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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE DIREITO JUSTIÇA MULTIPORTAS: UNIVERSALIZANDO O ACESSO À JUSTIÇA SOUZA, Marcus Vinícius Gomes e1 RESUMO O objetivo do presente artigo é primeiramente contextualizar o acesso à justiça desde sua origem histórica, como um direito que deve estar ao alcance de todos, discorrendo brevemente sobre sua evolução e perspectivas futuras para a ampliação deste acesso, abordando sua relação com o paradigma do sistema judiciário formal como principal via de acesso e sua crescente demanda pela judicialização de conflitos e, por fim, apresentar as novas possibilidades da não judicialização (ou desjudicialização), por intermédio de meios alternativos para resolução de controvérsias e conflitos, capazes de efetivamente contribuir, paralelamente com os tribunais, para a promoção de uma justiça de alcance universal. Palavras-chave: 1 - Acesso à justiça; 2- Justiça multiportas; 3-Desjudicialização; 4-Meios alternativos de resolução de conflitos 1 INTRODUÇÃO Dentro de quaisquer sociedades haverá conflitos interpessoais, posto que estes integram a complexa natureza humana. Todavia na busca pela solução destes conflitos, qualquer indivíduo, pautado por elevados princípios, tais como o da boa-fé, sempre buscou, ou ao menos devia ter buscado, a justiça como fim. Porém infelizmente o acesso à justiça nunca foi universal, ou seja, nunca foi acessível a todos que dela necessitaram. Isso porque, pode-se dizer que o conceito de acesso à justiça não se restringe apenas a possibilidade de buscar solucionar seu conflito ingressando em juízo, pleiteando seu direito por meio da tutela jurisdicional do Estado. Se refere também ao acesso à uma ordem jurídica justa, que proteja quaisquer direitos sem quaisquer restrições como as de ordem econômica, social, cultural ou política, dentre outras, bem como a um devido processo legal, alinhado com garantias fundamentais, que o torne equânime, correto, e que seja célere o bastante para que não dure nem mais e nem menos que o necessário. 1 Especialista em Design Instrucional: Metodologias, Técnicas e Metodologias pela UNIFEI, MG; Graduado em Tecnologia em Automação de Escritórios e Secretariado pela FATEC/UNESP, SP; Bacharelando do 10º período do curso de Direito pelo Centro Universitário de Barra Mansa/RJ - UBM; Servidor do quadro permanente do SAAE de Angra dos Reis/RJ, atualmente ocupando a função de Gestor de Patrimônio. Acesse o CV em https://br.linkedin.com/in/marcusvgs. E-mail: marcus_vgs@yahoo.com.br. https://br.linkedin.com/in/marcusvgs 2 Porém o desenvolvimento da humanidade, com uma miríade de criativos modos de se relacionar e negociar, juntamente crescentes índices populacionais, resultaram numa sociedade contemporânea cada vez mais complexa, dado origem a um número ainda maior de conflitos cada vez mais desafiadores e difíceis de se resolverem. Apesar de historicamente, a partir da consolidação dos Estados modernos, ter-se cristalizado a ideia de que a sentença judicial, oriunda do sistema jurisdicional estatal formal, seja a principal porta de acesso à justiça, ou seja, o método mais adequado, sofisticado, justo e democrático para a solução dos atuais e numerosos conflitos sociais, esta notadamente tornou-se sobrecarregada, lenta, ineficiente, e até mesmo seletiva sobre quem pode ou não alcançar a justiça. Neste contexto, surge um sistema multiportas de acesso à justiça, que possibilita a aplicação de diversos meios alternativos de resolução de conflitos nos quais, as partes em conflito têm à sua disposição variadas formas de estabelecerem acordos autonomamente, ou com a intervenção de um terceiro, que pode ou não atuar diretamente e ativamente na busca de uma solução. Este trabalho, fundado no método de pesquisa da referência bibliográfica sistemática, tem por objetivo apresentar a origem história do acesso à justiça, expor a realidade da jurisdição estatal como principal porta-paradigma para o acesso à esta justiça, além dos desdobramentos que levaram ao surgimento de novas portas de acesso, chamadas de meios alternativos de resolução de conflitos, a fim de responder a duas perguntas: Estes novos meios podem realmente funcionar como mecanismos alternativos para o acesso à justiça? Eles substituirão a jurisdição estatal? 2 ACESSO À JUSTIÇA: ANTECEDENTES HISTÓRICOS NO CONTEXTO MUNDIAL Para uma melhor compreensão do advento do direito de acesso à justiça, faz-se necessário relembrarmos alguns antecedentes históricos, marcos para o nascimento de alguns dos direitos primitivos que antecedem o direito de acesso à justiça e que contribuíram para sua criação. O primeiro destes marcos históricos foi a consolidação do direito “do devido processo legal ao acesso à justiça”, um dos quatro direitos humanos mínimos, previstos no artigo 3º, comum às quatro Convenções de Genebra2, cuja origem encontra-se como due process of law no direito medieval inglês, e cujos sujeitos de direitos são pessoas que não estejam participando ou que forçosamente foram obrigados a deixar de participar das hostilidades durante um conflito armado, foi um verdadeiro divisor entre “civilização e barbárie”, tamanha sua importância. (ALMEIDA, 2012, p.84-85) O segundo marco histórico, que tornou possível afirmar o direito de acesso à justiça, foi o surgimento do Estado de Direito, ou seja, da administração do Estado segundo a perspectiva ex parte populi e não mais ex parte principi. Isso porque, da criação do Estado de Direito originaram- se dois princípios básicos, quais sejam, a garantia dos direitos individuais e a separação dos 2 As Convenções de Genebra são uma série de tratados formulados em Genebra, na Suíça, definindo as normas para as leis internacionais relativas ao Direito Humanitário Internacional. 3 poderes, ambos assegurados por uma Constituição, contemplando o cidadão como sujeito de direitos e não mais como mero súdito, que só tinha o dever de obediência. (ALMEIDA, 2012, p.85- 87) O terceiro e último marco histórico, que realmente ampliou o significado do direito de acesso à justiça, só ocorreu na segunda metade do século XX, graças à publicação do relatório Access to Justice: The Worldwide Movement to Make Rights Effective, coordenado pelos catedráticos Cappelletti e Garth e publicado em 1978-1979. Tal relatório – um marco teórico referencial no estudo do acesso à justiça – constituía-se de um trabalho científico de direito comparado e de um diálogo internacional a respeito do tema entre as universidades e os “operadores do direito” das mais diversas partes do mundo, e fez com que o tema voltasse a ser discutido no âmbito do direito. Nessa obra, cuja tradução fora publicada no Brasil em 1988, o acesso à justiça não é considerado apenas um direito humano, mas sim “o mais básico dos direitos humanos” (CAPPELLETTI E GARTH, 1988, p 67-68), podendo ser encarado como o requisito fundamental de um sistema jurídico moderno e igualitário que, diferentemente de direitos humanos como direito à moradia, direito à educação, direito à alimentação, direito à água potável, na verdade é um direito- garantia, o qual deve servir para a realização dos demais, ou seja, um direito imprescindível para o próprio exercício da cidadania, sobretudo quando o cidadão é arbitrariamente impedido de fruir determinado direito por causa do Estado. (ALMEIDA, 2012, p.87-88) 3 A PORTA TRADICIONAL PARA O ACESSO A JUSTIÇA: O SISTEMA JUDICIÁRIO FORMAL Na visão de NASCIMENTO (2011, p. 149) o Poder Judiciário, que integra o poder de um Estado, que tem o juiz como seu principal ator e cuja finalidade precípua é julgar, detém o monopólio da administração da justiça, cercado de garantias constitucionais para que tenha autonomia nos seus julgamentos, inclusive para ordenar que as suas decisões sejamcumpridas, quando resistidas, em regra de forma coercitiva. Apesar disto, AMARAL (2009, p. 39) afirma a existência de uma inegável crise institucional desse Poder Judiciário em vários países, decorrente da crise do Estado contemporâneo, que não tem mais condições de solucionar todos conflitos existentes na sociedade, já que as soluções encontradas para os inúmeros problemas enfrentados por este poder têm se mostrado insuficientes e inadequados. Em relação ao posicionamento do Estado, ROBLES(2009, p. 24) relata que, consciente do problema, de alta complexidade, o próprio Poder Judiciário vem procurando novas alternativas para obter uma resposta, procedendo à legitimação de meios alternativos de resolução de disputa, de mecanismos extrajudiciais de resolução de lides. Porém, na visão de CAPPELLETTI E GARTH (1988) muito embora a atenção dos modernos reformadores se concentre mais em alternativas ao poder judiciário, chamado por eles de “sistema judiciário regular”, do que nos próprios sistemas judiciários, é importante lembrar que muitos conflitos básicos envolvendo os direitos de indivíduos ou grupos, necessariamente continuarão a ser submetidos aos tribunais regulares. Neste sentido cita as palavras de Master Jacob: 4 “A engrenagem judiciária formal de cortes de Justiça, naturalmente, continuará a ser necessária e vital não só para lidar com importantes questões de direito, incluindo temas de significação constitucional, como também para julgar questões vultosas e substanciais que afetem interesses vultosos e substanciais”. Nos subcapítulos que seguem tratarão de demonstrar a possibilidade da quebra do paradigma da supremacia do sistema judiciário formal como detentora do monopólio da justiça, como única porta para seu acesso, embora tal paradigma ainda seja uma realidade, uma vez que tal sistema ainda é a principal via ou a mais utilizada. 4 ACESSO À JUSTIÇA: OBSTÁCULOS, SUPERAÇÕES, E INÍCIO DE UM NOVO ENFOQUE Em seu relatório, CAPPELLETTI E GARTH (1988; p. 167-168) denunciam a existência de três principais barreiras que dificultam o acesso para quem busca a realização da justiça no sistema judiciário formal. São elas: barreira financeira, barreira cultural e barreira psicológica. Afirmar ainda que, para superar essas barreiras foram criadas três “ondas” renovatórias no sistema jurídico em busca de soluções práticas para os problemas de acesso à justiça. A primeira onda é a da assistência jurídica para os pobres, a segunda onda trata-se da representação dos interesses difusos e a terceira onda refere-se ao acesso à representação em juízo como uma concepção mais ampla de acesso à justiça. No âmbito deste artigo, o principal interesse é em relação à terceira onda. Assim, segundo ALMEIDA (2012, p.89), em uma conferência pronunciada em Curitiba, em 1991, o próprio Cappelletti complementa o esclarecimento do que vem a ser a “terceira onda”: “Terceiro aspecto fundamental – a ‘terceira onda’ – do movimento pelo acesso à justiça trouxe à luz a importância de ulteriores técnicas, tendentes a tornar mais acessível a justiça: a simplificação dos procedimentos e a criação de alternativas de justiça.” (CAPPELLETTI, 1992: 123) Segundo o relatório de CAPPELLETTI E GARTH (1988) a terceira onda refere-se ao acesso à representação em juízo como uma concepção mais ampla de acesso à justiça, que chamam de “novo enfoque de acesso à justiça”, incluindo a advocacia, judicial ou extrajudicial, seja por meio de advogados particulares ou públicos e, indo além disso, também centra sua atenção no conjunto geral de instituições e mecanismos, pessoas e procedimentos utilizados para processar e mesmo prevenir disputas nas sociedades modernas. 5 NOVAS PORTAS PARA O ACESSO A JUSTIÇA: OS MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Como se pode observar, a terceira onda renovatória do acesso à justiça, quando se refere a alternativas à solução jurisdicional, abriu um vasto leque de possibilidades para o exercício dos mais variadas meios de resolução de conflitos por meios e mecanismos não-judiciais, menos burocráticos e sem intervenção estatal. 5 Nas ideias de DIAS (2020, p.1), é neste contexto que surge nos EUA, no início do século XX, um movimento em favor dos chamados meios alternativos de solução de conflitos: o Alternative Dispute Resolution – ADR Movement, do qual se originaram diversas experiências alternativas de acesso à justiça. Sobre tais ideias, SOLANO (2018) afirma que essa transformação paradigmática para a implementação da solução de conflitos, a qual chama de “Sistema Multiportas” ou de “Justiça Multiportas” traz um rearranjo processual e meios alternativos para a resolução dos litígio, por meios extraprocessuais que contribuem para a desjudicialização, visando uma só finalidade, a resolução dos conflitos com mais celeridade, passando a apresentar diversas portas, diversos meios de autocomposição para o acesso à justiças, dentre as quais destacam-se a mediação, a conciliação, e a negociação, descritos pela autora a seguir: “1 A Mediação é uma intervenção construtiva de um terceiro imparcial junto às partes em litígio, administrando a busca de solução pelas próprias partes. O mediador facilita o diálogo para que os litigantes construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema, visando o consenso, a realização do acordo. Essa “porta” será utilizada quando houver, entre as partes, múltiplos vínculos anteriores ao conflito. 2 A Conciliação também é realizada por um terceiro imparcial, mas seu foco é o acordo e com ele a extinção do processo. Aqui, o terceiro incentiva, facilita, apresenta proposições com o fim de auxiliar as partes a chegarem ao acordo. Esse meio é mais indicado para relações circunstanciais. 3 A negociação é o mecanismo de solução de conflitos com vistas à obtenção da autocomposição caracterizada pela conversa direta entre os envolvidos sem qualquer intervenção de um terceiro auxiliar ou facilitador.” RODOVALHO (2020, p.4-8), inclui ainda, no rol dos meios alternativos de resolução de conflitos a arbitragem, porém como um método de heterocomposição, no qual é o árbitro que decide o mesmo, proferindo efetivamente uma sentença, chamada de sentença arbitral, legalmente reconhecida. Neste sentido, a decisão arbitral se impõe às partes, tal como se passa com a sentença judicial, na qual os únicos requisitos impostos pela lei é que as partes sejam capazes civilmente e quee o objeto da controvérsia seja arbitrável, ou seja, que se trate de direito patrimonial disponível, devendo observar o devido processo legal (contraditório, igualdade das partes, imparcialidade do árbitro, livre convencimento motivado), portanto não se confundindo com a autocomposição entre as partes – facilitada por um mediador ou conciliador. 6 ANÁLISE E COMENTÁRIO DO CONTEÚDO Dentro do que se propôs, a presente pesquisa propiciou uma série de conclusões. A primeira conclusão é que, quanto aos marcos históricos da origem do acesso à justiça, verifica-se que este se torna um direito cada vez mais efetivo na medida em que direitos humanos, garantias individuais e por fim pesquisas sobre o tema também evoluíram, ainda que motivados respectivamente por etiquetas diplomáticas durantes guerras, por motivos políticos e econômicos ou por interesse científico. O direito ao acesso à justiça precisava desse choque evolutivo para se 6 desenvolver, para que se adaptasse na solução de questões jurídicas e sociais nunca antes vistas e para que a própria população tomasse ciência de seus direitos, passando assim para a condição de cidadãos. A segunda conclusão gira em torno do paradigma do monopólio da justiça, sob a tutela do litigante sistema judicial formal. Assim foi demonstrada uma tendência que aponta para um gradual rompimento desseparadigma, ou seja, o que de que somente o Estado, na figura do juiz, pode solucionar a lide, apesar de cada vez mais ineficiente, moroso e desumanizado com obstáculos ao acesso à justiça, diante do surgimento dos novos meios alternativos de resolução de conflitos, que dão origem a um verdadeiro sistema de justiça multiportas. A terceira e última conclusão se refere justamente ao novo sistema de justiça multiportas que, embora já tenha se tornado uma realidade realmente funcional, gozando de tanto sucesso que encontrou tanto no respaldo científico, amparado por diversos estudos e doutrinas, como no respaldo legal, estando inclusive inserido em vários ordenamentos jurídicos, não significa, no entanto, que a sua aplicação objetive criar uma justiça paralela, e muito menos substituir totalmente a tutela jurisdicional tradicional. Significa tão somente uma concreta possibilidade de universalização do acesso à justiça, ou seja, a ampliação das vias de acesso a uma mesma justiça para todos, viabilizando uma maior independência da sociedade, uma vez que possibilita às partes a oportunidade de solucionar seus conflitos sem a necessidade de provocar o sistema judiciário estatal. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Quaisquer obstáculos no acesso à justiça contribuem para acentuar a distância entre o universo da legalidade ao da realidade, isto é, favorecem a inobservância, o descumprimento e o desrespeito de direitos consagrados na lei, negando e afastados dos cidadãos o gozo de vários de seus direitos mais básicos. Por isso, em sua natural trilha evolutiva, a sociedade contemporânea, clama e urge cada vez mais por diferentes e inovadores meios de acesso à justiça, capazes de simultaneamente fazer justiça e promover os direitos humanos e de cidadania. Atualmente muito se discute e se experimenta sobre inovadoras formas alternativas de resolução de conflitos e controvérsias, que trazem obviamente muito mais benefícios do que problemas, já que muitas delas são inegavelmente eficazes instrumentos de integração social e redemocratização do acesso à justiça, embora muitos países, incluindo a República Federativa do Brasil, ainda resistam com uma forte tradição na solução jurisdicional dos conflitos. Portanto, é salutar que todos os operadores do direito façam sua parte, a fim de concretizar mais rapidamente essa nova realidade jurídica, que não visa a substituição do Poder Judiciário, mas apenas a desmonopolização judiciária e a universalização do acesso a justiça, contribuindo assim para a construção da paz e de uma justiça mais cidadã, eficiente e humanizada para todos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Guilherme de. Acesso à justiça, direitos humanos e novas esferas da justiça. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, v. 2, n. 1, jan-jun 2012, pp. 83- 102. AMARAL, Márcia Terezinha Gomes. O direito de acesso à justiça e a mediação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009 CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre. Sérgio Antônio Fabris. 1988. CAPPELLETTI, Mauro. Problemas de Reforma do Processo nas Sociedades Contemporâneas. Revista Forense (318). Rio de Janeiro, Forense, Abril/Maio/Junho, 1992, pp. 120-128. DIAS. Rogério A. Correia. Mediação de Conflitos. Resumo. Disponível em < http://momentum. emnuvens.com.br/momentum/article/view/37/32>. Acesso em 28.mar.2020. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. O JUIZ. Rev. TST, Brasília, vol. 77, no 2, abr/jun 2011. pp. 149-174. ROBLES, Tatiana. Mediação e direito de família. São Paulo: Ícone, 2009. RODOVALHO, Thiago. Fundamentos da Arbitragem. Instituto do direito Contemporâneo. Ebook. Disponível em <https://cursodearbitragem.com.br/ebook-arbitragem/>. Acesso em 13.mar.2020. SALES, Lilia Maia de Morais; RABELO, Cilana de Morais Soares. Meios consensuais de solução de conflitos Instrumentos de democracia. Revista de Informação Legislativa. Brasília a. 46 n. 182 abr./jun. 2009. pp. 75-88. SOLANO, Luisa Maria Moreira. A crise do Judiciário e o Sistema Multiportas de solução de conflitos. Artigo. Resumo Editado e Publicado em 05/2018. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos /66077/a-crise-do-judiciario-e-o-sistema-multiportas-de-solucao-de- conflitos> Acesso em: 28.mar.2020. http://momentum.emnuvens.com.br/momentum/article/view/37/32 http://momentum.emnuvens.com.br/momentum/article/view/37/32 https://jus.com.br/1745159-luisa-maria-moreira-solano/publicacoes
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