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1 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS PAINÉIS ELÉTRICOS RECURSOS HUMANOS/UNIVERSIDADE PETROBRAS Tadeu Sodré (CQS7) ENGENHARIA/IETEG/ESEB/ESEL EDICIN, RIO DE JANEIRO, RJ 2 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE PAINÉIS (CLASSIFICAÇÃO NA PETROBRAS) 3. NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL 4. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS 5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 8. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 9. ANEXOS PROGRAMAÇÃO 3 “Os painéis elétricos tipo CCM de baixa tensão deverão ser do tipo conjunto de manobra e controle de baixa tensão, totalmente testado (TTA) com forma de separação interna 4B.” “Os painéis de baixa tensão devem ser do tipo totalmente testado e aprovado (TTA), de acordo com a norma NBR IEC 60439-1.” “Todos os disjuntores do CDC de 480 V devem ser do tipo construção aberta e meio de interrupção a ar (power air circuit breaker).” 1. INTRODUÇÃO 4 “Os cubículos com disjuntores dos painéis de média tensão devem ter classificação de categoria de perda de continuidade de serviço LSC2B-PM, enquanto que os cubículos com contatores devem também ter classificação de categoria LSC2A, de acordo com a norma IEC 62271-200.” “Os painéis de média tensão devem ter classificação para arco interno mínima IAC AF (face frontal com categoria de acessibilidade restrita a pessoas autorizadas). A menos que indicado em contrário na folha de dados do painel, as demais faces devem ter classificação para arco interno mínimo IAC ALR (face lateral e traseira com categoria de acessibilidade restrita a pessoas autorizadas).” 1. INTRODUÇÃO 5 Em uma instalação elétrica de grande porte (Ex: refinarias ou plataformas) é comum encontrarmos vários níveis de tensão, em vários painéis de distribuição, desde a concessionária ou geração até as cargas. Projeto dos sistemas de elétricos: • Aspectos técnicos; • Desempenho (confiabilidade); • Segurança pessoal e patrimonial; • Manutenção; • Custos associados. 1. INTRODUÇÃO 6 Dependendo da aplicação, os painéis elétricos podem receber diversas denominações (diferentes das designações normativas): • Centro de controle de motores (CCM); • Centro de distribuição de cargas (CDC); • Quadro geral de baixa tensão (QGBT); • Switchgear; • ... 1. INTRODUÇÃO PETROBRAS 7 • Centro de Distribuição de Carga - CDC – Média tensão (13,8 ou 4,16 ou 2,4 kV) ou baixa tensão (480 V); – Média tensão (MT) - formado por uma ou mais colunas blindadas em invólucros metálicos. Cada coluna contém um conjunto de manobra, geralmente um disjuntor em execução extraível, associado com controle, medição, proteção e equipamento de regulação. Em linhas gerais, este tipo de painel é suprido por um gerador de energia elétrica e/ou um transformador de interligação com a concessionária, e tem a finalidade de distribuir a energia às subestações consumidoras ou prover alimentação elétrica à grandes motores. – Baixa tensão (BT) - formado por colunas em invólucros metálicos, sendo que uma coluna pode abrigar um ou mais disjuntores (tipo Power) em execução extraível. Cada disjuntor pode ser associado a dispositivos de controle, medição e proteção. 2. TIPOS DE PAINÉIS 8 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 13,8 kV 9 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 13,8 kV 10 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 480 V 11 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 480 V 12 • Centro de controle de motores - CCM – Média ( 2,4 ou 4,16 kV ) ou baixa tensão (480 V). – Este painel é composto por um conjunto de cubículos, onde cada cubículo contém dispositivos de seccionamento associados com controle, medição, proteção e equipamento de regulação. É utilizado para o controle das cargas elétricas, na maioria dos casos para a partida e parada dos motores elétricos. – Na baixa tensão, os cubículos ou gavetas contém um dispositivo de seccionamento, um dispositivo de proteção contra curto circuito, um dispositivo de controle e um dispositivo de proteção contra sobrecarga. – Na média tensão, os cubículos contém os mesmos dispositivos que na baixa tensão, porém a proteção geralmente é feita por fusíveis e mais um relé multi-função específico para a proteção de motores. 2. TIPOS DE PAINÉIS 13 2. TIPOS DE PAINÉIS – CCM MT 14 2. TIPOS DE PAINÉIS – CCM BT 15 2. TIPOS DE PAINÉIS – CCM BT 16 • CDC 13,8 kV – Alimentação de outros CDC’s de 13,8 kV; – Alimentação de seções de transformação 13,8-4,16 kV e 13,8-0,48 kV; – Alimentação de motores elétricos com Pn > 1500 kW. • CDC 4,16 kV – Alimentação de CCM’s de 4,16 kV; – Alimentação de motores elétricos com 1100 kW < Pn < 1500 kW; • CCM 4,16 kV: – Alimentação de motores elétricos com 110 kW < Pn < 1100 kW. 2. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS 17 • CDC 480 V: – Alimentação de CCM’s de 480 V; – Alimentação de motores elétricos com 55 kW < Pn < 110 kW; – Alimentação de conversores de frequência com In > 100 A e Pn < 300 kW. – Alimentação de cargas estáticas com Sn > 75 kVA; • CCM 480 V: – Alimentação de motores elétricos com Pn < 55 kW; – Alimentação de conversores de frequência com In < 100 A; – Alimentação de cargas estáticas com Sn < 75 kVA. 2. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS 18 2. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS 19 • 3.1 Geral – ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP). – N-2830 - Critérios de segurança para ambientes e serviços em painéis e equipamentos elétricos com potencial de arco elétrico – NR-10. • 3.2 Baixa tensão – Petrobras N-316 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Distribuição de Carga – Especificação e Folha de dados. – Petrobras N-314 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Controle de Motores – Especificação e Folha de dados. – NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão, Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA). – IEC 61439 - 1 - Low-Voltage Switchgear and Controlgear AssembliesGeneral Rules. – ABNT NBR IEC 60947-1- Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão Parte 1: Regras gerais 3. NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL 20 • 3.3 Média tensão – Petrobras N-317 - Painel de Média Tensão - Centro de Distribuição de Carga Especificação e Folha de dados. – NBR IEC 62271-200 - Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV; – NBR IEC 60694 - Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismos de comando. 3. NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL 21 • 4.1 INSTALAÇÃO • 4.2 CONDIÇÕES AMBIENTAIS – 4.2.1 Condição de Serviço Normal • 4.2.1.1 Temperatura ambiente para instalação abrigada. • 4.2.1.2 Condições atmosféricas para instalação abrigada • 4.2.1.3 Altitude • 4.2.1.4 Radiação solar • 4.2.1.5 Vibração devida a causas externas • 4.2.1.6 Grau de Poluição • 4.2.1.7 Compatibilidade eletromagnética – 4.2.2 Condições Especiais de Serviço 4. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS 22 • 5.1 CONJUNTOS DE MANOBRA E CONTROLE DE BAIXA TENSÃO – 5.1.1 Tensão nominal de operação (Ue) – 5.1.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) – 5.1.3 Tensão suportável nominal de impulso (Uimp) – 5.1.4 Corrente nominal (In) – 5.1.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) – 5.1.6 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) – 5.1.7 Freqüência nominal 5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 23 • 5.2 CONJUNTOS DE MANOBRA E CONTROLE DE MÉDIA TENSÃO – 5.2.1 Tensão nominal (Ur) e número de fases • 5.2.1.1 Classe I para tensões nominais iguais ou inferiores a 245 Kv • 5.2.1.2 Classe II para tensões nominais superiores a 245 kV – 5.2.2 Nível de isolamento nominal – 5.2.3 Freqüência nominal (fr) – 5.2.4 Corrente nominal de regime contínuo (Ir) – 5.2.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Ik) – 5.2.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (Ip) – 5.2.7 Duração de curto-circuito nominal (tk) – 5.2.8 Tensão nominal dos circuitos auxiliar e de controle (Ua) – 5.2.9 Nível de preenchimento nominal. 5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 24 • 6.1 GRAU DEPROTEÇÃO • 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT – 6.2.1 Categoria de perda de continuidade de serviço (LSC) • 6.2.1.1 Categoria LSC1 • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – 6.2.2 Classes de divisão • 6.2.2.1 Classe PM • 6.2.2.2 Classe PI – 6.2.3 Classificação por ensaio de arco interno (IAC) 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 25 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – LSC2A (Contator + Fusível - MT) Acesso seguro ao compartimento do contator: » Com fluxo de potência nos barramento de outras unidades; » Manutenção: Os cabos de média tensão (a jusante) não estão energizados e podem ser aterrados; » Manutenção: Os contatos dos fusíveis a montante estão aterrados e isolados do barramentos através de chave seccionadora; 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 26 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – LSC2A (Contator + Fusível - MT) 27 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – LSC2B (Disjuntores - MT) Acesso seguro ao compartimento do disjuntor: » Com o fluxo de potência nos barramentos e nas outras unidades, » Os cabos de média tensão devem ficar em compartimento separado, » Cabo da unidade em manutenção pode permanecer energizado. 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 28 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – LSC2B (Disjuntores - MT) 29 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – LSC2B (Disjuntores - MT) 30 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS - MT • 6.2.1.2 Categoria LSC2 – LSC2B (Disjuntores - MT) 31 • 6.3 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS CONSTRUTIVOS – BT – 6.3.1 PTTA e TTA – 6.3.2 IEC 61439-1. • 6.3.2.1 Aplicação • 6.3.2.2 Mudanças em relação à IEC 60439-1. • 6.3.2.3 Características das Interfaces • 6.3.2.4 Outras características – 6.3.3 Separação interna dos conjuntos por barreiras ou divisões 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6.3.3 Separação interna dos conjuntos por barreiras ou divisões (Item 7.7 da NBR IEC 60439-1:2003) 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6.3.3 Separação interna dos conjuntos por barreiras ou divisões (Item 7.7 da NBR IEC 60439-1:2003) 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6.3.3 Separação interna dos conjuntos por barreiras ou divisões (Item 7.7 da NBR IEC 60439-1:2003) 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6.3.3 Separação interna dos conjuntos por barreiras ou divisões (Item 7.7 da NBR IEC 60439-1:2003) 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6.3.3 Separação interna dos conjuntos por barreiras ou divisões (Item 7.7 da NBR IEC 60439-1:2003) 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 37 7.1 DEMARRADORES DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 7.1.1 Dispositivo de desconexão O dispositivo de desconexão deve: • Ter capacidade de interromper a corrente de rotor bloqueado do motor; • Ter possibilidade de ser mecanicamente travado na posição "aberto" quando for instalado "não a vista" do motor; • Desconectar também a tensão de controle do dispositivo de controle; – Corrente nominal do meio de desconexão deve ser maior que ou igual a 115% da corrente de plena carga do motor. Tipos admissíveis: • Chave de ramal de motor dimensionada em HP; • Disjuntor em caixa moldada; • Chave seccionadora em caixa moldada; 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 38 7.1 DEMARRADORES DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 7.1.2 Dispositivo de proteção contra curto-circuito O dispositivo de proteção contra curto-circuito deve: • Permitir a partida do motor; • Ter capacidade de interrupção superior ou igual à corrente de curto- circuito disponível no barramento do painel. • Ter sua corrente nominal máxima determinada conforme tabela 430-52: a. Fusível no máximo igual a 300% x In motor; b. Disjuntores em caixa moldada (com elemento instantâneo ajustável) no máximo igual a 800% x In motor. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 39 7.1 DEMARRADORES DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 7.1.2 Dispositivo de proteção contra curto-circuito Exceções: • Podem ser utilizados fusíveis ou disjuntores em caixa moldada de capacidades nominais normalizadas imediatamente superiores aos limites acima estabelecidos. • Se o limite especificado para o disjuntor em caixa moldada na tabela 430-52 não permitir a partida do motor, ele pode ser aumentado, porém em nenhuma hipótese deve ultrapassar 1300% x In motor. O ajuste da unidade instantânea do disjuntor em caixa moldada para um valor entre 800 e 1300% da corrente nominal do motor deve ser justificada por um memorial de cálculo. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 40 7.1 DEMARRADORES DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 7.1.3 Dispositivo de proteção contra sobrecarga Em CCM's BT são utilizados relés térmicos bimetálicos ou relés eletrônicos, sensíveis à corrente de operação do motor, cuja função básica é proteger o motor contra sobrecarga e contra rotor travado, bem como o alimentador contra sobrecarga. Ajuste máximo (NEC artigo 430-32 (a) não deverá ser superior à seguinte percentagem da corrente nominal de placa do motor: • Motor com F.S > 1.15: 125% • Motor com elevação temperatura < 40°C: 125% • Outros motores 115% 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 41 7.1 DEMARRADORES DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 7.1.3 Dispositivo de proteção contra sobrecarga Se o ajuste prescrito acima não permitir a partida do motor, o NEC, através do artigo 430-34, admite os seguintes valores máximos: • Motor com F.S > 1.15: 140% • Motor com elevação temperatura < 40°C: 140% • Outros motores 130% É recomendável que o valor superior da faixa de calibração do relé de sobrecarga não seja maior que o ajuste máximo permitido pelo NEC. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 42 7.1 DEMARRADORES DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 7.1.4 Dispositivo de controle O dispositivo de controle deve ser capaz de: • Partir e parar o motor. • Interromper a corrente de rotor bloqueado. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 43 EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 Dados do motor: Pn 10 cv Vn 440 V In 14 A Ip 84 A F.S 1.0 Icc 15 kA tacel 3 s trb 12 s Determinar A - Dispositivo de desconexão (catálogo OS ABB) B - Dispositivo de proteção contra curto- circuito (catálogo SIEMENS) C - Dispositivo de proteção sobrecarga (catálogo SIEMENS) D - Dispositivo de controle (catálogo SIEMENS) 44 EXEMPLO 1 A - Dispositivo de desconexão (catálogo OS ABB) – I interrupção > 84 A – I nominal > 1,15 * 14 = 16,1 A B - Dispositivo de proteção contra curto-circuito (catálogo SIEMENS) – I interrupção > 15 kA – I nominal < 3 * 14 = 42 A C - Dispositivo de proteção sobrecarga (catálogo SIEMENS) – I aj max = 1,15 * 14 = 16,1 – Fusível Máximo = D - Dispositivo de controle (catálogo SIEMENS) – I interrupção > 84 A – I nominal > 14 A – Fusível Máximo = 45 EXEMPLO 1 A - Dispositivo de desconexão (catálogo OS ABB) – I interrupção > 84 A – I nominal > 1,15 * 14 = 16,1 A Escolha: OS Mini 20 – I interrupção = 256 A – I nominal = 20 A B - Dispositivo de proteção contra curto-circuito (catálogo SIEMENS) – I interrupção > 15 kA – I nominal < 3 * 14 = 42 A Escolha: NH 3NA3 817 – I interrupção = 120 kA (500 VCA) – I nominal = 40 A – T000 46 EXEMPLO 1 C - Dispositivo de proteção sobrecarga (catálogo SIEMENS) – I aj max = 1,15 * 14 = 16,1 – Fusível = 40A Escolha: 3RU11 364AB0 – Faixa de ajuste entre 11 e 16 A – 15 A – Fusível máximo = 40 A – Coordenação tipo 2. D - Dispositivo de controle (catálogo SIEMENS) – I interrupção > 84 A – I nominal > 14 A – Fusível = 40A Escolha: 3RT10 251A – I nominal = 17 A – I interrupção = 8*17 = 136 A – Fusível máximo = 25 A Escolha: 3RT10 341A I nominal = 32 A I interrupção = 8*32 = 256 A Fusível máximo = 63 A 47 Análise Gráfica: Ip @ tp Ip @ trb Curva do fusível Curva do Relé Irb Qual a máxima corrente Interrompida pelo contator? 0,00 0,01 0,10 1,00 10,00 100,00 1000,00 10000,00 100000,00 0,1 1 10 100 1000 10000 48 I (A) t (s) 40 4000 50 1000 60 300 70 100 80 40 90 18 100 9 200 0,3 270 0,1 EXEMPLO 149 EXEMPLO 1 0,1 1 10 100 1000 10000 10 100 1000 50 EXERCÍCIO 1 Traçar curvas do exemplo anterior no log x log, identificando pontos de análise (In, Irb, Tp, Trb, Imax contator e etc..). 51 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.1 Normas de referência • ABNT NBR IEC 60947-1 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão Parte 1: Regras gerais; • ABNT NBR IEC 60947-2 – Disjuntores; 7.2.2 Aplicação Todos os disjuntores de tensão nominal de emprego igualou inferior a 1000 VAC ou 1500 VCC, tipo caixa moldada ou tipo "força". 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 52 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.3 Caixa moldada (MCCB - Molded Case Circuit Breaker) Principais características: • Em caixa de material isolante (baquelite ou outros plásticos industriais). • Correntes nominais desde 10 até 1600 A. • Capacidades de interrupção desde 5 kA até 65 kA, em 690 V, (sem bloco limitador de corrente); ou até 200 kA, em 690 V, (com bloco limitador de corrente). • Utilizados para aplicações industriais e também residenciais. • Geralmente tem unidade térmica e magnética. Alguns tipos têm somente unidade magnética. • Comando manual. • Geralmente mais baratos que os a “ar”. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 53 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.3 Caixa moldada (MCCB - Molded Case Circuit Breaker) 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 54 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.4 Aberto tipo força (Power Air Circuit Breaker) Principais características: • Utilizados para aplicação industriais, em painéis, em execução fixa ou extraível. • Correntes nominais elevadas, de 600 a 6300 A. • Capacidades de interrupção também elevadas, desde 22 kA em 440 V até 150 KA em 440 V. • Comando pode ser manual ou elétrico, podendo ser operado remotamente. • Possuem bobinas de fechamento e de abertura. Operam por ação de mola, que é liberada através da energização dos solenóides de abertura ou de fechamento. • Possuem motor de carregamento de mola. • Quando têm bobina de abertura, podem ser atuados por relés indiretos ou disparados eletrônicos incorporados aos próprios disjuntores. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 55 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.4 Aberto tipo força (Power Air Circuit Breaker) 56 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.1Tensão de operação nominal (Ue) É o valor de tensão que, combinado com o valor da corrente nominal, determina a aplicação do equipamento, e para o qual os testes relevantes e a categoria de utilização são referidos. 7.2.5.2 Tensão de isolamento nominal (Ui) A tensão nominal de isolamento de um equipamento é o valor da tensão para a qual os ensaios dielétricos e as distâncias de escoamento são referidos. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 57 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.3 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e de polaridade prescritas que um equipamento é capaz de suportar sem falhas, nas condições especificadas de ensaio e para o qual os valores de distância de isolação são referidos conforme tabela abaixo (tabela 12 da NBR IEC 60947-1). 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 58 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.4 Corrente nominal (In) É a máxima corrente que o disjuntor consegue conduzir continuamente, no ar livre, sem exceder o limite de elevação de temperatura especificado. 7.2.5.5 Freqüência nominal A freqüência de alimentação para a qual um equipamento é projetado e para a qual correspondente os outros valores característicos. O mesmo equipamento pode ser declarado para uma quantidade ou para uma faixa de freqüências nominais ou ser considerado como para c.c. e c.a. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 59 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.6 Categoria de emprego ou de utilização A categoria de utilização de um disjuntor deve ser declarada considerando- se se ele é ou não especificamente destinado a ser usado em seletividade, através do uso de um retardamento de tempo intencional em relação a outros disjuntores em série no lado da carga, sob condições de curto- circuito conforme tabela abaixo (tabela 4 da NBR IEC 60947-2). 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 60 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.6 Categoria de emprego ou de utilização 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO I t B A 61 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.7 Capacidade nominal de interrupção em curto circuito São os valores da capacidade de interrupção em curto-circuito, atribuídos pelo fabricante ao disjuntor para a tensão de operação nominal, sob condições especificadas. A capacidade de interrupção nominal em curto circuito é composta por dois valores: • Um valor eficaz da componente periódica da corrente. • Um valor mínimo de fator de potência associado à corrente, de acordo com a tabela 11 da NBR IEC 60947-2 abaixo reproduzida. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 62 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.7 Capacidade nominal de interrupção em curto circuito Valor mínimo de fator de potência associado à corrente, de acordo com a tabela 11 da NBR IEC 60947-2 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 63 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.7 Capacidade nominal de interrupção em curto circuito Duas são as capacidades nominais de interrupção de curto circuito: • Capacidade de interrupção limite (Icu) Valor limite de corrente (valor eficaz da componente periódica) que o disjuntor consegue interromper sem se danificar, perfazendo a sequência de operações O – t – CO. • Capacidade de interrupção em serviço (Ics) Valor de corrente (valor eficaz da componente periódica) que o disjuntor consegue interromper sem se danificar, perfazendo a sequência de operações O - t - CO - t - CO. É estabelecido como uma porcentagem da Icu, podendo ser 100% ou inferior. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 64 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.7 Capacidade nominal de interrupção em curto circuito Os valores de Ics e Icu são estabelecidos pelos fabricantes. São referidos à tensão de operação nominal (Ue) e à freqüência nominal, e sob condições especificadas de fator de potência. A relação entre Ics e Icu deve ser escolhida dentre os valores da tabela 1 da NBR IEC 60947-2 abaixo reproduzida. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 65 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.8 Corrente admissível de curta duração (Icw) É o valor máximo de corrente que o disjuntor consegue conduzir por um pequeno intervalo de tempo, durante o qual a corrente é assumida constante. É expresso em valor eficaz da componente AC e é estabelecido pelo fabricante. Os intervalos de tempo recomendados são: 0,05 - 0,1 - 0,25 - 0,5 - 1 [s] Valores não são normalizados, porém a tabela 3 da NBR IEC 60947-2, abaixo reproduzida, tem que ser atendida: 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 66 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.8 Corrente admissível de curta duração (Icw) 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 67 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.9 Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm) É o valor da capacidade de estabelecimento em curto-circuito, atribuído pelo fabricante ao disjuntor, referente à tensão de operação nominal e para um fator de potência especificado,para c.a., ou constante de tempo, para c.c. É expresso como o máximo pico da corrente presumida. Para c.a., este valor não deve ser menor que a sua capacidade de interrupção máxima em curto-circuito (Icu), multiplicado pelo fator n da tabela 2 da NBR IEC 60947-2 abaixo reproduzida. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 68 7.2 Disjuntores de baixa tensão 7.2.5 Especificação conforme NBR IEC 60947-2 7.2.5.9 Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm) 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 69 7.4 Coordenação dos demarradores de baixa tensão A Coordenação dos demarradores de Baixa Tensão é regida pela NBR IEC 60947-4-1/2008 (itens 8.2.5 e 9.3.4.2.) e tem como objetivo conhecer o desempenho dos componentes dos demarradores sob condições de curto circuito. O tipo de coordenação é especificado durante a fase de aquisição do painel e permite ao usuário final estabelecer sua política de sobressalentes. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 70 7.4 Coordenação dos demarradores de baixa tensão 7.4.1 Tipos de coordenação De acordo com o dano aceitável, os tipos de coordenação podem ser: • Tipo "1": Os componentes do demarrador podem sofrer dano e ficar imprestáveis para utilização posterior, podendo sofrer reparo ou substituição. • Tipo "2": Os componentes não podem sofrer dano para posterior utilização, exceto o contator que pode sofrer soldagem "leve" de seus contatos de força. O desempenho e, por conseguinte, o enquadramento de cada demarrador típico em um dos dois tipos de coordenação somente pode ser estabelecido através de ensaios. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 71 7.4 Coordenação dos demarradores de baixa tensão 7.4.2 Ensaio para cada demarrador típico 7.4.2.3 Resultados que devem ser obtidos • Interrupção da corrente com sucesso pelo SCPD. Se disjuntor, ele tem que ter condição de continuar sendo aberto e fechado manualmente; • A porta da gaveta deve permanecer fechada. Nenhum dano pode ser ocasionado às gavetas vizinhas; • Nenhum dano aos condutores ou terminais de condutores pode ocorrer; • Não há perda de bases de materiais isolantes; • Não há perda da isolação (um teste de tensão aplicada é feito após cada ensaio). 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 72 EXEMPLO 2 CDC-BT Ik" 3P 34 kA Ip 3P 78 kA Ik 3P 33 kA R/X 3P 0.1513 MCCB0 CONT + RT0 50.0 hp In 68.0 A Vn 440 V Trb 16.00 s Tp 5.00 s Ip/In 6.5000 pu TMCB-3 FDR0 S P TF-1 kVA (AN) 2000.0 kVA kVA (AF) 2800.0 kVA Z% 7.5000 % Vp 13800 V Vs 480 V UTIL-0002 Op en DJ-3 BUS-0006 Ik" 3P 33 kA Ip 3P 77 kA Ik 3P 33 kA R/X 3P 0.1479 CCM-BT (In = 630 A) Ik" 3P 15 kA Ip 3P 23 kA Ik 3P 15 kA R/X 3P 0.9872 DJ-4 DJ-5 DJ-1 S P TF-2 kVA (AN) 2000.0 kVA kVA (AF) 2800.0 kVA Z% 7.5000 % Vp 13800 V Vs 480 V UTIL-0003 DJ-2 73 EXEMPLO 2 Característica de acordo com NBR IEC 60947-2 Tensão de operação nominal (Ue); Tensão de isolamento nominal (Ui); Tensão nominal de impulso suportável (Uimp); Corrente nominal (In); Freqüência nominal; Categoria de emprego ou de utilização; Capacidade nominal de interrupção em curto circuito Capacidade de interrupção limite (Icu) Capacidade de interrupção em serviço (Ics) Corrente admissível de curta duração (Icw); Intervalo de tempo (s) Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm). 74 EXEMPLO 2 Característica de acordo com NBR IEC 60947-2 Projeto Tensão de operação nominal (Ue); 480 V Tensão de isolamento nominal (Ui); > 480 V Tensão nominal de impulso suportável (Uimp); Sobretensão? Corrente nominal (In); 630 A Freqüência nominal; 60 Hz Categoria de emprego ou de utilização; B Capacidade nominal de interrupção em curto circuito Capacidade de interrupção limite (Icu) > 33 kA Capacidade de interrupção em serviço (Ics) 100% Corrente admissível de curta duração (Icw); 12In ou 5 kA Intervalo de tempo (s) 1s Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm). > 78 kA 75 EXEMPLO 2 Característica de acordo com NBR IEC 60947-2 Projeto NT06 Tensão de operação nominal (Ue); 480 V 690 V Tensão de isolamento nominal (Ui); > 480 V 1000 V Tensão nominal de impulso suportável (Uimp); Sobretensão? 12 kV Corrente nominal (In); 630 A 630 A Freqüência nominal; 60 Hz 60 Hz Categoria de emprego ou de utilização; B B Capacidade nominal de interrupção em curto circuito Capacidade de interrupção limite (Icu) > 33 kA 42 Capacidade de interrupção em serviço (Ics) 100% 100% Corrente admissível de curta duração (Icw); 12In ou 5 kA 42 kA Intervalo de tempo (s) 1s 1 s Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm). > 78 kA 88 kA 76 EXERCÍCIO 2 Determinar características do demarrador de BT (instalado no CCM-BT) de acordo com o NEC: a)Dispositivo de desconexão e proteção contra curto-circuito (catálogo ABB T max) ; b)Dispositivo de proteção sobrecarga (catálogo SIEMENS); c)Dispositivo de controle (catálogo SIEMENS); Especificar disjuntor (MCBB0) conforme NBR IEC-60947-2: a) Tensão de operação nominal (Ue); b) Tensão de isolamento nominal (Ui); c) Tensão nominal de impulso suportável (Uimp); d) Corrente nominal (In); e) Freqüência nominal; f) Categoria de emprego ou de utilização; g) Capacidade nominal de interrupção em curto circuito; h) Corrente admissível de curta duração (Icw); i) Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm). 77 EXERCÍCIO 3 Especificar disjuntores DJ-1 e DJ-2 conforme NBR IEC-60947-2: a) Tensão de operação nominal (Ue); b) Tensão de isolamento nominal (Ui); c) Tensão nominal de impulso suportável (Uimp); d) Corrente nominal (In); e) Freqüência nominal; f) Categoria de emprego ou de utilização; g) Capacidade nominal de interrupção em curto circuito; h) Corrente admissível de curta duração (Icw); i) Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm). 78 EXERCÍCIO 4 Preencher formulário da N-316 (primeira folha) para o CDC-BT: a) Tensão de operação nominal (Ue); b) Tensão de isolamento nominal (Ui); c) Tensão nominal de impulso suportável (Uimp); d) Corrente nominal (In); e) Freqüência nominal; f) Categoria de emprego ou de utilização; g) Capacidade nominal de interrupção em curto circuito; h) Corrente admissível de curta duração (Icw); i) Capacidade nominal de estabelecimento em curto circuito (Icm). 79 8.1 Contatores de média tensão 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 80 8.1 Contatores de média tensão 8.1.1 Especificação conforme NBR IEC 60470 8.1.1.1 Tensão Nominal (Ur) É a maior tensão do sistema no qual o contator será aplicado. Os valores normalizados são: 2,5 - 3,6 - 5,0 - 7,2 -12 kV rms 8.1.1.2 Nível de isolamento nominal Os níveis de isolamento nominais para as tensões nominais 2,5 e 5 kV correspondem aos das tensões nominais 3,6 e 7,2 kV, respectivamente. 8.1.1.3 Frequência Nominal (fn) 50 ou 60 Hz 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 81 8.1 Contatores de média tensão 8.1.1 Especificação conforme NBR IEC 60470 8.1.1.4 Corrente ou potência de serviço (corrente operacional) nominal (Ie) São valores limites de correntes operacionais, que se referem a pelo menos uma categoria de utilização. Os valores são estabelecidos pelos fabricantes. 8.1.1.5 Corrente Térmica Nominal (Ith) É a máxima corrente rms que o contator consegue conduzir em regime contínuo, sem que sejam excedidos os limites de elevação de temperaturas de seus componentes. É estabelecida pelos fabricantes. 8.1.1.6 Corrente Nominal Suportável de Curta Duração (Ik) É a maior corrente rms que o contator consegue conduzir durante um intervalo de tempo curto, suficiente para o dispositivo externo de proteção contra curto circuito operar. É estabelecida pelo fabricante. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 82 8.1 Contatores de média tensão 8.1.1 Especificação conforme NBR IEC 60470 8.1.1.7 Duração Nominal do Curto Circuito (tk) É o intervalo de tempo suficiente para a operação do dispositivo de proteção contra curto circuito.É associado ao Ik. Valor normalizado = 1 s, podendo ser 0,5 , 2 ou 3 s. 8.1.1.8 Corrente Nominal Suportável de Pico (Ip) É o valor máximo de crista associado ao 1° semi-ciclo da corrente prospectiva. Para fn = 50 Hz => Ip = 2,5 Ik. fn = 60 Hz => Ip = 2,6 Ik. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 83 8.1 Contatores de média tensão 8.1.1 Especificação conforme NBR IEC 60470 8.1.1.9 Corrente Nominal de Interrupção de Curto Circuito (Isc) Para a combinação fusível + contator, é a maior corrente de curto circuito prospectiva que o conjunto é capaz de interromper. Um valor da série R10 deve ser selecionado pelo fabricante do conjunto contator + fusível : 1 ; 1,25 ; 1,6 ; 2 ; 2,5 ; 3,15 ; 4 ; 5 ; 6,3 ; 8 e seus múltiplos de 10. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 84 8.1 Contatores de média tensão 8.1.1 Especificação conforme NBR IEC 60470 Aqui também se aplica o conceito de coordenação, da mesma forma que na IEC 60947.4.1 é aplicado para demarradores de baixa tensão. Os tipos de coordenação normalizados são: • Tipo "a"; qualquer dano ao contator é permitido, porém não é permitido nenhum dano ao invólucro externo do conjunto. • Tipo "b"; é permitido dano ao relé de proteção contra sobrecarga e danos aos contatos principais do contator e/ou às câmaras de extinção de arco. • Tipo "c"; só podem ser danificados os contatos principais do contator, podendo necessitar substituição destes. Onde não for aceitável nenhum tipo de dano aos contatos principais do contator, um acordo entre o usuário e o fabricante deve ser feito. O tipo de coordenação ao qual o conjunto atende somente pode ser determinado por meio de ensaios. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 85 8.2 Disjuntores de média tensão 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 86 8.2 Disjuntores de média tensão Quatro tipos, quanto ao meio onde ocorre a interrupção. Considerando os disjuntores mais comuns na Petrobras, com tensões nominais entre 1 e 17.5 kV, temos: • Seco (a ar) - Ex.: Magne-blast da GE; • Pequeno volume de óleo - Ex.: 3 AC da Siemens; • A vácuo - Ex.: Power - Vac da GE, 3AH da Siemens e Evolis da Schneider; • SF6 - Ex.: LF e SF da Schneider. 8.2.1 Normalização • NBR IEC 62271-100/ 2006 - Equipamentos de Alta Tensão - parte 100 - Disjuntores de Alta Tensão de Corrente Alternada; • IEC 62271-100/2006 - High Voltage Switchgear and Controlgear – part 100 - AC Circuit Breakers (substituiu a IEC 60056 / 87); • IEEE Std C37.010 - 1999 - rev. 2005 - Application Guide for AC High Voltage Circuit Breakers Rated on a Symmetrical Current Basis. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 87 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.2 Especificação de disjuntores de média tensão segundo a ANSI/IEEE • Se X/R < 17 no ponto da falta, então o disjuntor é especificado pela capacidade de interrupção simétrica. • Se X/R > 17 no ponto da falta, calcula-se: Onde: S = fator de capabilidade do disjuntor; t = tempo total até a separação dos contatos, em ciclos; 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO RX t eS / 4 21 88 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.3 Especificação segundo a NBR IEC 62271-100/2006 A NBR IEC 62271-100 é uma tradução da IEC de mesmo número. A IEC 62271-100 substituiu a IEC 60056 em 2002. Deve-se lembrar que muitos disjuntores existentes nas instalações da Petrobras foram projetados, construídos e testados segundo a 60056, enquanto ela esteve em vigor. Antes de 2006, no Brasil existiu a NBR 7118/1994, que era baseada na IEC 60056/1987. Dessa forma, a ABNT ficou durante alguns anos com uma norma em vigor totalmente em desacordo com a IEC, ou seja, com uma norma inócua e inaplicável. 8.2.4 Aplicação Disjuntores de corrente alternada, para interior e exterior, para sistemas de tensões acima de 1000 V e freqüência não superior a 60 Hz. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 89 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.5 Características nominais para todos os disjuntores (NBR IEC 62271-100/2006) 8.2.5.1 Tensão nominal (Ur) A tensão nominal corresponde ao limite superior da tensão máxima do sistema onde o equipamento de manobra e mecanismo de comando é previsto ser utilizado. Valores nominais padronizados de tensões são apresentados abaixo: Classe I para tensões nominais iguais ou inferiores a 245 kV Série I : 3,6 - 7,2 - 12 - 17,5 – 24 – 36 – 52 - 72,5 – 100 – 123 – 145 – 170 - 245 kV Série II : 4,76 – 8,25 – 15 – 25,8 – 38 – 48,3 – 72,5 kV Classe II para tensões nominais superiores a 245 kV 300 - 362 - 420 - 550 - 800 kV 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 90 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.5 Características nominais para todos os disjuntores (NBR IEC 62271-100/2006) 8.2.5.2 Nível de isolamento nominal O nível de isolamento nominal de um equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser escolhido de acordo com os valores apresentados nas tabelas 1 e 2 da NBR IEC 62271-200. Nestas tabelas, os valores de tensão suportável são válidos para as condições atmosféricas de referência normalizadas (temperatura, pressão e umidade) especificado na IEC 60071-1. 8.2.5.3 Freqüência nominal (fr) Os valores normalizados de freqüência nominal são 16 2/3 Hz, 25 Hz, 50 Hz e 60 Hz. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 91 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.5 Características nominais para todos os disjuntores (NBR IEC 62271-100/2006) 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 92 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.5 Características nominais para todos os disjuntores (NBR IEC 62271-100/2006) 8.2.5.4 Corrente nominal de regime contínuo (Ir) A corrente nominal de regime contínuo do equipamento de manobra e mecanismo de comando é o valor eficaz da corrente que este deve ser capaz de conduzir continuamente sob as condições especificadas de uso e funcionamento. A série R 10 compreende os números 1 - 1,25 - 1,6 - 2 - 2,5 - 3,15 - 4 - 5 - 6,3 - 8 e os seus produtos por 10n. 8.2.5.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Ik) É o valor eficaz da corrente que o equipamento de manobra e mecanismo de comando pode conduzir na posição fechada durante um curto período de tempo especificado, conforme condições de uso e comportamento prescritas. É conveniente que os valores eficazes padronizados de corrente suportável nominal de curta duração sejam escolhidos da série R 10 especificada na IEC 60059, e devem ser iguais aos valores de curto-circuito designados para o equipamento de manobra e mecanismo de comando. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 93 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.5 Características nominais para todos os disjuntores (NBR IEC 62271-100/2006) 8.2.5.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (Ip) O pico da corrente associado com a primeira maior alternância da corrente suportável nominal de curta duração que o equipamento de manobra e mecanismo de comando pode conduzir na posição fechada sob condições prescritas de uso e comportamento. Para uma freqüência nominal de 50 Hz e menor, é igual a 2,5 vezes o valor da corrente suportável nominal de curta duração e, para uma freqüência nominal de 60 Hz, 2,6 vezes. Valores superiores a 2,5 ou 2,6 vezes o valor da corrente suportável nominal de curta duração podem ser solicitados se as características do sistema assim o exigirem. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 94 8.2 Disjuntores de média tensão 8.2.5 Características nominais para todos os disjuntores (NBR IEC 62271-100/2006) 8.2.5.7 Duração de curto-circuito nominal (tk) É o intervalo de tempo no qual o equipamento de manobra e mecanismo de comando pode conduzir, na posição fechada, uma corrente igual à sua corrente suportável nominal de curta duração. A duração padronizada desse intervalo de curto-circuito é de 1 s. Se for necessário, pode ser escolhido um valor menor ou maior que 1 s. Os valores recomendados são 0,5 s, 2 s e 3 s. 8.2.5.8 Nível de preenchimentonominal Os valores padronizados de pressão nominal são: 0,5 MPa - 1 MPa - 1,6 MPa - 2 MPa - 3 MPa - 4 MPa, exceto quando especificado de outra maneira pelo fabricante. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 95 8.3 Fusíveis de média tensão 8.3.1 Normalização • ABNT NBR 8669 / 1984 = Dispositivos Fusíveis Limitadores de Corrente; • IEC IEC 60282-1 /2009 = High Voltage Fuses - Part 1: Current-Limiting fuses. 8.3.2 Valores nominais 8.3.2.1Tensão nominal da base ou do fusível ABNT: 3,2 4,16 6,6 13,8 23 34,5 43 69 kV IEC SÉRIE I: 3,6 7,2 12 17,5 24 36 40,5 52 72,5 kV (Europa) IEC SÉRIE II: 2,75 5,5 8,25 15 15,5 25,8 38 48,3 72,5 kV (EUA) 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 96 8.3 Fusíveis de média tensão 8.3.2 Valores nominais 8.3.3.2 Corrente nominal da base ABNT: 10 25 63 100 200 400 600 A IEC: 10 25 63 100 200 400 630 1000 A 8.3.2.3 Corrente nominal do fusível ABNT: A critério do fabricante. IEC: Série R10, preferencialmente, ou R20. R10: 1 1,25 1,6 2 2,5 3,15 4 5 6,3 8 10. R20: 1 1,12 1,25 1,40 1,60 1,80 2 2,24 2,5 2,8 3,15 3,55 4 4,5 5 5,6 6,3 7,1 8 9 10. 8.3.2.4 Capacidade de Interrupção Nominal do fusível ABNT: A critério do fabricante. IEC: A critério do fabricante, porém deve ser tirada da série R10. 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 97 8.3 Fusíveis de média tensão 8.3.2 Valores nominais 8.3.2.5 Freqüência Nominal ABNT: 60 Hz IEC: 50 ou 60 Hz 8.3.2.6 Corrente Mínima de Interrupção Nominal ABNT: A critério do fabricante 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 98 EXEMPLO 3 Escolher contator + fusível para a aplicação abaixo: Pn: 1650 kW Vn: 6.6 kV Ip/In: 6 Tp: 10 s • Gráfico 1: Determinar corrente nominal conforme Pn e Vn (pontos A e B) In = 167 A • Gráfico 2: Determinar Ipartida (prolongar ponto B até curva Ip/In e traçar ponto C Ip = 1000 A • Gráfico 3: Prolongar ponto C até Td e traçar ponto D Escolher FU: 250A 99 EXEMPLO 3 N = 6 part./h ou P= 2 part. sucessivas N > 6 part./h Td = Td*N/6 P > 2 part sucessivas Td = Td*P/2 100 EXEMPLO 3 Tabela de aplicação - Contator + Fusível - Schneider 101 EXERCÍCIO 5 BUS-0001 Icc 1 ciclo 20000 A Ip (1/2 ciclo rms) 30867.61 A X/R 17.00 Open BUS-0002 Icc 1 ciclo 20000 A Ip (1/2 ciclo rms) 29889.55 A X/R 13.00 S P AN 1600.0 kVA AF 2000.0 kVA Vp 13800 V Vs 480 V Z% 7.5000 % S PAN 4000.0 kVA AF 5000.0 kVA Vp 13800 V Vs 4160 V Z% 8.0000 % PD-0003 UTIL-0001 S P AN 4000.0 kVA AF 5000.0 kVA Vp 13800 V Vs 4160 V Z% 8.0000 % S PAN 1600.0 kVA AF 2000.0 kVA Vp 13800 V Vs 480 V Z% 7.5000 % UTIL-0002 BUS-0003 Icc 1 ciclo 6252 A Ip (1/2 ciclo rms) 9177.38 A X/R 11.44 Open BUS-0004 Icc 1 ciclo 6252 A Ip (1/2 ciclo rms) 9150.74 A X/R 11.22 PI-0003 BUS-0007 Icc 1 ciclo 24511 A Ip (1/2 ciclo rms) 32821.11 A X/R 6.79 Open BUS-0009 Icc 1 ciclo 24510 A Ip (1/2 ciclo rms) 32783.52 A X/R 6.76 102 EXERCÍCIO 5 Especificar disjuntores PD-003 e PI-003 conforme NBR IEC-62271-200: a) Tensão nominal (Ur) e número de fases b) Nível de isolamento nominal c) Freqüência nominal (fr) d) Corrente nominal de regime contínuo (Ir) e) Corrente suportável nominal de curta duração (Ik) f) Valor de crista da corrente suportável nominal (Ip) g) Duração de curto-circuito nominal (tk) • Energia incidente – Para novos projetos de sistema elétrico deve-se buscar atingir o nível de categoria de risco II até 33,47 J/cm2 (ou 8 cal/cm2). Para instalações existentes não devem ser admitidos valores acima de 167,36 J/cm2 (ou 40 cal/cm2), conforme estabelecido para categorias de risco IV, da norma NFPA 70E. – Para atingir os valores especificados no item 4.1.1 desta Norma, deve- se: • a) reduzir o tempo de atuação dos dispositivos de proteção para as correntes de curto-circuito a arco elétrico; • b) reduzir a corrente de curto-circuito a arco elétrico; • c) instalar monitor de arco; • d) reduzir a energia térmica do arco elétrico incidente na distância de trabalho, através da avaliação da necessidade de trabalho perto de equipamentos energizados. 10. SEGURANÇA • Riscos – N-314 “3.5.3.3 Deve haver um botão atuante no rearmamento manual dos elementos térmicos, operado externamente, sem necessidade de abertura da porta do compartimento.” – N-316 “5.3.6 Deve-se assegurar a proteção contra choque elétrico por contato direto através de barreiras protetoras, invólucros e isolação de barramentos.” “5.6.1 A extração do disjuntor até a posição de teste e sua inserção somente devem ser executadas, através de manivela, com a porta fechada e com o disjuntor na posição “desligado”. Todos os disjuntores devem permitir a colocação de cadeado, travando-os na posição “desligado”. Na posição “ligado” a porta do compartimento deve ficar impossibilitada de ser aberta.” 10. SEGURANÇA Sinalização – N-314 “3.4.10 Em cada compartimento, deve haver sinalização por meio de lâmpadas: cor vermelha para indicação de equipamento ligado e cor verde para equipamento desligado. Todas as lâmpadas devem possuir bases tipo “candelabra” e a substituição das mesmas deve ser possível sem necessidade de abertura da respectiva porta.” – NR-10 Indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde – “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado); 10. SEGURANÇA Sinalização – N-316 “5.7.9 Os painéis devem possuir supervisão das bobinas dos relés de bloqueio e das bobinas de abertura dos disjuntores. Deve ser previsto alarme remoto e sinalização local, através de lâmpadas brancas. Os contatos para alarme remoto devem ser individuais para os disjuntores de entrada e de interligação. Devem ser previstos 2 resumos de alarmes para os disjuntores de saída de uma mesma barra, sendo um para os disjuntores que alimentam CCMs e outro para disjuntores que alimentam as demais cargas. Os contatos para alarme remoto mencionados podem ser resumidos de outras formas, de acordo com critérios estabelecidos no projeto básico, enviando alarmes para o sistema supervisório.” 10. SEGURANÇA Sinalização 10. SEGURANÇA • Bloqueio – N-314 “3.5.2.3 O comando do disjuntor deve ser efetuado por meio de alavanca, pelo lado de fora e sem necessidade de abrir a porta do compartimento. Esta só pode ser aberta com o disjuntor desligado não sendo possível o fechamento do disjuntor estando a porta do compartimento aberta.” 10. SEGURANÇA Libra - Liberação, Isolamento, Bloqueio, Raqueteamento e Aviso – O Sistema LIBRA tem como objetivo auxiliar a implantação de Programas de Controle de Fontes de Energia, através da criação da Matriz de Isolamento, detalhando a afixação de Elementos Mecânicos Adequados nos Dispositivos de Isolamento de Energia com o objetivo de impedir a energização acidental e partida de equipamentos e sistemas, ou vazamento de qualquer forma de energia armazenada que possa causar lesão pessoal ou dano ambiental. – PG-2AT-00119-D - LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO, RAQUETEAMENTO E AVISO (LIBRA) 10. SEGURANÇA • Para operação e manutenção segura das instalações elétricas devem ser atendidos os requisitos estabelecidos na norma regulamentadora no 10 (NR-10). • Somente é permitida a entrada na área de proteção contra arco elétrico, durante a tarefa, das pessoas devidamente autorizadas e utilizando roupas com nível de proteção contra arco elétrico adequado à instalação, além dos EPI especificados para este serviço. • Os serviços em instalações elétricas energizadas em alta tensão não devem ser realizados individualmente. • Todos os dispositivos de proteção devem ser mantidos em perfeita condição de operação, calibrados e dentro de sua faixa de atuação. • Os painéis elétricos devem ser identificados através de plaquetas, com marcação indelével, com o nível de tensão, nível de energia incidente e a distância segura de aproximação. 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS PAINÉIS ELÉTRICOS PROGRAMAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE PAINÉIS 2. TIPOS DE PAINÉIS– CDC 13,8 kV 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 13,8 kV 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 480 V 2. TIPOS DE PAINÉIS – CDC 480 V 2. TIPOS DE PAINÉIS 2. TIPOS DE PAINÉIS – CCM MT 2. TIPOS DE PAINÉIS – CCM BT 2. TIPOS DE PAINÉIS – CCM BT 2. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS 2. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS 2. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS 3. NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL 3. NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL 4. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS 5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 EXERCÍCIO 1 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO 7. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE BAIXA TENSÃO EXEMPLO 2 EXEMPLO 2 EXEMPLO 2 EXEMPLO 2 EXERCÍCIO 2 EXERCÍCIO 3 EXERCÍCIO 4 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO 8 ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MÉDIA TENSÃO EXEMPLO 3 EXEMPLO 3 EXERCÍCIO 5 EXERCÍCIO 5 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA 10. SEGURANÇA
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