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07 - Material de apoio Estrutura da Peca Caso Hipotetico _Penal I e II_Relaxamento de prisao_20200608-1753

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Estágio Supervisionado de Prática Jurídica Penal- I e II 
RELAXAMENTO DE PRISÃO 
DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
1) PRISÕES 
A) PRISÃO-PENA: é decorrente de sentença condenatória, com trânsito em julgado. 
OBS.: EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA VEDADA 
No dia 07/11/2019, o STF, ao julgar as ADCs 43, 44 e 54 retornou ao entendimento de que 
o cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de todos os recursos. Assim, 
restou proibida a execução provisória da pena, que permitia o início da execução da pena quando 
havia condenação em segunda instância, independentemente de novos recursos. 
B) PRISÕES PROVISÓRIAS ou CAUTELARES: Antecede o trânsito em julgado da 
sentença. É cabível durante o inquérito policial ou ao longo do processo. Existem 3 modalidades, 
quais sejam: 
B.1) PRISÃO EM FLAGRANTE – (art. 5º, LXI, da CF e arts. 301 a 310 do CPP) Autoriza a 
captura daquele que é surpreendido praticando o delito ou que acabou de praticá-la, de forma que 
atinge as seguintes finalidades: evitar a fuga do flagrado; evitar a consumação do crime caso não 
tenha se consumado; levantar indícios que vão contribuir para dar-se início à eventual ação penal. 
I – Tipos de Flagrante: 
- Flagrantes legais: Próprio; Impróprio; Presumido; Obrigatório; Facultativo; Esperado; 
Retardado (ou Postergado); Por Apresentação; Ideal. 
EXEMPLOS: 
 Próprio – Quando o agente é capturado cometendo o crime (realizando atos 
executórios) ou assim que o cometeu. 
 Impróprio – O agente é perseguido logo após (forma contínua e ininterrupta) a 
prática do crime. Havendo êxito, será capturado em circunstâncias que faça presumir a 
autoria do delito. 
- Flagrantes Ilegais: Forjado e Preparado (Induzido/provocado). 
 Forjado – Realizado para incriminar pessoa inocente, e que não possuía o desejo de 
praticar a infração. Ex.: colocar objeto na bolsa de alguém e acusá-lo de furto. 
 Preparado (induzido/provocado) – Alguém provoca o agente à prática de crime, 
com o intuito de prendê-la e a prende antes da consumação do delito. Por essa razão, é 
considerado crime impossível, assim como pacificou a súmula 145 do STF: “Não há 
crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua 
consumação”. 
Obs.: Apresentação espontânea – Impede a prisão em flagrante, mas não as outras. 
 
2 
Material de apoio 
2020/1 
B.2) PRISÃO PREVENTIVA – (arts. 311 a 316 do CPP)É cabível durante o inquérito e/ou 
processo. Só poderá ser decretada quando não for cabível a sua substituição por outra medida 
cautelar. Não possui prazo e deve apresentar os requisitos constantes nos artigos 312 e 313 do 
CPP. 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando 
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de 
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão 
preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) 
anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, 
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro 
de 1940 - Código Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, 
idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de 
urgência; 
IV -Revogado 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a 
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-
la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se 
outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 
I – Requisitos: 
- Periculum Libertatis (Perigo da Liberdade): Quando a pessoa apresenta risco de cometer 
novos crimes ficando solta. Se fundamentam na primeira parte do art. 312, caput, do CPP, 
como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução 
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal. 
- Fumus Comissi Delicti (Fumaça da Prática do Delito): Indícios de autoria + prova da 
materialidade (existência do crime). Se encontra na segunda parte do art. 312 do CPP, que 
traz os pressupostos cumulativos para a decretação da prisão preventiva. Ainda devem ser 
observadas as condições de admissibilidade alternativas. 
Obs.: Indenização no caso de arquivamento ou absolvição: Apenas se provar que houve 
ilegalidade, abuso de poder ou erro judiciário (entendimento do STJ). 
II – Condições de Admissibilidade: 
- Regra Geral: A preventiva é cabível em crime doloso, com pena superior a 4 anos. Se o 
crime tem pena máxima de até 4 anos, como regra, não caberá preventiva (art. 313, I, CPP). 
 
3 
Material de apoio 
2020/1 
- Exceção: Excepcionalmente, a preventiva poderá ser decretada independentemente da 
quantidade de pena prevista para o delito, nas seguintes hipóteses alternativas: 
 Por descumprimento das medidas cautelares (art. 312, p. único, CPP) 
 Reincidência em Crime Doloso (art. 313, II, CPP); 
 Ausência de Identificação Civil (art. 313, p. único, CPP); 
 Descumprimento de Medida Protetiva no âmbito da Violência Doméstica (art. 313, 
III, CPP). 
Obs.: Substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar 
Com o advento da Lei 13.769/2018, foi instituído o art. 318-A ao Código de Processo Penal que 
instituiu o entendimento do manifestado pelo STF acerca da obrigatoriedade de substituição da 
prisão preventiva pela prisão domiciliar a mulheres gestantes ou que forem mães ou responsáveis 
por crianças ou pessoas com deficiência. Cabe destacar que o ECA considera criança a pessoa 
com até 12 anos de idade incompletos. 
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças 
ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: 
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 
B.3) PRISÃO TEMPORÁRIA – (Lei 7.960/89) Com prazo de duração de 5 dias (regra), 
prorrogáveis por mais 5 dias, ela ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial. É 
utilizada para que a polícia ou o Ministério Público colete provas para, depois, pedir a prisão 
preventiva do suspeito em questão. Em geral, é decretada para assegurar o sucesso de uma 
determinada diligência. Se difere da prisão em flagrante porque não ocorre naquelas situações 
apresentadas pelo art. 302 do CPP (hipóteses de flagrante delito). É necessária representação da 
autoridade policial ou requerimento do Ministério Público. Não pode ser de ofício. 
I – CABIMENTO: art. 1º da L. 7960/89 
- Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
- Quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao 
esclarecimento de sua identidade; 
- Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação 
penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 
 homicídio doloso; 
 sequestro ou cárcere privado; 
 roubo; 
 
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Material de apoio 
2020/1 
 extorsão; 
 extorsão mediante sequestro; 
 estupro; 
 atentado violento ao pudor (revogado) 
 rapto violento (revogado) 
 epidemia com resultado morte; 
 envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado 
pela morte; 
 Associação Criminosa; 
 Genocídio; 
 Tráfico de Drogas; 
 Crimes contra o sistema financeiro; 
 Crimes previstos na Lei de Terrorismo (L. 13.260/2016) 
obs.: O rol do art.1º, inciso III, da L. 7960/89 deve ser complementado pelo dos crimes hediondos 
e figuras equiparadas dos artigos 1º e 2º da L. 8072/90. 
obs.: Nos crimes hediondos e equiparados , o prazo é de 30 dias, prorrogável por igual período 
(art. 2º, §4º, da L. 8072/90). 
obs.: De acordo com Fernando Capez, para a decretação da prisão temporária, o agente deve ser 
apontado como suspeito ou indiciado por um dos crimes acima enumerados, e, além disso, deve 
estar presente pelo menos um dos outros dois requisitos, que evidenciam o periculum in mora. 
Sem a presença de um desses requisitos ou fora do rol taxativo da lei, não se admitirá a prisão 
temporária (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 20ª Ed. 2013. p. 355). 
PRISÃO PREVENTIVA TEMPORÁRIA EM FLAGRANTE 
ILEGAL RELAXAMENTO DE PRISÃO 
LEGAL REVOGAÇÃO LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
RELAXAMENTO DE PRISÃO 
1) O QUE É O RELAXAMENTO DE PRISÃO? É a libertação de quem foi preso ilegalmente. 
As hipóteses mais comuns de ilegalidade da prisão são: 
- Flagrantes ilegais; 
 
5 
Material de apoio 
2020/1 
- Atipicidade da conduta; 
- Ausência de situação de flagrância; 
- Irregularidade na lavratura do auto de prisão em flagrante; 
- Excesso de prazo; 
- Emprego arbitrário das algemas. 
2) FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - art. 5º, LXV, CF c/c art. 310, I, CPP. 
Art. 5º,LXV, CF- a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. 
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: 
 I - relaxar a prisão ilegal; ou 
 II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do 
art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da 
prisão; ou 
 III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 
3) CABIMENTO E PRAZO - Não há prazo. O juiz pode conceder sempre que verificar a 
ilegalidade. Em razão da nova sistemática, verifica-se que a peça de Relaxamento perdeu parte 
de sua efetividade, uma vez que o juiz, de ofício, ao receber o APF, deve manifestar-se sobre a 
legalidade da prisão. Assim, caberá o Relaxamento antes do despacho do Juiz a respeito da prisão 
em flagrante. 
4) COMPETÊNCIA – Deve ser endereçado ao Juiz de primeira instância a quem fora 
encaminhado o auto de prisão em flagrante. 
5) LEGITIMIDADE – O réu por intermédio de advogado. 
6) IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA – O caso demonstrará alguma irregularidade na Prisão em 
Flagrante do réu e pedirá que você interponha a peça jurídica cabível, privativa de advogado. 
7) TESES E REQUERIMENTOS – Nesta peça, não se adentra o mérito da questão. Apenas 
deverá demonstrar as nulidades que justificam o relaxamento da prisão. Não há necessidade de 
demonstrar ausência de periculum libertatis ou de fummus comissi delicti, vez que, aqui, tratamos 
apenas da nulidade. Nos pedidos, o advogado deve pedir: 
- Relaxamento da Prisão, nos termos do art. 5º, inciso LXV, CF; 
- Expedição do alvará de soltura (sempre pedir o alvará de soltura em peças em que está se 
requerendo a liberdade do cliente). 
 
 
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Material de apoio 
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ESTRUTURA DA PEÇA – RELAXAMENTO DE PRISÃO 
obs.: se o processo já tiver sido distribuído, deverá constar a referência ao número do processo, 
bem como a qualificação da parte terá que ser resumida, haja vista já ter sido qualificada 
anteriormente. 
AO JUÍZO DA ... VARA ... DA COMARCA (OU CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA) DE... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO REQUERENTE, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., inscrito no CPF nº..., 
portador do RG ..., email..., residente e domiciliado em..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, por intermédio de advogado infraconstituído (procuração anexa), com fulcro nos artigos 
no art. 5º, LXV, da CF c/c art. 310, I, do CPP, requerer 
 
RELAXAMENTO DE PRISÃO 
 
 Pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos. 
 
 
 
1 – DOS FATOS 
 
 
2 – DO DIREITO – (Demonstrar as ilegalidades da prisão, evidenciando as normas que não foram observadas 
durante o procedimento.) 
 
 
3 – DOS PEDIDOS 
 
 
 
Ante o exposto, requer o relaxamento de prisão, nos termos do art. 310, I, do CPP e a expedição do alvará de 
soltura. 
 
 
 
 
 
Nesses termos, pede deferimento. 
 
Local..., data..., 
 Advogado... 
 nº da OAB.... 
 
 
 
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Material de apoio 
2020/1 
PEÇA PRATICA-PROFISSIONAL (CASO HIPOTÉTICO) 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 
1) A peça deverá ser manuscrita, em letra legível, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, não sendo 
permitida a interferência e/ou a participação de outras pessoas. 
2) No caso de erro, risque, com um traço simples, a palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e escreva 
o respectivo substituto. Não utilize corretivo, sob pena de perda de pontuação. 
3) Caso a peça profissional exija identificação, utilize apenas a palavra ADVOGADO, anotando seu nome tão 
somente no cabeçalho da folha de respostas. 
4) Na elaboração da peça profissional inclua todos os dados que se façam necessários, sem, contudo, produzir 
qualquer identificação além daquelas fornecidas no enunciado da questão. Para tanto utilize o nome do dado 
seguido de reticências ou “xxx”, conforme o seguinte exemplo: “Município... ou Cidade xxx”, “Data... ou Data 
xxx”. Não omita nenhum dado legalmente exigido, utilizando sempre o modelo exemplificado. 
5) Não acrescente/invente qualquer dado/fato não incluído no enunciado para o desenvolvimento da tese 
pretendida. 
6) Será permitida somente a utilização da legislação “seca”, não sendo permitido o uso de modelo de 
internet quando da confecção da peça. 
7) A mera transcrição de artigo não confere pontuação. Necessário se faz concatenar as ideias de modo 
a realizar a subsunção do fato a norma, ou seja, fundamentar correlacionando o caso hipotético com o 
artigo pretendido. 
8) Sob nenhuma hipótese, a peça prático-profissional deverá ultrapassar as 150 linhas. O texto que supera-las 
será desconsiderado para fins de correção. 
 
 Peça prático-profissional 
 Jurumela Cristina da Conceição, brasileira, solteira, nascida em 25/12/1983 na cidade de Codó-MA, 
residente e domiciliada no SHSN quadra 05, lote 26 – Ceilândia-DF, filha de Bertolina e Claudionor, foi presa 
em flagrante delito no dia 01/02/2020 acusada do cometimento do delito previsto no artigo 157, § 3.º, II do CP e 
artigo 16, § 2.º da Lei 10.826/2003, na cidade de Taguatinga-DF. 
Levada a audiência de custódia, o douto magistrado do ato manteve a prisão de Jurumela face a 
periculosidade da acusada (reincidente pela prática do crime de roubo e tráfico, portadora de maus antecedentes 
pela prática do crime de estelionato, porte ilegal de arma e furto, além de estar respondendo a outros 7 inquéritos 
policiais), convertendo a prisão em flagrante e prisão preventiva. 
No dia 07/02/2020 o magistrado atuante perante a 2.ª vara criminal de Taguatinga, recebeu o processo 
e ratificou a prisão de Jurumela, na decisão que recebeu a denúncia e determinou a citação da acusada. 
Citada, no dia 10/02/2020, Jurumela apresentou por meio de defensor público a resposta a acusação, 
se limitando a arrolar testemunhas para o caso. 
 
8 
Material de apoio 
2020/1 
O douto magistrado determinou a designação de audiência de instrução e julgamento sem, contudo, 
designar data, face a pandemia de covid-19 instaurada. 
Até o dia 08/06/2020 não houve qualquer pronunciamento judicial e nem marcação de audiência, 
razão pela qual a mãe de Jurumela, Sra. Bertolina procura você na qualidade de advogado(a), lhe conta o ocorrido 
e o contrata para apresentar a medida jurídica cabível com vistas a buscar a soltura de Jurumela. Nessa situação, 
apresente a peça processual cabível (diferente de habeas corpus).

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