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PLANO DE AULA 8 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXX IMPETRANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade, inscrito no CPF sob o n.º XXX, residente e domiciliado XXX inscrito na OAB sob o nº XXX, domiciliado e residente nesta cidade, domiciliado e residente nesta cidade, com escritório na XXX, para fins do artigo 39 do CPP, vem, respeitosamente, perante uma das Câmaras desse Egrégio Tribunal, com fundamento no art., LXVIII, da CRFB/88, impetrar ordem de HABEAS CORPUS em favor de MICHAEL DA SILVA, brasileiro, (estado civil), (profissão), residente nesta capital, o qual se encontra recolhido na …, pela prática dos crimes previstos nos artigos 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. …, apontando como autoridade coatora o juízo da 22ª Vara Criminal do pelos seguintes fatos e fundamentos. I – DOS FATOS Conforme dados do caso concreto, Michael da Silva foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2012 pela prática do crime previsto no art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. No auto de prisão em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão. Michael fora preso em razão de uma notícia criminis realizada por sua mulher Angelina da Silva afirmando que o mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava. Diante da informação e com o consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após uma intensa busca no imóvel, encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração raspada, em um armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 50 munições. Em seguida, encontraram uma pequena trouxinha de maconha. Perguntado sobre a posse do material encontrado, Michael afirmou que adquirira as armas em Angra dos Reis de um amigo, e quanto à maconha, disse que era para seu uso pessoal. II – DOS FUNDAMENTOS O paciente encontra-se preso desde o dia 10 de julho de 2012, no _____ Distrito desta Capital, em razão de prisão em flagrante e mantida por ordem do Excelentíssimo Juiz de Direito da 22ª VARA CRIMINAL DA …, apesar de ter sido requerida a liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao argumento de que se tratava de crime grave sob o argumento de que se tratava de crime grave e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um homem agressivo. Entretanto, a referida manutenção da prisão constitui uma medida desproporcional contra o paciente, pois ele possui residência fixa, bons antecedentes e não oferece risco a sociedade. Além disto a simples afirmação da esposa de que ele era um homem violento, mas sem nenhum tipo de comprovação, não constitui nenhuma violação da legislação vigente. Portanto não existe justa causa para manutenção da prisão preventiva Além disto a prisão do paciente não preenche os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal necessários para prisão preventiva. Ausentes portanto periculum libertatis requisito da cautelar. Cabe salientar ainda que conforme entendimento pacífico nos tribunais e jurisprudência do STJ: “Revela-se evidenciado o constrangimento ilegal se a custódia cautelar é mantida sem que o magistrado aponte qualquer elemento concreto identificador da necessidade de garantia da ordem pública, da conveniência da instrução criminal ou de se assegurar a aplicação da lei penal, sendo consideradas apenas as circunstâncias genéricas de ser o delito grave”. STJ – HABEAS CORPUS HC 46677 SP 2005/0130459-9 (STJ) IV – PEDIDO Face ao exposto, requer que seja julgado procedente o pedido, expedindo-se o competente alvará de soltura em favor do paciente. Local e data XXX Profissão/Advogado XXX Identidade/OAB XXX PLANO DE AULA 9 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL PROCESSO Nº.: XXXXXXXX IMPETRANTE, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem impetrar HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO LIMINAR com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição da República Federativa do Brasil, em favor de SARAJANE, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de identidade nº XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, contra coação ilegal a ser praticada pelo delegado de polícia da Capital, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos: I – FATOS O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos agentes policicias a ele subordinados, que realizassem a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, pois pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local. Horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. A PACIENTE, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los. II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS A conduta da AUTORIDADE COATORA é plenamente ilegal, pois é fato notório a atipicidadade da prática da prostituição. Como não há crime, inexiste também a possibilidade de prisão em flagrante pelo delegado, sendo essa a única possibilidade de prisão a ser feita por ele, diante da absoluta incompetência, uma vez que, conforme previsão constitucional, ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente. A AUTORIDADE COATORA ignora todos os preceitos legais e vale-se meramente de valores pessoais na tentativa de “restabelecer os bons costumes na cidade”, abusando da autoridade a ele designada. Diante do exposto, é evidente, com fulcro no art. 648, incs. I e III, a coação ilegal praticada pela AUTORIDADE COATORA ao decretar, sem nenhuma competência e sem justa causa, a prisão à aqueles que desempenham a prostituição. II.1 – LIMINAR Conforme demonstrado, a PACIENTE está privada do diereito fundamental de locomoção e os fundamentos apresentados deixam claro a possibilidade do direito da PACIENTE . O perigo da demora está presente não só no bem jurídico, a liberdade de locomoção, que pode ser privada ILEGALMENTE, como no próprio risco que corre a PACIENTE de ser acautelada no cruel sistema carcerário brasileiro. III – PEDIDOS Ante o exposto requer: a) a concessão da liminar para, imediatamente, conceder salvo-conduto à paciente até o julgamento do mérito; b) ao final, a confirmação da liminar ou o seu implemento, impedindo a prisão da paciente. Local e data XXX Advogado XXX OAB/UF n. XXXXX PLANO DE AULA 10 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA XXX PROCESSO Nº.: XXX JERUSA, já qualificada no processo em epígrafe, vem, por meio do advogado infra-assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, interpor RECURSO EM SENTIDO ESTRITO com fundamento no artigo 581, Inc. IV, do Código de Processo Penal, requerendo, desde já, que o presente recurso seja recebido e, na hipótese de Vossa Excelência, observando o disposto no artigo 589 do CPP, não considerar os argumentos apresentados e mantiver a r. sentença de pronúncia, que seja encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça. Nesses termos, pede deferimento. Local e Data XXX. Advogado XXX. OAB/UF n. XXXXX RECORRENTE: JERUSA RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO PROCESSO Nº XXX Egrégio Tribunal, Colenda Câmara Criminal, Doutos Desembargadores I – FATOS A RECORRENTEfoi denunciada por supostamente ter praticado, na direção de veículo automotor, o delito de homicídio simples, com dolo eventual, conforme previsto no artigo 121121 c/c Art. 18, I, parte final, ambos do CP, que teve como vítima o motociclista Diogo. Após o recebimento da denúncia e findada a instrução criminal, o Douto Juízo de 1º grau decidiu pela pronúncia da RECORRENTE pela práica do crime apontado na inicial acusatória. Diante do manifesto equívoco, seguem abaixo os fundamentos que motivarão a reforma da decisão proferida pelo juízo “a quo”. II - ADMISSIBILIDADE O RESE é o recurso adequado para a reforma da decisão de pronúncia, de acordo com a previsão constante do art. 581, IV, do CPP, o que demostra a devida adequação do presente instrumento. A pronúncia proferida pelo Juízo de 1º Grau poderá trazer imenso prejuízo à RECORRENTE, motivo pelo qual não há dúvidas quanto ao interesse desta pela imediata reforma da decisão em questão. Com a interposição na presente data, ou seja, dentro do prazo de 05 (cinco) dias previsto pela legislação penal, não há dúvidas quanto à tempestividade do presente recurso. II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS Há grave equívoco por parte do magistrado de 1ª instância quanto à interpretação da parte final do inciso I do art. 18 do Código Penal, uma vez que a RECORRENTE não de forma alguma assumiu o risco de produzir o resultado da conduta por ela praticada, tendo agido culposamente quando dirigiu o veículo de forma imprudente. O dolo eventual exige, não somente que se preveja o resultado, como também que o agente assuma o risco das consequências da ocorrência do delito que cometeu, conforme depreende-se de atenta e devida análise da parte final do inciso I do art. 18 do CP. A RECORRENTE cometeu crime culposo, pois deu causa ao resultado por imprudência, conforme prevê o art. 18, inc. II, do CP. Diante do exposto, impõe-se a desclassificação. III – PEDIDOS Ante o exposto, requer a Vossas Excelências o conhecimento e provimento do presente recurso, com a desclassificação do tipo penal e consequente despronúncia da RECORRENTE. Local e Data XXX. Advogado XXX OAB/UF n. XXXXX PLANO DE AULA 11 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA XXX PROCESSO Nº.: XXX BRAD NORONHA, já qualificada no processo em epígrafe, vem, por meio do advogado infra-assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, interpor RECURSO DE APELAÇÃO com fundamento no artigo 593, Inc. I, do Código de Processo Penal, requerendo, desde já, que o presente recurso seja recebido e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça. Nesses termos, pede deferimento. Local e Data XXX. Advogado XXX OAB/UF n. XXXXX RECORRENTE: BRAD NORONHA RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO PROCESSO Nº XXX Egrégio Tribunal, Colenda Câmara Criminal, Doutos Desembargadores I – FATOS O RECORRENTE foi denunciado pela suposta prática do crime de roubo majorado, insculpido no artigo 157, §2º, I, do CP. Após o recebimento da denúncia e findada a instrução criminal, o Douto Juízo de 1º grau condenou o RECORRENTE pela prática do crime apontado na inicial acusatória, aplicando-o a pena de reclusão de oito anos e seis meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado. Diante do manifesto equívoco, seguem abaixo os fundamentos que motivarão a reforma da decisão proferida pelo juízo “a quo”. II – PRELIMINARMENTE O “reconhecimento” do APELANTE como sendo o autor do delito, feito durante a fase do inquérito policial, se deu de maneira completamente inadequada, e com manifesto descumprimento aos ditames legais, uma vez que a suposta vítima olhou pelo orifício da fechadura da porta onde se encontrava acautelado o APELANTE. Portanto, é patente a desobediência ao disposto no artigo 226, II, do Código de Processo Penal, que impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas e, por isso mesmo, impõe se reconheça a nulidade processual, nos termos do artigo 564, IV do CPP. II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS Não há nos autos do processo qualquer prova de ter o réu, ora APELANTE, praticado o crime de roubo constante da denúncia. Sendo assim, deve o APELANTE ser absolvido da imputação que lhe é feita. Conforme já demonstrado em sede de preliminar, a prova de reconhecimento obtida pela Autoridade Policial é absolutamente nula. O reconhecimento do APELANTE procedido de maneira imprópria e completamente inadequada, tendo em vista que a suposta vítima “espiou” por um pequeno orifício de porta na qual se encontrava o APELANTE. Procedendo de forma irregular, não houve observância, por parte da Autoridade Policial, às previsões legais existentes para o reconhecimento de pessoas, expressamente dispostas no artigo 226, II do Código de Processo Penal. Dessa forma, a prova de reconhecimento, obtida em violação a normas constitucionais ou legais, é manifestamente ilícita, inadmissível, devendo ser desentranhadas do processo, conforme determina o artigo 157 do CPP. Faz-se mister ressaltar ainda que a prova, irregular e ilícita, foi colhida em sede policial, não foi judicializada, ou seja, não foi oportunizado à defesa o contraditório, e, por isso, se mostra imprestável para sustentar a condenação do APELANTE. Alternativamente, na remota hipótese, e por mera argumentação, de ser considerado o APELANTE o autor do delito em questão, deve-se apontar a ausência de comprovação do emprego de arma de fogo. Não houve apreensão de nenhum tipo de arma nem muito menos busca no local onde supostamente teria sido dispensada. Desse modo, não pode o APELANTE ser condenado pela prática de roubo majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de roubo, eis que não há prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra pessoa. Assim, se alguma condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se constituir pela prática de furto, mas não de roubo. III – PEDIDOS Ante a todo o exposto requer a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz “a quo”, para decretar a absolvição do APELANTE, com fulcro no artigo 386, Inc.V, do Código de Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática de infração penal. No caso de não ser decretada absolvição, seja declarada nula a decisão condenatória, eis que não observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo omissão quanto à formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, II do CPP e artigo 564, IV do mesmo diploma legal. Ainda, não havendo convencimento quanto à absolvição ou à nulidade, seja o acusado, ora Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo, condenado por crime de furto. Local e Data XXX. Advogado XXX OAB/UF n. XXXXX PLANO DE AULA 12 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO – RJ Processo n° XXX GEORGE, já qualificado nos autos do Processo em referência, que lhe move o Ministério Público, por seu advogado regularmente constituído conforme procuração de fls. vem à presença de Vossa Excelência para, inconformado com a sentença condenatória proferida, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, o que faz tempestivamente, com fundamento no artigo 593, III, alínea a do Código de Processo Penal. Requer, assim, que depois de recebida, com as razões anexas, ouvida a partecontrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do XXX, onde deverá ser processado o presente recurso e, ao final, provido. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Advogado OAB/UF RAZÕES DE APELAÇÃO Processo nº XXX Apelante: GEORGE Apelado: Ministério Público Egrégio Tribunal de Justiça, Colenda Câmara, Douta Procuradoria de Justiça DOS FATOS. O apelante foi condenado pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da boite TheNight. Quando do julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, senão vejamos. DO MÉRITO: Nobre julgador, resta evidenciado diante dos fatos ora narrados que a sessão plenária foi nula de pleno direito, visto que o parquet sustentou como tese de acusação o direito constitucional de o acusado, ora apelante, de manter-se em silêncio, tal nulidade encontra-se positivada no artigo 478, II do CPP. Portanto, impõe-se como medida de justiça a anulação da sentença proferida em sede do tribunal do júri ante à flagrante nulidade apontada. DO PEDIDO: Ante todo o exposto requer o recebimento do pedido com a consequente reforma da sentença com o reconhecimento da nulidade absoluta, nos termos do artigo 478, II do CPP. Por ser medida de Justiça, Pede Deferimento. Local, data. Advogado OAB/UF PLANO DE AULA 13 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO N. XXX DA 1ª CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. PROCESSO Nº XXX ANTONIO BANDERAS DA SILVA, já qualificado nos autos de recurso em sentido estrito, por seu advogado, não se conformando com o acórdão, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, opor EMBARGOS INFRINGENTES, com fundamento no artigo 609, parágrafo único, do Código de Processo Penal. Requer seja recebido e processado o presente recurso com as inclusas razões de inconformismo. Nestes termos, Pede deferimento. Local e Data Advogado OAB/UF RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES EMBARGANTE: ANTONIO BANDERAS DA SILVA EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N.XXX. Egrégio Tribunal de Justiça, Colenda Câmara, Douto Procurador de Justiça, Em que pese o notório conhecimento jurídico da Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, a reforma do venerando acórdão é medida que se impõe pelas razões de fato e de direito a seguir expendidas: – DOS FATOS ANTONIO BANDERAS DA SILVA, ora Embargante, foi denunciado como incurso nas penas do art. 121, caput, do Código Penal, porque, irritado com a conduta de dois adolescentes, efetuou um disparo de arma de fogo para o alto, assim agindo no sentido de assustar aqueles que julgou portarem-se de maneira inconveniente. Efetuado o disparo, o projétil, após chocar-se com um poste, ricocheteou e atingiu um dos jovens, sendo a lesão causa eficiente de sua morte. O magistrado proferiu sentença desclassificatória, por entender tratar-se de homicídio culposo. O Ministério Público recorreu em sentido estrito, requerendo fosse o réu processado nos exatos termos da exordial acusatória. A 1ª Câmara deste Tribunal, por decisão não unânime, reformou a decisão recorrida, sendo certo que o voto divergente entendeu que o Embargante deve ser processado por homicídio culposo. – DO DIREITO Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a ter razão o julgador que proferiu o voto vencido. Pela dinâmica dos fatos, vê-se que o agente não agiu com a vontade direta e consciente de produzir o resultado morte, diante do que não se pode falar em dolo direto. Não há que se falar também em dolo eventual, vez que o Embargante não agiu assumindo o risco de produzir o resultado lesivo. Ao efetuar disparo de arma de fogo, A deixou de tomar as cautelas necessárias para que o projétil não ricocheteasse em nenhum objeto, vindo a atingir terceiros que estivessem próximos ao local dos fatos, de forma que agiu de modo imprudente. No palco dos acontecimentos, evidente o cometimento de crime culposo (Código Penal, art. 121, § 3º), em razão do que inexistem motivos para que seja o Embargante processado, e talvez até condenado por conduta mais grave que aquela supostamente praticada, eis que a pretensão punitiva não pode servir de escusa para a prática de abusos. – DO PEDIDO Em razão do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, acolhendo-se o voto vencido com o fim de manter-se a desclassificação, para que seja o embargante processado pela suposta prática de homicídio em sua forma culposa. Termos em que Pede deferimento Local e Data XXX Advogado OAB/UF PLANO DE AULA 14 – PRATICA SIMULADA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO XXX Habeas Corpus nº XXX JOÃO, já qualificado nos autos de “habeas corpus” em epígrafe, por seu advogado, que esta subscreve, não se conformando, “data vênia”, com o v. acórdão denegatório da ordem, vem, muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, com fulcro nos artigos 105, II, “a”, da Constituição Federal, e 30/32 da Lei 8.038/90. Requer o recebimento e processamento deste recurso, e encaminhado, com as razões anexadas, ao Colendo Superior Tribunal de Justiça. Termos em que, pede deferimento. Local e Data XXX Advogado XXX OAB/UF RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL Recorrente: João. Recorrida: Justiça Pública. Habeas Corpus n.: XXX Superior Tribunal de Justiça, Colenda Turma, Douto Procurador da República, Em que pese o ilibado saber jurídico da Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, o venerando acórdão que denegou a ordem de Habeas Corpus não merece prosperar, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I. DOS FATOS No dia ____, o recorrente foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal. Obedecidas as formalidades legais, foi requerida a concessão da liberdade provisória do acusado, mediante o pagamento de fiança. Contudo, o pedido foi negado. Reiterado o pedido junto ao Tribunal de Justiça, a concessão de liberdade provisória foi novamente negada, sob o argumento de que o crime é muito grave. II. DO DIREITO Entretanto, o v. acórdão não merece prosperar, pois viola frontalmente os ditames legais. Segundo o artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal, “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”. A concussão, crimeprevisto no artigo 316 do Código Penal, tem pena mínima de 02 (dois) anos, sendo, portanto, afiançável, nos termos do artigo 323 do Código de Processo Penal: “Art. 323. Não será concedida fiança: I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos”. Ademais, a suposta gravidade do crime não pode embasar a manutenção da prisão, sendo imperioso a concessão de liberdade provisória mediante o pagamento de fiança. “Ex positis”, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para que se conceda a ordem de “habeas corpus” denegada pela Corte Estadual, arbitrando-se a respectiva fiança para a concessão de liberdade provisória. Termos em que, pede deferimento. Local e Data XXX Advogado XXX OAB/UF
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