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RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE 
DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DO JUIZADO ESPECIAL, JUSISDIÇÃO DE 
PLANALTINA DISTRITO FEDERAL. 
 
RÉPLICA À CONTESTAÇÃO 
 
 
Processo nº 0704362-22.2020.8.07.0005 
 
DIVINO NUNES DOS SANTOS, já qualificado nos autos do processo em 
epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com base no artigo 9º 
da lei 9.099/95, no tempo tempestivo manifestar sobre a CONTESTAÇÃO (RÉPLICA) 
apresentada pela parte ré, pelas razões de fato e de direito, a seguir aduzidas no afã de 
demonstrar os pontos controvertidos para maior elucidação do deslinde na apresentação 
da presente, 
 
RÉPLICA 
 
especificar contraprovas à arguição, pelos seguintes fatos e fundamentos: 
 
1 INCONSISTÊNCIA DA PRELIMINAR ARGUÍDA PELA RÉ. 
BREVE RELATO: 
 
1.1) (Doc,1) Que o requerente se-transferiu para a instituição requerida quando 
concluiu o primeiro semestre na Faculdade Anhanguera, no primeiro semestre 
de 2016, que o requerente ao se transferir teve que se matricular no primeiro 
semestre novamente, porque a requerida não aceitou o primeiro semestre da IES 
de origem. 
1.2) Que durante a frequência nas dependências da requerida, foi observado pelo 
requerente que o sistema de aprovação não era pelo conhecimento didático do 
aluno e sim, pela majoração dos professores, os professores escolhia os alunos 
do seu agrado para passar de semestre, e os que deveria ser reprovados, e 
principalmente seria aqueles que não bajulava professores. 
1.3) Que o requerente, percebeu que havia grupos de alguns professores famosos em 
reprovar alunos, o que as reprovas contribuiria para enriquecimento ilícito da 
requerida e contribuiria para a manutenção dos empregos dos seus docentes 
reprovadores, pois toda vez que o aluno repetia tinha que pagar novamente pelo 
maus serviços prestados pela instituição, assim para a requerida reprovar aluno 
era a sua minha de ouro. Teve uma professora Anna Chrystina Porto, 
reprovadora de alunos que disse em sala de aula, “não quero nem saber quem vai 
pagar a mensalidade novamente”. 
1.4) Diante desses episódios repugnante que fere a expectativa do aluno, praticado 
pela requerida, o requerente entendeu que deveria tomar algumas providência e 
denunciou o fato ao MEC, relatando as reprovas intencionais que estavam 
gerando lucros abusivos que a requerida estava tendo ao reprovar os alunos que 
era visados pelos docentes. Em resposta ao MEC - Ministério da Educação e 
Cultura, relatou que não podia fazer nada, porque as instituições de ensinos tem 
as suas autonomias, e acrescentou; se o aluno se sentisse que estavam sendo 
prejudicados que procurasse a Justiça ou a Polícia. (Doc. A) 
1.5) Que ao ser rebaixado do segundo semestre para o primeiro semestre pela 
requerida, o requerente começou a desconfiar da idoneidade da requerida o que a 
partir desse momento, requerente passou a se incomodar com atitude de alguns 
professores rançosos, intolerantes e preconceituosos, o que pode ter dado origem 
as mudança de comportamento do requerente devido ao tratamento humilhante 
recebido dos professores em sala de aula. 
1.6) Que o requerente é Cristão Evangélico e que não despreza a expressão 
“machista” é orgulho para os homens ser macho de verdade, como foi narrado 
pela requerida, como servidor de Deus, o requerente só reconhece dois gêneros 
que é o homem (machistas) e a mulher (feministas), conforme sustenta a Bíblia 
Sagrada em seus capítulos. Os “machistas” defendem os homens, assim como as 
“feministas” defendem as mulheres. 
1.7) Que a requerida diz que o requerente fez reclamações de todos os professores, 
verdades de todos os reprovadores de alunos, mas há professores para quem o 
requerente tira o seu chapéu, cujos quais, também são vítimas e perseguidos, 
prejudicados e tem seus documentos sigilosos violado pelos titulares da reprova, 
quem disse isso em sala de aula foi o professor Dany Rafael Fonseca Mendes. 
1.8) (Doc.2/2) - Quanto a mensagem dirigida ao Professor Fernando Modelli, foi 
merecida porque se trata de um muito ruim didaticamente e que provavelmente 
está sendo sustentado pelas reprovas e o fato, se deu porque o requerente sentiu 
na pele que o docente era mais um do esquema da reprova e, antecipadamente o 
requerente sentiu que ia ser reprovado pelo “cátedra” do Ceub. Este professor 
prejudicou tanto o requerente que, fez uma prova surpresa sem avisar e que, o 
discente só ficou sabendo quando chegou em sala de aula. 
1.9) (Doc.2/3) - Em relação aos professores perseguidores referido pelo requerente 
entre outros, destaca-se os principais do esquema da reprova: a professora 
Eleonora Mosqueira, Edgard Francisco Dias Leite e Anna Chrystina Porto. A 
professora Mosqueira, tratava o requerente como se fosse homossexual 
chegando a dizer em sala de aula, em discussão com o requerente, que ela era 
heterossexual e que não gostava de velhos! Retrucada pelo requerente que disse: 
tem velho que não gosta de velha! A classe sorriu. 
1.10) O Professor Edgar Leite além de ser preconceituoso foi intolerante e 
desrespeitoso com o requerente. No primeiro dia de aula, esse docente ao entrar 
na sala de aula, olhou para o requerente disse: o que isso está fazendo aqui? 
depois o próprio docente desconversou e disse: é melhor estar aqui do que 
dormindo em casa. Só para comprovar as perseguições deste professor o 
discente foi reprovado, duas vezes em Direito Constitucional II, disciplina esta 
que o requerente já eliminou, no primeiro semestre na IES onde o requerente 
está regularmente matriculado. 
1.11) Quanto a perseguição dos docentes do esquema da reprovação, que perseguia 
seus colegas professores pelo bom e justo trabalho que faziam, foi relatado em 
sala pelo próprio Prof. Dany Rafael Fonseca Mendes que faz parte do esquema 
das perseguições a alunos, e aos professores honestos também. Esse docente 
chegou explicar como fazia para invadir os dados sigilosos dos outros 
professores idôneos, que não eram perseguidores de alunos. O docente Dany 
disse em sala de aula que “brasileiros tem mania de pobreza” talvez fazendo 
uma alusão de que vale a pena ganhar dinheiro em cima das reprovas. 
1.12) Quanto a mensagem de “professores picaretas” de alega a requerida, esse foi um 
termo usado por um professor dito em sala de aula, da própria instituição, o 
docente usou a expressão para se referir a docentes que, diz ter diploma disso e 
daquilo e, que já estudou em outros países mas, que tudo era mentira e que não 
passava de portadores de diploma falsos e currículos esquentados 
1.13) (Doc.2/4) – Quanto a referência da OAB, o requerente se referiu ao esquema da 
reprovação que usam a (OAB) para justificar suas reprovas de alunos, alegando 
que os alunos reprovados não sabem de nada. O aluno contrata o serviço da 
instituição para aprender aquilo que não sabe, e se o docente não entender de 
didática de ensino o aluno não aprende o que caracteriza um serviço deficitário 
pôr da requerida. 
1.14) (Doc.2/5) Que o discente teve apenas uma aula com essa docente, a professora 
“tampão” Moara, e que na ocasião estava substituindo um professor que estava 
ausente. Que de tão ruim passou a ser professora do Trabalho I, sinceramente o 
discente reafirma que, jamais estudaria com essa docente, docente essa que, na 
verdade, entende mais de deboche do que ministrar conteúdo da disciplina, não 
sabendo nem respeitar o espaço que ocupa como docente. Agora, não gostar de 
atitudes sarcásticas não configura agressão alguma. 
1.15) (Doc.2/6) Nesta mensagem requerente usou para desabafar devido as tantas 
perseguições que sofreu durante sua permanência na instituição, e o fato de usar 
o nome expressão “mulher” foi porque quem estava no comando da coordenação 
era uma mulher para a qual foi dirigida inúmeras reclamações de perseguições e 
nenhuma providencia foi tomada. Se fosse homem que estivesse como 
coordenador e tivesse as mesmasatitudes da coordenadora, o tratamento poderia 
ter sido menos delicado. Tive problemas também na Faculdade Anhanguera, 
faculdade esta que aprendi a amar, comuniquei o fato a coordenação e 
imediatamente, todos os professores se mobilizaram e tomaram todas as 
providencias, e os perturbadores viraram meus amigos. 
3) Que as agressividade alegada pela requerida foram decorrente da falta de 
respeito, pelos preconceitos dos professores e, pelos tratamentos indecorosos, 
pela falta de didática e por transformar as salas de aulas, ambientes para pregar 
os seus costumes interpessoais. Ninguém pode ser amável quando sua 
dignidade, sua honra, sua moral está sendo atingida por atitudes preconceituosas. 
4) Que o requerente se considera um aluno mediano como qualquer outro aluno, do 
mesmo nível acadêmico e, o fato do baixo desempenho na sua grade escolar se 
deveu pela falta de didática dos professores, que só repetia em sala conteúdo 
decorado assim, como os papagaios. O que comprova estas alegações e que 
discente na IES onde se encontra matriculado em um semestre concluiu as (7) 
disciplinas que se inscreveu, inclusive Direito Constitucional II, a disciplina 
esta que estava sendo a ferramenta usada pelo professor Edgard Leite, para não 
deixar o discente sair do (3º) semestre, o que desmente a requerida que a culpa 
do baixo desempenho foi do discente. (Doc.B). 
5) Essa disciplina Constitucional II, sendo do terceiro semestre, o discente concluiu 
já matriculado no 4º semestre, onde neste semestre, o requerente já se encontra 
regularmente matriculado no 5º semestre. E que o requerente entrou para a vida 
acadêmica no ano de 2016/01 e não deixou de estudar um semestre sequer e que 
o atraso na sua formação é visto como positivo pois, quanto mais se estuda mais 
se aprende. 
6) A coordenadora deveria ser mais competente, não inventar uma audiência 
mentirosa da turma para julgamento de pedido, de revisão de menção, que não 
foi solicitada pelo requerente. e procurar resolver problemas dos alunos e não 
participar de organizações criminosa de professores, grupos de maus docentes 
que viola documentos sigilosos dos próprios colegas de trabalho para prejudica-
los. 
7) Os diversos recursos apresentados pelo requerente faz do direito de o aluno 
reclamar que seja corrigido pontos duvidosos em suas menções e que, as 
contestações apresentados pela requerida é a prova das perseguições sofridas 
dentro da instituição o que pode ter ocorrido com o conhecimento e a permissão 
da própria coordenação. 
8) Que o discente durante a sua permanência na instituição sempre procurou ser 
uma pessoa agradável com todos colegas acadêmicos e principalmente, com os 
colegas de classe, entendendo assim que seria necessário para a boa convivência 
dentro do ambiente escolar, e como todos estava no mesmo barco rumo ao porto 
almejado. Sempre o requerente pautou em viver de bem com todos e evitar 
qualquer tipo de divergência, assim conseguiu não odiou ninguém e nem mesmo 
os bulyingueiro. Gostei de todos colegas de classe, mesmo aqueles que foram 
citados na denúncia do Bullying, foram citados porque, para muitos o Bullyimg 
é simplesmente uma brincadeira, mas, para a vítima traz muito constrangimentos 
acarretando grandes prejuízos tanto psicológicos que gera tristeza e 
inconsistência naquilo que faz. Que o requerente soube cultivar uma boa 
amizade durante a sua permanência nas dependências da requerida, com 
brincadeiras sadias, e para confirmar os laços de amizades o requerente destaca 
duas grandes amizades construídas durante sua permanência no ambiente 
acadêmico, trata-se; da Andressa e do Vinício, que segundo mensagem recebida 
da Andressa os dois agora estão namorando. E já avisei, vou no casamento 
(Doc.C) 
9) Que as acusações nominais feita a alunos e professores fora referente ao 
Bullying, que não foram apresentado as provas foi porque foi citada a requerida 
e responsabilizada pelo Bullying por não ter tomado providencias para resolver 
o problema. A prova do Bullying contra a ré, foram a denúncia feita na 
ouvidoria, sobre o fato de que o discente estava sendo vítima do famigerado 
Bullying. 
10) As provas das perseguições dos professores reprovadores de que se trata o item, 
são as reprovas feitas por estes professores, provas estas em que o discente já foi 
aprovado com outros docentes de outra IES, exceto a prova “Instituições 
Jurídicas” da professora Maria Edelvacy, disciplina esta que não existe em 
nenhuma instituições de ensino, que de tão desnecessária, foi suprimida da 
Grade Curricular do Ceub, por se tratar de uma disciplina que só servia para os 
professores mal intencionados reprovar alunos. 
11) A parte requerida mente em acusar o requerente em constantes agressões na 
verdade o que realmente houve, foi uma resposta à altura das agressões 
recebidas por alguns professores, consistindo assim, na rigorosa reciprocidade 
propriamente chamada retaliação. Ninguém passa a mão na cabeça de uma 
serpente enfurecida. 
12) A prova de que o discente estava sendo vítima de constante Bullying, foi 
comunicado feita à ouvidoria, foi feita para que fosse caracterizado a existência 
do fato e, ademais no processo de danos morais não há a necessidade da 
apresentação das provas;- “O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, 
de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da pessoa. ... No caso do dano - 
in re ipsa - não é necessária a apresentação de provas que demonstrem a ofensa 
moral da pessoa. O próprio fato já configura o dano”. 
13) O presente item foi respondido no item acima. 
14) É verdade, quando a requerida pesquisou mais uma vez a vida do requerente e se 
referiu as demanda contidas no 1º Juizado Especial de Planaltina/DF, onde a 
parte requerente tem vários processos que demanda direitos que foi requerido 
pelo postulante, figurando quase em todas lides como autor. Isso é possível 
quando alguém se sentindo prejudicado procura resolver nos canais legais para a 
solução do impasse. 
O requerente convida a parte requerida para pesquisar outros processos onde o 
requerente é parte ativa também em outras lides: 
 
 VARA DA FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL: Entre os demais, 
consta alguns processos no Ministério Público de Planaltina/DF, dois 
processos de autoria do requerente demandado na Vara da Fazenda de 
Brasilia, sendo um deles contra a Companhia de Saneamento Ambiental 
do Distrito Federal - CAESB, este assistido por advogado, processo este 
chegou até o STJ. (Doc D). 
O outro processo na mesma Vara da Fazenda foi impetrado pelo autor 
contra o DFTRANS referente a passe estudantil (Doc. E). 
 
 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO: Existe 
Também uma demanda que tramitou no TJSP, figurando como parte 
passiva a Prefeitura Municipal de Mirandópolis/SP, cuja lide foi julgado 
improcedente na 1ª instancia de Mirandópolis e 2ª turma de 
Andradina/SP., este foi também assistido por advogado da OAB, em 
virtude da ausência da Defensoria Pública no Município paulista. Esta 
demanda, defendia a violação de túmulo da genitora do requerente. 
(Doc.F) 
 DPU – DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃO 
O requerente também entrou no DPU, com uma demanda contra a Caixa 
Econômica Federal, pleiteando danos moral, por ter a sua conta invadida 
e havendo na ocasião um desvio de R$ 800,00, houve consenso da parte 
requerida o montante foi ressarcido mais o pagamento do dano. (Doc. G) 
 
MINISTERIO PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL 
Que o requerente também entrou com algumas representações no MP de 
Planaltina/DF sempre que se sentiu privado dos seus direitos, onde 
aprendeu muito com os promotores de Justiça o que deve e, o não deve 
fazer em processos, em anexo segue cópia de uma demanda (Doc.H) 
 
OUTRAS DENÚNCIAS 
a) Entre as denúncia feita a coordenação do curso restou duas, uma contra o 
professor o Oswaldo Ponce Álvares da disciplina Filosofia do 3º e 7º 
semestre, este docentecom fama de reprovador na instituição, aplicou uma 
prova no 3º semestre da disciplina Filosofia do Direito que é do 7º sétimo 
semestre, sem nunca ter dado qualquer explicações didáticas sobre o 
conteúdo da disciplina que é do 7º semestre que foi aplicada no 3º semestre 
(Doc.I) 
 
b) PARA REFORÇAR A PESEGUIÇÃO QUE O REQUERENTE SOFREU 
NO CEUB, O DISCENTE ESQUECEU O SEU TABLET CARREGANDO, 
QUE SÓ DEVOLVIDO 5 MESES DEPOIS, SEM O CARREGADOE E 
COM A TAMPA TRASEIRA TODA RISCADA, O QUE COMPROVA 
QUE O APARELHO FOI VIOLADO PELOS INVESTIGADORES DO 
CEUB E, PROVAVELMENTE PARA INVESTIGAR A VIDA 
PREGRESSA DO REQUERENTE, ESSA PERSEGUIÇÃO COMEÇOU 
DEPOIS DA DENUNCIA DO BULLYING, QUANDO O DISCENTE 
NÃO CONSEGUIU MAIS AVANÇAR NOS SEUS ESTUDOS. O 
ESQUEMA DA PERSEGUIÇÃO PODE, PROVAVELMENTE ESTAR 
ENVOLVIDO NA INVESTIGAÇÃO DO REQUERENTE. DURANTE O 
TEMPO QUE A REQUERIDA ESTEVE COM A POSSE DO TÁBLET A 
ENTRADA DO REQUERENTE NA INSTITUIÇÃO ESTEVE 
BLOQUEADA POR MAIS OU MENOS UMA SEMANA. 
 
O sumiço do Tablet... 
Que o requerente no dia 23 de outubro de 2018, por volta das 17h40m, esqueceu 
o seu tablet que carregando e ao participar de uma reunião com a professora para 
saber detalhes sobre os trabalhos da prova, isso enquanto o seu Tablet, Samsung 
de 7” se encontrava carregando. Ao sair da sala de aula 3306 do Bloco 03, o 
reclamante não se lembrou do Tablet que estava na tomada do fundão 
carregando e, só foi lembrar do aparelho quando já estava em Planaltina. O 
reclamante não tomou nenhuma providência no mesmo dia e, somente no dia 
seguinte compareceu no setor de Achados e Perdidos, para procurar sobre o 
Tablet e sem êxito, foi até a Coordenação e comunicou o fato e, não obteve 
qualquer informação sobre o ocorrido, e nem qualquer instrução sobre o 
incidente. Durante o período em que o Tablet este desaparecido, o reclamante 
tomou diversas medidas para ter o aparelho de volta; publicou nas páginas do 
Facebook, fez Boletim de Ocorrência na 16º DP de Planaltina e recorreu ao 
seguro sem êxito. Depois de 5 meses e 25 dias (05/04/2019), o requerente 
recebeu uma ligação do Ceub para buscar o Tablet, que foi devolvido sem o 
carregador com a tampa do fundo toda riscada o que comprova a violação do 
aparelho. Durante o tempo em que o Tablet esteve desaparecido o requerente foi 
a 16ª delegacia de Polícia de Planaltina e registrou um Boletim de Ocorrência. 
“Segundo o artigo 169 do diploma legal, cabe, a quem achar um objeto, 
devolver ao dono legítimo ou a autoridades competentes. ... De acordo com o 
Código Penal, comete infração penal quem acha coisa alheia perdida e dela se 
apropria, total ou parcialmente, deixando de devolver ou entregar à autoridade 
competente em até 15 dias”. (Doc. J) 
 
2 – DA CONTESTAÇÃO 
O bullying como prática de desrespeito social: Um estudo sobre a dificuldade lidar com 
o bullying escolar no contexto do Direito. 
O bullying passou a ser divulgado como prática de violência no âmbito da escola a 
pouco tempo, porém a prática de desrespeito e humilhação não é recente. O que parece 
ter sofrido alteração é como a sociedade encara essa prática, em especial frente a uma 
estrutura escolar que não tem mais o papel disciplinador de outrora. Hoje pode-se falar 
que o bullying passou da esfera da escola, pois tem causado problemas sociais graves, 
inclusive com suicídios e massacres. Milhões de crianças e adolescentes sofrem de 
práticas de bullying e as estatísticas somente apontam para o crescimento desses 
números. Apesar do Direito ter se preocupado pouco com esse fenômeno de violência, é 
necessário analisar o que está acontecendo para posteriormente propor uma política para 
se conter o bullying. 
Diversas atitudes podem ser consideradas como bullying, mas todas elas levam a 
constranger e inferiorizar e infernizar a vida da vítima. Classificam-se as espécies de 
bullying levando em conta: o tipo de agressão (física, psicológica) e o meio utilizado 
para o constrangimento (cyberbullying). 
Os graus de violência do bullying são muito amplos, uma vez que as condutas são muito 
diversas. As leis que buscam reprimir o bullying no Brasil apresentam uma classificação 
que parece pouco útil, mas que é interessante por explicitar algumas ações praticadas no 
bullying. Grande parte dessas ações é considerada crime na legislação estatal. 
 
“Art. 3º O “bullying” pode ser classificado, conforme as ações praticadas: 
a) verbal: insultos, xingamentos e apelidos pejorativos; 
b) moral: difamação, calúnia, disseminação de rumores; 
c) sexual: assédio, indução e/ou abuso; 
d) social: ignorar, isolar e excluir; 
e) psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, 
dominar, manipular, chantagear e infernizar; 
f) físico: socar, chutar, bater; 
g) material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem; 
h) virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar 
fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de 
constrangimento psicológico e social.” 
Por ser uma prática que ocorre por diferentes atos ao longo do tempo, pode-se traçar um 
paralelo do bullying com a prática de tortura. No crime de tortura é possível a prática de 
diversas ações para sua realização, assim como no bullying. Os dois são práticas que 
necessitam da repetição das ações em um espaço de tempo. A tortura, como o bullying, 
também visa a inferiorização, ou em suas formas mais graves, a aniquilação daquele que 
é torturado. 
A prática do bullying é de alguma forma muito próxima à discriminação, ou melhor, a 
um tipo de discriminação que é o racismo. A vítima de bullying geralmente é 
perseguida e alvo de diversas ações, que visam inferiorizá-la apenas por ser e não por 
fazer algo. Como o racista, aquele que comete bullying não quer a modificação do 
outro, mas sim o seu extermínio. “O racismo, entretanto, não quer a conversão dos 
outros, ele quer a sua morte”. Por isso, o bullying não cessa quando a causa da 
discriminação aparentemente acaba. O estigma social mesmo quando cessa, não leva ao 
desaparecimento do bullying. O bullying e o racismo se assemelham por enfatizar 
características físicas e alocá-las como algo ruim que pertence àqueles tipos de pessoas. 
Nerds, gays e tantas outras classificações são criadas para estigmatizar. O bullying por 
essa semelhança com o racismo é uma prática que tem seus maiores frutos com a 
educação, ou seja, tem de se ensinar que não se deve discriminar. 
Há testemunhas que incentivam o comportamento do bullying, mas há testemunhas que 
não aprovam, porém se sentem impotentes para contestar o buller. Isso pode ocorrer por 
medo de também serem alvos do buller ou por entender que não se pode ou é difícil 
mudar a situação. O medo de se tornar denunciar a prática de bullying é um fator 
importante, pois indica que essa conduta aparentemente não desejada no âmbito escolar, 
não é totalmente desincentivada. O não respaldo à denúncia de bullying pelas 
testemunhas também é um aspecto que deveria ser pensado em uma política anti-
bullying. 
É também difícil o bullying se identificar como tal, uma vez que poucos têm o prazer de 
assumir atos discriminatórios, ainda mais quando podem ser punidos por isso. Porém, 
em uma análise empírica da dinâmica das relações sociais na escola, não é difícil 
identificar aquele que pratica o bullying. Nessa análise é possível identificar o prestígio, 
o poder e a popularidade do buller, em relação aos seus colegas. Há um certo 
reconhecimento da coragem do bullying de fazer algo que quase todos entendem como 
desrespeitoso/proibido/errado. 
O Estado vem sendo chamado pela sociedade para elaboração de leis de combate ao 
bullying. A maioria dos projetos de lei sobre o assunto trata do combate ao bullying na 
esfera da educação. Quanto ao bullying escolar, existem algumas leis brasileiras 
tratando do tema na esfera estatal. Destaca-se aqui: lei nº 14.957, de 16de julho de 2009 
da Prefeitura de São Paulo decorrente do projeto de lei 01-0069/2009 do vereador 
Gabriel Chalita , lei 3887 da prefeitura do Mato Grosso do Sul proposta pelo vereador 
Maurício Picarelli, lei n.º 5.089 de 6 de outubro 2009 da cidade do Rio de Janeiro 
proposta pelo vereador Cristiano Girão. Há um projeto de lei em âmbito nacional para 
tratar do bullying, projeto lei 5369/09. O texto dessas leis é praticamente o mesmo e 
toma-se para análise o projeto de âmbito nacional. 
Artigos procuram descrever qual é a prática do bullying, quem é o ofensor e o ofendido, 
o número de pessoas que podem ser os agentes e as vítimas, qual é o objetivo do 
bullying e do que ele é decorrente. A redação dos textos são bem sintética, como uma 
tipificação penal, proporcionando uma boa margem para interpretações, que englobem 
os diferentes casos concretos. A questão do número de pessoas também é muito 
importante de ser explicitada, uma vez que o bullying pode ocorrer de vários modos. A 
questão que parece mal formulada nessa redação é dizer que o bullying decorre de uma 
relação de desequilíbrio de poder. O bullying não pressupõe uma pessoa indefesa/fraca 
e outra pessoa forte. A redação pressupõe o conceito de poder como uma coisa que se 
tem ou não. Porém, o bullying é um grande exemplo de relações pessoais em que o 
poder é afirmado como uma relação. 
“DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. ABALOS PSICOLÓGICOS 
DECORRENTES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR. BULLYING. OFENSA AO PRINCÍPIO 
DA DIGNIDADE DA PESSOA. SENTENÇA REFORMADA. CONDENAÇÃO DO 
COLÉGIO. VALOR MÓDICO ATENDENDO-SE ÀS PECULIARIDADES DO CASO. 
 
1.Cuida-se de recurso de apelação interposto de sentença que julgou improcedente 
pedido de indenização por danos morais por entender que não restou configurado o 
nexo causal entre a conduta do colégio e eventual dano moral alegado pelo autor. Este 
pretende receber indenização sob o argumento de haver estudado no estabelecimento 
de ensino em 2005 e ali teria sido alvo de várias agressões físicas que o deixaram com 
traumas que refletem sua conduta e na dificuldade de aprendizado 
 
2.Na espécie, restou demonstrado nos autos que o recorrente sofreu agressões físicas e 
verbais de alguns colegas de turma que iam muito além de pequenos atritos entre 
crianças daquela idade, no interior do estabelecimento réu, durante todo o ano letivo 
de 2005. É certo que tais agressões, por si só, configuram dano moral cuja 
responsabilidade de indenização seria do colégio em razão de sua responsabilidade 
objetiva. Com efeito, o colégio réu tomou algumas medidas na tentativa de contornar a 
situação, contudo, tais providências foram inócuas para solucionar o problema tendo 
em vista que as agressões se perpetuaram pelo ano letivo. Talvez porque o 
estabelecimento de ensino apelado não atentou para o papel da escola como 
instrumento de inclusão social, sobretudo no caso de crianças tidas como ‘diferentes’. 
Nesse ponto, vale registrar que o ingresso no mundo adulto requer a apropriação de 
conhecimentos socialmente produzidos. A interiorização de tais conhecimentos e 
experiências vividas se processa, primeiro no e, depois em instituições como a escola, 
no dizer de Helder Barrufi, “Nesse processo de socialização ou de inserção do 
indivíduo na sociedade, a educação tem papel estratégico, principalmente na 
construção da cidadania”. Relator Waldir Leôncio Júnior. (Apelação Cível n. 
2006.03.1.008331-2 – DF, j. 7/8/2008) 
Essa decisão foi tida como uma decisão histórica, por responsabilizar a escola ao não 
tomar atitudes efetivas para combater o bullying. O caso tratado pelo judiciário era de 
um menino da segunda série, com 7 anos, que teve agressões físicas tão graves que foi 
encaminhado ao IML para exame de corpo de delito. A referência da ementa à crianças 
“diferentes”, refere-se a dificuldade de aprendizado do menino. 
A mobilização da sociedade para combater o bullying é fundamental, pois um dos 
fatores do bullying que é a inferiorização por estigmas, somente ocorre porque esses 
estigmas são respaldados socialmente. A busca por uma sociedade que abarque as 
diferenças é um grande passo para não aceitar a inferiorização de qualquer pessoa, seja 
qual for o motivo. Uma sociedade democrática é uma sociedade que aceita e valoriza as 
diferenças das pessoas. Nesse tipo de sociedade não pode ser aceitável a prática do 
bullying. (https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-79/o-bullying-como-pratica-de-
desrespeito-social-um-estudo-sobre-a-dificuldade-lidar-com-o-bullying-escolar-no-
contexto-do-direito/) 
A escola deve proporcionar um ambiente seguro, voltado às práticas educacionais, 
a fim de garantir o saudável desenvolvimento cognitivo dos estudantes. 
Instituição de ensino apelou da sentença que a condenou a pagar indenização por danos 
morais a aluna, por não ter evitado a prática de bullying em suas dependências. Alegou 
a existência de excludente da responsabilidade civil pela prática de ato imputado a 
terceiro, nos termos do §3º do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, e a 
inexistência de dano moral, sob o argumento de ter adotado as providências possíveis, 
para evitar e amenizar os danos sofridos pela estudante. Para a Relatora, o centro de 
ensino é incumbido do dever de guarda e deve proporcionar um ambiente saudável aos 
alunos. Deixar de fiscalizar e apurar, de forma efetiva, os fatos ocorridos em suas 
dependências, permitindo a prática reiterada de bullying, caracteriza conduta negligente 
e prestação defeituosa do serviço, na medida em que o ambiente escolar não ofereceu a 
segurança razoável que dele se podia esperar. Assim, a Turma não reconheceu a 
excludente de responsabilidade civil por ato atribuído a terceiro e condenou a escola ao 
pagamento de indenização a título de danos morais em favor da estudante, pela violação 
dos seus direitos de personalidade. 
Classe do Processo: 20150610117859APC - (0011617-45.2015.8.07.0006 - Res. 65 
CNJ) 
Registro do Acórdão Número: 946381 
Data de Julgamento: 01/06/2016 
Órgão Julgador: 
3ª TURMA CÍVEL 
Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA 
Relator Designado: FÁTIMA RAFAEL 
Data da Intimação ou da Publicação: 
Publicado no DJE : 10/06/2016 . Pág.: 272/287 
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-79/o-bullying-como-pratica-de-desrespeito-social-um-estudo-sobre-a-dificuldade-lidar-com-o-bullying-escolar-no-contexto-do-direito/
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-79/o-bullying-como-pratica-de-desrespeito-social-um-estudo-sobre-a-dificuldade-lidar-com-o-bullying-escolar-no-contexto-do-direito/
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-79/o-bullying-como-pratica-de-desrespeito-social-um-estudo-sobre-a-dificuldade-lidar-com-o-bullying-escolar-no-contexto-do-direito/
Ementa: 
 
CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. BULLYING. VIOLAÇÃO A DIREITOS DA 
PERSONALIDADE EVIDENCIADOS. FALHA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. 
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE POR ATO DE TERCEIRO. 
AFASTADA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR DA INDENIZAÇÃO 
REDUZIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 
 
1. Segundo a Lei nº 13.185/2015 ataques físicos, insultos pessoais, comentários 
sistemáticos e apelidos pejorativos, ameaças por quaisquer meios, grafites depreciativos, 
expressões preconceituosas, isolamento social consciente e premeditado, pilhérias 
(zombarias) são alguns exemplos de atos que podem ser considerados Bulling. 
 
2. No caso dos autos restou incontroversa a ocorrência de alguns desses atos, 
especialmente o que se constata a partir da mídia à fl. 30, cujas mensagens se 
enquadram nos conceitos trazidos pelo artigo 2º da referida lei. 
 
3. Comprovada a ocorrência de intimidações sistemáticas contra a Apelada, patente é a 
violação aos seus direitos da personalidade, razão pela qual restam configurados os 
danos extrapatrimoniais, os quais são, portanto, passíveis de serem compensados. 
 
4. O Apelante, como centro de ensino, é incumbido do deverde guarda, devendo, assim, 
proporcionar um ambiente seguro e voltado às práticas educacionais, de modo a 
assegurar o saudável desenvolvimento cognitivo dos estudantes. No entanto, ao deixar 
de fiscalizar e apurar de forma efetiva os fatos ocorridos em suas dependências, 
permitindo-se, assim, a prática reiterada de bullying contra a apelada, a qual não lhe 
restou outra alternativa a não ser mudar de colégio, tem-se por evidenciada a conduta 
negligente do apelante e a prestação de um serviço defeituoso, na medida em que o 
ambiente escolar ofertado pelo apelante não ofereceu a segurança razoável que dele se 
podia esperar. 
 
5. Não há de ser reconhecida a excludente de responsabilidade civil por ato atribuído a 
terceiro, mormente quando se verificar uma postura negligente por parte do apelante, 
que resultou na prestação de um serviço defeituoso, como é o caso em tela, motivo pelo 
qual cabível é a condenação do apelante ao pagamento de quantum a título de danos 
morais em favor da apelada. 
 
6. Para a valoração do dano moral deve-se considerar a proporcionalidade entre o dano 
sofrido e as consequências causadas, bem como as condições econômico-financeiras da 
vítima e do agente causador do dano. O quantum indenizatório não deve induzir ao 
enriquecimento ilícito, ao contrário, deve trazer ao ofendido algum alento no seu 
sofrimento, bem como repreender a conduta do seu ofensor. 
 
7. Apelação conhecida e parcialmente provida. Maioria. 
 
Decisão: CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO, MAIORIA, REDIGIRÁ O 
ACÓRDÃO A E. PRIMEIRA VOGAL, QUÓRUM COMPLEMENTADO EM 
OBSERVÂNCIA AO ART. 942 DO NOVO CPC 
 
 
DO DANO CONFIGURADO: 
Danos morais por bullying 
A vítima do bullying sofre danos por vezes irreparáveis já que afeta profundamente a 
parte psicológica, ferindo direitos da personalidade e ensejando a reparação do dano 
moral e a responsabilidade civil da escola, responsável contratualmente pelo aluno e por 
isso, ensejando o dano moral. 
Justiça de Rondônia condena município a indenizar aluno por sofrer bullying na 
escola 
A 2ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em um só 
processo, julgou três apelações cíveis, envolvendo a prática de bullying contra um aluno 
dentro de uma escola municipal. 
Por esse ato de violência, o município de Pimenta Bueno, a cerca de 520 km da capital, 
foi condenado a indenizar por dano moral o estudante que sofreu com bullying (atitude 
agressiva) de outros estudantes dentro de uma escola do Município. Durante o 
julgamento, foi reconhecido pelos desembargadores da 2ª Câmara Especial do TJRO 
que a violência contra o estudante atingiu emocionalmente a mãe dele, por isso ela 
também será indenizada pelo município. A cada um será pago, a título de indenização, a 
quantia de 20 mil reais. 
O recurso de apelação do suposto agressor, que pretendia fazer parte da ação judicial, 
não foi reconhecida pela Justiça em razão dele não ser parte na ação indenizatória contra 
o município de Pimenta Bueno. O recurso de apelação do município foi atendido 
parcialmente para reduzir o valor de 100 mil reais para 20 mil reais. 
A sessão de julgamento foi realizada no dia 1ª de novembro de 2016, e o desembargador 
Roosevelt Queiroz Costa foi o relator do processo. 
Responsabilidade 
A vítima tinha 9 anos de idade na época dos fatos e sofria constantemente agressões 
físicas e verbais por três estudantes dentro da escola. A mãe do estudante agredido 
comunicou o fato à direção da escola, que não fez nada para que o caso tivesse um fim. 
Em ato de agressividade contínua, o estudante, que sofria intimidação, brincava de 
esconde-esconde durante a recreação no pátio da escola, quando um dos agressores, 
dolosamente, empurrou a cabeça dele contra a parede causando-lhe fratura no crânio, 
com afundamento de fragmento e edema extracraniano frontal à esquerda. 
Embora o município tenha alegado em sua defesa a falta do nexo causal, para o relator, 
ficou comprovado a negligência da direção da escola. Segundo o voto do relator, o 
município pode ingressar com uma ação judicial (denominada de regressão) contra os 
responsáveis pelos atos de dolo ou culpa, mas a responsabilização no caso é do 
município de Pimenta Bueno, conforme determina o art. 37, § 6º, da Constituição 
Federal, que diz que as pessoas jurídicas de direito público e privado respondem pelos 
danos de seus agentes causados a terceiro. 
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas atitudes 
agressivas verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710882/parágrafo-6-artigo-37-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o 
objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa. Apelação Cível nº 0003001-
89.2014.8.22.0009. Acompanharam o voto do relator os desembargadores Walter 
Waltenberg Junior e Gilberto Barbosa. 
Sexta-feira, 4 de novembro de 2016 – 09:38 – Do TJRO 
Fonte: Rondônia Agora 
 
3 - DO MÉRITO 
O dano moral é caracterizado por uma lesão e interesse existencial 
concretamente merecedor de tutela. De maneira sucinta, Silvio Rodrigues afirma que o 
dano moral nada mais é do que “a dor, a mágoa, a tristeza, infligida injustamente a 
outrem”. Não se refere ao mero dissabor do cotidiano ou chateação trivial. 
Ocorre que o dano moral, como sabido, deriva de uma dor íntima, uma comoção 
interna, um constrangimento gerado naquele que o sofreu e que repercutiria de igual 
forma em uma outra pessoa nas mesmas circunstâncias, desta forma, não há como 
mensurar o constrangimento da requerente que ao chegar em um loja para adquirir um 
veículo se viu impossibilitada ante a uma negativação indevida. Repise-se que o 
constrangimento ocorreu na data de seu aniversário inclusive o bem pretendido seria seu 
presente. Certo é que as reclamadas não podem se eximir da responsabilidade pela 
reparação do dano causado, como muito bem leciona o art. 5° incisos V e X da 
Constituição Federal, in verbis: “Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes: (...) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao 
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (...) X - São 
invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Ainda 
com espeque na jurisdição brasileira, consta no Art. 186 do Código Civil, que aquele 
que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar 
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito bem como Art. 187 
do Código Civil onde dispõe que também comete ato ilícito o titular de um direito que, 
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou 
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Ora, no caso em tela, é dever da instituição 
promover um ensino de qualidade, com respeito mútuo, com o fim de ensinar as 
crianças o melhor caminho a ser seguido, e não como aconteceu, situação em que uma 
professora tratou com desdém e desrespeito, discriminando uma criança. Segundo a 
neuro psicopedagoga e terapeuta de família Penha Peterli, o aluno deve ter pelo 
professor um sentimento de admiração, confiança e proteção. Sobre o exarado Código 
Civil Brasileiro o seu artigo 927 explana:“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar 
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Sendo assim, demonstrados os danos e a 
culpa dos requeridos, evidente se mostra o nexo causal, que como visto, derivou-se da 
conduta ilícita dos requeridos, que vergastou a moral do requerente, lhe constrangendo. 
Frise-se que para o nosso Superior Tribunal de Justiça: Agressões físicas ou verbais 
http://www.rondoniagora.com/noticias/justia+de+rondonia+condena+municipio+a+indenizar+aluno+por+sofrer+bullying+na+escola+2016-11-4.htm
praticadas por adulto contra criança geram dano moral in re ipsa. A conduta de um 
adulto que pratica agressão verbal ou física contra criança ou adolescente configura 
elemento caracterizador da espécie do dano moral in re ipsa. STJ. 3ª Turma. REsp 
1.642.318-MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 7/2/2017 (Info 598). Não se 
perca de vista que, quando a figura de autoridade debocha de um indivíduo, é natural 
que os demais, buscando aceitação, continuem e aumentem a humilhação. Assim, ao 
atribuir às ofensas um tom de brincadeira, a professora reforçou sua própria 
popularidade diante dos demais alunos e estimulou a continuidade da ofensa, tendo em 
vista que os estudantes não cessaram a prática do assédio moral contra o autor durante 
os meses seguintes. Não há ainda que se falar que a situação se tratou uma brincadeira 
uma vez não existe brincadeira se somente o opressor ri. Existe, isso sim, humilhação. 
Negar esse fato somente impede o reconhecimento dos limites entre humor e abuso. 
Reconhecer o direito do autor reafirma esses limites, serve como repreensão à atitude 
desmedida da professora e dos alunos que o ridicularizaram, e de prevenção para casos 
futuros. É totalmente desarrazoado que um adulto ofenda uma criança com os termos e 
comparações mencionadas alhures, ainda mais alguém que é educador e que está para 
ensinar. Destarte, não pode a instituição de ensino se escusar do dever de indenizar, 
neste sentido: EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO civil. Responsabilidade civil. 
Dano moral. OFENSA VERBAL. PROFESSOR. ALUNO MENOR. SALA DE AULA. 
Redução do montante indenizatório. Ausência de razão justificante. Manutenção da 
sentença. RECURSO conhecido, mas NÃO PROVIDO. 
I - Revelando-se incontroversas graves ofensas verbais dirigidas por professor a 
aluno dentro de ambiente escolar, em plena sala de aula, perante os demais alunos, 
revela-se manifesto e indiscutível o dano moral, que, em absoluto, pode ser tomado 
como mero dissabor ou circunstância negativa própria do cotidiano. II - A tese que 
tomar como banal e irrelevante as ofensas aqui proferidas sob o argumento de que o 
ofendido nasceu na era das redes sociais sem filtros e recatos, somente poderia ser 
acatada se não houvesse por este Tribunal qualquer compromisso com a seriedade da 
educação escolar, com a importância do papel do professor frente ao aluno e mesmo 
com a grandiosidade da função da escola na vida de qualquer cidadão, seja ele nascido 
em que época for. III - O fato de o Município ter se omitido ou mesmo negligenciado o 
quadro clínico psicológico daquele que elegeu professor, permitindo que este, mesmo 
diante de séria condição depressiva, ministrasse aulas normalmente, revela erro grave e 
inescusável da Administração, constituindo razão justificante suficiente a majoração do 
valor da indenização, como corretamente o fez o Juízo a quo em sua decisão. IV - O 
montante arbitrado revela-se perfeitamente adequado e plenamente satisfatório a 
compor o dano sofrido pelo Apelado na hipótese presente, valor este que se amolda ao 
aspecto punitivo e repressivo da indenização. V - Recurso conhecido mas não provido. 
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da 
Terceira Câmara Cível, por unanimidade, conhecer e negar provimento ao recurso, nos 
termos do voto do Relator. Vitória - ES, de 2015. PRESIDENTE RELATOR. 
MARCOS PAULO PEREIRA GOMES - OAB/AC nº 4.566 
Bulliyng é crime e cabe processo Por dano moral 
Bullying: Não é brincadeira é Crime, se maior poderá ser preso e ter que pagar 
indenização, se menor sofrerá sanções disciplinares estabelecidas pelo ECA e os 
responsáveis poderão ser condenados a pagar indenização por danos morais. 
Do Dano Moral e sua Reparabilidade 
Danos morais, segundo a definição de Wilson Mello da Silva, autor de 
reconhecidos temas sobre o assunto na literatura jurídica brasileira: 
… são lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa natural de direito em seus 
patrimônio ideal, entendendo-se por patrimônio material, o conjunto de tudo aquilo que 
não seja suscetível de valor econômico” (IN O Dano Moral e Sua Reparação, 2º ed., 
Forense, p. 13) 
O patrimônio moral decorre dos bens da alma e dos danos que dele se originam, 
seriam, singelamente, danos da alma, para usar da expressão do evangelista São Mateus, 
lembrado por Fischer e reproduzida por Aguiar Dias. 
NA REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS NÃO HÁ NECESSIDADE DE 
ADVOGADO PARA FAZER VALER O DIREITO DE REPARO DO OFENDIDO 
Para fazer valer seus direitos civis e à proteção contra crime a justiça pode ser 
exercida pelo próprio ofendido ou seu representante legal sem a necessidade de ter que 
pagar um advogado para entra com a o pedido de indenização por Danos Morais e 
exigir sua Reparabilidade, pois em 1995 foi instituído o Juizado Especial Civil e 
Criminal no qual o cidadão pode exigir seus direitos diretamente no âmbito judicial sem 
ter que pagar por isto nas causas até 20 salários mínimos abaixo lei transitada: 
Lei 9.099/95 – Juizado Especial (Justiça Comum) 
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão 
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência 
é obrigatória. 
§ 4o O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser 
representado por preposto credenciado, munido de carta de preposição com poderes 
para transigir, sem haver necessidade de vínculo empregatício. 
O maior de 18 anos pode ser autor, independentemente de assistência, podendo 
inclusive transigir (Lei 9.099/95, art. 8º, § 2º). 
"No momento em que os pais entregam seus filhos menores aos cuidados da 
escola, esta assume a responsabilidade por sua integridade, seja ela física, psíquica ou 
emocional, face ao dever de guarda e vigilância intrínseco à atividade educacional". 
Com essa tese a juíza Priscila Faria da Silva, da 3ª Vara Cível de Taguatinga (DF) 
condenou um colégio particular a indenizar, em danos morais e materiais, ex-aluna 
vítima de bullying. 
Para a juíza, sendo a escola fornecedora de serviços, sua responsabilidade pelos 
danos causados ao consumidor-aluno é objetiva, em razão da teoria do risco da 
atividade, estampada no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11310019/artigo-8-da-lei-n-9099-de-26-de-marco-de-1998
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11309810/parágrafo-2-artigo-8-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995
Tratando-se de responsabilidade objetiva, não se exige, para fins de reparação, a 
comprovação da culpa do agente, “mas é essencial a prova da existência do dano” e a 
prova do defeito na prestação de serviço, ou seja, a violação do dever de guarda, 
explicou a juíza. A prova do dano é caracterizada nos relato daprópria requerida, onde o 
requerente cursou 7º semestre saindo enquadrado no terceiro 3º semestre decorrente das 
perseguições em que a requerida se preocupou mais em investigara vida do requerente 
do que oferecer serviços de qualidade para o qual estava sendo paga. 
 
4 - CONCLUSÃO 
Face ao exposto, requer que sejam rejeitadas as matérias nas preliminares 
arguidas, pelas razões acima sustentadas. 
No mérito da causa, reitera todos os termos declinados na inicial, requerendoa 
TOTAL PROCEDÊNCIA da presente demanda, nos termos do artigo 487, I do Código 
de Processo Civil, por todas as razões de fato e de direito exaustivamente demonstradas, 
por ser medida da mais lídima e inteira justiça. Consigna o Autor que não tem mais 
provas a produzir, manifestando seu desinteresse na produção de provas em audiência 
de instrução e julgamento, razão pela qual pugna pelo julgamento antecipado da lide, 
com permissivo legal estampado no artigo 355, I e II do Novo Código de Processo 
Civil. 
 
Termos em que, 
Pede Deferimento. 
 
Planaltina, 07 de julho de 2020. 
 
Divino Nunes dos Santos 
 
DOCUMENTO (A) 
DENÚNCIA DE SUPOSTO ESTELIONATO AO MEC 
 
Confirmação de Fechamento do Protocolo 3067754 
meccentraldeatendimento@mec.gov.br 
Qua, 14/02/2018 14:51 
Responder 
Prezado(a) Sr(a) Divino Nunes dos Santos, 
O protocolo de nº 3067754, foi finalizado em 14/02/2018 14:47:33 . 
Assunto: 
SERES - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior >> Instituições >> 
Instituições Privadas de Ensino Superior 
Solução: 
Em atenção à sua solicitação informamos que, as instituições de ensino superior, nos termos 
do art. 207 da Constituição Federal de 1988, gozam de autonomia didático-científica, 
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, o que lhes confere competência legal para 
definir seus sistemas de matrículas e de cobrança de taxas, concessão de bolsas, oferta de 
disciplinas, ementas de disciplinas, formato de avaliações, critérios de notas, exigência de 
documentos, ferramentas informatizadas de acesso aos portais institucionais e acadêmicos, 
calendário de oferta de cursos e disciplinas, alteração de grade curricular, formato de 
avaliações, critérios de notas, definição de ementas de disciplinas, direitos e deveres do corpo 
docente, discente e técnico administrativo, dentre outros. 
Entretanto, essa autonomia não as exime do cumprimento da legislação e demais normas 
educacionais em vigor, bem como das leis e normas que regulam contratos e direitos do 
consumidor, relações trabalhistas, dentre outros (e.g.: Código Civil, Consolidação das Leis de 
Trabalho, Código de Defesa do Consumidor, Código Penal, Estatuto da Pessoa com 
Deficiência). 
Note-se que o Ministério da Educação (MEC) possui competência administrativa para intervir 
somente nas instituições por ele credenciadas e nos casos em há descumprimento da 
legislação e normas educacionais. Assim sendo, salientamos que o MEC não atua em face de 
IES estaduais, municipais, do Distrito Federal ou de ensino militar. 
O MEC também não tem competência legal para investigar ou punir irregularidades ou crimes 
subscritos às esferas civil, do consumidor, trabalhista ou penal (ex: estelionato por oferta 
irregular de curso superior, cobranças abusivas, atrasos no pagamento de funcionários etc.) 
Nesses casos, o prejudicado deve procurar os órgãos de defesa do consumidor, os Ministérios 
Públicos, as Polícias ou diretamente o Poder Judiciário. 
 
Para mais detalhes, favor entrar em contato com a Central de Atendimento do Ministério da 
Educação , pelo telefone 0800616161 ou pelo Fale Conosco no Portal do MEC 
(mec.cube.callsp.inf.br/auto-atendimento) 
Colocamo-nos à disposição para atendê-lo(a). 
Agradecemos seu contato. 
Esta mensagem foi enviada por um sistema automático. Favor, não respondê-la. 
DOCUMENTO (C) 
 
PROVA DA BOA AMIZADE QUE O REQUERENTE CULTIVOU ENTRE TODOS OS DISCENTES DA 
INSTITUIÇÃO E PRINCIPALMENTE DA SUA CLASSE. 
 
AMIGA DE CURSO - UNICEUB 
 
 
 
Andressa Brito 
Conexão de 1º grau · 1º 
3 de mai de de 2019 Divino Nunes dos Santos enviou as seguintes mensagens em 17:31 
Visualizar perfil de Divino 
Divino Nunes dos Santos 17:31 
Parabéns pelo novo emprego! 
Olá, Andressa. Você e eu já estudamos na UniCEUB - Centro Universitário de Brasília… 
Saudade 
4 de mai de de 2019 
Visualizar perfil de Divino 
Divino Nunes dos Santos 12:01 
Olá, Andressa. Você e eu já estudamos na UniCEUB - Centro Universitário de 
Brasília…https://www.passeidireto.com/perfil/22757877/listas 
16 de mai de de 2019 Andressa Brito enviou as seguintes mensagens em 09:54 
https://www.linkedin.com/in/andressa-brito-738072138/
https://www.linkedin.com/in/andressa-brito-738072138/
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Andressa Brito 09:54 
Oiii 
Siiim 
Divino Nunes dos Santos enviou a seguinte mensagem em 11:49 
Visualizar perfil de Divino 
Divino Nunes dos Santos 11:49 
Oi amigona, Bom dia 
12 de jun de Andressa Brito enviou a seguinte mensagem em 18:45 
Visualizar perfil de Andressa 
Andressa Brito 18:45 
Boa noite, seu Divino. Como o senhor está? 
Divino Nunes dos Santos enviou as seguintes mensagens em 19:32 
Visualizar perfil de Divino 
Divino Nunes dos Santos 19:32 
Oi Andressa, quanto tempo! saudade de você. Estou feliz Andressa estou na UDF e graças a 
Deus consegui passar nas 7 disciplinas desse semestre, inclusive Direito Constitucional II que os 
professores do Ceub estavam me sacaneando. E você está firme com o Vinicios...Brincadeira. 
Divino 
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Divino Nunes dos Santos 19:34 
 Se voce quiser pode me contatar pelo Zap 6183530504 
 Andressa Brito enviou a seguinte mensagem em 19:47 
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Andressa Brito 19:47 
Quanto tempo!!! Saudades. Caracas, você mudou quando? Está gostando bastante ne. 
Parabéns, você sempre foi e é muito esforçado!!! Tem muito professor do ceub que gosta de 
sacanear mesmo, não vejo a hora de formar logo. Eu e o Vinicius estamos namorando agora 
hahaha 
Divino Nunes dos Santos enviou as seguintes mensagens em 21:32 
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Divino Nunes dos Santos 21:32 
PARA ANDRESSA & VINICIUS Que legal, o Vinicius é um grande sujeito e você teve sorte, 
porque o comportamento dele é raríssimo, principalmente nos demais jovens de hoje em dia. 
Torcendo pelo seu casamento e tbm pela sua formatura e de todos os outros colegas. 
Lembranças para o Vinicius. Divino 
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Divino Nunes dos Santos 21:48 
"EU PROCESSEI O CEUB E TODOS OS PROFESSORES QUE ME PERSEGUIRAM FAZ PARTE DO 
PROCESSO". 
Andressa Brito enviou a seguinte mensagem em 22:54 
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Andressa Brito 22:54 
Muito obrigada, pode ter certeza que o convidarei para o meu casamento. Me chame para a 
sua formatura heeein. Isso mesmo tem que processa-los pq perseguição não é uma conduta 
devida ainda mais de professores de uma instituição tão reconhecida 
13 de jun de Divino Nunes dos Santos enviou a seguinte mensagem em 14:57 
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Divino Nunes dos Santos 14:57 
A minha formatura vai demorar perdi alguns semestres no Ceub mas vou correr atrás para 
amenizar um pouco e, você e o Vinicius, serão os meus convidados de honra. Quanto, ao seu 
casamento com o Vinicius, vou esforçar para estar presente. Abraços amigos Divino. 
14 de jun de Andressa Brito enviou a seguinte mensagem em 11:22 
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Andressa Brito 11:22 
Persista nos estudos, o tempo passa muito rápido, já já o senhor estará formando. Corra atrás 
mesmo. Com certeza estaremos na sua formatura. Abraços. 
Divino Nunes dos Santos enviou a seguinte mensagem em 15:11 
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Divino Nunes dos Santos 15:11 
Obrigado amiga, os atrasos faz parte de quem já partiu atrás de um objetivo, tenha certeza 
que não vou desistir nunca, um dia chegarei onde muitos já chegaram. e outros continuam 
chegando, que venha o próximo semestre. Abraços a você e ao colega Vinicius Divino 
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24 de jun de Andressa Brito enviou a seguinte mensagem em 18:04 
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Andressa Brito 18:04 
Isso mesmo, continue firme. Que venha o próximo semestre. Abraços ao senhor tbm por mim 
e pelo Vinicius 
Divino Nunes dos Santos enviou a seguinte mensagem em 19:23 
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Divino Nunes dos Santos 19:23 
Obrigado amiga, sucessos para os dois. 
 
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DOCUMENTO (D) 
 
 
PROCESSO NO STJ QUE JÁ TEVE O DESFECHO FINAL. 
 
Número Processo: 2013 01 1 022331-0 APC - 0001189-36.2013.8.07.0018 
Apelante: DIVINO NUNES DOS SANTOS 
Advogado: DOUGLAS MAGNO DE ALMEIDA OLIVEIRA (DF036353) 
Apelado: CAESB - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL 
Advogado (s): JOSE DE CASTRO MEIRA JUNIOR (DF021616), IZAILDA NOLETO CABRAL 
(DF017692) 
Origem: 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO DF - 20130110223310 - Procedimento Comum 
Relatora: SIMONE COSTA LUCINDO FERREIRA 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/160420983/processo-n-0001189-3620138070018-do-tjdf
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28641723/divino-nunes-dos-santos
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28565945/douglas-magno-de-almeida-oliveira
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28521335/caesb-companhia-de-saneamento-ambiental-do-distrito-federal
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28530918/jose-de-castro-meira-junior
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28521884/izailda-noleto-cabral
https://www.jusbrasil.com.br/consulta-processual/goto/20130110223310

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