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Principais Doenças Causadas por Helmintos

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Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parasitologia 
 Semestre III 
 
 
 Unaerp- Guarujá 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
Os helmintos ( vermes) são animais metazoários ( 
organismos pluricelulares), de vida livre ou parasitas de 
plantas e animais, o homem inclusive. Compreende 
três ramos ou filos do reino animal: 
- Platyhelmintinthes :vermes achatados, em forma de 
folha ou fita, com tubo digestivo ausente ou 
rudimentar. 
- Nemathelmintes: vermes cilíndricos, com tubo 
digestivo completo 
- Annelida: que não são parasitas. 
• Os platelmintos têm simetria bilateral, corpo 
achatado dorsoventralmente e um tegumento 
formado por um sincício anucleado, limitado 
extremamente por dupla membrana. 
• Os nematelmintos são vermes cilíndricos com 
extremidades afiladas ou filiformes, na maioria 
são de vida livre. 
• Os helmintos podem penetrar em seu hospedeiro, 
passivamente ( sendo seus ovos ingeridos com 
alimentos, água ou através das mãos sujas) ou 
ativamente, como larvas, através da pele. 
Obs: os nematelmintos normalmente são geo-
helmintos e os platelmintos são bio-helmintos 
 
 
→Esquitossomose : 
É uma doença transmissível, parasitária, causada por 
vermes trematódeos do gênero Schistosoma. 
 
 
 
O parasita necessita, além do homem, da participação 
de caramujos de água doce para completar o seu ciclo 
vital. 
Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do 
intestino e fígado do hospedeiro definitivo – o homem 
Na fase aguda da infecção, o paciente pode apresentar 
febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza e etc. 
Na forma crônica, a diarreia se torna mais constante, 
alternando-se com prisão de ventre 
O tratamento para os casos simples é domiciliar. O 
praziquantel e a oxaminiquina são os medicamentos de 
escolha para essa doença. Os casos mais graves 
geralmente requerem internação. 
A prevenção consiste em evitar o contato com a água 
onde existam caramujos hospedeiros intermediários 
infectados. 
→Teníase/ Cisticercose : 
A teníase é uma doença causada pela tênia, um 
platelminto da classe cestoda, representada por 
parasitas intestinais. Em razão desse modo de vida, 
esses indivíduos não possuem sistema digestivo, uma 
vez que absorvem nutrientes digeridos pelo 
hospedeiro. 
- Taenia Solium : parasita os suínos 
- Taenia Saginata: parasita os bovinos 
As tênias são hermafroditas. No ciclo da teníase, o 
animal humano é o hospedeiro definitivo, o animal 
adulto permanece fixado nas paredes intestinais e se 
autofecunda. 
Ao se alimentar da carne crua ou mal passada do 
animal contaminado, o homem completa o ciclo da 
doença. O animal se desenvolve até o estágio adulto no 
intestino humano e pode conferir o portador dores de 
cabeça, dores abdominais, perda de peso e etc 
 Tutoria 
Principais doenças causadas 
HELMINTOS 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
A cisticercose é causada pela ingestão acidental dos 
ovos da Taenia solium. Indivíduos com teníase, por 
possuírem em seu organismo a forma adulta da tênia, 
liberam ovos desses animais, juntamente com suas 
fezes, podendo contaminar a água ou mesmo 
alimentos ou mãos. 
Se alojam em órgãos como cérebro, olhos, coluna ou 
músculos, desenvolvendo cisticercos, que causam o 
quadro clinico em decorrência de uma resposta 
imunológica/inflamatória no homem. 
A gravidade da doença depende muito da região 
infestada. 
O período de incubação da doença varia de 15 dias a 
anos após a infecção, podendo, também, nunca se 
manifestar. O tratamento varia de acordo com a 
localização dos cistercos, período de contaminação e 
estado de saúde do paciente. 
Profilaxia: não defecar ao ar livre, lavar sempre as 
mãos, principalmente antes de se alimentar e após 
usar o sanitário, não utilizar fezes de seres humanos 
nem esgotos como adubo e etc 
 → Ascariadíase : 
É o resultado da infestação do helmindo Ascaris 
Lumbricoides no organismo, mais encontrado no 
intestino. 
Esse patógeno, mais conhecido popularmente como 
lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado e pode 
chegar até 40 cm de comprimento. Fêmeas são 
maiores e mais robustas que os machos. 
A contaminação ocorre pela ingestão de seus ovos, 
geralmente encontrados no solo, água, alimentos e 
mãos que tiveram contato anterior com fezes humanas 
contaminados. 
No intestino delgado, são liberadas as larvas que 
atravessam as paredes desse órgão e se direcionam aos 
vasos sanguíneos e linfáticos juntamente, espalhando-
se pelo organismo. Atingindo a faringe, essas larvas 
podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco, 
ou, ainda ser deglutidas, alcançando novamente o 
intestino. 
Sintomas : dor de barriga, febre, diarreia, náuseas, 
bronquite, pneumonia e etc. 
 
O tratamento mais utilizado é o Albendazol, pois 
combate grande parte das parasitoses 
➔ Ancilostomíase: 
Ancilostomose ou necatoríase são nomes de doenças 
causadas pelos Ancilostomídeos das espécies 
Ancylostoma duodenale ou Necator americanos . 
também chamadas de amarelão, doença do jeca tatu 
ou mal da terra. 
Verminose transmitida por terra ou água contaminada 
com larvas do verme 
Mais comum nos países tropicais e subdesenvolvidos 
As larvas penetram a pele e caem na circulação 
sanguínea → as pessoas contaminadas defecam os 
ovos da larva no solo e elas penetram na pele ou 
mucosa, principalmente nas regiões dos pés, pernas, 
nádegas e mãos 
O individuo apresenta os seguintes sintomas: 
- lesões cutânea : hipersensibilidade com irritação 
local, prurido, edema. 
- lesão pulmonar: presença de focos hemorrágicos 
- lesão da mucosa intestinal e espoliação sanguínea : 
vermes se alimentam de sangue e dilaceram a mucosa 
intestinal, acompanhada de perturbação e cólicas 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
abdominais. Estabelece uma anemia de evolução lenta, 
acompanhada de perturbação e cólicas abdominais 
 
 
 
 
São do reino protista 
São organismos unicelulares ( formados por uma célula 
) 
Células eucariontes ( com núcleo, organela e uma 
célula mais complexa) 
São seres heterótrofos que realizam digestão 
intracelular a partir de uma bolsa membranosa 
denominadas vacúlos digestório. 
Espécies parasitarias e de vida livre 
Estruturas de locomoção 
✺ flagelados 
✺ cílios 
✺ pseudópodes 
✺ sem estrutura diferenciada 
• Estrutura de locomoção : 
→Flagelos : 
São longos 
Pouco numerosos 
São aqueles que se locomovem através de flagelos 
✺ protozoários flagelados 
- Giardia 
- Trichomonas vaginais 
- toxoplasmose gondi 
Na maioria dos protozoários flagelados e ciliados existe 
uma região celular especializada para a entrada do 
alimento, funcionando como uma boca e, por isso, 
sendo denominadas citóstoma. 
Já a eliminação dos resíduos da digestão intracelular 
pode ocorrer em qualquer lugar da célula, como nas 
espécies de ameba, ou numa região definida ( 
citoprocto) como nas espécies de paremécio. 
✺ Reprodução: 
As espécies de protozoários podem se reproduzir 
assexuadamente por divisão binaria ou por divisão 
múltipla. 
- Na divisão binaria, após o crescimento celular, ocorre 
uma divisão formando duas células filhas. 
- Já na divisão múltipla observada em alguns grupos, 
como sarcodíneos e apicomplexos, a célula inicial 
multiplica seu núcleo inúmeras vezes e depois origina 
várias células filhas. 
 
Com relação à reprodução sexuada, indivíduos 
haploides maduros fundem-se formando um zigoto, 
que posteriormente, por meiose, origina novos 
indivíduos haploides, aumentando a variabilidade 
genética de uma população da espécie 
Algumas espécies de ciliados, como a paramécio, 
apresentam um tipo de reprodução sexuada conhecido 
como conjugação,nesse processo, dois indivíduos 
fertilizam-se reciprocamente pela troca de 
micronúcleos, originando novas combinações 
genéticas sem aumento do numero de indivíduos. 
PROTOZOÁRIOS 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
Obs: nos grupos dos esporozoários pode ser observada 
a alternância de forma de reprodução sexuada e 
assexuada. 
 
 
Durante muito tempo os fungos foram classificados 
como vegetais. Somente a partir de 1969 passaram a 
ser classificados em um reino à parte: Reino Fungi 
- São eucariontes 
- Heterótrofos 
- Não formam tecidos 
- Possuem parede celular de quitina 
• Reino Fungi: fungos macroscópicos e fungos 
microscópicos 
Os fungos apresentam um conjunto de características 
próprias que os diferenciam dasplantas: 
– Não sintetizam clorofila; 
– Não tem celulose na sua parede celular, 
exceto alguns fungos aquáticos, e 
 – Não armazenam amido como substância de reserva 
 – Fungos filamentosos (bolores ou mofos) e leveduras, 
– São organismos eucariontes, pluricelulares e 
unicelulares respectivamente, são heterotróficos, 
 – Geralmente encontram-se em habitat úmido e rico 
em matéria orgânica. 
As células dos fungos microscópicos existem em dois 
tipos morfológicos básicos: – Leveduras – Hifas 
✺ As células de leveduras: 
 – Possuem forma oval ou esférica; 
 – Fazem reprodução assexuada por brotamento 
 – Algumas espécies podem formar pseudohifas 
(cadeia de células de leveduras formada quando após 
várias reproduções por brotamento as células ficam 
conectadas) 
- são pastosas ou cremosas, são unicelulares que 
cumprem as funções vegetativas e reprodutivas 
➔ Hifas: 
– São células alongadas e ramificadas, encontradas nos 
fungos filamentosos(bolores ou mofo) 
- Alguns fungos existem na forma de leveduras e outros 
na forma de hifas (filamentosos). 
Os fungos podem ser encontrados no solo, na água, nos 
vegetais, em animais, no homem e em detritos em 
geral. 
Obs: Poucos fungos, chamados de dimórficos, podem 
existir nas duas formas, dependendo das condições de 
crescimento, principalmente da temperatura. Esta 
variabilidade na morfologia é particularmente 
característico de alguns fungos patogênicos. 
✺ Nutrição dos fungos: 
Todos os fungos são heterotróficos 
- Eles adquirem nutrientes de uma grande variedade de 
matérias orgânicas chamadas de substrato. 
- Muitos fungos são saprófitas ou parasitas 
- Possuem várias enzimas capazes de digerir uma 
extensa gama de substâncias, como alimentos, 
madeira, celulose, produtos de petróleo, cabelo, 
tecidos, etc. 
- aeróbios obrigatórios – exceto algumas leveduras ( 
fermentadoras anaeróbias facultativas) 
- anaeróbios facultativo 
- não possuem clorofila- ausência de clorofila; 
necessitam de substancias orgânicas 
- saprofílicas 
- parasitas 
- simbiontes ( mutualismo) 
- não possuem mecanismos químicos fotossintéticos 
ou autotróficos 
✺ estrutura dos fungos: 
Podem formar colônias de dois tipos: 
– Leveduriformes (Leveduras) 
– Filamentosas (Fungos filamentosos: bolores 
ou mofos) As leveduras são fungos unicelulares 
 Os fungos filamentosos (bolores ou mofos) são fungos 
pluricelulares. 
BOLORES (FUNGOS FILAMENTOSOS) 
Fungos 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
• A massa ou o conjunto das hifas que formam o corpo 
ou colônia de um bolor é chamado de Micélio. 
As hifas podem ser contínuas ou cenocíticas e 
tabicadas ou septadas 
Hifas contínuas ou cenocíticas: 
 – São hifas não septadas 
 – Consiste em uma célula longa e contínua, a qual não 
se divide em compartimentos (não possuem septos) 
– As organelas, no citoplasma, movem-se livremente 
de uma região à outra da célula, e cada hifa pode ter 
vários núcleos 
 – Possuem hifas cenocíticas, os fungos das divisões 
Hifas septadas ou tabicadas: 
– São hifas divididas em segmentos pelo cruzamento 
da parede celular, chamado de septo. 
– Os septos podem se fechar totalmente, não 
ocorrendo comunicação entre os compartimentos ou 
– Os septos podem se fechar parcialmente, permitindo 
comunicação entre os compartimentos, através de 
pequenos poros que permitem o fluxo de organelas e 
nutrientes entre os compartimentos adjacentes. 
As hifas também podem ser classificadas de acordo 
com sua função em particular: 
a) Hifas Vegetativas 
b) Hifas Reprodutivas ou Aéreas: 
Estas hifas reprodutivas ou aéreas são responsáveis 
pela produção dos corpos reprodutivos dos fungos, 
chamados de esporos 
Micélios: 
Ao conjunto de hifas dá-se o nome de Micélio. – O 
micélio que se desenvolve no interior do substrato, 
funcionando também como elemento de sustentação 
e de absorção de nutrientes, é chamado de Micélio 
Vegetativo – O micélio que se projeta na superfície e 
cresce acima do meio de cultivo é 
Micélio Aéreo – Quando o micélio aéreo se diferencia 
para sustentar os corpos reprodutivos, constitui o 
Micélio Reprodutivo 
✺ Reprodução dos fungos: 
Os fungos se reproduzem em ciclos assexuais, sexuais 
e parassexuais. 
• A reprodução assexuada abrange quatro 
modalidades: 
1. Fragmentação de artroconídios 
2. Fissão de células somáticas 
3. Brotamento ou gemulação do blastoconídio mãe 
4. Produção de esporos 
 
Formação de esporos 
• O modo de reprodução primária dos fungos envolve 
a produção de esporos. 
• Os esporos são os propágulos ou órgãos de 
disseminação dos fungos são classificados, segundo 
sua origem, em 
– Esporos Assexuados: são produtos da divisão 
mitótica de uma única célula parental. 
– Esporos Sexuados: são formados através do processo 
de fusão de dois núcleos parentais, seguida por 
meiose. 
 
 
As bactérias são seres unicelulares e procariontes; 
Podem viver em colônias, participam do reino monera. 
DNA bacteriano – conhecido como nucleioide está 
imerso diretamente no citoplasma 
Podem conter moléculas adicionais de DNA – 
chamadas plasmídios ( que geralmente apresenta 
genes resistentes a antibióticos) 
Os ribossomos são responsáveis pela síntese de 
proteínas bacterianas. 
Apresentam cílios e flagelos o que facilita sua 
locomoção 
Parede celular chamada de capsula bacteriana. 
Membrana plasmática: (60% proteína e 40% bicamada 
fosfolípidica), transporte de soluto, translocação de 
Bactérias 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
grupo, produção de energia por transporte de elétrons, 
faz biossintese, algumas proteínas do complexo de 
duplicação do DNA estão também na MP. A MP está 
envolvida na secreção de enzimas hidrolíticas. 
Mesossomo: são invaginações da MP, dividido em: 
 - Septal: faz a formação de paredes transversais. 
- Lateral: parece ter como função concentrar enzimas 
envolvidas no transporte eletrônico. 
Parede celular: da a forma as bactérias e a protege 
contra vírus e substâncias tóxicas. Estrutura química: 
(gram negativo e gram positivo), sua função é impedir 
que a bactéria se rompa. Ela inicia a divisão. 
Capsula, camada mucosa e camada S : está relacionada 
com a virulência da bactéria, pois confere resistência a 
fagocitose. Reservatório de água e nutrientes, 
aumento da capacidade invasiva de bactérias 
patogênicas, aderência (formação de biofilmes), 
aumento da resistência microbiana a biocidas e 
produção industrial SPES. 
 Flagelo: serve para locomoção, caráter taxonômico: 
Monotriquias: único flagelo polar. Lofotriquias: vários 
flagelos polares. 
Peritriquias: flagelos ao todo redor. 
 Atriquias: ausência de flagelos. 
 Fímbrias, pelos ou pili: estão nas bactérias gram 
negativas, não são flagelos e servem para conduzir o 
material genética durante a conjugação bacteriana. 
Nucleóide: DNA bacteriano. Plasmídeos 
✺ Quanto a sua forma: 
Cocos: Arredondados mas podem ser ovais, são 
alongados ou achatados em uma das extremidades, 
quando se dividem podem ficar em pares (diplococos), 
em cadeias (estreptococos), em cachos (estafilococos) 
e podem formar uns cubos (sarcinas). 
 
 
Bacilos: ao contrário dos cocos, sóse dividem no plano 
sobre seu eixo menor de tal forma que são poucos os 
arranjos, podem ser em pares (diplobacilos), 
estreptobacilos (em cadeia), alguns semelhantes a 
lanças, outros com extremidades arredondadas e 
outros se assemelham aos cocos, os cocobacilos. 
Bactérias espiraladas: Espiroquetas: são espiraladas 
com corpos flexiveis Vibriões: possuem o corpo rígido 
e formato de vírgula Espirilo: corpo rígido, movem-se a 
custa de flagelos e dão uma ou mais voltas espirais em 
torno do próprio eixo. 
OBS: as formas são determinadas geneticamente 
✺ Metabolismo 
Nutrição: 
- Quimioheterotróficos: obtém energia a partir do 
carbono e materiais orgânicos. 
- Quimioautotróficos: obtem energia pelo CO2. 
-Quimiolitotroficos: energia por compostos 
inorgânicos e CO2. 
- Fotodutotróficos: energia a partir da luz e CO2. 
- Organotroficos: são os que exigem doadores 
orgânicos de elétrons. 
 ✺ Tipos : 
Gram + : absorvem corantes violetas, constituídos 
principalmente de peptideoglicanos (70 a 75%); podem 
ser degradados pelo tratamento de lisozima 
Mais simples, espessa e rigida, tem ausencia da 
membrana externa, presença de proteínas, lipídios, 
ácido lipoteicoico 
Função: 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
- Facilitar a entrada e saída de cátion. Regular a 
atividade das autolisinas, durante a divisão. 
- Constituir sítios receptores de bacteriófagos. Servir de 
sitio de ligação com o epitélio do hospedeiro. 
- Identificação do gram-positivo de acordo com a sua 
localização. 
Gram - : assumem a cor avermelhada quando coradas, 
maioria são patogênicas, maior resistência a 
antibióticos 
Mais complexa, parede formada por poucas camadas: 
Camada externa: (dupla, formada por fosfolipideos, 
liposscarideos e proteinas). Uma das funções da 
membrana é servir como barreira ( antibioticos, 
detergentes, metais pesados, enzimas digestivas), mas 
não há um bloqueio 100% pois possui vários poros, as 
porinas. A passagem é regulada pelo tamanho. 
Espaço periplasmático: espaço entre a membrana 
externa e a plasmática, possui peptideoglicano (5%) e 
uma série de enzimas e proteínas 
- Enzimas hidrolíticas (quebra de macromoléculas). 
-Enzimas que inativam as drogas e as tornam 
resistentes. Proteinas transportadoras. 
 
✺ Reprodução: 
A reprodução bacteriana pode ser assexuada por 
divisão binária, cissiparidade. 
Assexuada 
• Bipartição: duplicação do DNA bacteriano e 
posterior divisão em duas células. 
 
• Esporulação: na realidade não é um meio de 
reprodução mais em algumas espécies originam 
os esporos, essa célula desidrata forma uma 
parede celular grossa e reduz a atividade 
metabólica. Determinados esporos ficam em 
estado de dormencia por anos até encontrarem 
ambiente adequado. Ao encontrar o ambiente, o 
esporo de rehidrata, e origina uma bactéria ativa 
que se reproduz por divisão binária. 
Sexuada 
• Transformação: processo no qual o DNA livre no 
meio é tomado pela célula hospedeira e resulta 
em alterações genotipicas. O DNA é cortado em 
fragmentos e uma exonuclease vai clivar as duas 
fitas, a fita de DNA mais a proteina formam o 
complexo eclipse. Esse complexo é transportado 
atraves da MP onde a fita simples do DNA se une 
a homóloga da hospedeira. Para célula tomar o 
DNA, ela deve estar em estado de competencia e 
após a absorção ela libera o fator de competencia 
para tornar outras células aptas para o processo. 
 
• Transdução: é o processo no qual o DNA 
bacteriano é transferido entre células mediado 
por um vírus. 
 
 - Generalizada: qualquer gene pode ser 
transduzido. O vírus leva basicamente o DNA 
bacteriano. A lise gera alta concentração de vírus, 
algumas dessas partículas da lise celular, 
incorpora o DNA bacteriano e essas infectam 
outras células mas não produzem a lise pois 
possuem pouco DNA viral, por recombinação o 
DNA de dupla fita permuta em formação com o 
DNA da célula receptora. 
 - Especializada: ocorre com a 
transferência de genes bacterianos específicos, 
localizados próximos ao sitio de interação viral. 
Conjugação: mecanismo de transferência de 
informações genéticas que requer contato entre 
as células, esse intercambio de informações 
implicam em transferência de moléculas de DNA 
extracromossomicas (plasmídeo). 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
Crescimento bacteriano: 
✺ Tipos de microbiota : 
Microbiota: 
 grupo de microrganismos que vivem em determinado 
ambiente, engloba as bactérias, fungos, protozoários e 
vírus. 
Residente: 
 é formada por microrganismos que são encontrados 
regularmente em uma região anatômica diferente em 
grande quantidade. A relação entre a residente e o 
hospedeiro traz benefícios nutricionais, estimulam o 
sistema imune e regulariza a colonização no corpo do 
hospedeiro, impede a colonização dos patógenos, 
produz substancias nocivas contra outros 
microrganismos e altera o pH. 
 Transitória: 
constituída de organismos não patógenos ou 
potencialmente patogênicos que permanecem na pele 
ou mucosa por horas dias ou semanas, oriunda do 
ambiente, não produzem enfermidades e nem se 
estabelece de forma permanente na superfície. No 
geral tem pouca importância. 
Oportunista: 
 alguns organismos da microbiota normal podem ser 
patógenos oportunistas, causam infecções se ocorrer 
danos teciduais em sítios corpóreos específicos ou se a 
resistência do corpo, a infecção é diminuída. 
 
 
 
 
✺ Antibióticos: 
A essência do tratamento é a toxicidade seletiva, ou 
inibir o microrganismo sem afetar o hospedeiro. 
- Bactericidas: antibióticos que causam a morte 
bacteriana 
- Bacteriostáticos: inibem o crescimento bacteriano. A 
interação dos antibacterianos com a célula bacteriana 
pode ocorrer no nível da parede (estrutura e 
biossíntese), na MP (estrutura e função), na síntese de 
proteínas e dos ácidos nucleicos. 
 
São seres extremamente pequenos – com 
tamanhos de 20 a 30 nm- e simples – não 
apresentam organização celular, sendo 
constituídos principalmente de proteínas e ácidos 
nucleicos. 
Vírus 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
São agentes infecciosos 
- Acelulares : não são formados por células 
- Parasitas obrigatórios: ciclo vital só dentro de 
células vivas. 
- Sem metabolismo próprio, são menores que as 
bactérias 
- Ciclo de vida curta 
- Proteinas + ácidos nucleicos 
- Seu material genético ( DNA ou RNA) é capaz de 
sofrer mutações 
- Se reproduzem no interior da célula hospedeira 
- Possuem morfologia diversificada. 
 ✺ morfologia : 
É um parasita intracelular obrigatório, pode ser 
encontrado de 2 formas: 
• Extracelular: partícula viral 
• Intracelular: quando faz a replicação viral 
Composição Não possuem organização complexa 
quanto a de uma célula, consiste basicamente de ácido 
nucléico, DNA, RNA, (que podem ser tanto de fita 
simples SS ou fita dupla ES) capsídeo (composto de 
subunidade proteica chamado capsômero) e algumas 
possuem também o envelope viral. 
Vírus de DNA : 
Possuem material genético no DNA, podem empregar 
a maquinaria celular para a trasncrição de seus genes. 
As moléculas de DNA podem ser encontradas na forma 
linear e circular. 
Adenovírus: possuem material DNA e seu material 
genático é processado por possuir introns e exons 
Parvovírus: possuem DNA de fita simples e são estavéis 
pelo tamanho do genoma. 
Vírus de RNA 
 Devem conter os sintetizar enzimas novas para sem 
processadas, 
exemplo: RNA transcriptase e RNA replicases. O RNA 
pode ser de fita simples ou dupla, linear ou circular. 
 Vírus com dsRNA possuem enzimas com função de 
transcriptase e replicase. Genomas cujo DNA é de fita 
simples que são traduzidos diretamente pelo 
ribossomo possuem o RNA+. 
 Os retrovírus como HIV também são vírus que contem 
o RNA positivo porem ao entrarem na célula são 
transcritas pelo RNA pela enzima transcriptase reversa.Vírus com a polaridade negativa RNA- devem primeiro 
transcrever uma fita complementar de RNA 
mensageiro antes de sua tradução pela maquinaria 
celular 
Capsídeo 
 É uma capa proteica que protege o genoma do vírus. 
O agrupamento das proteínas virais da ao capsídeo sua 
simetria característica normalmente icosaédrica ou 
helocoidal. 
Nucléocapsídeo 
Genoma em conjunto com o capsideo. Protomeros são 
subunidades identicas cujo agrupamento forma os 
capsômeros. 
Envelope viral 
É uma bicamada lipidica com proteínas, provem da 
célula hospedeira, as glicoproteinas que constituem os 
principais antigenos virais. Possuem carboidratos 
também. 
Estrutura da partícula 
Os vírus podem ser classificados de acordo com a 
simetria do capsideo que podem ser: 
- Virions icosaédricos 
- Virions helocoidais 
- Virions de estrutura complexa Agentes subvirais 
Prions: 
são constituidos por apenas um tipo de proteínas e não 
contem ácido nucleico, causam doenças 
neurodegenerativas fatais, não provocam resposta 
imune e são resistentes ao calor. É um mutante de uma 
conformação distinta de uma proteína hospedeira. 
✺ Reprodução : PROVA 
A reprodução dos vírus (vírions) ocorre 
necessariamente no interior de uma célula 
(hospedeiro), por isso são considerados parasitas 
intracelulares obrigatórios, requerendo a 
utilização da estrutura celular: material genético e 
organelas, para sua multiplicação e propagação 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
→ Ciclo lítico : 
Provoca a morte da célula hospedeira. 
1. Absorção: 
 O vírus se fixa na bactéria ou célula hospedeira e uma 
enzima da calda dissolve a parede da bactéria 
2. Penetração 
2.1 Quando dissolve a parede bacteriana o vírus injeta 
seu material genético. (Injeção de ácido nucleico). 
 2.2 Endocitose (semelhante a fagocitose) ocorre pela 
mediação de receptores, levando ao acumulo de 
proteínas virais dentro de vesículas 
intracitoplasmáticas 
 2.3 Fusão do envelope viral (esse envelope viral se 
funde com a MP do hospedeiro). 
 2.4 Translocação (é feito pela translocação do vírus 
inteiro pela MP). 
OBS: os vírus envelopados podem fazer qualquer um 
dos mecanismos acima enquanto os vírus não 
envelopados fazem apenas a penetração direta ou a 
endocitose 
3. Biossintese ou desnudamento O DNA da 
bactéria 
é destruido pelo vírus que vai orientar a sintese de 
proteínas e a sua duplicação. 
4. Expressão e replicação do genoma viral 
Formam-se novos vírus e a parede celular da 
bactéria se rompe havendo assim a liberação de 
novos vírus. 
→ Ciclo lisogênico 
 O material genético do vírus torna-se parte do DNA da 
célula hospedeira que continua as atividades normais. 
1. O vírus fixa-se na bactéria e destrói parte da sua 
parede celular. Depois deposita seu material genético 
na bactéria. 
 2. O DNA do vírus passa a fazer parte do material 
genético da célula sem essa perceber. 
 3. A célula se duplica, duplicando assim o material 
genético do vírus. 
 OBS: As célula lisogênicas são imunes a reinfecção pelo 
mesmo fago. A célula hospedeira pode exibir novas 
propriedades. 
→ Fatores que determinam qual tipo de ciclo vai 
ocorrer: 
 1. Constituição genética dos vírus e da célula 
hospedeira. 
 2. Multiplicidade da infecção. 
3. Estado nutricional da célula hospedeira. 
 4. Temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Só ocorre no interior de uma célula hospedeira, 
utilizando todo o maquinário metabólico 
Lítico x lisogênico: 
Lítico: ↓ 
DNA viral se passa de todo o sistema celular bacteriano 
→Passa a funcionar única e exclusivamente na 
produção de novos vírus 
Lisogênico : ↓ 
 DNA viral se incorpora no DNA bacteriano e se 
comporta como se fosse parte integrante dele 
→Não interferem no metabolismo da célula hospedeira 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
Etapas: 
- duplicação do material genético viral 
- síntese de proteínas do capsídeo 
- montagem de partículas virais 
 
Dengue: 
Os 4 tipos do vírus da dengue podem causar doença 
febril de evolução benigna na forma clássica e grave 
quando se apresenta na forma hemorrágica. A infecção 
pode gerar casos inaparentes até mais graves. 
 Dengue clássica: febre (mal estar, calafrios, dores de 
cabeça e nos olhos) entre 39 e 40º. Associado a cefaleia 
prostração, mialgia e problemas respiratórios. Período 
de incubação: 2 – 15 dias, sendo a média de 5 – 6 dias. 
Dengue hemorrágica: ocorre na segunda infecção, 
período critico no terceiro dia e as manifestações 
clínicas são iguais a da dengue clássica porem, ocorre o 
vazamento de fuso capilar de plasma, hemorragias, 
trombocitopenia que bloqueia os anticorpos e a 
liberação de vasoativos e pró-coagulantes. 
OBS: Pressão arterial baixa é uma característica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
 
 Embriologia - A imagem acima mostra a parte 
caudal do intestino primitivo anterior 
Na face ventral da calda do intestino primitivo 
anterior, surge o broto hepático ( divertículo 
hepático) que originará o fígado e a vesícula biliar. 
Existe, ainda, um broto que surge a partir do broto 
hepático, o broto pancreático ventral. Na porção 
do intestino anterior, surge o broto pancreático 
dorsal. Posteriormente, os brotos pancreáticos 
vão se fundir (pela rotação do estomago e 
duodeno) para originar o pâncreas 
• Broto hepático irá sofrer uma bifurcação e vai 
originar o ramo cefálico (cranial) e o ramo 
caudal. 
• O fígado surge justamente do ramo cefálico 
do broto hepático 
• A vesícula biliar, por sua vez, surge do ramo 
caudal do broto hepático 
Resumindo: surge um divertículo ventral da 
porção caudal do intestino primitivo anterior. 
Esse divertículo sofre uma bifurcação, com os 
ramos cefálico e caudal. O ramo cranial origina o 
fígado, já o ramo caudal origina o VB. O 
crescimento desses divertículos é estimulada pela 
ação do FGF 
No fígado, os hepatócitos vão se multiplicar e se 
organizar em forma dos cordões hepáticos. O 
hepatócito e a célula do parênquima hepático. 
Entre esses cordões de células começam a surgir 
derivados mesenquimais que são os sinusoides 
hepáticos ( capilares) . Os sinusoides são 
revestidos por endotélio ( epitélio pavimentoso 
simples) 
 
 
 
Órgãos maciços, como o fígado, possuem células 
sustentadas por um estroma ( tecido de 
sustentação) 
 
Toda estrutura que forma o hilo é o pedículo 
hepático que são : vias biliares e tríade de portal 
Temos os plexos hepáticos, linfonodos hepáticos 
e ductos hepáticos 
 
 
Anatomia 
FIGADO E VIAS BILIARES 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
Irrigação do fígado: funcional veia porta ( 
processamento metabólico de substancias 
absorvidas no intestino) 
Nutritiva : artéria hepática ( suprimento do tecido 
hepático com oxigênio e nutrientes) 
Drenagem: veia hepática → veia cava inferior → 
átrio direito 
Todos os órgãos peritonizados drenarão para a 
porta e a porta do fígado levando essas 
substancias para serem desintoxicados . 
O sistema porta hepático tem que assumir o 
controle do sistema venoso, pois as veias do 
fígado não possuem válvulas 
O peritônio cobre quase todo o fígado, mas 
existem áreas que não possuem peritônio, essas 
áreas drenam para a cava e não para a porta 
Drenagem venosa: A veia porta hepática é 
formada pela fusão da veia esplênica e da 
mesentérica superior. As veias que contribuem 
para a veia esplênica incluem a veia mesentérica 
inferior e seus ramos, as veias pancreáticas, a veia 
gastroepiplóica esquerda e as veias gástricas 
curtas 
A veia mesentérica superior drena o sangue: 
- veia pancreática inferior 
- veia gastroepiploica direita 
- veia cólica direita 
- veia ileocolica 
- veias jejunais 
- veias ileais 
Inervação hepática: 
É encontrada pelo plexo nervoso hepático, que 
cursa ao longo da artéria hepáticae da veia porta. 
Ele recebe fibras simpáticas do plexo celíaco e 
fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior 
e posterior 
Drenagem linfática : linfonodos hepáticos → 
linfonodos celíacos → cisterna do quilo ou ducto 
torácico 
O triângulo hepatobiliar (ou triângulo cistepático) é 
um espaço anatômico delimitado pelo ducto hepático 
comum central, o ducto cístico lateral e a borda 
inferior do fígado / artéria cística superior 
Importante no caso de retirada da vesícula biliar 
 
 Sistema Porta-hepático: é um sistema formado 
por sangue venoso dos capilares do trato 
intestinal que drena para a veia porta, que ao 
invés de levar o sangue de volta ao coração, leva-
o ao fígado 
 
https://www.youtube.com/watch?v=TKdWtX
Wfb3o 
https://www.youtube.com/watch?v=TKdWtXWfb3o
https://www.youtube.com/watch?v=TKdWtXWfb3o
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
Relação anastomótica : as principais formadoras 
da veia cava inferior são as veias ilíacas comuns e 
de maneira acompanhante é a veia sacral 
mediana 
Eles giram normalmente em 5 ou 6 pares de veias 
lombares, sendo que as veias lombares vão de 
encontro a veia cava inferior ( no mínimo 3 veias 
lombares) 
Veia ázigo é uma veia do tórax que possui como 
tributarias diretas a maioria das veias intercostais 
posteriores diretas ( drena para a veia cava tanto 
inferior como superior). 
O fígado está relacionado com o diafragma, 
estomago, suprarrenal direita, rim, vesícula biliar 
e intestino 
Tríade portal: composta do ducto colédoco, veia 
porta e ducto hepático comum. 
Anastomoses portossistêmaticas: proporcionam 
uma circulação colateral em casos de obstrução 
no fígado ou na V. porta 
Conexões (portocavais) da veia porta com a veia 
cava inferior 
→As principais relações que são mais efetivas de 
anastomose de porta- sistêmica: 
- Esôfago, 
- Cicatriz Umbilical, 
- Reto e 
- Paracólicas. 
 
Áreas de anastomoses portossistêmicas PROVA 
• Na região esôfago-gastrica, 
As tributações esofágicas da veia gástrica com as 
veias esofágicas, que desemboca na veia ázigo 
• Na região anorretal, 
As anastomoses da veia retal superior com as veias 
retais média e inferior, que são tributarias das 
veias ilíacas e pudenda interna, respectivamente 
• Na região paraumbilical, 
As veias paraumbilicais no ligamento falciforme 
anastomam-se com as veias subcutâneas, na 
parede abdominal anterior. 
• Na região retroperitoneal, 
- tributárias das veias esplênicas e pancreáticas 
com a veia renal esquerda. 
- veias curtas também conectam as veias 
esplênicas e cólica ás veias lombares da parede 
abdominal posterior. 
- as veias da área nua do fígado também se 
comunicam com as veias do diafragma e a veia 
torácica interna direita. 
Anastomoses porto-sistêmicas 
Estas anastomoses tem importância funcional no: 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
- retorno venoso fisiológico 
- nos casos de bloqueio ao fluxo e 
- canais de disseminação de infecção e células 
tumorais 
 
Região paraumbilical: conexão da veia porta com 
a veia cava superior e inferior 
 
Região anorretal ou retal : conexão da veia porta 
com a veia cava inferior e superior. 
 
Distribuição regional: NÃO MT IMPORTANTE 
+ cervical – vertebral e 
+ cervical ascendente 
+ torácica – intercostais posteriores 
+ lombar – subscostais e lombares 
+ sacroccígea- iliolombar, 
Sacrais laterais e sacral mediana 
 
Áreas de anastomoses porto sistêmicas PROVA 
• Na região retroperitoneal, 
- Tributarias das veias esplênicas e pancreáticas 
com a veia renal esquerda 
- Veias curtas também conectam as veias 
esplênicas e cólicas ás veias lombares da parede 
abdominal posterior. 
- As veias da área nua do fígado também se 
comunicam com as veias do diafragma e a veia 
torácica interna direta 
 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
Parte nua do fígado 
 
 
 
O intestino delgado é a maior parte do aparelho 
digestivo. Ele se estende desde o estômago (piloro) até 
o intestino grosso (ceco) e consiste em três partes: 
duodeno, jejuno e íleo. As principais funções do 
intestino delgado são completar a digestão da comida 
e absorver os nutrientes. 
Amoldado em três partes, onde o duodeno é a menor 
parte, no duodeno que chega o alimento junto com a 
bile e o suco pancreático. 
é dividido em duodeno, jejuno e íleo. Juntos, eles 
podem ter mais de 6 metros de largura. O duodeno e o 
jejuno são encontrados no quadrante superior 
esquerdo, enquanto o íleo está no quadrante inferior 
direito do abdome 
Ele é um tanto quanto fixo, fica no terço médio da 
cavidade, no plano subcostal. 
Jejuno transita nos quadrantes direito e esquerdo 
Íleo começa no quadrante esquerdo e termina no 
direito. 
Obs: todas as alças de jejuno e íleo são muito variantes 
- O que são alças no intestino ? são segmentos que vão 
de encontro de uma a outra 
 
Todas as três partes são cobertas pelo omento maior 
anteriormente. 
De acordo com a sua posição na cavidade peritoneal, 
o duodeno tem uma parte intraperitoneal e uma parte 
retroperitoneal, enquanto o jejuno e o íleo são órgãos 
inteiramente intraperitoneais. 
 
Adulto – 20 a 25 cm de comprimento 
Parcialmente coberto pelo peritônio, ou seja 2,5 cm 
proximal são periodizados, o restante retroperitoneal 
Forma de ̀ `C`` alongado que se encontra no nível de L1 
a L3 
Totalmente acima do nível do umbigo 
Obs : A parte superior (bulbo duodenal ou ampola) é a 
única parte intraperitoneal 
Possui 4 partes: 
➔ Parte 1 ( superior) 
Características: 
- Mais móvel, 5 cm de comprimento 
- Do piloro até a flexura duodenal superior; 
- Capuz ( ou ampola) duodenal primeiros 2 a 3 cm, 
mesmo padrão de pregas que o piloro 
- Em radiografias simples, é uma sobra gasosa 
triangular, a direita de L1 ou L2 
- Segue lateralmente, posterior e superior por 5 cm e 
torna-se inferior na flexura duodenal superior 
tornando-se retroperitonial 
- Toda parte superior está posterior e inferior ao lobo 
quadrante do fígado 
Intestino Delgado 
Duodeno 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio
Ana Clara Paiva – Unaerp 
- Anterior a A.gastroduodenal, ducto colédoco e veia 
porta. 
- Posterior ao colo da vesícula biliar 
→ duodeno descendente – 2a parte : 
- 8 a 10 cm de comprimento 
- Da flexura duodenal inferior ascendente levemente 
angulada em direção superior anterior a VCI e aorta 
descendente abdominal 
- Coberta pelo peritônio na sua superfície anterior até 
a extremidade lateral esquerda 
- anterior ao ureter direito, m.psoas maior e vasos 
gonodais 
- colon transverso passa anterior com a raiz mesocólica 
- A porção media da 3 parte se encontra no ângulo 
entre os vasos mesentéricos superiores logo abaixo de 
sua origem ( sintomas intermitentes de obstrução do 
duodeno neste local) 
→ Parte ascendente – 4 a parte: 
2,5 cm de comprimento 
Começa a esquerda da aorta descendente abdominal 
até o nível da margem superior da L2 
Se volta abruptamente anteroinferior na flexura 
duodenojejunal para se tornar continua com o jejuno 
- coberta pelo peritônio na sua superfície superior e 
inferior 
- o principal tronco da veia mesentérica inferior se 
encontra posterior a flexura 
- na posição posterior estão: aorta, tronco simpático 
esquerdo, m.psoas maior esquerdo, vasos renais e 
gônadas esquerdo, vasos renais e gonodais esquerdos, 
- suspensas pelo retroperitônio por uma dupla prega 
de peritônio o ligamento de Treitz ( ou musculo 
suspensor do duodeno,do pilar esquerdo e do 
diafragma) 
 
 
 
O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Ele 
começa na flexura duodenojejunal e se localiza no 
quadrante superior esquerdo do abdome. O jejuno é 
todo intraperitoneal, já que o mesentério o conecta à 
parede abdominal posterior 
Não há uma linha de demarcação entre o jejuno e o 
íleo, porém existem algumas diferenças anatômicas e 
histológicas que os diferenciam: 
• O jejuno representa os dois-quintos proximais da 
estrutura do jejuno e do íleo 
• A parede do jejuno é mais espessa e seu lúmen é 
mais largo que o do íleo 
• O jejuno contém pregas circulares de Kerckring 
mais proeminentes 
 
Diferença entre o jejuno (a) e íleo (B) são as janelas, 
que são as vascularizações e relação do mesentério. 
O íleo é a parte mais longa do intestino delgado. Ele é 
encontrado no quadrante inferior direito do abdome, 
enquanto o íleo terminal pode se estender até a 
cavidade pélvica. O íleo termina no orifício ileal (junção 
ileocecal), onde o ceco do intestino grosso começa 
Jejuno & íleo 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
 
O intestino grosso, também conhecido como cólon, 
representa a última parte do trato gastrointestinal. Ele 
se estende por toda a cavidade abdominal e pélvica 
O intestino grosso é o local onde as fezes são formadas 
através da reabsorção da água presente no conteúdo 
intestinal 
O intestino grosso é uma continuação do íleo, que se 
estende por 1 a 1,5 metros desde a junção ileocecal até 
o ânus. A maior parte do intestino grosso localiza-se 
dentro da cavidade abdominal, com a última porção na 
cavidade pélvica. Algumas de suas partes 
são intraperitoneais, enquanto outras 
são retroperitoneais. 
O intestino grosso possui várias características 
anatômicas distintas; os apêndices omentais, as tênias 
cólicas e as haustrações. 
Os apêndices epiplóicos, ou apêndices omentais, são 
bolsas preenchidas por gordura que se prendem 
externamente às paredes do intestino grosso. 
As tênias cólicas são três bandas longitudinais de 
músculo liso localizadas sob o peritônio, que se 
estendem ao longo de alguns segmentos do intestino 
grosso. Suas contrações facilitam a ação peristáltica do 
intestino grosso, empurrando a matéria fecal e 
formando as haustrações 
As haustraçõeso ou saculações : são saculações que 
ocorrem ao longo do intestino grosso, originando seu 
aspecto ‘sacular’ característico. 
 
➔ Andar infracólico ( inframesocólicos) 
É uma subdivisão da cavidade peritoneal, 
O mesocolo transverso ( mesentério do colo transverso) 
divide em dois compartilhamentos ( andares) 
• Supracólico 
• Infracólico 
Fica posterior ao omento maior 
Divido em espaços infracólicos ( direito e esquerdo) pela 
raiz do mesentério 
Recesso do compartilhamento infracólico ( sulcos 
paracólicos, recesso retrocecal, fossa paraduodenal e 
escavação pélvicas) 
O intestino grosso consiste em oito 
partes; ceco, apêndice, cólon ascendente, cólon 
transverso, cólon descendente, cólon 
sigmoide, reto e canal anal. As seis primeiras em 
conjunto formam o cólon. O seguinte diagrama do 
intestino grosso fornece uma visão geral do órgão 
Intestino grosso 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/canal-anal
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
Partes : 
➔ Ceco: ascendente ( direito) 
• Flexura (direita) hepática 
• QID- 7,5 
• Pregas cecais 
• Ostio e papila ileal 
Apêndice vermiforme 
6-10 cm 
Posição retrocecal 
Mesoapêndice 
Tecido linfóide 
Obs: o colo é também chamado as 4 partes do intestino 
grosso 
➔ Colo ascendente : 
Da papila ileal ate a impressão cólica no fígado ( flexura 
colida direita) 
Relaciona-se com o recesso paracólico 
➔ Transverso: 
• Flexura ( esquerda) esplênica 
• É mais móvel dos colons 
• Vai da flexura cólica direita a esquerda 
• O 1/3 proximal é fixa e os 2/3 distais são moveis 
• É inter-renal e anterior 
• É anterior ao pâncreas e ao duodeno 
 
➔ Descendente ( esquerdo) 
• Junção retosigmóide 
• Vertical, diâmetro menor que as outras partes 
• Tenias iguais as do ascendente 
• Se relaciona com o diafragma e o colo 
transverso do abdome 
• Mantêm relação com o sulco paracólico 
esquerdo 
➔ Sigmóide 
Divide-se em cólon ilíaco e pélvico 
Função de reservatório 
Local de puncoes transcutâneas na pele da região 
Apresenta mesocólon sigmóide 
➔ Reto 
 
 
 
Arteria mesentérica superior 
• Ileocolica 
• A. cólica direita * 
• A. cólica média* 
Formação do arco justacólico 
• Anastomose com AMI 
Arteria mesentérica inferior: 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
• A. cólica esquerda * 
• A. sigmoideas * 
• A. retal superior 
Formação dos arcos justacólicos 
Arteria mesentérica superior : 
• Ileocólica 
• A. cólica direita * 
• A. cólica média * 
 
Drenagem venosa 
Veia porta 
- Veia mesenteria superior 
• V. esplênica 
- veia mesentérica inferior 
• v. esplênica 
• v. m. superior 
`` confluência triradiada`` 
Drenagem linfática: 
• Linfonodos paracólicos 
• Linfonodos mesentéricos 
• Tronco intestinal 
• Ducto torácico 
➔ Características gerais : PROVA 
Parte distal do intestino , parte pélvica do TGI, 
É a continuação proximal com o colon sigmoide e distal 
com o canal anal, 
Junção retosigmoide anterior à S3 
• Não há tenias, somente lamina de musculo 
liso, 
• Não há apêndices epiplocos 
• Local de flexura sacral 
• Termina na flexura anorretal do canal anal 
 
 
 
 
 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
O fígado é uma glândula digestiva acessória que 
executa centenas de funções distintas que afetam 
todos os sistemas do corpo. As principais funções do 
fígado podem ser amplamente classificadas em quatro 
grupos: 
• Metabolismo de carboidratos, 
proteínas e lipídios 
• Armazenamento de glicogênio, 
vitaminas e ferro 
• Desintoxicação de metabolitos e 
drogas prejudiciais 
• Produção e secreção de bile 
O fígado é o maior órgão interno do corpo. A principal 
célula do fígado é o hepatócito . Essas células 
epiteliais estão dispostas em placas ramificadas 
separadas por sinusóides capilares. O fígado filtra o 
sangue proveniente do trato digestivo antes de passá-
lo para o resto do corpo. 
Os hepatócitos produzem bile que é liberada em 
pequenos canais biliares formados pelas 
membranas plasmáticas dos hepatócitos 
adjacentes 
O lóbulo hepático clássico é a maneira tradicional de 
descrever a organização do parênquima hepático. 
• Lóbulos - os lóbulos individuais são vistos como áreas 
mais claras com bordas mais escuras com baixa 
ampliação 
• Estrutura lobular - aproximadamente hexagonal com 
uma veia central no centro e seis tríades portais na 
periferia. (No entanto, a direção aleatória de uma 
seção torna essa descrição clássica raramente vista em 
um único perfil.) 
Veia Central - grande vênula no centro do lóbulo 
Hepatócitos - placas anastomosadas, com uma célula 
espessa, irradiam para fora da veia central, separadas 
por capilares sinusoidais e sustentadas por fibras 
reticulares. 
Tríades de Portal - nos cantos de cada lóbulo 
▪ Arteríolas/ artérias hepáticas - fornecem sangue rico 
em oxigênio aos sinusóides 
▪ Veia porta - fornece sangue rico e pouco oxigenado 
em nutrientes do trato gastrointestinal para sinusóides 
 
▪ Ductos biliares - drenam a bile dos hepatócitos para a 
periferiaVasos linfáticos - drenam a linfa dos espaços 
perisinusoidais de Disse para a periferia 
Dutos biliares - revestidos com um epitélio cubóide 
simples (seção longitudinal, lúmen não é visível) 
Espaço de disse: facilita a passagem de substâncias 
entre os hepatócitos e o sinusoide 
 
 
 
 
Histologia 
Fígado e vesícula biliar 
Tríade de 
portal 
Artérias e arteríolas 
Região lobular 
Tríade de portal 
A.Central 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-126b-liver/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-126b-liver/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-126b-liver/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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http://www.histologyguide.com/slideview/MH-126b-liver/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-126b-liver/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 Vesícula Biliar : 
A vesícula biliar é o recipiente de armazenamento da 
bile. Sua parede é composta pelas seguintes camada 
- Mucosa (ou membrana mucosa) - a bexiga vazia 
possui inúmeras dobras profundas (ou rugas), 
geralmente resultando no aparecimento de pontes 
cruzadas 
Epitélio colunar simples - aparência semelhante às 
células absorventes no intestino. 
Lamina Propria - tecido conjuntivo irregular denso que 
suporta o epitélio. É rico em capilares fenestrados e 
pequenas vênulas. 
Túnica Muscular - feixes de músculo liso orientados 
aleatoriamente contendo inúmeras fibras colágenas e 
elásticas. Sua contração resulta no esvaziamento da 
vesícula biliar. 
Camada externa do tecido conjuntivo - a composição 
depende da sua localização. 
Adventícia - onde a vesícula biliar se liga ao fígado. É 
composto de tecido conjuntivo irregular denso. 
Serosa - onde a vesícula biliar não está ligada ao 
fígado. É composto por uma camada superficial de 
mesotélio suportada por tecido conjuntivo frouxo. 
Apesar de sua origem no intestino anterior, a vesícula 
biliar não possui mucosa ou submucosa muscular. 
 
 
Ductos biliares 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
Esôfago: é um canal de musculo membranoso que 
une a faringe ao estomago. Tem 25 a 30 cm de 
comprimento. A capa muscular é formada por 
músculos esqueléticos superiormente e lisos na 
porção inferior. 
Possui em suas paredes glândulas que secretam 
substancias lubrificantes facilitando o 
deslocamento do alimento até o estomago. 
Função : serve como um condutor de passagem 
dos alimentos 
➔ Constituição Histológica : 
a) Ep. Estratificado pavimentoso não-
queratinizado 
b) Lâmina própria 
c) Muscular da mucosa 
d) Submucosa = tecido conjuntivo frouxo + 
glândulas acinosas mucosas ou mistas 
e) Muscular circular interna e longitudinal 
externa 
f) Adventícia( tecido conjuntivo que está 
ligado ao outro órgão) ou serosa ( quando 
possuímos uma camada de tecido sozinha, 
mesotelio, especifica de cada tecido) 
 
 
 
 
Sistema digestó rio 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
Obs: todo tecido epitelial é seguido de tecido 
conjuntivo 
 
Junção gastroesofágica: 
A transição do esôfago para o estomago é 
caracterizada por uma modificação abrupta do 
epitélio estratificado pavimentoso que recobre o 
esôfago para epitélio simples cilíndrico secretor de 
muco que reveste o estômago. 
- Outra característica proeminente da junção 
gastroesofágica é a presença de glândulas 
esofágicas mucosas na porção terminal esofágica 
- As glândulas esofágicas também são chamadas 
de glândulas cárdicas. 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
 
 
 
 
 
O intestino delgado tem quatro camadas. De interno 
para externo, elas são: mucosa, submucosa, muscular 
externa e serosa. Várias características do intestino 
delgado agem para aumentar consideravelmente sua 
superfície de absorção: 
♥ Dobras circulares : (válvulas de Kerckring, plicae 
circulares) são as dobras transversais de mucosa 
encontra predominantemente no duodeno distal e 
jejuno proximal 
♥ Vilos intestinais : são extensões de mucosa 
intestinal em formato de dedos de luva que se 
projetam no lúmen do intestino delgado. Entre os 
vilos existem glândulas intestinais (criptas de 
Lieberkühn) que secretam suco intestinal rico em 
enzimas 
♥ Microvilos: são projeções encontradas na 
superfície apical de cada célula intestinal 
(enterócito) 
Existem também características do intestino delgado 
que são específicas de determinados segmentos: 
♥ Placas de Peyer fazem parte do tecido linfóide 
associado à mucosa (MALT). São encontradas no íleo 
♥ Glândulas de Brunner são encontrados na 
submucosa do duodeno. Elas produzem muco alcalino, 
que protege o duodeno dos efeitos corrosivos do ácido 
gástrico 
 
 
A digestão requer um pH neutro que é alcançado pelas 
secreções das glândulas de Brunner e do pâncreas 
exócrino. 
O intestino delgado é dividido em três regiões: 
Intestino Delgado 
Ana Clara Paiva – Unaerp 
♥ Duodeno - porção proximal adjacente ao 
estômago. 
- Villi - projeções altas e delgadas em forma de dedo 
que se estendem até o lúmen. 
- Glândulas de Brunner - única região do trato 
gastrointestinal (junto com o esôfago) com glândulas 
na submucosa. ( secretam muco alcalino) 
- Células Absorventes (ou Enterócitos) - células 
colunares simples com microvilos (ou borda da 
escova) para expandir a superfície absorvente. 
- Células caliciformes - secretam muco para 
lubrificação. 
- Criptas - glândulas intestinais encontradas na base 
das vilosidades. 
- Muscular da mucosa - separa as criptas intestinais na 
mucosa das glândulas de Brunner na submucosa. 
- Submucosa - somente no esôfago e no duodeno a 
submucosa contém glândulas. 
- Muscular Externa - duas camadas ortogonais do 
músculo liso (circular interno e longitudinal externo). 
- Adventícia - tecido conjuntivo frouxo (ausente nesta 
amostra). 
♥ Jejuno - porção média. 
- Vilosidade - projeções altas e delgadas em forma de 
dedo que se estendem até o lúmen. 
- Sem glândulas submucosas. 
♥ Íleo - porção distal adjacente ao intestino grosso. 
- Villi - projeções curtas e amplas em forma de dedo, 
com extremidades rombas que se estendem para o 
lúmen. 
- Sem glândulas submucosas. 
- Patches de Peyer - agregações difusas de células 
linfóides na lâmina própria. 
 
 
 
Função: absorção de agua, formação da massa fecal e 
produção de muco 
As principais funções do cólon são a reabsorção de 
líquidos e eletrólitos e a eliminação de alimentos não 
digeridos. 
O cólon é composto pelas quatro camadas 
características do trato gastrointestinal. No entanto, 
nem vilosidades nem plicae circularis estão presentes 
e as células caliciformes se tornam mais frequentes. 
Mucosa (ou membrana mucosa) 
Epitélio 
- Células Absorventes (ou Enterócitos) - células 
colunares simples com microvilos (ou borda em 
pincel). 
- Células caliciformes - muco abundante e secretado. 
Criptas intestinais de Lieberkuhn - glândulas tubulares 
retas, não ramificadas. 
Intestino Grosso 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-118-small-intestine/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1http://www.histologyguide.com/slideview/MH-118-small-intestine/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-272-duodenum/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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http://www.histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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Ana Clara Paiva – Unaerp 
Lamina Propria - abundante entre as seções 
transversais das criptas. Muitos tipos de células, 
incluindo células plasmáticas, linfócitos, eosinófilos e 
macrófagos podem ser vistos. 
Muscularis Mucosa - camada de músculo liso. 
Submucosa - tecido conjuntivo irregular denso. 
Plexo de Meissner (ou submucoso) - fornece 
inervação secretora de células caliciformes e 
inervação motora da mucosa muscular. 
Muscularis Externa - duas camadas ortogonais do 
músculo liso. 
Camada circular interna - músculo liso. 
Plexo de Auerbach (ou Myenteric) - fornece inervação 
motora do músculo externo. 
Camada longitudinal externa - músculo liso. 
 
 
 
 
Neurônios: recebe e transmite impulsos nervosos 
Células da glia( neuroglia) : sustentação e proteção 
neuronal; modula a atividade neuronal 
Células de Schwann (tan) - envolvem completamente 
(ou parcialmente) vários axônios não mielinizados em 
invaginações citoplasmáticas. (O corpo celular de 
Schwann que envolve os axônios do nervo inferior 
direito não é visível). 
Lamina basal (roxa) - envolve a superfície externa das 
células de Schwann. 
 
Estão presentes nas células neurológicas 
• Perineuro: tecido conjuntivo que envolve feixes (ou 
fascículos) de f ibras nervosas e pode se estender para 
f ibras nervosas únicas, como visto aqui 
- Uma ou mais camadas de células escamosas 
Sistema nervoso 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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http://www.histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/14-slide-1.html?x=46658&y=16325&z=3.1&page=1
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Ana Clara Paiva – Unaerp 
- As junções apertadas formam uma barreira de 
difusão que mantém o ambiente das f ibras nervosas 
aquecidas. 
 
 
 
Estruturas subcelulares: 
• Núcleo (azul) 
• Mitocôndrias (vermelho) 
• Retículo endoplasmático (ciano) 
• Citoplasma (castanho) 
 
Os axônios mielinizados são uma porção de um 
neurônio que é encapsulado por uma camada 
gordurosa chamada bainha de mielina. A 
velocidade de condução dos axônios mielinizados é 
mais rápida que os axônios não mielinizados 
 
Célula 
schawann 
Ana Clara Paiva – Unaerp

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