselho Federal de Psicologia, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I - É legítimo e assegurado, a partir dos princípios de liberdades individuais, que psicólogos se autonomeiem cristãos e pautem o direito de oferecer terapias conversivas em suas clínicas e centros de tratamento.
PORQUE
II - As reflexões acerca da história da patologização das sexualidades dissidentes mostram o quanto o saber científico contribuiu para esse processo de criação de pretensas normas padronizadas de sexualidade.
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
		
	
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	As asserções I e II são proposições falsas.
	 
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	Respondido em 26/05/2023 12:30:40
	
	Explicação:
Gabarito: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Justificativa: Os dois trechos referentes ao mesmo artigo apontam para um histórico secular de produção da ideia de que há uma sexualidade padrão em detrimento de outras expressões mais diversas da sexualidade. No entanto, como reforçado, sobretudo, no segundo trecho, é proibido, desde 1999, pelo Conselho Federal de Psicologia, a prática de "terapias de reversão" para sexualidades "dissidentes" como as LGBTQIA+. Ainda assim, há grupos religiosos atuais que têm tentado retomar esse debate por meio do argumento das "liberdades individuais", o que não faz nenhum sentido quando um profissional se assume psicólogo e se encontra sob o julgo de uma conduta ética que leva em consideração os Direitos Humanos e o respeito à dignidade humana. Psicólogos individuais não respondem por si sós, mas por uma comunidade que se posiciona sobre todos os elementos da vida social. Nesse caso, o posicionamento da Psicologia é laico e a favor de todas as formas de expressão da sexualidade humana.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Veja o trecho abaixo:
Há um quarto genocídio/epistemicídio no século XVI que não é relatado com frequência na história dos três genocídios/epistemicídios já mencionados. Trata-se da conquista e do genocídio das mulheres que transmitiam, de geração para geração, o conhecimento indo-europeu nos territórios europeus. Essas mulheres dominavam conhecimentos xamânicos de tempos ancestrais. O conhecimento que acumulavam abrangia diferentes áreas, tais como astronomia, biologia, ética etc. Elas eram empoderadas por resguardarem um conhecimento ancestral e o seu principal papel dentro das comunidades era o de estabelecer formas comunais de organização da política e da economia. A perseguição dessas mulheres começou na Baixa Idade Média. Entretanto, intensificou-se nos séculos XVI e XVII, com o advento das estruturas "modernas, coloniais, capitalistas e patriarcais" de poder. Milhões de mulheres foram queimadas vivas, acusadas de bruxaria, ainda nos primórdios da Modernidade. Dadas as suas qualidades de autoridade e liderança, os ataques constituíram uma estratégia de consolidação do patriarcado centrado na cristandade, que também destruía formas autônomas e comunais de relação com a terra. A Inquisição foi a vanguarda dos ataques. A acusação era um ataque a milhares de mulheres, cuja autonomia, liderança e conhecimento ameaçavam o poder da aristocracia, que se tornava a classe capitalista transnacional tanto nas colônias quanto na agricultura europeia9. Silvia Federici(2004) defende que esta caça às bruxas se intensificou entre 1550 e 1660. A tese da autora é de que a caça às mulheres, em território europeu, relacionava-se à acumulação primitiva durante o início da expansão capitalista na formação de reserva de trabalho para o capitalismo global. Ela relacionou a escravização de africanos nas Américas e a caça de mulheres na Europa como dois lados da mesma moeda: a acumulação de capital, em escala global, com a necessidade de incorporar trabalho no processo de acumulação capitalista. Para atingir este objetivo, as instituições usaram métodos extremamente violentos. Ao contrário do que ocorreu com o epistemicídio contra as populações indígenas e muçulmanas, quando milhares de livros foram queimados, no caso do genocídio contra as mulheres indo-europeias não houve livros queimados, pois, a transmissão de conhecimento acontecia, de geração para geração, por meio da tradição oral. (p.41-42)
(Fonte: GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, v. 31, p. 25-49, 2016.)
Levando-se em consideração o texto acima, conclui-se que as mulheres indo-europeias foram queimadas como estratégia epistemicida porque:
		
	
	A lógica de acumulação do capital dos homens adotou uma postura de impedimento às mulheres a partir de critérios racionais muito pouco relacionados a questões religiosas.
	
	Eram consideradas existências frágeis que não colocavam nenhum risco à hegemonia do capital masculino.
	
	Os homens com poder da época queriam expandir a autonomia dessas mulheres consideradas inteligentes.
	
	Já havia muita mão-de-obra disponível para acumulação do capital europeu e elas se tornaram dispensáveis. 
	 
	Os "livros" eram os corpos das mulheres e, de modo análogo ao que aconteceu com livros de alguns povos, elas foram queimadas vivas.
	Respondido em 26/05/2023 12:41:09
		Explicação:
Gabarito: Os "livros" eram os corpos das mulheres e, de modo análogo ao que aconteceu com livros de alguns povos, elas foram queimadas vivas.
Justificativa: A questão se trata, basicamente, de uma interpretação da metáfora que o texto apresenta em suas últimas linhas tendo em vista o cenário de epistemicídio adotado pelos homens capitalistas da Europa. Para impedir que outros grupos pudessem ascender e disputar o poder com o grupo masculino, burguês, branco e cristão; esses homens adotaram uma postura genocida/epistemicida com vários grupos sociais: mulçumanos-judeus, mulheres indo-europeias, indígenas e africanos, por exemplo. Como o saber das mulheres não era registrado em papel por meio da escrita, elas transmitiam seus saberes por meio da oralidade assim como vários povos tradicionais. Para eliminar, portanto, a potência desse conhecimento, era necessário queimar essas mulheres que eram verdadeiros livros com acúmulos de vários saberes que colocariam antagonismos, tensões e limites ao projeto capitalista-patriarcal-colonial. Pela via da oralidade essas mulheres dominavam formas autônomas e comunais de relação com a terra, conhecimentos xamânicos de tempos ancestrais, bem como propostas comunais de organização da política e da economia. Todos esses saberes eram um risco para a manutenção da hegemonia das estruturas "modernas, coloniais, capitalistas e patriarcais".
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(AOCP/2016 - adaptada)
O trabalho forçado ou escravo muitas vezes se apresenta disfarçado de tratamento, não é raro encontrarmos em instituições asilares a obrigação do trabalho com o nome de "laborterapia". Suas características estão ligadas à disciplina, sujeição, coerção física e moral, combate à ociosidade e exploração da força de trabalho. Em relação à orientação diante da presença dessa violação, assinale a alternativa correta.
		
	
	Primeiro o psicólogo deve ter certeza de que a prática corresponde à violação de Direitos Humanos, pois dependendo do caso a disciplina, sujeição, coerção física e moral podem estar ligadas realmente ao tratamento.
	 
	Os profissionais da Psicologia não apenas devem se recusar a reconhecer práticas abusivas como se posicionar contra elas e denunciá-las no próprio Conselho e em outros órgãos como as defensorias públicas, as ouvidorias, o Ministério Público e, dependendo da gravidade da situação, até em delegacias de polícia.
	
	Recusa em compactuar com tais práticas, não aceitando empregos em instituições que utilizem esse tipo de prática.
	
	O psicólogo deve conversar com os responsáveis da instituição e esclarecer sobre os aspectos violadores presenciados.
	
	Denúncia imediata em órgãos ligados aos Direitos Humanos, mas sem a necessidade de se recusar a trabalhar nessas instituições, uma vez que dentro dela a realidade violadora pode ser transformada pelo psicólogo.
	Respondido em 26/05/2023 12:32:15
	
	Explicação:
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) nos mostra que tudo começa no entendimento de que devem ser asseguradas condições que evitem relações de trabalho análogas à escravidão que comprometem a saúde e bem-estar do trabalhador na mesma medida em que retira dele direitos humanos essenciais. O Artigo 4º do Código de Ética Profissional reforça esse entendimento e coloca o Psicólogo alerta sobre esta questão, dizendo que ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Desta forma, a atuação em organizações exige sim que o profissional esteja sempre alerta e atento às queixas relacionadas ao trabalho de forma geral, reportando a quem de direito, situações que infrinjam as premissas básicas de condições de trabalho.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	(VUNESP/EBSERH, 2020)
Um psicólogo trabalha em um hospital no qual uma mulher dá entrada em decorrência de uma fratura em uma das costelas. Ao interagir com a paciente, o psicólogo tem a impressão de que pode se tratar de episódio de violência doméstica. Nessa situação, o psicólogo deve:
		
	
	Solicitar o comparecimento de uma assistente social para agendamento de uma visita doméstica e entrevista com familiares.
	 
	Informar imediatamente a Delegacia da Mulher mais próxima, para disparar um processo investigativo que confirme suas impressões.
	
	Solicitar ao médico que notifique suas suspeitas ao Ministério Público, por ser ele o profissional responsável pelos encaminhamentos.
	
	Chamar uma enfermeira para investigar o que a paciente pode estar escondendo e quem ela poderia estar protegendo.
	 
	Assegurar a realização de um atendimento voltado para o esclarecimento da situação e a realização das notificações necessárias, caso seja constatada violência.
	Respondido em 26/05/2023 12:34:07
		Explicação:
É possível sim quebrar o sigilo em situações extremas se necessário a quem de direito (Polícia, por exemplo). Imaginem, por exemplo, um paciente que vá cometer um crime que ameace a vida do próximo. É preciso denunciar e compartilhar a informação na busca do menor prejuízo, mas antes de tudo é preciso ter apurado todas as questões envolvidas para ter certeza de um possível crime.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A atuação no contexto escolar é específica. Há que se considerar que se trata de um contexto delicado de atuação e, por vezes, dilemas éticos podem fazer parte da atuação do psicólogo(a). Levando essa realidade em consideração, analise as afirmativas a seguir e assinale V para Verdadeiro e F para Falso.  
(  ) O código de ética deve ser respeitado; contudo, o(a) Psicólogo(a) Escolar pode ponderar e, se for o caso, exceções à regra podem ser adotadas.
(  ) Os dilemas éticos devem ser tratados à luz do código de ética profissional do psicólogo.
( ) O(a) Psicólogo(a) Escolar deve buscar, invariavelmente, em sua atuação uma conduta ética e correta.
( ) Na relação com psicólogos(as) da mesma instituição escolar, o(a) profissional deve se limitar as suas atribuições técnicas,mantendo o sigilo profissional mesmo quando evidenciado erros ou faltas éticas do colega de profissão.
Assinale a alternativa que está em consonância com a atuação do Psicólogo no ambiente escolar.
		
	
	F, F, V, V.
	
	V, F, F, V.
	
	F, V,V,V.
	 
	F, V, V, F.
	
	V, V, V, F.
	Respondido em 26/05/2023 12:36:11
		Explicação:
O Código de Ética expressa valores e deveres que devem ser respeitados pelo psicólogo no exercício da profissão. Apesar do mesmo se configurar pela orientação e reflexão existem deveres, vedações e limites que não devem ser ultrapassados, ou seja, as ponderações são importantes para entender o porquê de determinadas ações, mas, ainda assim, estas devem se circunscrever a que expressa o código para não serem consideradas infrações disciplinares. Este é, inclusive, o encaminhamento que deve ser dado aos dilemas éticos, qual seja, auxiliar-se dos princípios e normas que orientam o código, posto que o mesmo se propõe a ser também um instrumento de reflexão e orientação para uma conduta ética.  Por último, o psicólogo não pode se omitir, sob pena de negligência, de denunciar possíveis faltas éticas cometidas por outros profissionais (art. 2º alínea e).
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo(a), o Conselho Federal de Psicologia tem a expectativa de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.
Assinale a alternativa que corresponda ao que se encontra expresso no Código de Ética dos Psicólogos(as).
		
	
	O psicólogo pode divulgar, ensinar, ceder, emprestar ou vender a leigos instrumentos e técnicas psicológicas privativas do psicólogo desde estas permitam a disseminação do conhecimento psicológico, não configurando exercício ilegal da profissão a utilização deste(s) material(ais) quando o usuário tiver vínculos contratuais com o psicólogo(a).
	 
	O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
	
	O psicólogo poderá, quando necessário, assumir responsabilidades profissionais por atividades para as quais não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
	
	No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis todo conteúdo decorrente da prestação de serviços de psicologia para que possam promover medidas em seu benefício.
	
	É facultado ao psicólogo modificar os instrumentos e testes psicológicos sempre que avaliar a necessidade de adequação do mesmo as realidade que se pretendem mensurar.
	Respondido em 26/05/2023 12:37:20
	
	Explicação:
Segundo o código de ética do psicólogo. 
Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos:
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
Art. 2º - Ao psicólogo é vedado:
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
Art. 13 - No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício.
Art. 18 - O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Conforme as relações humanas em sociedade iam crescendo e tornavam-se mais complexas, surgiu-se a necessidade de estabelecer alguns valores fundamentais à vida humana em sociedade.
Com base na Constituição Federal do Brasil (CF/88) assinale a alternativa correta sobre o princípio da dignidade da pessoa humana.
		
	
	A dignidade da pessoa humana não se trata de um princípio ou de um fundamento porque não está expressa na CF/88.
	
	A CF/88 não engloba o fundamento que diz respeito à dignidade da pessoa humana, uma vez que o Brasil não é signatário da ONU ou é a favor de que sejam garantidas as necessidades vitais dos indivíduos.
	
	O princípio da dignidade da pessoa humana pode ser entendido como a garantia das necessidades vitais de indivíduos específicos, sendo um dos pilares do Estado Democrático de Direito, sendo previsto no art. 1º, inciso II, da CF/88.
	 
	O princípio da dignidade da pessoa humana pode ser entendido como a garantia das necessidades vitais de cada indivíduo, sendo um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, previsto no art. 1º, inciso III, da CF/88.
	
	O princípio da dignidade da pessoa humana não está expresso na CF/88.
	Respondido em 26/05/2023 12:38:53
		Explicação:
A dignidade da pessoa humana é um dos princípios que constam na nossa CF/88, mais especificamente, no art. 1º, inciso III. E este princípio pode ser entendido como a garantia das necessidades vitais de todas as pessoas e não de pessoas específicas.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(IPEFAE/2019 - Adaptada)
Sabemos que a Declaração Universal dos Direitos Humanos está diretamente relacionada à construção dos Direitos Fundamentais previstos em nossa Constituição Federal de 1988. Analisando sob o ponto de vista da história que dá origem à Declaração, podemos afirmar que ela está intimamente associada à:
		
	
	Guerra da Secessão.
	
	Declaração da Independência.
	 
	Segunda Guerra Mundial.
	
	Guerra dos Seis Dias.
	
	Primeira Guerra Mundial.
	Respondido em 26/05/2023 12:39:59
		Explicação:
A origem dos direitos humanos é muito antiga, sendo datada em 539 a.C., na Babilônia. Porém a disseminação da proteção aos direitos humanos é mais recente e se deu diretamente em 1948, após a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), realizada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), tendo Eleanor Roosevelt como presidente e o membro mais influente da Comissão de Direitos Humanos na ONU, impulsionando a criação da DUDH.
Um dos eventos históricos que provocou o desenvolvimento da conscientização da humanidade foi, em especial, a Segunda Guerra Mundial, que causou a morte de milhares de vidas humanas. Após esse momento, debater somente sobre alguns aspectos da vida em sociedade, sobretudo questões relativas ao trabalho debatidas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), não era mais suficiente. Dessa forma, é importante ressaltar que a Segunda Guerra Mundial foi um fato histórico decisivo que impulsionou o aparecimento e a consolidação de uma estrutura global para promover e assegurar os direitos humanos.

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