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CAE Treinamentos CAE TREINAMENTOS LEAN MANUFACTURING BASIC CAE Treinamentos NOSSO COMPROMETIMENTO A CAE Treinamentos oferece treinamento e consultoria em Lean Seis Sigma formando e aperfeiçoando profissionais para que apliquem o conhecimento no mercado de trabalho. A metodologia Seis Sigma é referência em qualidade e faz parte do dia-a-dia das maiores empresas do Mercado. Os cursos são preparados visando um pensamento objetivo e aplicação prática de melhoria continua dos processos. Nosso comprometimento é oferecer um treinamento de qualidade com suporte único, para que você possa aplicar as ferramentas Lean Manufacturing e se destacar profissionalmente. “POR MAIS BRILHANTE QUE SEJA A CAPACIDADE, SEM TREINAMENTO, NÃO HÁ EVOLUÇÃO” CAE Treinamentos PASSO A PASSO PARA A FORMAÇÃO 01 A PRIMEIRA ETAPA DO TREINAMENTO É OFERECER TODO O EMBASAMENTO LÓGICO E O PENSAMENTO QUE ENVOLVE A METODOLOGIA LEAN MANUFACTURING. DURANTE ESSA ETAPA SÃO DEMONSTRADAS DIVERSAS FERRAMENTAS E EXEMPLOS PRÁTICOS DE EMPRESAS DE SUCESSO. TREINAMENTO TEÓRICO Lean manufac. Treinamento CAE Treinamentos 02 A PROVA SERÁ ENTÃO AVALIADA PELA CAE TREINAMENTOS, E SE APROVADO, VOCÊ RECEBERÁ A CERTIFICAÇÃO LEAN MANUFACTURING BASIC. APROVAÇÃO CAE CAE Treinamentos O que é Lean Manufacturing ? CAE Treinamentos O que é Lean Manufacturing? Lean Manufacturing é uma iniciativa que busca eliminar desperdícios, isto é, excluir o que não tem valor para o cliente e imprimir velocidade à empresa. Obs.: Uma melhor denominação para essa iniciativa deveria ser Lean Operations ou Lean Enterprise. No cerne do Lean Manufacturing está a redução de sete tipo de desperdícios identificados por Taiichi Ohno. Quais são os sete tipos de desperdícios? CAE Treinamentos TransporteProdutos defeituosos Espera Super processamentoEstoques Excesso de produção Tipos de desperdícios Excesso de movimentos Criatividade CAE Treinamentos Os 5 Princípios do Lean Thinking Lean Institute Brasil Valor Consiste em definir o que é valor. Deve ser especificado pelo cliente e não pela empresa. 01 Fluxo de valor Dissecar a cadeia produtiva e separar os processos em três categorias. Quais são essas 3 categorias? 02 Fluxos contínuos Deve-se dar fluidez aos processos o que exige mudança de mentalidade. Redução do tempo de concepção de novos produtos. 03 Produção puxada Fluxo contínuo permite a inversão do fluxo produtivo. As empresas não empurram mais produtos através de promoções. 04 + + + + Qual o 5º princípio do Lean Thinking? CAE Treinamentos Principais ferramentas 5S TOTAL PRODUCTIVE MANAGEMENT - TPM GESTÃO VISUAL POKA YOKE 06 07 08 09 MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR - VSM. MÉTRICAS LEAN. PADRONIZAÇÃO KANBAN 01 02 03 04 REDUÇÃO DE SETUP10KAIZEN 05 CAE Treinamentos Benefícios • Flexibilidade • Qualidade • Segurança • Ergonomia • Motivação • Inovação • Custo • Espaço • Trabalho AUMENTO REDUÇÃO CAE Treinamentos História • No pós guerra existia uma demanda por produtos diversos para reconstrução dos países. No entando, as empresas apostavam na produção em massa, tendo ganho em escala e baixa variedade de produtos. • Surgiu a necessidade de se obter um Sistema mais eficiente, sem tantos desperdícios e com a possibilidade de trabalhar com produtos variados. • O Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing, foi impulsionado com a participação de Taiichi Ohno. O objetivo em excluir o que não tem valor para o cliente e imprimir velocidade e fluidez no processo, resultou em uma grande lucratividade com uma drástica redução dos desperdícios. CAE Treinamentos Conceito • O conceito de Lean Manufacturing foi pela primeira vez descrito em 1990, quando Womack, Jones, e Roos publicaram o livro “The Machine That Changed The World”, descrevendo os conceitos e métodos de trabalho aplicados pelo Sistema Toyota de Produção. • Esse livro conta uma história simples da evolução da indústria automobilísitca, comparando o mercado japonês, europeu e americano dos anos 80 CAE Treinamentos Artesanal Produção em massa Lean Manufacturing Produção Uma peça por vez “Em massa” e padronizada O cliente solicita Volume de produção Baixo Volume Foco no volume de produção Possibilita alta produção sob demanda Ferramentas Simples e flexíveis Máquinas caras e pouco flexíveis Máquina mais flexíveis Qualidade O que puder ser feito Bom o suficiente Melhoria continua Cliente Produto definido pelo cliente Produto padrão Alta variedade Mão-de-obra Altamente especializa Poucos qualificados Multiqualificados Custo Alto Baixo Baixo Comparação CAE Treinamentos VSM – Value Stream Mapping CAE Treinamentos Mapeamento do Fluxo de Valor O Mapa do Fluxo de Valor (VSM) descreve visualmente as principais etapas de um processo de execução de produtos/serviços, permitindo identificar desperdícios no fluxo de valor e definir ações de melhorias para construir um novo processo com produtividade, qualidade, rapidez e menor custo. O fluxo de valor é toda ação necessária para produzir um produto, desde a matéria prima até o consumidor final. CAE Treinamentos Mapeamento do Fluxo de Valor Existem três partes principais no Mapa de Fluxo de Valor: Fluxo de materiais: desde o recebimento dos fornecedores até a entrega aos clientes; Transformação: da matéria-prima em produto acabado; Fluxo de informação: suporte e orienta o fluxo de materiais e de transformação. CAE Treinamentos Por que usar o Mapeamento do Fluxo de Valor? Quando se usufrui do VSM podemos obter auxílio para as seguintes atividades: • Entendimento do fluxo em toda a organização e não somente em atividades isoladas; • Consenso sobre o estado em que a organização se encontra (possibilita a identificação de pontos de desperdícios); • Torna visual o relacionamento das atividades, informações e fluxos de material que exercem alto impacto sobre o lead time; • Separa atividades que agregam e as que não agregam valor; • Permite a elaboração de um plano para a utilização das ferramentas lean. CAE Treinamentos CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Processo: na parte superior é apresentado o nome do processo ou departamento sendo mapeado. Na parte inferior, podemos detalhar a quantidade de recursos ou informações relevantes sobre o processo. • Fontes Externas: identifica clientes e fornecedores. • Operador: informa o número de pessoas necessárias para executar a atividade do processo. Pode ser usado para representar um trabalho que demanda um tempo parcial. CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Caixa de dados: local onde serão registradas informações importantes como as métricas Lean que foram mensuradas ao longo do fluxo de valor. • Produção com movimento empurrado: matéria prima ou componentes que são empurrados pelo processo de produção e não por solicitação de clientes. • Produção com movimento puxado: matéria prima ou componentes puxados no processo pela solicitação do cliente. CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Produção com movimento automatizado: a automatização é utilizada para movimentar matéria prima ou componentes de um processo para outro. • FIFO: os produtos devem ser “puxados” e entregues na ordem first in, first out. • Estoque não planejado/Inventário: indica a contagem de itens do inventário ou o tempo gasto para processa-los CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Embarque por ferrovia: representa o movimento de retirada de materiais por ferrovias. É importante registrar a frequência de embarques de materiais junto ao ícone no Mapa de Fluxo de Valor. • Embarque por rodovia: representa o movimento de retirada de materiais por caminhões. É importante registrar a frequência de embarques de materiais junto ao ícone no Mapa de Fluxo de Valor. • Embarque aéreo: representa o movimento de retirada de materiais por via aérea. É importante registrar a frequência de embarquesde materiais junto ao ícone no Mapa de Fluxo de Valor. CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Supermercado: indica todos os produtos estocados em uma aérea, com definição de nível mínimo e máximo. O lado aberto da figura fica voltado para o processo fornecedor. • Estoque pulmão / estoque de emergência: indica todos os produtos estocados em uma área considerada estoque de segurança ou para emergências. CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Ícones Kanban: Kanban de retirada (obter um item de um supermercado), Kanban de produção (indica a produção de um item), Posto de Kanban (local onde os Kanbans são mantidos), Lote de Kanban (produção de itens em lotes). CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Fluxo de informação manual: indica que a transferência da informação é feita de forma manual (pedido diário, programação de produção). • Fluxo de informação eletrônica: indica que a transferência de informação é feita de forma eletrônica (e-mail, ERP, fax). • Retirada: movimento de retirada de materiais, puxado pelo processo seguinte, e muitas vezes feita de um estoque/supermercado. CAE Treinamentos Mapa do Fluxo de Valor • Vá ver: indica ajustes na programação a partir da verificação presencial dos níveis de estoque:. • Kaizen: detecta as melhorias necessárias no processo ou ao longo do fluxo de valor que serão solucionadas por iniciativas Kaizen. CAE Treinamentos Métricas Lean Manufacturing CAE Treinamentos Definições preliminares • Unidade do produto: um item que esta sendo processado ou um bem ou serviço (produto) final entregue ao consumidor; • Defeito: uma falha no atendimento de uma especificação necessária à satisfação do consumidor. Possíveis exemplos de defeitos são um refrigerador com porta desnivelada, um extrato de cartão de crédito recebido pelo consumidor após a data do vencimento, etc.; • Defeituoso: uma unidade do produto que apresenta ao menos, um defeito; • Oportunidade para defeitos: cada especificação necessária à satisfação do consumidor de um produto representa uma oportunidade para ocorrência de defeito ou, dito de uma forma resumida, uma oportunidade para defeito. CAE Treinamentos Métricas baseadas em defeituosos Não levam em consideração, o número de defeitos. Isto é: um defeituoso que possui apenas um defeito é equivalente a um defeituoso que apresenta cinquenta defeitos. Duas principais métricas: – Proporção de defeituosos (p – Proportion Defective) – Rendimento final (Yfinal – Final Yeld) Exemplos 𝑝 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑢𝑜𝑠𝑜𝑠 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑑𝑎𝑠 Y = 1 – proporção defeituosos 106 impressoras com defeitos (850 avaliadas) 𝑝 = 106 850 = 0,1247 = 12,47% Y = 1-0,124 = 87,53% 73 extratos cartão (200 avaliados) 𝑝 = 73 200 = 0,365 = 36,50% Y = 1-0,365 = 63,5% CAE Treinamentos Métricas baseadas em defeitos Levam em consideração, o número de defeitos. Isto é: um defeituoso que possui um defeito, não é equivalente a um defeituoso que apresenta cem defeitos. Principais métricas: – Defeitos por unidade (DPU – Defects per unit) – Defeitos por Oportunidade (DPO – Defects per opportunity) – Defeitos por milhão de Oportunidade (DPMO – Defetcts per Million Opportunities); – Escala Sigma (Sigma Measure) CAE Treinamentos Métricas baseadas em defeitos DPU 𝐷𝑃𝑈 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑑𝑜 110 defeitos em 850 impressoras avaliadas 𝐷𝑃𝑈 = 110 850 = 0,1294 = 12,94% Interpretação DPU: Um valor para DPU igual a 2,0 por exemplo, indica que é esperado que cada unidade do produto apresente dois defeitos. Já um valor de DPU igual a 0,1, significa que é esperado que uma em cada dez unidades do produto apresente defeito. DPO 𝐷𝑃𝑂 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑁 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑥 𝑁 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 110 defeitos em 850 impressoras avaliadas (30 oportunidades) 𝐷𝑃𝑂 110 850𝑥30 = 0,00431 Interpretação DPO: Para encontrar o valor do nível sigma de tal processo, devemos encontrar a métrica DPMO (multiplicando o DPO por 1 milhão e acharmos o valor correspondente na tabela (Escala Sigma)). CAE Treinamentos Lean Manufacturing • O Lean utiliza algumas medidas ou métricas para mensurar os resultados da organização e classifica-los em termos de velocidade, produtividade e eficiência. Essas métricas podem ser utilizadas como indicadores de iniciativas de melhoria e na verificação do alcance de metas em projetos Lean Seis Sigma. • As principais métricas do Lean que serão estudadas, são: Lead Time, Tempo de Ciclo, PCE (Eficiência do Ciclo do Processo), taxa de saída, WIP – Trabalho em Processo, Tempo de Setup, Takt Time, OEE (Overall Equipment Efficiency), FTT (First Through) e RTY (Rolled Throughput Yield) CAE Treinamentos Lead Time Lead time é o tempo necessário para um produto ou serviço percorrer todas as etapas do processo ou fluxo de valor, do início até o fim. Exemplo: o leadtime de um processo de financiamento de uma casa é o tempo transcorrido desde que o cliente entra no banco e faz a solicitação de empréstimo, até o recebimento do carnê para pagamento das parcelas financiadas da casa, além da liberação do imóvel adquirido pelo cliente. CAE Treinamentos Tempo de Ciclo Tempo com que um produto ou lote de produtos é finalizado em uma etapa do processo ou em um processo do fluxo de valor. O tempo de ciclo deve ser determinado por meio de observação e inclui, além do tempo de operação, tempo de espera, prepare, carregamento ou descaregamento de mateiais, etc. Exemplo: uma etapa do processo na área de expedição leva 45 minutos para carregar e consolidar a carga no caminhão, 10 minutos para verificar se a carga está segura e 2 minutos para liberar o motorist. Portanto, o tempo de ciclo total é de 57 minutos. CAE Treinamentos PCE – Eficiência do Ciclo do Processo Indicador que mede a proporção entre o tempo de agregação de valor (TAV) e o Lead Time. Exemplo: em um fluxo de valor, o Lead Time é de 48 horas e o tempo de agregação de valor soma 2,5 horas. Qual o PCE? 𝑃𝐶𝐸 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 (𝑇𝐴𝑉) 𝐿𝑒𝑎𝑑 𝑇𝑖𝑚𝑒 = 2,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 48 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 0,052 = 5,2% CAE Treinamentos Taxa de saída Resultado de um processo em um período pré-definido, podendo ser entendido como o índice médio de conclusão de um processo. Exemplo: uma fábrica de ônibus produziu 4 unidades em um turno de 8 horas. Qual a taxa de saída? 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑄𝑡𝑑. 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 = 4 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 0,5 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑟𝑎 CAE Treinamentos WIP – Trabalho em processo Itens que estão dentro dos limites do processo ou fluxo de valor, mas que ainda não foram liberados. Também pode ser entendido como estoque em processo que acaba resultando no aumento do lead time e de desperdícios. Exemplo: notas fiscais aguardando processamento na área de contas a pagar, tarugos de aço aguardando laminação, peças aguardando pintura, produtos aguardando montagem, filas no caixa. CAE Treinamentos Tempo de setup Tempo para o ajuste do equipamento, permitindo a produção de outro tipo de produto. O tempo de setup, quando é necessário parar a produção, é o tempo entre a fabricação da última peça do ciclo que acabou de ser finalizado e a fabricação da primeira peça (sem defeitos) do novo ciclo que será iniciado. Exemplo: troca de molde em uma máquina de estamparia, troca de funcionário em um pronto atendimento, limpeza e troca de tinta de uma impressora. CAE Treinamentos Takt Time Takt se refere ao bastão que os maetros utilizam para marcar a velocidade, cadência e o sincronismo dos músicos em uma orquestra. O Lean utiliza o TaktTime para determinar o tempo no qual as peças devem ser produzidas para atender a demanda do cliente. 𝑇𝑎𝑘𝑡 𝑇𝑖𝑚𝑒 =𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 CAE Treinamentos Takt Time Exemplo: 𝑇𝑎𝑘𝑡 𝑇𝑖𝑚𝑒 = 27360 480 = 57 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎 Produção Uma peça por vez Almoço 60 minutos Café – 2 intervalos 20 minutos Limpeza 4 minutos Tempo operacional / dia 27.360 segundos Necessidade mensal (unid) 9600 Dias trabalhados ( no mês) 20 Necessidade / dia 480 unid CAE Treinamentos Exercício A CAE Treinamentos trabalha com dois turnos de produção, sendo que cada um possui 8 horas e 12 minutos. Durante cada turno, os funcionários fazem dois intervalos de 10 minutos e um dos equipamentos sempre faz um setup com parada na produção de 32 minutos. Os dois turnos produzem, atualmente, 65 unidades de produto acabado. O departamento comercial passou uma demanda de 790 unidades com prazo de 5 dias até a expedição. • Qual é a taxa de saída da linha de produção? • Qual será o Takt Time necessário para atender a demanda de 790 unidades dentro do prazo? • O ritmo de produção será maior ou menos que o atual? CAE Treinamentos Exercício Solução: 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 65 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 8,2 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 7,93 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠/hora 𝑇𝑎𝑘𝑡 𝑡𝑖𝑚𝑒 = 264.000 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 790 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 = 334,17 segudos 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑜𝑢 5,6 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 Portanto, o ritmo será maior. O ritmo atual de produção é de 1 unidade a cada 406 segundos e o takt time para a nova demanda deve ser de 334 segundos (tempo menor para produzir uma unidade) CAE Treinamentos OEE – Eficácia Global do Equipamento O OEE mede o grau de eficácia no uso de um equipamento. Reflete as principais perdas relacionadas com o equipamento e quantifica quão eficaz é a maquina na agregação de valor ao produto. O cálculo do OEE é dividido em três partes: • Disponibilidade = (tempo total – paradas planejadas) – paradas não planejadas / (tempo total – paradas planejadas); • Desempenho = quantidade produzida em um período / capacidade de produção do equipamento no período; • Qualidade = (quantidade total produzida – produto não conforme) / quantidade total de produtos. CAE Treinamentos Exercício A CAE está aberta toda semana, segunda à sexta, das 8 às 20h. Todos os dias a troca de turno ocorre às 14h, sem que a produção seja interrompida. Os funcionários da manhã e da tarde fazem uma pausa de 15 minutos para o lanche e, nesse momento, nenhuma atividade é realizada. Todos os dias 55 minutos são dedicados a manutenção preventive das máquinas, um tempo que deve ser retirado do cálculo de tempo disponível de produção. As máquinas possuem capacidade de produção de 39.600 produtos por dia e historicamente uma media de 3,5% dos produtos são descartados, todos os dias. • Qual é o OEE em um dia que são feitas 28.500 peças, considerando a taxa de descarte e uma manutenção de 25 minutos (corretiva) teve que se realizada nos equipamentos? CAE Treinamentos Exercício Solução: 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = (720min− 30min− 55 min) − 25 𝑚𝑖𝑛 635 𝑚𝑖𝑛 = 96,06 % 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑒𝑛ℎ𝑜 = 25.800 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 39.600 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 = 65,15 % 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 100% − 3,5% = 96,5% OEE = 0,9606 * 0,6515 * 0,965 = 60,39 % CAE Treinamentos FTT – First Time Through Mede a porcentagem de unidades que passam pelo processo de produção sem que ocorra sucateamento, reprocessamento, ou retorno às etapas anteriores. FTT também se aplica a processos relacionados a serviços da organização (áreas administrativas) 𝐹𝑇𝑇 = 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 − (𝑠𝑢𝑐𝑎𝑡𝑎 + 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 + 𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜𝑠) 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 95 u 85 u 78 u100 u FTT = 78% CAE Treinamentos RTY – Rolled Throughput Yield O RTY equivale a probabilidade de um produto ou serviço ser feito através de um processo de múltiplas etapas, sem ocorrer sucateamento ou retrabalho. Utilizamos esta métrica para determiner o rendimento verdadeiro de um processo, incluindo o que ocorre em etapas intermediárias. Conceitos importantes: • Defeito: algo que não está conforme o padrão e não é aceito pelo cliente; • Unidade: produto, informação ou serviço usado ou comprador por um cliente; • Oportunidade para um defeito: é uma característica mensurável que deve estar conforme o padrão do cliente (exemplo: o diâmetro de um parafuso, o tempo de entrega de um pacote, etc.). CAE Treinamentos RTY – Rolled Throughput Yield Método de Cálculo 1 Defeito DEFEITO VS. DEFEITUOSO Defeituoso: um item ou uma unidade inteira inaceitável devido a qualquer ocorrência de oportunidades de defeito. Considerando que um ou mais defeitos levam a unidade a ser defeituosa. Na figura acima, temos um processo com 25% de rendimento. CAE Treinamentos RTY – Rolled Throughput Yield Método de Cálculo 1 Assumindo que os defeitos são aleatoriamente distribuídos, a distribuição de Poisson pode ser usada para estimar o número de unidades com zero defeitos, ou seja, o RTY 𝑅𝑇𝑌 = 𝑒−𝐷𝑃𝑈 Na figura anterior, existem 4 defeitos em 6 unidades de produto, resultado em DPU = 4/6. 𝑅𝑇𝑌 = 𝑒−4/6 = 0,51 Portanto, podemos esperar um processo com 51% de itens sem defeitos. CAE Treinamentos RTY – Rolled Throughput Yield Método de Cálculo 2 Se em uma unidade de produto o rendimento de cada oportunidade de defeito é conhecida, então esses rendimentos podem ser multiplicados para determiner o RTY. Para o exemplo abaixo, esperamos em media 63,9% das unidades livre de defeitos. 𝑅𝑇𝑌 = 0,92 ∗ 0,83 ∗ 0,94 ∗ 0,89 = 63,9% 89 % 83 % 94 % 92 % CAE Treinamentos Diferenças FTT e RTY • O RTT é sensível à complexidade do produto e ao número de oportunidades de defeitos no processo; • O RTY mede quão bem a organização cria qualidade; • O FTT mede o quão bem a organização cria um produto ou serviço conforme, medindo a quantidade de unidades defeituosas e não os defeitos em casa unidade. CAE Treinamentos Exercício • Calcule o FTT e o RTY utilizando o método 1 de cálculo. Solução: FTT = 33% , DPU = 1,67, RTY = 18,82% Entradas Saídas CAE Treinamentos Kanban CAE Treinamentos Just in time O que é a produção Just in Time? Quais são suas características? • Máquinas sequenciadas de acordo com o processo; • Equipamentos pequenos e baratos; • Fluxo de uma peça só; • Célula em “U”, sentido anti-horário; • Operadores multifuncionais; • Operadores trabalhando em pé, movendo-se enquanto trabalham; • Operações ergonomicamente corretas; • Produção no ritmo de Tempo Takt; • “Operações Standard” definidas e implementadas. CAE Treinamentos Material 01 Processo 02 Processo 03 Produto Final 04 Processos Isolados – Fluxo interrompido (Estoque entre os processos) CAE Treinamentos Material 01 Processo 02 Processo 03 Produto Final 04 Processos Agrupados – Fluxo Contínuo: produz uma peça de cada vez, que é passada imediatamente para o próximo estágio sem nenhuma parade entre eles e sem estagnações no processo. O objetivo é a redução do lead time pela redução dos desperdícios. CAE Treinamentos Produções Produção empurrada: é uma produção planejada baseada em uma previsão da demanda (MRP, ordens de produção), onde cada processo produz uma determinada quantidade independente do consumo do processo seguinte. Produção puxada: é uma produção controlada pelo consumo realizado no processo seguinte. Por exemplo, o cliente compra um produto acabado, o Processo 3 solicita o produto para o Processo 2, que solicita para o Processo 1, que solicita ao inventário de matéria prima ou diretamente do fornecedor. Estoque Estoque Estoque Estoque CAE Treinamentos Kanban – Sinal de puxar Método de programação da produção baseado no envio de cartões, do cliente para o fornecedor de peças. O kanban (cartão) é um meio de comunicação visual, simples e rápido de gestão diária da produção: • Controla o estoque em processo; • Dispara a reposição de materiais;• É um sistema descentralizado; • Promove a melhoria contínua. CAE Treinamentos Exemplos CAE Treinamentos Exemplos Existe software para controle Kanban? CAE Treinamentos Exemplos CAE Treinamentos Requisição de material x Kanban REQUISIÇÃO DE MATERIAL (RM) • Qualquer quantidade; • Qualquer item; • Qualquer momento; • Cliente: qualquer processo; • Fornecedor: almoxarifado. KANBAN DE PEDIDO FIXO (RM) • Quantidade fixa; • Item fixo; • Quando for consumido; • Cliente: processo seguinte; • Fornecedor: processo anterior. CAE Treinamentos Kanban Kanban de ordem de produção Kanban de Requisição ou de Transporte Kanban entre Processos (interno) Kanban de Fornecedor (externo) Kanban de Produção (Genérico) Etiqueta de Kanban (Sinal) Sistemas de medição CAE Treinamentos Processo de montagem Processo de usinagem Processo de fundição Fornecedor do material Fluxo de Kanban de Ordem de produção Fluxo de Kanban de Requisição Fluxo de Unidade física do produto Fluxo de Kanbans CAE Treinamentos Regras • O processo subsequente deve do precedente assim que for solicitado; • Qualquer retirada sem um Kanban é proibida; • Qualquer retirada maior que a especificada pelo Kanban é proibida; • Produto físico transportado deve estar acompanhado de um Kanban; • Processo precedente deve produzir a quantidade exata para o subsequente; • Produção superior à requisita pelo Kanban é proibida; • Obedecer a sequência de produção especificada pelo Kanban; • Colocar Kanban no quadro fora de ordem é proibido; • Produtos defeituosos não devem ser enviados ao processo subsequente. CAE Treinamentos TPM – Total Productive Management CAE Treinamentos TPM CAE Treinamentos Componentes estratégicos 1. Melhorias Dirigidas; 2. Manutenção Autônoma; 3. Manutenção da Qualidade; 4. Manutenção Planejada; 5. Gestão de Equipamentos Novos; 6. Treinamento e Educação; 7. Ambiente de Trabalho seguro e saudável; 8. TPM em Administração. CAE Treinamentos Total Productive Management • O TPM representa uma forma de revolução, pois conclama a integração total do homem x máquina x empresa, onde o trabalho de manutenção dos meios de produção passa a constituir a preocupação e a ação de todos. • TPM se aplica por toda empresa, envolvendo departamento de desenvolvimento de produto, assim como os administrativos e de vendas. Para refletir esta tendência, o JIPM introduziu em 1989 uma nova definição da TPM com os seguintes componentes estratégicos: CAE Treinamentos Propósito • Construir no próprio local de trabalho mecanismos para prevenir as diversas perdas (genba-genbutsu), tendo como objetivo o ciclo de vida útil do sistema de produção. Abrange-se todos os departamentos: manutenção, operação, transportes e outras facilidades, engenharia de projetos, engenharia de planejamento, estoques e armazenagem, compras e finanças e contabilidade. CAE Treinamentos Como evitar a falha? CAE Treinamentos Poka Yoke Fonte: Lean Seis Sigma – Introdução as Ferramentas do Lean Manufacturing CAE Treinamentos Poka Yoke Poka Yoke é criar um sistema à prova de erros. Tem como função, impedir que o defeito ocorra, e se ocorrer, detectar e descobrir impedindo que o produto chegue ao cliente. ✓ Ocorreu um erro? ✓ Se sim, porque ocorreu? ✓ Qual a melhor maneira de evita-lo? CAE Treinamentos Poka Yoke O paradigma da falha: Guilherme cometeu um erro na montagem do eixo. Preciso encontrar uma forma dele não errar mais daquele jeito. Há possibilidade de ocorrer um erro na montagem do eixo, segundo Guilherme. Precisamos achar uma forma de eliminar essa possibilidade “Nenhum programa de eliminação de erros terá sucesso se os operadores não se sentirem completamente engajados desde o início” Skip, Ford. CAE Treinamentos Poka Yoke O paradigma da falha: “As pessoas são falíveis e portanto, cometem erros” “As pessoas são falíveis e portanto, devemos criar maneiras de evitar que os erros aconteçam” CAE Treinamentos Poka Yoke Exemplos: • Trava eletrônica de automóveis: possui um dispositivo Poka-Yoke que fecha a porta automaticamente quando a velocidade do veículo excede 30 quilômetros por hora; • Secadora: interrompe a operação a porta é aberta, o que ajuda evitar acidentes; • “Janelas” em envelopes de carta: impedem que o documento destinado a uma pessoa seja incorretamente enviado para outra. CAE Treinamentos Poka Yoke Exemplos Foi desenvolvido um dispositivo para que a peça só entre laminada CAE Treinamentos Poka Yoke Exemplos Somente a peça em perfeito estado consegue atravessar o dispositivo CAE Treinamentos Poka Yoke Nesse caso, as peças são devidamente alinhadas antes de prosseguir na linha de produção CAE Treinamentos Poka Yoke Impede a passagem de peças fora do formato padrão CAE Treinamentos Poka Yoke CAE Treinamentos CATEGORIA DETECÇÃO: Controle: interrompe o processo quando o erro é cometido CATEGORIA PREVENÇÃO: Não permite a ocorrência do erro CATEGORIA DETECÇÃO Advertência: emite um sinal quando o erro é cometido POKA-YOKE Tipos CAE Treinamentos Padronização Fonte: Lean Seis Sigma – Introdução as Ferramentas do Lean Manufacturing CAE Treinamentos Padronização A padronização é o método usado para indicar os procedimentos para execução das tarefas de um processo, de modo que os resultados desejados possam ser alcançados e mantidos. Você se lembra dos 3 componentes de um sistema de medição? Então responda: Qual a importância da padronização? CAE Treinamentos Quais são os passos para a padronização? 1. Definir o processo a ser padronizado e determinar as tarefas repetitivas e os procedimentos básicos; 2. Reunir as pessoas envolvidas no processo, discutir os métodos utilizados e encontrar o melhor e mais simples procedimento operacional; 3. Testar e documentar o procedimento definido no item anterior, registrando as atividades em uma linguagem que todos possam entender; 4. Comunicar a existência do novo padrão a todos os afetados ou relacionados a ele; 5. Treinar todos os operadores e supervisores, de modo que eles executem exatamente aquilo que foi padronizado, sempre da mesma maneira; 6. Realizar auditorias periódicas nos processos para verificar a utilização dos procedimentos operacionais padrão e aperfeiçoá-los sempre que possível. CAE Treinamentos Exemplo de Procedimento Operacional Padrão CAE Treinamentos Exemplo de Procedimento Operacional Padrão preenchido OBS: Adapte o preenchimento e elaboração da planilha as suas necessidades CAE Treinamentos Por que usar a padronização? • Melhoria da capacidade de realização das tarefas; • Delineamento claro dos objetivos de trabalho; • Facilitação do treinamento de novos operadores; • Melhoria e consolidação da segurança do trabalho; • Redução da variabilidade de um mesmo operador e entre diferentes operadores; • Redução do tempo de setup das máquinas • Diminuição das quebras e paradas de equipamentos; • Incorporação das ideias dos próprios executores para melhorar e facilitar o trabalho; • Estabelecimento de uma base inicial para atividades de melhoria dos processos. CAE Treinamentos Padronização no Lean Manufacturing • Tabela de Combinação do Trabalho Padronizado A tabela de combinação do trabalho padronizado é um formulário que apresenta, para cada operador em um processo produtivo, os tempos gastos com operação de máquinas, trabalho manual e movimentação (caminhada). • Diagrama do Trabalho Padronizado É um formulário que ilustra a sequência do trabalho, apresentando os movimentos do operador, a localização dos materiais e o layout do processo. O diagrama também apresenta áreas críticas com relação aos fatores qualidade e segurança, que requerem monitoramento. CAE Treinamentos Tabela de Combinação do Trabalho Priorizado CAE Treinamentos Diagrama do Trabalho Padronizado
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