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CHOQUE ANAFILATICO PATO

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5
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO JOSE
ALINE MANSO
GABRIEL SIRIANO
JENNYFER MAZINI
JOÃO ESTEVES
JULIA BITTENCOURT
LUANA SANT`ANNA
MICHELE GRACIANO
RENATA JOIA
ROGRIGO MACHADO
CHOQUE ANAFILÁTICO 
RIO DE JANEIRO
2020
ALINE MANSO
GABRIEL SIRIANO
JENNYFER MAZINI
 JOÃO ESTEVES 
JULIA BITTENCOURT
LUANA SANT`ANNA
MICHELE GRACIANO
RENATA JOIA
ROGRIGO MACHADO
CHOQUE ANAFILÁTICO
Trabalho apresentado ao Mestre Thiago Manchester do Centro Universitário São Jose para compor a avaliação de TA2 para a disciplina de patologia geral.
RIO DE JANEIRO
2020
RESUMO
Foi realizada uma revisão de importantes aspectos associados ao estado do choque anafilático, por meio de um levantamento bibliográfico sobre o assunto. O choque anafilático tem como uma séria reação alérgica grave que surge poucos segundos, ou minutos, após estar em contato com uma substância a que se tem alergia, como camarão, picada de abelha, alguns medicamentos ou alimentos, por exemplo. Este tipo de choque provoca uma resposta exagerada do sistema imune, gerando inflamação do sistema respiratório podendo evoluir para colapso cardiovascular e insuficiência respiratória, assim a suspeição clínica imediata é fundamental, pois tem impacto no sucesso do tratamento. Por isso, é necessário ressaltar que a importância da prevenção adequada reduz a incidência e morbidade. 
Palavras – chave: Choque anafilático. Anafilaxia. Alergia 
 
 
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	5
2.DESENVOLVIMENTO	5
3.FISIOPATLOGIA DO CHOQUE	8
4 .CONCLUSÃO	8
5.REFERENCIAS	9
1. INTRODUÇÃO
A definição mais utilizada do tema escolhido tem como uma séria resposta alérgica com rápida instalação e potencialmente causadora de complicações graves que incluem a morte. Apresenta dois modos predominantes, uma reação dependente de IgE e outra independente de IgE. Os mecanismos para sua ocorrência foram estudados pelos imunologistas Philip Gell e Robin Coombs que descobriram e demonstraram a sequência alérgeno-IgE-histamina e sua ação em receptores. 
As suas manifestações clínicas são multissistêmicas, de instalação aguda, envolvendo pele, mucosas, vias aéreas, sistemas cardiovascular e gastrintestinal; inicialmente pode ocorrer com um intervalo de horas após a exposição. O quadro clínico pode seguir um curso unifásico, ou bifásico e seu diagnóstico, eminentemente clínico, é dificultado pela variabilidade de apresentações e sintomatologia inespecífica. Apresenta elevada letalidade, devendo ser diferenciada de outras causas de colapso circulatório, por possuir tratamento específico. Portanto, a pesquisa tem como objetivo enfatizar tópicos significativos para o completo entendimento. 
2.DESENVOLVIMENTO
Choque anafilático é a forma mais grave de reação de hipersensibilidade, uma patologia grave, aguda, que pode ser fatal e que se caracteriza pelo aparecimento de alguns sintomas de pele e outros internamente no organismo. 
São relativamente escassas as informações sobre a real incidência e prevalência da doença assim como as suas taxas de mortalidade, sendo que, no Brasil, não se dispõe de estatísticas confiáveis. Entretanto, um inquérito realizado na América Latina (Online Latin American Survey of Anaphylaxis; OLASA) a partir de informações de 15 países, entre eles o Brasil, avaliou a fluxo, manifestações clinicas, fatores desencadeantes e tratamento oferecido a 634 pacientes com reações alérgicas graves (SOLÉ et al., 2012).
 Os autores observaram predominância em mulheres e jovens (42% entre 18 a 40 anos), cujo episódio agudo ocorreu fora do ambiente hospitalar em 65% das ocorrências. Os agentes desencadeantes foram identificados e registrados em 87,4% dos casos: fármacos (31,2%), alimentos (23,3%) e picadas de insetos (14,8%). (OSALA) (SOLÉ et al., 2012). Apesar de todas essas dificuldades, calcula-se que 1 em cada 200 atendimentos nos serviços de emergência seja para tratamento de hipersensibilidade, desde urticárias leves até verdadeiras reações anafiláticas. Através de estudos estima-se que existam entre 50 a 2.000 casos anafiláticos (com taxa mortalidade entre os 0.05% e 2%) para cada 100.000 pessoas e, portanto, 2% aproximadamente da população já tiveram pelo menos um episodio do choque ao longo de sua vida.
De modo geral, os sinais e sintomas podem ser de intensidade leve, moderada ou grave. Causa sensação de desmaio, pulso rápido, dificuldade de respiração (incluindo chiados no peito, tosse), inchaço nos lábios (língua ou garganta), broncoespasmo; náusea e vômito, dor no estômago, placas altas e com coceira na pele (urticária), pele pálida fria e úmida; tontura, confusão mental, perda da consciência.
De todas as manifestações do choque anafilático, o mais grave ocorre geralmente quando o sistema cardiovascular é acometido, podendo acontecer uma hipotensão e uma taquicardia com palpitações, acarretando uma parada cardíaca. E certamente o que poderá ocasionar um risco de morte é o broncoespasmo grave e edema de glote em que a região da garganta incha devido ao excesso de fluido nas células, interrompendo a passagem de ar, o que pode levar o indivíduo à morte dentro de poucos minutos. Em algumas situações podem reaparecer sintomas algumas horas após a reação inicial já ter sido resolvida, chama-se anafilaxia bifásica.
O diagnóstico é essencialmente clínico. Devido às suas múltiplas manifestações, a reação anafilática nem sempre é reconhecida como sendo a causa do choque. A investigação é necessária para confirmar a suspeita diagnóstica, identificar agente etiológico desconhecido e orientar a prevenção de novos episódios. Deve-se realizar a anamnese para analisar a ocorrência de evento semelhante no passado e alergias prévias; exposição aos agentes mais comuns e relação temporal entre o contato e as queixas, medicamentos usados; fatores de risco e comorbidades associadas.
 A analise conclusiva se dá laboratorialmente pela confirmação de IgE específicas para determinados alérgenos, associando-os à participação na indução dos sintomas. O nível de histamina, triptase e de outros mediadores se eleva na fase aguda. A histamina é degradada com rapidez, enquanto o nível de triptase permanece elevado por tempo mais prolongado (4 a 6 horas). A determinação da triptase no soro pode ser utilizada para comprovação diagnóstica.
Pode-se dizer que o tratamento consiste na administração precoce de adrenalina intramuscular, aliada à fluidoterapia endovenosa, corticoterapia e anti-histamínicos. No paciente em colapso é preferível a injeção intravenosa de adrenalina, mas se o acesso venoso não é disponível, a injeção no plexo venoso sublingual pode ser realizada. É indicado apenas subcutâneo àqueles que não estão em choque circulatório e a intubação orotraqueal imediata pode ser necessária. Pacientes hipotensos devem ser colocados em posição de Trendelenburg, cabeça para baixo e pernas elevadas, e a infusão de solução salina fisiológica deve ser iniciada assim que obtido o acesso venoso; a hipotensão refratária deve ser revertida com drogas vasoativas como a dopamina, noradrenalina ou adrenalina.
Corticosteróides por via intravenosa são indicados para minimizar a reação e devem ser mantidos por pelo menos 72 horas, assim como anti-histamínicos, eles desempenham papel secundário sendo administrados após a estabilização do paciente, ajudando a prevenir edema, manifestações cutâneas da mucosa e diminuindo a intensidade de uma nova reação que possa aparecer no pós-operatório, além disso, os broncodilatadores inalatórios auxiliam no combate ao broncoespasmo e ainda sim reações tardias e recorrências são possíveis. 
A resposta inicial ao tratamento varia conforme o tempo, portanto, a observação constante é necessária. Alguns pacientes respondem rapidamente à administração da adrenalina, enquanto outros já apresentam ou evoluem para sintomas respiratórios e cardiovasculares que exigem terapia mais agressiva tendo ou não um resultado positivo dependendo da gravidade do caso.
A principal medida de profilaxia é bloquear o contato com os elementos que possam desencadeara reação alérgica, como alimentos, medicamentos, produtos químicos ou insetos. Caso já tenha tido uma reação, é fundamental solicitar a seu médico para prescrever um "kit” de tratamento do choque e aprender a usá-lo, levando-o sempre consigo para aplicar em si mesmo uma injeção em caso de emergência até que possa ter um atendimento médico. Ter alguma identificação que informe sobre sua alergia e instruir as pessoas próximas em relação a isso.
3.FISIOPATLOGIA DO CHOQUE 
A vasodilatação generalizada poderá ser um resultado proveniente da má perfusão tecidual, onde um paciente ao ser exposto ao antígeno sofre uma reação alérgica. A interação antígeno-anticorpo é mediada pela imunoglobulina, onde é extremamente significativa, provocando a degranulação de mastócitos com consequente liberação de histamina (dentre outros mediadores). A histamina produz vasodilatação, diminuindo o retorno venoso, vasodilatação arteriolar, diminuindo a resistência vascular periférica e aumenta a permeabilidade vascular, causando extravasamento de plasma e proteínas dos capilares para os espaços intersticiais. A intensidade da reação dependerá do grau de hipersensibilidade do indivíduo antígeno.
4.CONCLUSÃO 
Em virtude de todos os fatos mencionados, a frequência de reações alérgicas graves tem crescido progressivamente, uma vez diagnosticada, o paciente necessita ser avaliado pelo alergista ou imunologista, a fim de identificar os fatores desencadeantes, prevenir futuras exposições e propor tratamento adequado. A conscientização sobre a severidade do problema é essencial para a redução da incidência e da taxa de mortalidades por choques anafiláticos. 
5.REFERENCIAS 
ANAFILAXIA em serviços de emergência: constante desafio para clínicos e equipe de saúde: Anaphylaxis in emergency services: a constant challenge for clinicians and health staff.. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, Salvador, v. 17, ed. 2, p. 242 - 247, jun 2018. DOI http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.23745. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/download/23745/17007. Acesso em: 24 jun. 2020.
COSIMINI, Leonel Ezequiel Amoroso; FERRARI ACOSTA, Maria Gabriela. Anafilaxia e anestesia. Anest Analg Reanim , Montevidéu, v. 26, n. 1 p. 7 de 2013. Disponível em <http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1688-12732013000100007&lng=es&nrm=iso>. acessado em 23 de junho 2020.
FIGUEIREDO, LUIZ FRANCISCO POLI DE. Quais as medidas imediatas no choque anafilático? Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 47, n. 4, p. 280, Dec. 2001 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000400014&lng=en&nrm=iso>. Access on 24 June 2020. https://doi.org/10.1590/S0104-42302001000400014.
REGATEIRO, Frederico; FARIA, Emília. Mecanismos imunopatológicos das reações de hipersensibilidade a fármacos. Rev Port Imunoalergologia,  Lisboa,  v. 24, n. 2, p. 62-78,  jun.  2016 .   Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212016000200002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  24  jun.  2020.

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