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PLANOS DE AULA PRATICA PENAL AV2 - PROF EDGAR

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PLANO DE AULA 8 – PRATICA SIMULADA PENAL 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
DO ESTADO DE XXX 
IMPETRANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade, inscrito no CPF 
sob o n.º XXX, residente e domiciliado XXX inscrito na OAB sob o nº XXX, domiciliado e residente 
nesta cidade, domiciliado e residente nesta cidade, com escritório na XXX, para fins do artigo 39 do 
CPP, vem, respeitosamente, perante uma das Câmaras desse Egrégio Tribunal, com fundamento no art., 
LXVIII, da CRFB/88, impetrar ordem de HABEAS CORPUS em favor de MICHAEL DA SILVA, 
brasileiro, (estado civil), (profissão), residente nesta capital, o qual se encontra recolhido na …, pela 
prática dos crimes previstos nos artigos 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. …, 
apontando como autoridade coatora o juízo da 22ª Vara Criminal do pelos seguintes fatos e fundamentos. 
I – DOS FATOS 
Conforme dados do caso concreto, Michael da Silva foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2012 
pela prática do crime previsto no art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. No auto 
de prisão em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão. Michael fora 
preso em razão de uma notícia criminis realizada por sua mulher Angelina da Silva afirmando que o 
mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava. Diante da informação e 
com o consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após uma intensa 
busca no imóvel, encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração raspada, em um armário 
dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 50 munições. Em seguida, encontraram 
uma pequena trouxinha de maconha. Perguntado sobre a posse do material encontrado, Michael afirmou 
que adquirira as armas em Angra dos Reis de um amigo, e quanto à maconha, disse que era para seu uso 
pessoal. 
II – DOS FUNDAMENTOS 
O paciente encontra-se preso desde o dia 10 de julho de 2012, no _____ Distrito desta Capital, em razão 
de prisão em flagrante e mantida por ordem do Excelentíssimo Juiz de Direito da 22ª VARA 
CRIMINAL DA …, apesar de ter sido requerida a liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao 
argumento de que se tratava de crime grave sob o argumento de que se tratava de crime grave e em razão 
do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um homem agressivo. 
Entretanto, a referida manutenção da prisão constitui uma medida desproporcional contra o paciente, pois 
ele possui residência fixa, bons antecedentes e não oferece risco a sociedade. Além disto a simples 
afirmação da esposa de que ele era um homem violento, mas sem nenhum tipo de comprovação, não 
constitui nenhuma violação da legislação vigente. Portanto não existe justa causa para manutenção da 
prisão preventiva 
Além disto a prisão do paciente não preenche os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal 
necessários para prisão preventiva. Ausentes portanto periculum libertatis requisito da cautelar. 
Cabe salientar ainda que conforme entendimento pacífico nos tribunais e jurisprudência do STJ: 
 “Revela-se evidenciado o constrangimento ilegal se a custódia cautelar é mantida sem que o magistrado 
aponte qualquer elemento concreto identificador da necessidade de garantia da ordem pública, da 
conveniência da instrução criminal ou de se assegurar a aplicação da lei penal, sendo consideradas apenas 
as circunstâncias genéricas de ser o delito grave”. 
STJ – HABEAS CORPUS HC 46677 SP 2005/0130459-9 (STJ) 
 
 
IV – PEDIDO 
Face ao exposto, requer que seja julgado procedente o pedido, expedindo-se o competente alvará de 
soltura em favor do paciente. 
Local e data XXX 
Profissão/Advogado XXX 
Identidade/OAB XXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 9 – PRATICA SIMULADA PENAL 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DA CAPITAL 
PROCESSO Nº.: XXXXXXXX 
IMPETRANTE, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de 
identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem impetrar 
HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO LIMINAR com fundamento no artigo 5º, inciso 
LXVIII, da Constituição da República Federativa do Brasil, em favor de SARAJANE, nacionalidade 
XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de identidade nº XXX, inscrito no CPF 
sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, contra coação ilegal a ser praticada pelo delegado de 
polícia da Capital, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos: 
 I – FATOS 
O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos agentes policicias a ele subordinados, que 
realizassem a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, pois pretende restabelecer os 
bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local. 
Horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. 
A PACIENTE, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no horário em que 
realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 A conduta da AUTORIDADE COATORA é plenamente ilegal, pois é fato notório a atipicidadade 
da prática da prostituição. 
 Como não há crime, inexiste também a possibilidade de prisão em flagrante pelo delegado, sendo 
essa a única possibilidade de prisão a ser feita por ele, diante da absoluta incompetência, uma vez que, 
conforme previsão constitucional, ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada de autoridade judiciária competente. 
 A AUTORIDADE COATORA ignora todos os preceitos legais e vale-se meramente de valores 
pessoais na tentativa de “restabelecer os bons costumes na cidade”, abusando da autoridade a ele 
designada. 
 Diante do exposto, é evidente, com fulcro no art. 648, incs. I e III, a coação ilegal praticada pela 
AUTORIDADE COATORA ao decretar, sem nenhuma competência e sem justa causa, a prisão à 
aqueles que desempenham a prostituição. 
 
 
 
II.1 – LIMINAR 
 
 
 
Conforme demonstrado, a PACIENTE está privada do diereito fundamental de locomoção e os 
fundamentos apresentados deixam claro a possibilidade do direito da PACIENTE . 
 O perigo da demora está presente não só no bem jurídico, a liberdade de locomoção, que pode ser 
privada ILEGALMENTE, como no próprio risco que corre a PACIENTE de ser acautelada no cruel 
sistema carcerário brasileiro. 
 
III – PEDIDOS 
 
Ante o exposto requer: 
a) a concessão da liminar para, imediatamente, conceder salvo-conduto à paciente até o julgamento do 
mérito; 
b) ao final, a confirmação da liminar ou o seu implemento, impedindo a prisão da paciente. 
 
Local e data XXX 
Advogado XXX 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 10 – PRATICA SIMULADA PENAL 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA XXX 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXX 
 
 
JERUSA, já qualificada no processo em epígrafe, vem, por meio do advogado infra-assinado, cujo 
endereço encontra-se na procuração em anexo, interpor RECURSO EM SENTIDO ESTRITO com 
fundamento no artigo 581, Inc. IV, do Código de Processo Penal, requerendo, desde já, que o presente 
recurso seja recebido e, na hipótese de Vossa Excelência, observando o disposto no artigo 589 do CPP, 
não considerar os argumentos apresentados e mantiver a r. sentença de pronúncia, que seja encaminhado 
ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
Nesses termos, pede deferimento. 
 
Local e Data XXX. 
Advogado XXX. 
OAB/UF n. XXXXX 
 
RECORRENTE: JERUSA 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
PROCESSO Nº XXX 
 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara Criminal, 
Doutos Desembargadores 
 
 
 
I – FATOS 
 
 A RECORRENTEfoi denunciada por supostamente ter praticado, na direção de veículo 
automotor, o delito de homicídio simples, com dolo eventual, conforme previsto no artigo 121121 c/c 
Art. 18, I, parte final, ambos do CP, que teve como vítima o motociclista Diogo. 
 Após o recebimento da denúncia e findada a instrução criminal, o Douto Juízo de 1º grau decidiu 
pela pronúncia da RECORRENTE pela práica do crime apontado na inicial acusatória. 
 Diante do manifesto equívoco, seguem abaixo os fundamentos que motivarão a reforma da 
decisão proferida pelo juízo “a quo”. 
II - ADMISSIBILIDADE 
O RESE é o recurso adequado para a reforma da decisão de pronúncia, de acordo com a previsão 
constante do art. 581, IV, do CPP, o que demostra a devida adequação do presente instrumento. 
A pronúncia proferida pelo Juízo de 1º Grau poderá trazer imenso prejuízo à RECORRENTE, motivo 
pelo qual não há dúvidas quanto ao interesse desta pela imediata reforma da decisão em questão. 
Com a interposição na presente data, ou seja, dentro do prazo de 05 (cinco) dias previsto pela legislação 
penal, não há dúvidas quanto à tempestividade do presente recurso. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 Há grave equívoco por parte do magistrado de 1ª instância quanto à interpretação da parte final do 
inciso I do art. 18 do Código Penal, uma vez que a RECORRENTE não de forma alguma assumiu o risco 
de produzir o resultado da conduta por ela praticada, tendo agido culposamente quando dirigiu o veículo 
de forma imprudente. 
 O dolo eventual exige, não somente que se preveja o resultado, como também que o agente 
assuma o risco das consequências da ocorrência do delito que cometeu, conforme depreende-se de atenta 
e devida análise da parte final do inciso I do art. 18 do CP. 
 A RECORRENTE cometeu crime culposo, pois deu causa ao resultado por imprudência, 
conforme prevê o art. 18, inc. II, do CP. 
 Diante do exposto, impõe-se a desclassificação. 
 
III – PEDIDOS 
 
Ante o exposto, requer a Vossas Excelências o conhecimento e provimento do presente recurso, com a 
desclassificação do tipo penal e consequente despronúncia da RECORRENTE. 
 
Local e Data XXX. 
 
 
Advogado XXX 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 11 – PRATICA SIMULADA PENAL 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA XXX 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXX 
 
BRAD NORONHA, já qualificada no processo em epígrafe, vem, por meio do advogado infra-assinado, 
cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, interpor RECURSO DE APELAÇÃO com 
fundamento no artigo 593, Inc. I, do Código de Processo Penal, requerendo, desde já, que o presente 
recurso seja recebido e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
Nesses termos, pede deferimento. 
Local e Data XXX. 
Advogado XXX 
OAB/UF n. XXXXX 
RECORRENTE: BRAD NORONHA 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
PROCESSO Nº XXX 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara Criminal, 
Doutos Desembargadores 
 
I – FATOS 
 O RECORRENTE foi denunciado pela suposta prática do crime de roubo majorado, insculpido 
no artigo 157, §2º, I, do CP. 
 Após o recebimento da denúncia e findada a instrução criminal, o Douto Juízo de 1º grau 
condenou o RECORRENTE pela prática do crime apontado na inicial acusatória, aplicando-o a pena de 
reclusão de oito anos e seis meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado. 
 Diante do manifesto equívoco, seguem abaixo os fundamentos que motivarão a reforma da 
decisão proferida pelo juízo “a quo”. 
 
 
II – PRELIMINARMENTE 
O “reconhecimento” do APELANTE como sendo o autor do delito, feito durante a fase do inquérito 
policial, se deu de maneira completamente inadequada, e com manifesto descumprimento aos ditames 
legais, uma vez que a suposta vítima olhou pelo orifício da fechadura da porta onde se encontrava 
acautelado o APELANTE. 
Portanto, é patente a desobediência ao disposto no artigo 226, II, do Código de Processo Penal, que 
impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas e, por isso mesmo, impõe se 
reconheça a nulidade processual, nos termos do artigo 564, IV do CPP. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 Não há nos autos do processo qualquer prova de ter o réu, ora APELANTE, praticado o crime de 
roubo constante da denúncia. Sendo assim, deve o APELANTE ser absolvido da imputação que lhe é 
feita. 
 Conforme já demonstrado em sede de preliminar, a prova de reconhecimento obtida pela 
Autoridade Policial é absolutamente nula. O reconhecimento do APELANTE procedido de maneira 
imprópria e completamente inadequada, tendo em vista que a suposta vítima “espiou” por um pequeno 
orifício de porta na qual se encontrava o APELANTE. 
 Procedendo de forma irregular, não houve observância, por parte da Autoridade Policial, às 
previsões legais existentes para o reconhecimento de pessoas, expressamente dispostas no artigo 226, II 
do Código de Processo Penal. Dessa forma, a prova de reconhecimento, obtida em violação a normas 
constitucionais ou legais, é manifestamente ilícita, inadmissível, devendo ser desentranhadas do processo, 
conforme determina o artigo 157 do CPP. 
 Faz-se mister ressaltar ainda que a prova, irregular e ilícita, foi colhida em sede policial, não foi 
judicializada, ou seja, não foi oportunizado à defesa o contraditório, e, por isso, se mostra imprestável 
para sustentar a condenação do APELANTE. 
 Alternativamente, na remota hipótese, e por mera argumentação, de ser considerado o 
APELANTE o autor do delito em questão, deve-se apontar a ausência de comprovação do emprego de 
arma de fogo. 
 Não houve apreensão de nenhum tipo de arma nem muito menos busca no local onde 
supostamente teria sido dispensada. Desse modo, não pode o APELANTE ser condenado pela prática de 
roubo majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de roubo, eis que não 
há prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra pessoa. Assim, se alguma 
condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se constituir pela prática de furto, mas não de 
roubo. 
III – PEDIDOS 
 Ante a todo o exposto requer a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz “a quo”, para decretar 
a absolvição do APELANTE, com fulcro no artigo 386, Inc.V, do Código de Processo Penal, uma vez 
que não está provada tenha o acusado concorrido para prática de infração penal. 
 No caso de não ser decretada absolvição, seja declarada nula a decisão condenatória, eis que não 
observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo omissão quanto à 
 
 
formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, II do CPP e artigo 564, IV do 
mesmo diploma legal. 
 Ainda, não havendo convencimento quanto à absolvição ou à nulidade, seja o acusado, ora 
Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo, condenado por 
crime de furto. 
Local e Data XXX. 
Advogado XXX 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 12 – PRATICA SIMULADA PENAL 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO – RJ 
 
 
 
 
 
Processo n° XXX 
 
 
GEORGE, já qualificado nos autos do Processo em referência, que lhe move o Ministério Público, por 
seu advogado regularmente constituído conforme procuração de fls. vem à presença de Vossa Excelência 
para, inconformado com a sentença condenatória proferida, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, o que 
faz tempestivamente, com fundamento no artigo 593, III, alínea a do Código de Processo Penal. 
 
Requer, assim, que depois de recebida, com as razões anexas, ouvida a partecontrária, sejam os 
autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do XXX, onde deverá ser processado 
o presente recurso e, ao final, provido. 
 
Nestes termos, Pede Deferimento. 
 
Local e data. 
Advogado OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DE APELAÇÃO 
 
 
 
 
Processo nº XXX 
 
 
 
 
Apelante: GEORGE 
 
 
Apelado: Ministério Público 
 
 
Egrégio Tribunal de Justiça, Colenda Câmara, 
Douta Procuradoria de Justiça 
 
 
DOS FATOS. 
 
 
O apelante foi condenado pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima 
Leonidas Malta em uma briga na saída da boite TheNight. 
Quando do julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou 
por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o 
MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de 
legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. 
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o 
acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque 
não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela 
morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em 
tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a 
reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por 
motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). 
A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, senão vejamos. 
 
 
DO MÉRITO: 
Nobre julgador, resta evidenciado diante dos fatos ora narrados que a sessão plenária foi nula de pleno 
direito, visto que o parquet sustentou como tese de acusação o direito constitucional de o acusado, ora 
apelante, de manter-se em silêncio, tal nulidade encontra-se positivada no artigo 478, II do CPP. 
Portanto, impõe-se como medida de justiça a anulação da sentença proferida em sede do tribunal do júri 
ante à flagrante nulidade apontada. 
DO PEDIDO: 
Ante todo o exposto requer o recebimento do pedido com a consequente reforma da sentença com 
o reconhecimento da nulidade absoluta, nos termos do artigo 478, II do CPP. 
 
Por ser medida de Justiça, 
 
 
Pede Deferimento. 
 
 
Local, data. 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 13 – PRATICA SIMULADA PENAL 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO N. XXX DA 1ª 
CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
 
PROCESSO Nº XXX 
 
 
ANTONIO BANDERAS DA SILVA, já qualificado nos autos de recurso em sentido estrito, por seu 
advogado, não se conformando com o acórdão, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
dentro do prazo legal, opor EMBARGOS INFRINGENTES, com fundamento no artigo 609, parágrafo 
único, do Código de Processo Penal. 
Requer seja recebido e processado o presente recurso com as inclusas razões de inconformismo. 
Nestes termos, Pede deferimento. 
Local e Data 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES EMBARGANTE: ANTONIO BANDERAS DA SILVA 
EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO. 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N.XXX. 
Egrégio Tribunal de Justiça, Colenda Câmara, 
Douto Procurador de Justiça, 
Em que pese o notório conhecimento jurídico da Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de 
Justiça, a reforma do venerando acórdão é medida que se impõe pelas razões de fato e de direito a seguir 
expendidas: 
– DOS FATOS 
ANTONIO BANDERAS DA SILVA, ora Embargante, foi denunciado como incurso nas penas do art. 
121, caput, do Código Penal, porque, irritado com a conduta de dois adolescentes, efetuou um disparo de 
arma de fogo para o alto, assim agindo no sentido de assustar aqueles que julgou portarem-se de maneira 
inconveniente. Efetuado o disparo, o projétil, após chocar-se com um poste, ricocheteou e atingiu um dos 
jovens, sendo a lesão causa eficiente de sua morte. 
 
O magistrado proferiu sentença desclassificatória, por entender tratar-se de homicídio culposo. O 
Ministério Público recorreu em sentido estrito, requerendo fosse o réu processado nos exatos 
termos da exordial acusatória. 
A 1ª Câmara deste Tribunal, por decisão não unânime, reformou a decisão recorrida, sendo certo 
que o voto divergente entendeu que o Embargante deve ser processado por homicídio culposo. 
– DO DIREITO 
Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a ter razão o julgador que proferiu o voto vencido. 
Pela dinâmica dos fatos, vê-se que o agente não agiu com a vontade direta e consciente de 
produzir o resultado morte, diante do que não se pode falar em dolo direto. Não há que se falar 
também em dolo eventual, vez que o Embargante não agiu assumindo o risco de produzir o 
resultado lesivo. 
Ao efetuar disparo de arma de fogo, A deixou de tomar as cautelas necessárias para que o 
projétil não ricocheteasse em nenhum objeto, vindo a atingir terceiros que estivessem próximos 
ao local dos fatos, de forma que agiu de modo imprudente. 
No palco dos acontecimentos, evidente o cometimento de crime culposo (Código Penal, art. 121, 
§ 3º), em razão do que inexistem motivos para que seja o Embargante processado, e talvez até 
condenado por conduta mais grave que aquela supostamente praticada, eis que a pretensão 
punitiva não pode servir de escusa para a prática de abusos. 
– DO PEDIDO 
Em razão do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, acolhendo-se o voto 
vencido com o fim de manter-se a desclassificação, para que seja o embargante processado pela 
suposta prática de homicídio em sua forma culposa. 
 
Termos em que Pede deferimento 
Local e Data XXX 
Advogado OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 14 – PRATICA SIMULADA PENAL 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO XXX 
Habeas Corpus nº XXX 
JOÃO, já qualificado nos autos de “habeas corpus” em epígrafe, por seu advogado, que esta 
subscreve, não se conformando, “data vênia”, com o v. acórdão denegatório da ordem, vem, 
muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, com fulcro nos artigos 105, II, “a”, da 
Constituição Federal, e 30/32 da Lei 8.038/90. 
Requer o recebimento e processamento deste recurso, e encaminhado, com as razões anexadas, 
ao Colendo Superior Tribunal de Justiça. 
Termos em que, pede deferimento. 
Local e Data XXX 
Advogado XXX 
OAB/UF 
 
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
Recorrente: João. 
Recorrida: Justiça Pública. 
Habeas Corpus n.: XXX 
Superior Tribunal de Justiça, 
Colenda Turma, 
Douto Procurador da República, 
Em que pese o ilibado saber jurídico da Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de 
Justiça de São Paulo, o venerando acórdão que denegou a ordem de Habeas Corpus não merece 
prosperar, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: 
 
 
I. DOS FATOS 
No dia ____, o recorrente foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de concussão, 
previsto no artigo 316 do Código Penal. 
Obedecidas as formalidades legais, foi requerida a concessão da liberdade provisória do acusado, 
mediante o pagamento de fiança. Contudo, o pedido foi negado. 
Reiterado o pedido junto ao Tribunal de Justiça, a concessão de liberdade provisória foi 
novamente negada, sob o argumento de que o crime é muito grave. 
II. DO DIREITO 
Entretanto, o v. acórdão não merece prosperar, pois viola frontalmente os ditames legais. 
Segundo o artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal, “ninguém será levado à prisão ou nela 
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”. 
A concussão, crimeprevisto no artigo 316 do Código Penal, tem pena mínima de 02 (dois) anos, 
sendo, portanto, afiançável, nos termos do artigo 323 do Código de Processo Penal: 
“Art. 323. Não será concedida fiança: 
I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) 
anos”. 
Ademais, a suposta gravidade do crime não pode embasar a manutenção da prisão, sendo 
imperioso a concessão de liberdade provisória mediante o pagamento de fiança. 
“Ex positis”, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para que se conceda a ordem de 
“habeas corpus” denegada pela Corte Estadual, arbitrando-se a respectiva fiança para a 
concessão de liberdade provisória. 
Termos em que, pede deferimento. 
Local e Data XXX 
Advogado XXX 
OAB/UF

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