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Recurso Ordinário 01

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Núcleo de práticas jurídicas 
Profª Julia Rodrigues
	Aluno(a):
LUCAS PEREIRA DOS SANTOS
	Matrícula: 2017115843
	
	INSTRUÇÕES
i) O aluno deverá elaborar a peça pratico-profissional: Recurso
Ordinário.
ii) a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam
ser utilizados para dar respaldo à pretensão;
iii) a simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere
pontuação;
iv) não será necessário que o aluno apresente a liquidação de valores;
v) ENTREGA DA PEÇA PRATICO PROFISSIONAL será em 16.06.2020
através do google classroom.
AO EXCELENTISSIMO DOUTO JUÍZO DE DIREITO ... DA 100ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL
Autos do Processo nº ....
A Sociedade Empresaria Ômega, já qualificada nos autos do processo epigrafado, representado por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com escritório situado na ..., ..., – ..., endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC, inconformada com o a respeitável sentença proferida no processo em epígrafe movido perante esse Juízo por FABIANO ... , igualmente qualificado nos autos da exordial, vem, com base no art. 895, inciso I da CLT, com os inclusos documentos, manifestar:
RECURSO ORDINÁRIO
Outrossim informa que junta comprovante do recolhimento das custas e depósito recursal no valor máximo.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, dd de mm de aaaa.
NOME COMPLETO DO ADVOGADO
Advogado OAB nº ...
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Origem: 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL
Processo nº ...
Recorrente: Sociedade Empresaria Ômega ...
Recorrido: FABIANO ...
Egrégio Tribunal de Justiça de Alagoas
Colenda Câmara
Eméritos Julgadores
I – DA TEMPESTIVIDADE
Diante do inconformismo perante a sentença proferida pelo juízo ad quo, houve o entendimento que o mérito merece reexame, conforme Art. 895, I da CLT, o prazo para a interposição de recurso ordinário são 8 dias, e tendo o apelante sido intimado da sentença no dia .... , o prazo final para a interposição do mesmo se dará em .... , sendo, portanto tempestivo o presente recurso.
2. SÍNTESE DOS FATOS
No processo em questão o MM Juízo rejeitou preliminar suscitada pela empresa e determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins de aposentadoria, já que restou comprovado que a empresa descontava a cota previdenciária, mas não a repassava ao INSS; Desconsiderou que a empresa havia feito um acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado, homologado em juízo, no qual pagou o prêmio de assiduidade, condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela; Desconsiderou que em relação às diárias postuladas, o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, que se encontrava em grau de recurso; extinguiu o feito sem resolução do mérito em relação a um pedido de devolução de desconto, porque não havia causa de pedir; não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo advogado em razões finais, afirmando o magistrado que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo ocorrido preclusão; deferiu a reintegração do ex-empregado, Fabiano, porque ele foi eleito presidente da Associação de Leitura dos empregados da empresa, entidade criada pelos próprios empregados, sendo que a dispensa ocorreu em dezembro de 2017, no decorrer do mandato do reclamante; indeferiu o pedido de vale-transporte, porque o reclamante se deslocava para o trabalho e dele retornava a pé; deferiu indenização por dano moral, porque, pelo confessado atraso no pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalho, o empregado teve seu nome inscrito em cadastro restritivo de crédito, conforme certidão do Serasa juntada pelo reclamante demonstrando a inserção do nome do empregado no rol de maus pagadores em novembro de 2015; deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar o autor na obtenção de nova colocação, caso, no futuro, ele viesse a querer se empregar em outro lugar; indeferiu a integração da alimentação concedida ao empregado, porque a empresa aderira ao Programa de Alimentação do Trabalhador durante todo o contrato de trabalho; deferiu o pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da categoria, nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não havia sido paga; indeferiu o pedido de anuênio, porque não havia previsão legal nem no instrumento da categoria do autor; deferiu o pagamento da diferença de férias, porque o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano de 2016, como garante a Lei. A sociedade empresária apresenta a ficha de registro de empregados do reclamante, na qual se verifica que ele havia trabalhado de 08/07/2007 a 20/10/2017, sendo que, nos anos de 2012 a 2014, permaneceu afastado em benefício previdenciário de auxílio-doença comum (código B-31); a ficha financeira mostra que o empregado ganhava 2 salários mínimos mensais e exercia a função de auxiliar de manutenção de equipamentos, fazendo eventuais viagens para verificação de equipamentos em filiais da empresa.
3 – PREJUDICIAL DE MÉRITO 
3.1 Prescrição Parcial
A Recorrente argumentou através do seu representante legal a prescrição parcial, todavia o MM Juízo não acolheu por entender que a prescrição deveria ter sido atribuída em contestação e não nas considerações finais e concluiu com a preclusão do direito.
A sentença deve ser alvo de reforma, em virtude do acordo com a súmula 153 do TST, que diz que a prescrição poderá ser proposta em instância ordinária, e em atinência a este fato, considera-se as razões finais parte da instância ordinária.
Requer, portanto, a reforma da respeitável decisão no tocante ao acolhimento da prejudicial de mérito de prescrição parcial, desconsiderando todos os méritos apreciados atinente ao período anteriores à 30 OUT 12, por prescrição.
4 – PRELIMINAR DE MÉRITO
4.1 Incompetência Absoluta
A decisão determinou o recolhimento do INSS referente ao período trabalhado mês a mês para fins de aposentadoria.
Controverso a isto a súmula 368, inciso I do TST, diz que a Justiça do Trabalho limita a sua competência às “(...) sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição.”. Assim sendo, não compete em questão de matéria à Justiça do Trabalho, julgar mérito desenquadrado na súmula acima, como é o caso da decisão em questão, pois a restituição dos valores não é de cunho condenatório.
Diante do exposto, requer a reforma da decisão sem a resolução do mérito, pela clara incompetência material da Justiça do Trabalho em Julgar o Mérito.
4.2 Coisa Julgada
O pedido de preliminar de coisa julgada foi rejeitado, pois houve o entendimento de que a recorrente teria realizado acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado em juízo, e no referido pagou o prêmio de assiduidade, tendo sido condenada novamente ao pagamento da mesma parcela, o que caracteriza Bis In Idem.
A sentença é passível de reforma, pois já havia processo julgado com o mesmo teor que lavrou sentença em acordo e ao pagamento da devida parcela de assiduidade, e conforme tece o art. 831, § Único da CLT, tem caráter irrecorrível.
Diante dos termos supracitados, requer a reforma da decisão sem resolução do mérito, pela caracterização de Bis In Idem, e para devida declaração de coisa julgada quanto ao pedido de pagamento de assiduidade, conforme dita os art. 337, VII do CPC e o Art. 485, V do CPC.
4.3 Litispendência
A respeitável sentença, decidiu por rejeitar a preliminar de litispendência, provendo o pagamento das diárias postuladas na exordial, mesmo sendo levado ao conhecimento do MM Juízo que o autor, possuía, comprovadamente, outra ação de igual teor em curso, estando ainda, no mesmo grau de recurso.
Em consonância ao art. 337, VI do CPC, há a litispendência quando a mesma ação é postulada repetidamente. Sendo assim, há uma clara duplicidade processual no tocante a causa de pedir, visto que o primeiro processo ainda está em julgamento.
Visto os argumentos arguidos acima, requer a extinção do processo sem a resolução do mérito, por litispendência, baseado no art.337, VI e 485, V, tudo do CPC.
5. DO MÉRITO
5.1 Reintegração
Houve o deferimento na decisão recorrida da reintegração de Fabiano, pois o mesmo foi eleito Presidente da Associação de Leitura dos empregados da empresam, cargo criado pelos próprios funcionários empregados e que a rescisão do contrato de trabalho se deu na vigência do mandato.
Na respeitável decisão não há procedência, pois o art. 543, § 3º da CLT, pois é sabido que a vedação da dispensa do empregado não está no rol taxativo do suscitado artigo, sendo assim, não há o que se falar em estabilidade provisória, porquanto não há previsão legal para o cargo de Presidente da Associação de Leitura dos Empregados da empresa.
Diante do descrito, requer a reforma da sentença para a desconsideração da estabilidade provisória e consequentemente a negatória da reintegração ao cargo e a manutenção da rescisão do contrato de trabalho.
5.2 Dano Moral
O recorrido teve seu pedido de dano moral acolhido, pois supostamente houve atrasono pagamento do salário nos últimos 3 meses do contrato de trabalho do mesmo e devido a este fato o mesmo entrou no cadastro de restrição de crédito do SERASA em novembro de 2015.
Não há coerência na sentença e não vislumbra ser mantida, porquanto o atraso deu-se somente nos últimos três meses do contrato de trabalho, que por sua vez ocorreu em dezembro de 2017, ou seja não há nexo de causalidade entre a inserção do seu nome no rol de maus pagadores do SERASA e os atrasos dos vencimentos para a configuração do Dano.
Em consequência, requer a reforma da sentença para que se retire a condenação do Dano Moral.
5.3 Carta de Referência
Houve o deferimento de uma carta de referência para facilitar a obtenção de nova oportunidade no mercado de trabalho.
Porém, o art. 5º, inciso II da Constituição Federal de 1988, prevê a desobrigação de fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude legal e não há previsão alguma para a confecção de tal documento, sendo de total voluntariedade do empregador a confecção de menção que declare os atos do seu empregado.
Atinente a isto, requer a reforma da sentença para a improcedência do pedido de entrega de carta de referência.
5.4 Participação nos Lucros
O MM Juízo deferiu o pagamento de participação nos lucros previsto em convenção coletiva da categoria nos anos de 2012 e 2013, pois não havia sido paga.
Todavia, não há mérito na manutenção da decisão, devido ao contrato de trabalho do empregado estar suspenso no período requerido, em razão de doença (código B-31), sendo assim, a participação nos lucros não merece reconhecimento, porquanto o funcionário não colaborou para nenhuma lucratividade da empresa, por entendimento do art. 476, art 1º da lei 10.101/00 e da súmula 451 do TST.
Diante do exposto, requer a reforma da suscitada decisão em favor do recorrente, ao entender que o empregado não faz jus a participação, por não ter colaborado para a mesma.
5.5 Férias
A sentença deferiu o pagamento, por parte do recorrente, as férias do recorrido sob a prerrogativa de que o empregado não gozou dos 30 dias úteis no ano de 2016, como supostamente garante a lei.
Não há cabimento para a alegação visto que o art. 130, inciso I da CLT, remete ao gozo das férias serem contatos em dias corridos e não em dias úteis, ou seja, o empregado gozou das respectivas férias de maneira como realmente regula a legislação vigente. 
Diante dos fatos supracitados, não há o que se falar em pagamento de férias corridas em dias úteis, pois a lei expressamente prevê que as férias são concedidas em dias corridos.
6 – DO RECURSO
De acordo com os fatos e fundamentos acima apresentados, em sede de Recurso Ordinário, requer a Vossa Excelência a reforma da respeitável decisão, pelas seguintes razões:
a) Da desconsideração da estabilidade provisória e consequentemente a negatória da reintegração ao cargo e a manutenção da rescisão do contrato de trabalho;
b) Da condenação do Dano Moral, pela ausência do nexo causal entre um fato e outro;
c) Da procedência do pedido de entrega de carta de referência, que tão somente é uma faculdade do empregador e não uma obrigação legalmente prevista;
d) Da participação nos lucros da empresa referente ao período de 2012 e 2013, por entender que o empregado não faz jus a participação, por não ter colaborado para a mesma em virtude estar com o contrato suspenso por incapacidade temporária (código B-31); e
e) Do pedido de pagamento residual de férias, pois o mesmo ocorreu de forma prevista em lei, que prevê que o gozo das férias será de forma corrida e não sobre os dias úteis.
7 – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, e ao que consta dos autos, requer:
1. o acolhimento da prejudicial de mérito sobre a prescrição parcial, desconsiderando todos os méritos apreciados atinente ao período anterior à 30 OUT 12;
1. o deferimento das preliminares de mérito:
b.1 pela reforma do mérito previdenciário, e da declaração de incompetência Absoluta, em virtude da súmula 368, Inciso I do TST, não prever competência à Justiça do Trabalho em contribuições previdenciárias sem cunho condenatório;
b.2 pela reforma da decisão pela Coisa Julgada, visto que o pagamento de assiduidade já foi quitado pelo recorrente em sentença irrecorrível proveniente de acordo, ocasionando a condenação duplicada em Bis In Idem; e
b.3 pela extinção do processo por litispendência, sem a resolução do mérito, pela duplicidade processual, uma vez que o recorrido já postula pedido igual no poder judiciário que ainda encontra-se em julgamento.
1. a total procedência das reformas do nº 6 deste recurso;
d) a produção de provas por todos os meios admitidos em direito;
e) a condenação ao recorrido do pagamento dos honorários advocatícios no valor de 15% sobre o valor da causa; e
e) a notificação do Recorrido no endereço qualificado na exordial, para, querendo, responder os termos da presente.
Dar-se à o valor da causa em R$ .....
Nestes termos, pede deferimento.
Local, dd de mm de aaaa.
NOME COMPLETO DO ADVOGADO
Advogado OAB nº ...

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