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Disciplina: CCJ0037 / DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Data: 23 / 06 / 2020 Período: 2020.1 / AV2 Turma: 1001 1) Qual a consequência decorrente da não comunicação ao juiz de primeiro grau da interposição do agravo de instrumento? Essa providência pode ser tomada de ofício pelo relator? R: Caso não haja a comunicação do juiz de primeiro grau da interposição do agravo de instrumento, terá como consequência do a inadmissão do agravo, sendo necessária para aferir essa inadmissão a arguição e comprovação dessa falta de comunicação pela parte agravada como está previsto no artigo 1.018, § 3º do Código de Processo Civil. A inadmissibilidade não pode ser tomada de ofício pelo relator, respeitando o que prevê na Súmula 33 do STJ. 2) Qual o objeto da Apelação? R: O objeto da apelação é a busca de um reexame pelo tribunal das questões de fato e de direito contidas no processo, interpondo recurso diante de decisão judicial proferida seja ela definitiva ou terminativa, por juiz de primeiro grau, por meio de reforma parcial ou total, ou ainda por meio de invalidação, podendo ser feita pelo próprio juiz que a proferiu ou por juiz de instância superior. 3) O Relator do Agravo de Instrumento ao verificar em exame de admissibilidade que o referido recurso não estava acompanhado de todas as peças obrigatórias, proferiu decisão monocrática não conhecendo do agravo. Neste caso, está correta a decisão? R: Neste caso, a decisão do relator do agravo de instrumento não foi correta, pois uma vez que houve ausência de peças obrigatórias é imposto ao relator por força do artigo 932, § único e do artigo 1017, §3º do Código de Processo Civil, que determine a intimação do agravante para sanar o vício ou que complemente a documentação, caso o agravante não o faça, o relator deverá proferir decisão de forma unipessoal, sem conhecimento do agravo. 4) Os Embargos de Declaração estão sujeitos à observância do contraditório? R: Os embargos de declaração ficarão sujeitos à observância do contraditório quando neles contiver efeito modificativo, pois está previsto no artigo 1.023, §2º do Código de Processo Civil que “o juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.”, a previsão em lei, é uma forma de garantir a necessidade de se observar o devido processo legal para afastar possível decisão surpresa, mantendo a comunicação de todos os atos processuais. 5) Napoleão ingressa com ação contra a Empresa de Transportes Ando a Mil LTDA. Na inicial, requer a concessão de gratuidade de justiça, já que não tem condições de arcar com as custas e despesas processuais. O Magistrado nega a gratuidade, expondo em sua decisão, que o Napoleão não deve ser beneficiado com a gratuidade de justiça, pois é empresário e tem condições de arcar com as despesas processuais. Diante desse quadro, o que o (a) advogado (a) de Napoleão deve fazer? Explique. R: O advogado de Napoleão deverá ingressar com recurso de agravo de instrumento, que é o recurso cabível contra a decisão interlocutória que versa sobre indeferimento do pedido de gratuidade da justiça, com a finalidade de reverte-la baseada no artigo 1015, V do Código de Processo Civil.
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