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Resumo - Soldagem e soldagem com eletrodo revestido

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EMT065T – Processos de Fabricação II 
Soldagem e soldagem com eletrodo revestido 
 
▪ Soldagem é um processo que visa a união localizada de materiais, similares ou não, de forma 
permanente, por meio da ação do calor ou da pressão, ou mesmo ambos. Pode-se utilizar um metal de 
adição ou não. 
 
▪ Metal de adição: deve possuir Tm igual ao metal base, ou um pouco menor, caso contrário, haverá 
deformação plástica significativa do produto. 
 
▪ Soldagem com eletrodo revestido: é um processo manual realizado com o calor de um arco elétrico 
mantido entre a extremidade de um eletrodo metálico revestido e a peça de trabalho. O calor produzido 
pelo arco elétrico funde o metal, a alma do eletrodo e seu revestimento de fluxo. Os gases produzidos 
durante a decomposição do revestimento e a escória líquida protegem o metal de solda da contaminação 
atmosférica durante a solidificação. 
 
▪ Vantagens do processo: processo de soldagem de baixo investimento; não há necessidade de 
suprimento de gases; flexibilidade de aplicação e equipamentos podem ser usados também para outros 
processos. 
 
▪ Desvantagens do processo: baixa produtividade; necessidade de cuidados especiais com os eletrodos 
(garantir ausência de umidade → evita hidrogênio, que é fragilizador, na solda) e volume de gases e 
fumos gerados no processo. 
 
▪ Eletrodo revestido: constituído de revestimento e alma. 
➢ Alma: pode ser ou não da mesma natureza do metal base, porque o revestimento pode completar 
sua composição química. 
➢ Revestimento: estabiliza o arco elétrico, protege da atmosfera ambiente, retarda o resfriamento da 
região soldada e introduz elementos de liga no cordão de solda. 
 
▪ Representação de uma junta soldada: 
 
 
▪ Zona fundida: solda propriamente dita. Metal de adição diluído no metal base, realizando a ligação 
metalúrgica entre eles. 
 
▪ Zona de ligação: região de transição de microestrutura do metal fundido para a microestrutura do metal 
base. 
 
▪ Zona termicamente afetada (ZTA): devido a transferência de calor, tal região é superaquecida, 
promovendo o crescimento de grãos, alterando, portanto, as propriedades do material. É a região mais 
frágil da junta soldada. 
 
 
 
▪ Repartição térmica: região de temperaturas elevadas ao ponto de causar mudanças microestruturais no 
material (vai de Tmáx até a Tmín da ZTA). 
 
 
▪ Pré-aquecimento: visa causar mudanças microestruturais e ativar a difusão do hidrogênio, para que sua 
concentração se distribua homogeneamente em todo o material, evitando a fragilização da região 
soldada. 
 
▪ Pós-aquecimento: revenimento da região temperada de aços no processo de resfriamento após a 
soldagem (evitar αs diferentes, devido às diferentes fases, evitando, assim, trincas em trabalhos que 
envolvam ciclos térmicos) e, ainda, o alívio de tensões residuais do processo (recuperação). 
 
▪ Defeitos de soldagem com eletrodo revestido: 
➢ Porosidade: causado por altas velocidades de soldagem. 
➢ Escórias internas: causada pela não remoção prévia ou ângulo de soldagem errado (empurra para 
a solda escórias que seriam externas). 
➢ Falta de penetração/fusão: corrente aplicada menor que o ideal. 
➢ Trincas: fechamento brusco do arco, sem preenchimento adequado da cavidade de solda. 
 
▪ Volatilização de elementos de liga: Ti, Fe, Cr, Mn e Al. 
➢ Identificação: ensaio de tração (↓ RM) e metalografia. 
 
▪ Tensões residuais: diminuem vida em fadiga do material soldado. Avaliada por difração de raios-X 
com equipamentos específicos. 
 
▪ Segregação: a fase segregada, de menor temperatura de fusão, causa fissuras à quente. 
 
▪ Só se utiliza metal de adição em chanfros com espessura superior a 3 mm.

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