Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 1 - 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 2 - 
 
∴∴∴∴∴∴∴∴∴∴∴∴∴∴∴ 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 3 - 
AVENTAIS: 
 
 
 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 4 - 
 
 
 
 
O AVENTAL DA HONESTIDADE: - SEJA SEMPRE HONESTO. 
https://youtu.be/xeTfpZOHQxw 
- Programa, TRATO FEITO -Avental Maçônico de George 
Washington. 
https://youtu.be/k8NknTWAzSU 
- MAÇONARIA - YHWH, O Tetragrama inserido no avental do 
Grâo Mestre em ritualística. 
https://youtu.be/V9HDB12snwM 
 
 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 5 - O Avental Maçônico: 
 
 
 O avental é um legado que a maçonaria 
moderna recebeu da maçonaria operativa. 
Esta peça, que foi de tanta utilidade para o 
Maçom operativo, já que lhe protegia a roupa, 
transformou-se para o maçom moderno numa 
alfaia simbolizando o trabalho do Maçom. 
Até a sua regulamentação pela Grande Loja 
Unida da Inglaterra, os aventais da maçonaria 
inglesa assumiram os mais variados aspectos 
e formas. Simples peles desalinhadas de 
cordeiro, no princípio, os aventais sofreram 
uma evolução constante nos países que 
adotaram a instituição maçônica. 
Em fins do século XVIII era grande moda 
enfeitar os aventais com pinturas e bordados à 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 6 - mão que reproduziam a riqueza emblemática 
da maçonaria. 
Foi pesquisando estes aventais, que trazemos 
ao conhecimento de todos, alguns aventais 
dos séculos passados e do presente. 
 
 
 
MAÇONARIA - A MÍSTICA DO AVENTAL: 
 
 
O Avental é o típico símbolo do trabalhador. Desenvolvido 
inicialmente como elemento de proteção, logo se tornou um 
brasão de identificação da condição e da qualidade do obreiro. 
Quase todos os tipos de trabalhadores usam aventais, sendo o 
seu uso uma prática muito antiga, geratriz de uma simbologia 
cuja origem se perde na bruma dos tempos. 
Na maçonaria, o revestimento do iniciado maçom com o avental 
do grau significa a sua condição de obreiro e denuncia o seu grau 
hierárquico. Por isso, em cada grau da Loja simbólica o Irmão usa 
um avental de modo diferente, símbolo do grau ao qual ele está 
ascendendo. E essa prática ritualística continua pelos graus 
superiores, simbolizando em cada tipo de avental o momento 
espiritual que o iniciado maçom está vivendo dentro da 
maçonaria. 
 
O avental branco do aprendiz simboliza o seu noviciado. É o 
estado de sua alma quando ele se inicia nos Mistérios maçônicos. 
Esvaziado do seu ego e purificado pelo ritual da iniciação, ele se 
apresenta "limpo e puro" na egregora formada pelos Irmãos como 
se fosse uma “tabula rasa”, pronta para nela ser escrita os 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 7 - ensinamentos maçônicos. Assim também se apresentava o 
novato alquimista quando se iniciava nos trabalhos da Grande 
Obra, da mesma forma que nos canteiros de obras medievais, em 
que o tipo de avental usado denunciava a condição de iniciante 
do obreiro. 
Os aventais nos quais o Irmão for revestido durante a sua 
progressão pela Escada de Jacó são os símbolos dessa escalada. 
Enquanto aprendiz e companheiro o avental é branco, liso, sem 
nenhuma ornamentação. A única diferença entre um e outro é o 
fato de o aprendiz usar o avental com a abeta levantada enquanto 
o companheiro baixa a abeta do seu avental. 
A abeta do avental maçom representa um triangulo isósceles, 
que nas suas três linhas simbolizam os três graus da Loja 
simbólica. Por isso é que, vencida a primeira etapa, o iniciado 
dobra a abeta do seu avental para dizer que ele já percorreu essa 
primeira linha, que é a do Aprendiz. A segunda linha é a do 
companheiro e a terceira é a do mestre. Mas quando o iniciado 
se torna mestre ele também atinge a plenitude dos graus 
simbólicos, e então o seu avental muda de conformação e nele 
se inscrevem as três rosáceas do maçom pleno, que representam 
a aquisição do perfeito equilíbrio, representado pelo triângulo 
completo. 
Há quem interprete as disposições do avental em Loja simbólica 
como uma representação das três etapas do aprendizado pelas 
quais o irmão deve passar: a etapa da pedra bruta, da pedra 
lavrada e da pedra angular. Essa interpretação, provavelmente 
tem sua origem nos graus distintivos da maçonaria operativa, 
onde os artesãos usavam aventais de diferentes cores e 
conformações para distinguir os diversos níveis profissionais 
existentes entre os profissionais da construção. É, portanto, uma 
interpretação que reclama uma base histórica e nada tem a ver 
com o esoterismo que se quer enxergar nessa distinção. 
Com o passar dos tempos e com os acréscimos simbólicos que 
foram acrescentados á pratica maçônica, também os aventais 
foram adquirindo caracteres de verdadeiros brasões 
representativos de cada conjunto de ensinamentos que se queria 
transmitir em cada bloco. Assim é que nas Lojas de Perfeição e 
Capitulares os aventais foram desenhados para simbolizar as 
tradições que ali se cultivam, da mesma forma que nos graus 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 8 - filosóficos e administrativos, cada um deles teve a sua 
representação formulada nos motivos desenhados nos aventais. 
Assim eles se tornaram verdadeiros estandartes, onde o conjunto 
das tradições cultivadas pela Arte Real são traduzidas em 
símbolos e metáforas, ricas em conteúdo esotérico, filosófico e 
histórico. Assim é que nos aventais dos graus capitulares, por 
exemplo, encontraremos muitos motivos evocativos ao crime dos 
Jubelos, da mesma forma que nas Lojas de Perfeição a ênfase 
será dada aos motivos referentes à reconstrução de Jerusalém, 
ao simbolismo da Rosa-Cruz (grau 18) etc. E assim, 
sucessivamente, até o grau 33, cada bloco de ensinamentos 
refletindo nos aventais os seus motivos filosóficos.(...) 
 
DO LIVRO LENDAS DA ARTE REAL-NO PRELO. 
 
O AVENTAL - Revista Universo Maçônico: 
Simbologia: 
Após a cerimônia de iniciação, o Venerável Mestre entrega o 
Avental ao Mestre de Cerimônias, para com ele revestir o neófito. 
O agora Maçom, só poderá entrar no Templo de sua Loja, ou de 
qualquer outra, vestindo o Avental. Tal insígnia maçônica, nas 
palavras do Irmão Assis Carvalho, “é o principal Símbolo que 
compõe a Indumentária Maçônica.” O Avental, para o citado 
autor, possui uma característica especial que o diferencia de 
outras insígnias: está presente desde os remotos tempos 
Operativos. 
Para compreendermos melhor sua função e o porquê de suas 
diferentes formas, utilizaremo-nos de uma análise histórica do 
Avental. Contudo, ressalte-se, concentraremos nossos esforços 
em uma análise histórica e funcional, tendo em vista o Grau de 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 9 - Aprendiz, já que sabidamente, muitos dos símbolos que são 
ostentados em Aventais de Graus mais elevados ainda fogem e 
devem mesmo fugir de nossa compreensão de Aprendiz. Para 
alguns escritores, a origem do Avental está ligada a tempos 
muito remotos, como o Paraíso Terrestre. Alguns irmãos vêem 
Adão como o inventor do Avental, representado na folha de 
parreira, a qual cobria seus órgãos genitais. Quanto a esta 
origem, as objeções são muito grandes, tendo em vista que a 
base cientifica ou mesmo filosófica para tal tipo de análise se 
mostra praticamente inexistente. Se é verdade que a Maçonaria 
não pretende ser apenas uma sociedade cientifica e filosófica, é 
fato que toma como base dados científicos para justificar muita 
de suas concepções. Ao fazer uma análise de tal porte, deveria-
se esperar uma explanação um pouco mais exaustiva, tendo em 
vista a originalidade da idéia. Contudo, pelas bases às quais 
tivemos acesso, tal assertiva se mostra não muito 
consistente. O Irmão Assis Carvalho, inclusive, demonstra uma 
certa ironia ao comentar tal fato, classificando como “uma 
fantasia, um afã criativo” enfim, conotando que a origem do 
Avental não está, em hipótese alguma, ligada à figura religiosa 
de Adão. 
Outros também vêem uma origem mais que milenar para o 
surgimento do Avental, tendo como base os Mistérios Egípcios,Persas, Indus, entre outros. Nesse ponto, descreveremos uma 
das possíveis formas de tal Avental egípcio: era triangular, com 
a cúspide para cima e com vários adornos diversos dos hoje 
existentes. Alem disso, a faixa ao redor do corpo que o 
sustentava não tinha apenas este propósito, mas estava 
intensamente magnetizada com o corpo. Há também, acerca 
deste possível Avental, descrições mais pormenorizadas sobre o 
Avental dos Mestres, o que, como já se afirmou, não se mostra 
pertinente com a proposta deste trabalho. Contudo, vale 
ressaltar que se faziam presentes as rosetas e uma cor azul 
pálida, simbolizando a inocência branca sendo substituída pelo 
conhecimento, o céu azul. Uma outra corrente associa o 
surgimento do Avental às Guildas e corporações Medievais. Tais 
associações, que deram origem à Maçonaria Operária, tinham por 
hábito distribuir entre seus Membros, aventais para o exercício 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 10 -
 
do ofício ao qual estavam ligados. Esses aventais, portanto, 
apresentavam entre si leves diferenças com base nos diferentes 
trabalhos e conhecimento acerca do ofício em questão, tais 
como Sapateiro, Ferreiro Açougueiro, entre outros. O Avental dos 
antigos operários da Maçonaria Operativa estava ligado à idéia 
de trabalho, era um instrumento do próprio. O Avental era feito 
com a predominância do couro de carneiro, um couro espesso, 
com vistas a proteger os obreiros de labutas muitas vezes 
perigosas para o corpo humano. Enfim, o Avental era uma 
proteção para o corpo dos maçons primitivos, cobrindo, em linhas 
gerais, desde o pescoço até o abdômen, sendo que o do aprendiz 
cobria uma parte maior do corpo do que o avental do 
Companheiro e do Mestre, pois como o aprendiz não possuía, 
ainda, a habilidade necessária com as ferramentas, além de 
iniciar o trabalho na Pedra Bruta, estava sujeito a fazer um uso 
maior do avental do que os mestres. Uso maior não em tempo, e 
sim, stricto sensu, de aproveitar o avental conforme sua 
destinação de proteger o corpo e a roupa de quem o usa. Com a 
transição da Maçonaria Primitiva para a Maçonaria Especulativa, 
processo histórico que não ocorreu de forma instantânea, a 
figura e a função do Avental foram paulatinamente se alterando. 
Ressaltamos mais uma vez que, por um considerável tempo, 
tanto a Especulativa quanto a Operativa conviveram, 
especialmente pelos relatos que se tem da Inglaterra no século 
XVIII. 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 11 -
 
Como exteriorização dessa relativa dicotomia entre Especulativa 
e Operativa, temos na Inglaterra a existência de duas grandes 
potências justamente nesse século de transição. Note-se que 
não se trata de uma correspondência absoluta entre ambas as 
dicotomias, embora ambas guardem uma não desprezível 
ligação. De um lado havia as Grandes Lojas dos Antigos, 
formadas principalmente por Maçons mais tradicionais, mais 
“conservadores”, nas quais não ocorreram grandes mudanças em 
relação ao Avental, predominando, exceto pelo couro de ovelha 
que passou a ser o material mais utilizado, uma relativa 
padronização e simplicidade nos Aventais de todos os Graus, 
tendo em vista que os próprios eram adquiridos, em sua maioria, 
pelas próprias Lojas e concedidos aos Irmãos. Do outro, as 
Grandes Lojas dos Modernos, de natureza teoricamente mais 
democrática, mais aberta, as mudanças mais significativas 
ocorreram em relação ao Avental. A concepção do simbolismo do 
Avental decorre justamente do entendimento que a Maçonaria 
Especulativa passou a conceder ao Avental. O Avental passou a 
ser visto como um emblema da dignidade, da honra, do trabalho 
material ou intelectual, trabalho esse que era desprezado. 
Naturalmente, numa sociedade marcada anteriormente pelos 
senhores da terra, apenas a propriedade era vista como algo 
dignificante. A Maçonaria Especulativa alçou o Avental como 
símbolo do trabalho, da labuta, ao qual o Maçom está ligado ao 
adentrar na Ordem, dignificando o próprio, o trabalho, perante os 
olhos da sociedade. Esse é o grande significado do Avental, 
enquanto instrumento fundamental do Maçom. Esta é a grande 
razão simbólica pela qual um Aprendiz Maçom não deve adentrar 
em uma Loja sem estar coberto por essa indumentária. Tal 
insígnia não nos deixa esquecermos que a labuta é uma 
constante na vida do Maçom, seja em Loja ou fora dela. Contudo, 
ao mesmo tempo em que as Grandes Lojas Antigas alçaram o 
Avental como símbolo, e, consequentemente, modificaram sua 
forma, passando a utilizar tecidos mais leves tal como o cetim, o 
brim e o linho, a vaidade, algumas vezes exagerada de alguns 
Irmãos, provocaram uma verdadeira revolução no Avental. 
Verdadeiras obras de arte, pinturas, foram realizadas nos 
Aventais das Grandes Lojas dos Modernos. Novos símbolos, tal 
como roseiras, fitas, bordados, foram introduzidos nos Aventais, 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 12 -
 
especialmente dos Graus de Mestre. Enquanto nas Grandes Lojas 
Antigas predominavam a simplicidade destes instrumentos 
Maçônicos tão preciosos, principalmente no Grau de Aprendiz, 
sendo o branco predominante, até pelo material utilizado, o couro 
de ovelha, nas Grandes Lojas Modernas houve uma radical 
transformação exteriorizada nas pinturas das Abetas, na criação 
de laços, pinturas de novos símbolos, entre outros. Quanto maior 
o Grau, maiores as “sofisticações” encontradas. 
Quanto a esta sofisticação dos Aventais, e esta nova função de 
certa forma “decorativa”, dois comentários se mostram muito 
pertinentes. O primeiro, tendo como base assertivas de Assis 
Carvalho, tendo como objeto o Cavaleiro Miguel André de 
Ramsay, codificador do Rito Escocês. Buscando negar a origem 
Operativa da Maçonaria, e afirmar uma origem Nobre, como 
sucessores dos Templários, de Jacques De Moley, o Irmão 
Ramsay impulsionou a criação de Graus e nomes pomposos na 
Maçonaria e, consequentemente, os mais belos e ricos Aventais 
foram sendo também criados. Além disso, cabe agora 
relembrarmos a definição introduzida no começo de nosso 
trabalho, atribuída a Jules Boucher: “o Avental constitui-se no 
essencial adorno do Maçom.” Raimundo Rodrigues explica que a 
palavra adorno tem o sentido de enfeite, decoração. Conclui ele 
na imprecisão de sintaxe no uso de tal palavra, já que a função 
fundamental ou essencial do Avental seria simbolizar o trabalho 
ao qual os Maçons devem se entregar. Contudo, fazendo uma 
outra análise, podemos compreender a utilização de tal vocábulo, 
visto que, para muitos Irmãos, a utilização do Avental ficou muito 
ligada à ideia de enfeitar-se para quando da participação em Loja. 
Aliás, conforme relata Assis de Carvalho, eram comuns os 
Maçons das Grandes Lojas Modernas saírem das sessões e 
caminharem por Londres devidamente trajados, felizes na 
utilização de seus Aventais, enquanto os Maçons das Grandes 
Lojas Antigas, por estarem acostumados a utilizar o Avental 
quando em oficio, visto que muitos ainda eram Operários, 
utilizarem apenas os simples Aventais quando em Loja ou 
justamente no local de labuta. 
Em 1813, com a unificação das duas grandes Potências Inglesas, 
houve também a edição de um normativo regulamentando e 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 13 -
 
padronizando os Aventais, de forma a coibir os inúmeros abusos. 
Logicamente, alguns símbolos introduzidos ao longo do tempo 
foram consolidados, mas os exageros cessaram, e, até hoje, pelo 
que afirma Assis Carvalho, não houve grandes mudanças nos 
Aventais Ingleses, caracterizados pelo rito York. Vale ressaltar 
também o Congresso Mundial dos Supremos Conselhos em 
Lausane, datado de 1875. Nesse encontro, decidiu-se também 
por uma padronização dos Aventais utilizados pelos seguidores 
do Rito Escocês Antigo e Aceito. Nesse ponto, o autor Assis de 
Carvalho faz uma crítica expressa aos seguidores de tal rito no 
Brasil, tendo em vista as seguidas mudanças do Avental aqui 
ocorridas nas últimas décadas, levando em contaque o 
R.’.E.’.A.’.A.’. não assistiu a grandes mudanças em outros países. 
Como último ponto a se destacar do Avental Maçônico, 
gostaríamos de nos focar na Abeta. Muitos estudiosos Maçons 
procuram dar significados à sua posição em relação ao Avental. 
Outros, entretanto, apoiando-se na experiência histórica e 
mesmo em fotografias antigas, têm demonstrado que a Abeta não 
tem um sentido simbólico, pelo menos em sua origem. Antony 
Sayer, primeiro Grão-Mestre da Loja da Inglaterra (1717), está 
caracterizado em fotos com uma Abeta levantada. Ressalte-se 
que ele era Mestre e que sua Abeta estava levantada. A utilização 
da Abeta para baixo ou para cima está, segundo esses autores, 
mais ligada, originalmente, à praticidade do que a qualquer 
simbolismo. A Abeta era utilizada pelos Irmãos Operativos para 
prender o Avental à camisa, tendo propositalmente um espaço 
próprio para este botão. Alguns irmãos baixavam a Abeta como 
forma de esconder imprecisões, desgastes da alguns Aventais. 
Além disso, a forma triangular ou oval não apresentava também 
qualquer significado. Atualmente, se admite a diferença no 
posicionamento para se caracterizar o Grau, o que pode ser 
considerado muito válido. Contudo, originalmente, pela análise 
histórica da Abeta, há autores que defendem a inexistência de 
um simbolismo próprio. Além disso, como já se afirmou 
anteriormente, as correias que prendiam as Abetas ao corpo dos 
Maçons Operativos, tanto no pescoço como na cintura, nada 
tinham de especial. Eram apenas correias, sem nenhum 
magnetismo ou coisa do tipo. 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 14 -
 
Finalizando, o Avental simboliza, em uma primeira impressão, 
ainda no cerimonial de Iniciação, trabalho, labor, labuta. O que 
podemos aprender com significado de trabalho do Avental? Que 
todo Maçom deve dedicar- se ao trabalho diariamente, e, quando 
ele está em Loja, ou, mais propriamente ao tema, quando ele está 
na Oficina, o trabalho é simbolizado pelo uso do Avental. Mesmo 
havendo posicionamentos diferentes com relação ao simbolismo 
do avental ou ao seu uso prático, não há como deixar de 
mencionar-se a interpretação mais aceita e oportuna com 
relação a essa indumentária. Ao desbastar a Pedra Bruta com o 
maço e o cinzel, o avental protege o Aprendiz contra a poeira e 
os estilhaçoes provenientes de seu ofício. Cumpre o papel que 
sempre cumpriu, a saber, o de servir como uma peça extra de 
proteção no manuseio, por exemplo, da pedra e até mesmo como 
um meio de transporte de pedras (e outros materiais) de um lugar 
para outro. O avental, dessa forma, está protegendo o Irmão das 
consequências do seu trabalho de aprimoramento constante e da 
eliminação de seus defeitos. Graças à proteção do avental, a 
roupa do Irmão, como se fosse sua reputação, está a salvo da 
sujeira representada pela poeira e os resquícios dos defeitos 
inerentes a todos nós, seres humanos. Cumpre, sobretudo, o 
Avental, o seu papel de um dos mais importantes Símbolos da 
Maçonaria e de elo entre aqueles que o portam, como Irmãos 
Maçons, unidos, através dessa indumentária, pela fraternal 
amizade. 
 
O NASCIMENTO E SIGNIFICADO DO 
AVENTAL MAÇÔNICO: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 15 -
 
Após a cerimônia de iniciação, o Venerável Mestre 
entrega o Avental ao Mestre de Cerimônias, para com ele 
revestir o neófito. O agora Maçom, só poderá entrar no 
Templo de sua Loja, ou de qualquer outra, vestindo o 
Avental. Tal insígnia maçônica, nas palavras do Irmão 
Assis Carvalho, ?é o principal Símbolo que compõe a 
Indumentária Maçônica.? O Avental, para o citado autor, 
possui uma característica especial que o diferencia de 
outras insígnias: 
Está presente desde os remotos tempos Operativos. O 
famoso escritor francês Jules Boucher define o Avental 
como: ?essencial adorno do Maçom?. Por mais celeuma 
que possa ocasionar essa palavra ?adorno?, pois o 
sentido de adornar é enfeitar, decorar, e, obviamente, não 
é esse o principal sentido simbólico dessa indumentária, 
tomaremos essa definição como ponto de partida para um 
estudo mais aprofundado do Avental e sua função para os 
Maçons, tendo em vista as opiniões conflitantes muito 
comuns, em se tratando deste objeto de estudo. Para 
compreendermos melhor sua função e o porquê de suas 
diferentes formas, utilizaremo-nos de uma análise 
histórica do Avental. Contudo, ressalte-
se,concentraremos nossos esforços em uma análise 
histórica e funcional, tendo em vista o Grau de Aprendiz, 
já que sabidamente, muitos dos símbolos que são 
ostentados em Aventais de Graus mais elevados ainda 
fogem e devem mesmo fugir de nossa compreensão de 
Aprendiz. 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 16 -
 
Antes propriamente dessa linha evolutiva, gostaríamos de 
estabelecer uma conexão com as palavras do Irmão 
francês apresentadas anteriormente.Para tanto, 
lembremo-nos de uma passagem inicial muito 
significativa e ainda muito viva nas mentes dos 
Aprendizes: ao entregar o avental, o Venerável Mestre diz 
ao neófito: ?- Ele (o Avental) vos lembrará que um Maçom 
deve ter sempre uma vida ativa e laboriosa.? Além dessa 
forte simbologia relacionada com o trabalho, quase 
unânime entre os grandes Mestres e escritores Maçons, o 
Avental é objeto de várias interpretações, tendo em vista 
especialmente sua configuração e apresentação. O 
Avental do Aprendiz, com a Abeta levantada formando um 
triângulo sobre um retângulo, significa para alguns o 
quaternário sendo sobreposto pelo ternário.Outros ainda 
interpretam o triângulo sobreposto como a alma flutuando 
sobre o corpo. 
No 1º Grau (Aprendiz), a alma estaria acima do corpo, 
ainda desligada, e a partir do 2º Grau (Companheiro 
Maçom), a alma já estaria dentro do corpo, fazendo desse 
seu instrumento e domínio. 
Justamente para entendermos um pouco melhor a função 
e o simbolismo que o Avental carrega em si e ao cobrir o 
corpo físico do Maçom, mister se faz uma análise histórica 
do Avental. 
Para alguns escritores, a origem do Avental está ligada a 
tempos muito remotos, como o Paraíso Terrestre. Alguns 
irmãos veem Adão como o inventor do Avental, 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 17 -
 
 representado na folha de 
parreira, a qual cobria seus órgãos genitais. 
Quanto a esta origem, as objeções são muito grandes, 
tendo em vista que a base cientifica ou mesmo filosófica 
para tal tipo de análise se mostrar praticamente 
inexistente. Se é verdade que a Maçonaria não se 
pretende ser apenas um sociedade cientifica e filosófica, 
é fato que toma como base dados científicos para 
justificar muita de suas concepções. Ao fazer uma análise 
de tal porte, deveria-se esperar uma explanação um 
pouco mais exaustiva, tendo em vista a originalidade da 
idéia. Contudo, pelas bases às quais tivemos acesso,tal 
assertiva se mostra não muito consistente. O Irmão Assis 
Carvalho, inclusive, demonstra uma certa ironia ao 
comentar tal fato, classificando como ?uma fantasia, um 
afã criativo? enfim, conotando que a origem do Avental 
não está, em hipótese alguma, ligada à figura religiosa de 
Adão. 
Outros também veem uma origem mais que milenar para 
o surgimento do Avental, tendo como base os Mistérios 
Egípcios, Persas, Indus, entre outros. Nesse ponto, 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 18 -
 
descreveremos uma das possíveis formas de tal Avental 
egípcio: era triangular, com a cúspide para cima e com 
vários adornos diversos dos hoje existentes. Além disso, 
a faixa ao redor do corpo que o sustentava não tinha 
apenas este propósito, mas estava intensamente 
magnetizada com o corpo. 
Há também, acerca deste possível Avental, descrições 
mais pormenorizadas sobre o Avental dos Mestres, o que, 
como já se afirmou, não se mostra pertinente coma 
proposta deste trabalho. 
Contudo, vale ressaltar que se faziam presentes as 
rosetas e uma cor azul pálida, simbolizando a inocência 
branca sendo substituída pelo conhecimento, o céu azul. 
Mais uma vez, as objeções a esta possívelorigem da 
insígnia sob análise neste singelo trabalho são muitas. 
Um dos mais respeitados autores Maçons, o Irmão José 
Castellani, é absolutamente claro em classificar tal 
proposição como fantasia. Um dos pontos mais 
significativos de sua critica se refere ao cingidor, sobre o 
qual o Irmão afirma: ? Quanto ao simbolismo do cingidor, 
ou seja, dos cordéis que prendem o Avental à cintura, não 
há comentários a fazer, pois se trata de elucubração de 
ocultistas?? Tais objetos egípcios são vistos, por este 
mesmo autor, como uma proteção para as vestimentas da 
antiga aristocracia, ou no máximo, um protetor genital. 
Uma outra corrente associa o surgimento do Avental às 
Guildas e corporações Medievais. Tais associações, que 
deram origem à Maçonaria Operária, tinham por hábito 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 19 -
 
distribuir entre seus Membros, aventais para o exercício 
do ofício ao qual estavam ligados. Esses aventais, 
portanto, apresentavam entre si leves diferenças com 
base nos diferentes trabalhos e conhecimento a cerca do 
ofício em questão, tais como Sapateiro, Ferreiro 
Açougueiro, entre outros. O Avental dos antigos operários 
da Maçonaria Operativa estava ligado à idéia de trabalho, 
era um instrumento do próprio. 
O Avental era feito predominantemente de couro de 
carneiro, um couro espesso, com vistas a proteger os 
obreiros de labutas muitas vezes perigosas para o corpo 
humano. Enfim, o Avental era uma proteção para o corpo 
dos maçons primitivos, cobrindo, em linhas gerais, desde 
o pescoço até o abdômen, sendo que o do aprendiz cobria 
uma parte maior do corpo do que o avental do 
Companheiro e do Mestre, pois como o aprendiz não 
possuía ainda a habilidade necessária com as 
ferramentas, além de iniciar o trabalho na Pedra Bruta, 
estava sujeito afazer um uso maior do avental do que os 
mestres. Uso maior não em tempo, e sim, stricto sensu, 
de aproveitar o avental conforme sua destinação de 
proteger o corpo e a roupa de quem o usa. Com a 
transição da Maçonaria Primitiva para a Maçonaria 
Especulativa, processo histórico que, tal como qualquer 
outro, quiçá mais ainda, não ocorreu de forma 
instantânea, a figura e a função do Avental foram 
paulatinamente se alterando. 
Ressaltamos mais uma vez que, por um considerável 
tempo, tanto a Especulativa quanto a Operativa 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 20 -
 
conviveram, especialmente pelos relatos que se tem da 
Inglaterra no século XVIII. 
 
 
AVENTAIS DETALHES EM CADA 
GRAU: 
1- Aprendiz: 
 
 - Avental de pele branca com a abeta (ou babadouro) levantada. 
Simbolicamente, o aprendiz é representado em mangas de 
camisa e com esta aberta no peito, numa alusão ao seu traje 
durante as provas de iniciação, em que se deve apresentar com 
peito nu, o joelho descoberto e o pé esquerdo descalço. 
2 – Companheiro: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 21 -
 
 
 
 - Avental de pele branca com a abeta voltada para baixo. O 
companheiro já é representado em traje civil completo, segundo 
a moda da época. 
3 – Mestre: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 22 -
 
 
- Avental branco forrado e debruado de vermelho; no meio do 
avental estão pintadas ou bordadas a vermelho as letras "M.·. 
B.·.". Ao pescoço, fita azul de cerca de 10cm de largura ("quatro 
polegadas"), tendo, na sua extremidade inferior, uma roseta 
vermelha; pendente acha-se a jóia, que consiste num esquadro e 
num compasso, este aberto num ângulo de 45 graus. Estas 
insígnias, que se mantiveram essencialmente até hoje na 
Maçonaria portuguesa, conhecem, todavia, na actualidade, uma 
ligeira alteração, s., a substituição da fita por uma banda azul 
debruada de vermelho, que se usa a tiracolo da direita para a 
esquerda. 
Passe Mestre - Insígnias semelhantes às de "Mestre"; no avental 
pinta-se ou borda-se a ouro um círculo, em cujo campo estão as 
duas colunas "B.·." e "J.·." dos templos maçónicos e, no meio, um 
pentagrama ou estrela flamejante de cinco pontas com um iod 
hebraico no centro; em volta da circunferência, servindo de orla, 
estão as letras "H.·. T.·. S.·. T.·. K.·. S.·.". 
4 - Mestre Secreto: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 23 -
 
 
- Avental branco preso por fitas (ou cordões) pretas; no meio do 
avental, dois ramos cruzados, um de loureiro e o outro de oliveira, 
com a letra "Z" no centro; abeta azul com um olho pintado ou 
bordado a ouro. Ao pescoço, fita azul debruada de preto, tendo 
pendente a jóia, que é uma chave de marfim, igualmente com um 
"Z" inscrito. 
5 - Mestre Perfeito: 
 - Avental branco com abeta verde; no meio do avental há três 
circunferências concêntricas tendo no centro da menor um cubo 
com a letra "J" na face principal. Ao pescoço, fita verde de onde 
pende a jóia, que é um compasso aberto a 60 graus sobre um 
segmento de círculo graduado. 
6 - Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade: 
 - Avental branco debruado de vermelho, tendo na abeta um 
triângulo, pintado ou bordado a ouro, com três pontos (.·.). Ao 
pescoço, fita carmesim de que pende a joia, que é formada por 
três triângulos entrelaçados. 
7 - Preboste e Juiz: 
 - Avental branco bordade de vermelho na orla e ao longo da abeta 
onde se acha, pintada ou bordada, uma chave de ouro; no meio 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 24 -
 
do avental existe uma algibeira debruada de vermelho com uma 
roseta também vermelha. Ao pescoço, fita carmesim, tendo 
pendente a jóia, que é outra chave de ouro. 
8 - Intendente dos Edifícios: 
 
- Avental branco debruado de vermelho e bordado, na orla, a 
verde; no centro, a vermelho, uma estrela de nove pontas e, por 
baixo, uma balança a ouro; na abeta, um triângulo branco 
debruado de verde tendo inscritas, na mesma cor, as letras "B.·. 
A.·. J.·.". Banda carmesim posta a tiracolo, da direita para a 
esquerda, de que pende a jóia, consistindo num triângulo de outro 
com inscrições alusivas ao grau. 
9 - Mestre Eleito: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 25 -
 
 
 dos Nove -Avental branco debruado de preto tendo, no centro, 
bordado ou pintado, um braço segurando um punhal no acto de 
ferir; abeta, debruada também de preto. Banda preta, posta a 
tiracolo, da esquerda para a direita, tendo semeadas nove 
rosetas vermelhas, de forma a que se vejam quatro na face 
dianteira e outras quatro na traseira; como jóia, um punhal de 
ouro com lâmina de prata, que pende da nona roseta, situada na 
parte inferior da banda. 
10 - Ilustre Eleito dos Quinze: 
 - Avental branco debruado de preto, tendo, no meio, uma vista 
simbólica da cidade de Jerusalém com três portas e, frente a 
cada uma delas, espetada num poste, uma cabeça; abeta 
debruada também de preto. Banda preta a tiracolo, da esquerda 
para a direita, com três cabeças pintadas ou desenhadas na 
parte da frente; do extremo inferior da banda pende a jóia, que é 
um punhal de ouro com cabo de prata. Segundo os rituais do 
século XX, a banda ostenta, além das três cabeças, nove rosetas 
vermelhas e doze lágrimas de prata. 
11 - Sublime Cavaleiro Eleito: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 26 -
 
 - Avental branco debruado de preto, com orla decorativa também 
a preto; no meio, uma algibeira tendo pintada ou bordada uma 
cruz vermelha; abeta debruada e orlada de preto. Banda preta, 
colocada a tiracolo, da esquerda para a direita, tendo bordada a 
prata a divisa "VICERE AUT MORI"; a jóia, pendente da 
extremidade inferior da banda é um punhal de ouro com lâmina 
de prata. Nos rituais do século XX permite-se a substituição da 
divisa por "três corações inflamados", bordados. 
12 - Grande Mestre Arquitecto: 
 - Avental branco, debruado e orlado de azul, com uma algibeira 
ao meio, também orlada da mesma cor, abeta debruada de azul. 
Banda azul a tiracolo, da direita para a esquerda; tem suspensa, 
na sua extremidade inferior, a jóia, que é uma chapa quadrada 
com inscrições alusivas ao grau. 
13 - Real Arco: 
 - Banda escarlate, da direita para a esquerda, de cuja 
extremidade inferior pende a jóia, um triângulo ou uma medalhade ouro com inscrições alusivas ao grau. Nos rituais do século 
XX usa-se, além da banda - convertida em fita posta ao pescoço 
-, um avental branco orlado de escarlate. 
14 - Grande Escocês: 
 - Avental branco, debruado de carmesim e orlado com um folho 
da mesma cor; no meio, está pintada ou bordada, também a 
carmesim, uma pedra quadrada com um anel ao centro. Fita de 
igual cor ao pescoço, tendo pendente a jóia que é um compasso 
de ouro aberto em cima de um quarto de círculo. Nos rituais do 
século XX, o avental é orlado com um folho azul, em vez de 
carmesim. 
15 - Cavaleiro do Oriente ou da Espada: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 27 -
 
 - Avental branco, debruado de verde; no meio, acham-se 
bordados três cepos de carvalho formando um triângulo, no 
centro do qual estão inscritas as iniciais "L.·. D.·. P.·."; na abeta, 
pintada ou bordada, vé-se uma cabeça ensaguentada entre duas 
espadas cruzadas. Banda verde-mar a tiracolo, da direita para a 
esquerda, tendo bordados ossos, membros, cabeças, espadas 
inteiras e espadas partidas, bem como uma ponte com as iniciais 
acima referidas; da banda pende a jóia, que é uma pequena 
espada. Nos rituais do século XX, o triângulo de cepos de 
carvalho é substituído por três triângulos entrelaçados, sendo os 
lados formados por pequenos triângulos. 
16 - Príncipe de Jerusalém: 
 - Avental vermelho debruado de amarelo claro; facultativamente, 
pode pintar-se no meio uma imagem do templo de Salomão, 
ladeado por: um esquadro, um compasso, um escudo, um delta 
flamejante e o braço da justiça. Ao pescoço, escapulário azul 
debruado de amarelo e bordado a ouro, com uma balança, o braço 
da justiça, um punhal, cinco estrelas e duas coroas; dele pende 
a jóia, que é uma medalha de ouro tendo gravadas, no anverso, 
uma mão sustentando uma balança e, no reverso, uma espada de 
dois gumes e cinco estrelas. Luvas vermelhas. Nos rituais 
modernos, tal como no texto do ritual de 1841-42, a cor do 
escapulário é avermelhada ("cor de aurora"), em vez de azul. 
17 - Cavaleiro do Oriente e do Ocidente: 
 - Avental amarelo debruado de vermelho. Banda branca, a 
tiracolo, da direita para a esquerda. Ao pescoço, fita preta tendo 
pendente a jóia, um heptágono parcialmente de ouro e 
parcialmente de prata ou de madrepérola, com inscrições 
alusivas ao grau. 
18 - Soberano Príncipe Rosa-Cruz: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 28 -
 
 - Avental amarelo debruado de escarlate, tendo ao meio três 
círculos e três quadrados concêntricos, com três triângulos 
também concêntricos inscritos no círculo mais pequeno; na 
abeta, borda-se um "J" a ouro (embora na gravura pareça 
vermelho). Ao pescoço, fita metade verde (a da direita), liga 
escarlate com a legenda "VIRTUDE E SILÊNCIO". As insígnias 
modernas são bastante diferentes destas, baseando-se 
essencialmente a sua simbologia no pelicano alimentando os 
sete filhos com a carne do peito e na cruz com a rosa mística. 
19 - Grande Pontífice: 
 - Banda carmesim orlada de branco, posta a tiracolo, da direita 
para a esquerda; bordadas, doze estrelas de ouro, bem como as 
palavras "Alpha" à frente e "Omega" atrás. Da banda pende a jóia, 
em forma de quadrado, tendo gravadas letras alusivas ao grau. 
Toga branca e fita azul com doze estrelas de ouro cingindo a 
testa. Nos rituais modernos, a toga e a fita da cabeça estão 
omitidas, surgindo, em compensação, um avental branco com 
decorações alusivas ao grau. 
20 - Venerável Mestre de todas as Lojas: 
 - Avental azul orlado de amarelo, com abeta amarela; pintado ou 
bordado a ouro, no meio, um triângulo com a letra "R" inscrita; da 
fita que ata o avental pende dois cordões amarelos franjados. 
Escapulário azul e amarelo estando, na parte da frente, o azul em 
cima e o amarelo em baixo e, na parte de trás, o amarelo em cima 
e o azul em baixo. A jóia, que pende do escapulário, é um 
triângulo de ouro com a letra "R". 
21 - Cavaleiro Prussiano ou Noaquista (também grafado 
"Noaquita"): 
 - Avental amarelo. Banda preta, posta a tiracolo, da direita para 
a esquerda, tendo pendente, da extremidade inferior, a jóia, que 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 29 -
 
é um triângulo equilátero de ouro atravessado por uma flecha 
com a ponta virada para baixo. Luvas amarelas. 
22 - Real machado: 
 - Avental de pele branca, debruado de vermelho e atado com fita 
vermelha; pintadas, uma mesa redonda com desenhos e plantas 
de edifícios em cima, tendo por baixo três figuras, uma 
derrubando uma árvore, outra cortando os ramos da árvore 
derrubada, e a terceira afeiçoando a madeira; na abeta, um olhos 
bordado a ouro. Ao pescoço, fita larga cor de fogo, tendo 
pendente a jóia, que é um machado de ouro com cabo terminado 
em borma de coroa e, gravadas, letras alusivas ao grau. Nos 
rituais modernos, omitem-se as três figuras do avental e muda-se 
para as cores do arco-íris a cor da fita. 
23 - Chefe do Tabernáculo: 
 -Faixa escarlate à cintura, com franja de ouro pendente do lado 
direito. A jóia, pendente da faixa, é um turíbulo suspenso por 
roseta preta. Toga branca. Nos rituais modernos, acrescentam-
se um avental escarlate, orlado de amarelo e uma fita da mesma 
cor, ao pescoço. 
24 - Príncipe do Tabernáculo: 
 -Avental branco debruado de cor de fogo, tendo no meio uma 
esfera de ouro. Banda da mesma cor com a esfera ao meio, posta 
a tiracolo, da direita para a esquerda. Facultativamente, usa-se 
uma toga azul semeada de estrelas de ouro, com gola guarnecida 
de "raios de garça de oiro de maneira que formem uma espécie 
de resplendor por detrás da cabeça". Fita azul com estrelas de 
ouro cingindo a testa. Nos rituais modernos surgem variantes: 
escarlate em vez de cor de fogo; fita ao pescoço em vez de banda; 
triângulo luminoso em vez de esfera; murça azul e manto cor de 
ouro 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 30 -
 
25 - Cavaleiro da Serpente de Bronze: 
 - Fita vermelha ao pescoço, com a divisa "VIRTUDE E 
CORAGEM"; pendente da sua extremidade, a jóia, que é uma 
serpente enroscada numa vara terminando em "T". Nos rituais 
modernos, acrescenta-se um avental brando, orlado de escarlate. 
26 - Príncipe da Mercê (também grafado "Merci" ou "Mercy"): 
 -Avental escarlate, no meio do qual está pintado um triângulo, 
metade verde e metade branco. Ao pescoço, fita tricolor, 
vermelha, branca e verde, em faixas paralelas, estando o verde 
em baixo; dela pende a jóia, que é um triângulo equilátero de 
ouro. 
27 - Grande Comendador do Templo: 
 - Avental vermelho forrado e debruado de preto; no meio, tem, a 
preto, uma cruz teutónica rodeada por uma coroa de louro; na 
abeta, e na mesma cor, uma chave. Ao pescoço, fita branca com 
risca vermelha perto de cada borda, semeada de cruzes duplas 
vermelhas; dela pende a jóia, um triângulo equilátero de ouro. 
Nos rituais modernos, como aliás na própria descrição escrita de 
1841-42, a cruz do avental coloca-se na abeta, juntamente com a 
chave; há ainda outras variantes, de menos importância. 
28 - Cavaleiro do Sol: 
 - Avental de pele "parda", debruado de preto. Ao pescoço, fira de 
moirée branco, tendo na ponta, bordado ou pintado, um olho a 
ouro; a jóia, pendente da fita, é um triângulo radiante de ouro, 
com um ohos no meio. Túnica curta azul celeste. Barrete de seda 
azul, bordado a ouro, ou fita amarela cingindo a testa. Nos rituais 
modernos suprime-se o avental. 
29 - Grande Escocês de Santo André: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 31 -
 
 - Banda de moirée carmesim, posta a tiracolo, da esquerda para 
a direita; dela pende a joia alusiva ao grua. Toga vermelha com 
cinta de seda branca, franjada a ouro. Nos rituais modernos há 
variantes; acrescenta-se um avental branco orlado de verde com 
franjas de ouro, permite-se a substituição da banda por uma fita 
ao pescoço e conhecem-se dois tipos de jóia, consoante se use 
banda ou fita. 
30 - Grande Eleito Cavaleiro Kadosch (também grafado 
"Kadosh" e "Kadesh"): 
 - Avental branco debruado de vermelho com acruz teutónica no 
centro. Banda preta, orlada de prata, posta a tiracolo da esquerda 
para a direita, tendo bordados, a ouro uma cruz teutónica e duas 
espadas entrelaçadas, e a prata uma águia bicéfala (com coroa 
e segurando uma espada, ambas a ouro), as iniciais "C.·. K.·. S.·." 
e uma caveira com dois ossos entrecruzados; laço e franja de 
prata na extremidade inferior; desta pende também a jóia, que é 
um punhal de prata com cabo de ouro. Cinta vermelha. Usa-se 
igualmente, em alternativa às anteriores insígnias, uma túnica 
branca aberta dos dois lados, debruada de preto; no peito e nas 
costas, leva uma grande cruz teutónica, a vermelho. Cinta preta 
franjada de prata, de que pende a jóia, um punhal com cabo de 
marfim e ébano. Chapéu com abas abatidas, tendo na frente um 
sol com raios de ouro e fundo de prata, no meio do qual se acha 
um pequeno olho; aos lados do sol, as letras "N" e "A". Nos rituais 
modernos suprime-se geralmente o avental e surgem alterações 
de somenos importância. Também se não faz uso da túnica nem 
do chapéu. 
31 - Grande Juiz Soberano Comendador: 
 - Avental branco debruado de prata com a cruz teutónica no 
meio, também de prata, e o número "31" bordado a vermelho, na 
abeta. Ao pescoço, fita de moirée branca, tendo na ponta um 
triângulo radiante de ouro com o número "31" bordado a 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 32 -
 
vermelho. O avental pode ser suprimido nas sessões de loja de 
grau inferior. Nos rituais modernos acrescenta-se a jóia, 
pendente da fita, que é uma cruz teutónica.. 
32 - Sublime Príncipe do Real Segredo: 
 - Ao pescoço, fita preta orlada de prata e forrada de vermelho, 
com uma cruz teutónica na ponta, bordada a vermelho, onde se 
desenha uma águia bicéfala de prata; no reverso da fita borda-se 
outra cruz teutónica, a preto; a jóia, pendente da fita, é uma cruz 
teutónica de ouro esmaltada de vermelho, com o número "32" no 
centro. Usa-se também, em alternativa, uma túnica branca com 
cinta negra franjada de prata, e um manto vermelho no qual se 
borda uma cruz teutónica branca; no peito da túnica borda-se 
outra cruz teutónica, vermelha. Chapéu semelhante ao do grau 
30, preto com uma águia bicéfala a ouro. Nos rituais modernos, 
para lá de se omitir a túnica, o manto e o chapéu, acrescenta-se 
uma cinta preta franjada de prata, com a cruz teutónica 
pendente. 
33 - Soberano Grande Inspector Geral: 
 - Avental branco, orlado de folho vermelho, tendo bordada no 
meio uma águia bicéfala de ouro, coroada e sobreposta por cinco 
bandeiras; na abeta borda-se uma cruz teutónica a vermelho e 
ouro. Banda de moirée branca, posta a tiracolo, da direita para a 
esquerda; tem bordados, a ouro e vermelho, a águia bicéfala 
coroada, um triângulo radiante tendo no centro o número "33" e 
duas bandeiras cruzadas e sobrepostas por uma coroa; franja de 
ouro. Cinta de moirée branco, franjada de ouro, com uma cruz 
teutónica a vermelho e ouro no centro. Ao pescoço, fita estreita 
branca, tendo pendente a jóia, que é uma águia bicéfala preta 
coroada, com bico, unhas e espada nas garras a ouro. Usa-se em 
alternativa, para ocasiões solenes, uma túnica vermelha orlada 
de ouro, banda e cinta como as anteriormente descritas, e manto 
brando orlado e bordado de ouro, com uma cruz teutónica 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 33 -
 
vermelha. Na cabeça coroa aberta. Nos rituais modernos, para 
além de se omitir o traje de cerimónia, suprime-se o avental. 
 
 
 
TODOS OS AVENTAIS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E 
ACEITO: 
 
 
1º. GRAU: APRENDIZ (Grau Simbólico concedido pelas Lojas 
Simbólicas ou Maçonaria Azul) - O Aprendiz deve, acima de tudo, 
saber aprender. É o primeiro contato com o Simbolismo 
Maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre 
busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 34 -
 
Muitos maçons antigos afirmam que este é o mais importante de 
todos os graus. *GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO. 
 
 
 
2º. GRAU: COMPANHEIRO (Grau Simbólico concedido pelas Lojas 
Simbólicas ou Maçonaria Azul) - A fase de Companheiro propicia 
ao maçom um excepcional conhecimento de símbolos, além de 
avanços ritualísticos e desenvolvimento do caráter. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO (ELEVAÇÃO) 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 35 -
 
 
 
3º. GRAU: MESTRE (Grau Simbólico concedido pelas Lojas 
Simbólicas ou Maçonaria Azul) - É o chamado grau da plenitude 
maçônica. No âmbito do Simbolismo (Lojas Simbólicas) é o grau 
mais elevado que permite ocupar quaisquer cargos. O Mestre 
possui conhecimentos elevados da história e objetivos 
maçônicos. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO (EXALTAÇÃO) 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 36 -
 
 
 
4º. GRAU: MESTRE SECRETO (Grau Inefável concedido pelas 
Lojas de Perfeição ou Maçonaria Vermelha) - Neste grau, além de 
outros conhecimentos, o maçom aprende as virtudes do Silêncio. 
Avança, fantasticamente, no conhecimento de símbolos 
utilizados na Maçonaria em geral. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 37 -
 
5º. GRAU: MESTRE PERFEITO (Grau Inefável concedido pelas 
Lojas de Perfeição ou Maçonaria Vermelha) - Aprende-se no 5º. 
grau a meditação interior. Privilegia este grau, o princípio moral 
de render culto à memória de honrados antepassados. Completa 
o conhecimento dos graus anteriores. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
6º. GRAU: SECRETÁRIO ÍNTIMO ou MESTRE POR CURIOSIDADE 
(Grau Inefável concedido pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria 
Vermelha) - É dedicado à necessidade de se buscar o 
conhecimento, sem o qual não há progresso. Contudo, adverte 
para a vã curiosidade, capaz de gerar malefícios. Investiga-se a 
miséria social e as maneiras de combatê-las, dentre outras 
coisas. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 38 -
 
 
 
7º. GRAU: PREBOSTE E JUIZ ou MESTRE IRLANDÊS (Grau 
Inefável concedido pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria 
Vermelha) - Neste grau estuda-se a equidade, os princípios da 
Justiça, o Direito Natural e alguns princípios éticos da liderança. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 39 -
 
8º. GRAU: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS ou MESTRE EM ISRAEL 
(Grau Inefável concedido pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria 
Vermelha) - Dedica-se a estudar a fraternidade do homem através 
de valores como o trabalho e o direito à propriedade. Combate à 
hipocrisia, à ambição e à ignorância. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
9º. GRAU: MESTRE ELEITO DOS NOVE (Grau Inefável concedido 
pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria Vermelha) - Estuda-se a 
realidade dos ciclos, as forças negativas e a força da 
reconstrução. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 40 -
 
 
 
10º. GRAU: MESTRE ELEITO DOS QUINZE (Grau Inefável 
concedido pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria Vermelha) - 
Estuda-se a extinção de todas as paixões e as tendências pouco 
proveitosas, censuráveis. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
11º.GRAU : SUBLIME CAVALEIRO ELEITO ou CAVALEIRO ELEITO 
DOS DOZE (Grau Inefável concedido pelas Lojas de Perfeição ou 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 41 -
 
Maçonaria Vermelha) - Dedica-se à regeneração. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
12º.GRAU : GRÃO-MESTRE ARQUITETO (Grau Inefável concedido 
pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria Vermelha) - Estuda o 
poder da representação popular. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
13º.GRAU : CAVALEIRO DO REAL ARCO (Grau Inefável concedido 
pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria Vermelha) - Estuda os 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 42 -
 
magos pontífices do Egito e de Jerusalém. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
14º.GRAU: GRANDE ELEITO ou PERFEITO E SUBLIME MAÇOM 
(Grau Inefável concedido pelas Lojas de Perfeição ou Maçonaria 
Vermelha) - É o grau mais alto das Lojas de Perfeição. Proclama 
o direito inalienável da liberdade da consciência. Defende uma 
educação digna para que o homem possa ter governantes que 
assegure direitose obrigações compatíveis. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 43 -
 
 
15º. GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE (Grau Capitular concedido 
pelo Capítulo Rosa Cruz ou Maçonaria Vermelha) - Dedica-se à 
luta incessante para o progresso pela razão. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
16º.GRAU: PRÍNCIPE DE JERUSALÉM (Grau Capitular concedido 
pelo Capítulo Rosa Cruz ou Maçonaria Vermelha) - Estuda a 
vitória da liberdade como consequência da coragem e 
perseverança. 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 44 -
 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
17º. GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE (Grau 
Capitular concedido pelo Capítulo Rosa Cruz ou Maçonaria 
Vermelha) - Explora o Direito de reunião. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 45 -
 
18º.GRAU: CAVALEIRO ROSA-CRUZ (Grau Capitular concedido 
pelo Capítulo Rosa Cruz ou Maçonaria Vermelha) - É dedicado ao 
triunfo da Luz sobre as Trevas. É a libertação pelo Amor. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
19º.GRAU: GRANDE PONTÍFICE (Grau Filosófico concedido pelo 
Conselho Kadosh ou Maçonaria Negra) - Fala sobre o triunfo da 
Verdade, estuda o pontificado. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 46 -
 
 
20º. GRAU: MESTRE AD VITAM (Grau Filosófico concedido pelo 
Conselho Kadosh ou Maçonaria Negra) - É consagrado aos 
deveres dos Chefes das Lojas Maçônicas. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
21º.GRAU : NOAQUITA ou CAVALEIRO PRUSSIANO (Grau 
Filosófico concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria 
Negra) - Estuda os perigos da ambição e o arrependimento 
sincero. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 47 -
 
 
 
22º. GRAU: CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO 
LÍBANO (Grau Filosófico concedido pelo Conselho Kadosh ou 
Maçonaria Negra) - Estuda o trabalho como propagador de 
sentimentos nobres e generosos. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
23º. GRAU: CHEFE DO TABERNÁCULO (Grau Filosófico concedido 
pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria Negra) - Dedica-se à 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 48 -
 
vigilância dos valores propagados pela Ordem e ao combate da 
superstição. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
24º. GRAU: PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO (Grau Filosófico 
concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria Negra) - Dedica-
se à conservação das doutrinas maçônicas. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 49 -
 
25º. GRAU: CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE (Grau 
Filosófico concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria 
Negra) - Dedica-se ao combate ao despotismo. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
26º. GRAU: PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO (Grau 
Filosófico concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria 
Negra) - Estuda princípios de organização social através da 
Igualdade e Harmonia. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 50 -
 
 
27º. GRAU: GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO (Grau Filosófico 
concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria Negra) - Defende 
princípios de governo democrático. 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
28º. GRAU: CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO (Grau 
Filosófico concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria 
Negra) - Estuda a Verdade. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 51 -
 
 
 
29º. GRAU: GRANDE CAVALEIRO ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ 
(Grau Filosófico concedido pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria 
Negra) - É dedicado a antiga Maçonaria da Escócia 
*GRAU CONCEDIDO POR COMUNICAÇÃO 
 
 
30º. GRAU: CAVALEIRO KADOSCH (Grau Filosófico concedido 
pelo Conselho Kadosh ou Maçonaria Negra) - Fecha o ciclo de 
estudos no Kadosch. É um grau de estudos profundos a respeito 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 52 -
 
do Simbolismo e Filosofia Maçônicos. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
31º. GRAU: GRANDE JUIZ COMENDADOR ou INSPETOR 
INQUISIDOR COMENDADOR (Grau Administrativo concedido pelo 
Consistório ou Maçonaria Branca) - Estuda o exame de 
consciência detalhado. Só os conscientes podem ser 
justos.Estuda-se História. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 53 -
 
 
 
32º. GRAU: SUBLIME CAVALEIRO DO REAL SEGREDO (Grau 
Administrativo concedido pelo Consistório ou Maçonaria 
Branca) - Estuda o poder militar. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO 
 
 
33º. GRAU: SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL (Grau 
Honorário concedido pelo Supremo Conselho do Grau 33 ou 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 54 -
 
Maçonaria Branca) - É o último grau. Fecha o ciclo de estudos. 
É, em última análise, o maçom mais responsável (pois todos o 
são!) pelos destinos da Maçonaria no país (no que tange ao 
Filosofismo). É o guardião, mestre e condutor da Maçonaria. 
*GRAU CONCEDIDO POR INICIAÇÃO (INVESTIDURA) 
 
----------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
Venerável Mestre 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 55 -
 
Ex-Venerável Imediato ou Past Master 
 
 
1º Vigilante 
 
 
2º Vigilante
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 56 -
 
 
O Simbolismo do avental no 1° grau: 
by Amir Mostafa Saleh em 10/10/2014. 
 
Em toda instituição organizada e hierarquizada a fácil 
identificação dos seus membros e dos seus graus de 
subordinação é algo desejável para manter a ordem e facilitar a 
coordenação das atividades. A uniformização dos membros 
cumpre exatamente com esse objetivo. Esta deve ter sido a 
motivação inicial para o uso da vestimenta maçônica, sobretudo 
o avental. Nele consegue se identificar o maçom, assim como sua 
posição hierárquica e em alguns casos o cargo ocupado. O 
avental é a insígnia do maçom. Porém, para a identificação dos 
cargos ocupados existem os colares e as joias que cumprem 
melhor com essa função. Este artigo restringe-se ao estudo do 
avental maçônico, objetivando dissertar sobre o seu simbolismo 
no grau de aprendiz. 
O avental é utilizado por muitos trabalhadores de diversas áreas 
como forma de proteção de suas vestimentas contra possíveis 
substâncias que possam manchar ou sujar e até lesar o obreiro. 
Com isso, seu uso fica associado ao trabalho e a proteção. E os 
maçons operativos o utilizavam durante suas atividades 
mercantis. Este utensílio foi levado para a maçonaria 
especulativa, assim como muitos outros símbolos, do dia a dia 
dos maçons operativos (Dyer, 2010). Desta forma, “o avental é o 
símbolo do trabalho e vos lembrará que um maçom deve ter 
sempre uma vida ativa e laboriosa” (GOP, p87). 
Com isso, segundo Varo Jr., (2010), antes da padronização de 
1813 feita após a união das duas grandes potências inglesas, os 
maçons ingleses, sobretudo os antigos irmãos do Grande Loja 
dos Modernos, habitualmente acrescentavam adornos nos seus 
aventais seguindo a sua criatividade e gosto. Utilizavam de 
pinturas e enfeites. Isso estaria relacionado a uma ostentação da 
vaidade pessoal, oriunda de um movimento que objetivava a 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 57 -
 
dignificação do avental, do trabalho por ele simbolizado e o 
enobrecimento da maçonaria idealizado pelo Cavaleiro Miguel 
André de Ramsay, codificador do Rito Escocês. Com isso, os 
maçons da Grande Loja dos Modernos costumavam passear 
pelas ruas de Londres, após as sessões, com os aventais como 
adornos. Já os irmãos da Grande Loja dos Antigos eram mais 
conservadores e utilizavam os aventais durante as sessões, e 
eram brancos geralmente em couro de cordeiro. 
 
Avental anterior à padronização: 
Portanto, após esta criação da Grande Loja Unida da Inglaterra, 
viu-se a necessidade de uniformizar as vestimentas dos maçons 
especulativos, criando-se padrões a serem seguidos para a 
indumentária maçônica em 1813 (DYER, 2010), visando coibir 
excessos, sendo que o avental utilizado no rito de York teve 
pouca alteração desde então (VARO Jr., 2010). No rito escocês 
essa normatização aconteceu em 1875, no Congresso Mundial 
dos Supremos Conselhos em Lausane. Segundo 
Miranda (2014), ficou assim definido nesta ocasião: 
1. O avental terá dimensãovariável de 30/35 cm. por 40/45 cm. ; 
2. O avental do Aprendiz Maçom é branco, de pele de carneiro, 
com abeta triangular levantada e sem nenhum enfeite; 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 58 -
 
3. O avental do Companheiro Maçom é branco, com a abeta 
triangular abaixada, podendo ter uma orla vermelha; 
4. O avental do Mestre Maçom é branco, com a abeta triangular 
abaixada, orlado e forrado de vermelho, tendo, no meio, também 
em vermelho, as letras M e B; 
5. O avental é o símbolo do trabalho e lembra, ao obreiro, que ele 
deve ter uma vida laboriosa; 
6. A cor do Rito Escocês Antigo e Aceito é a vermelha. 
Assim como para outros símbolos maçônicos, existem 
divergências quanto a seu significado simbólico. Isso se deve em 
grande parte às diversas influências (cristã, judaica, antigos 
mistérios, entre outros) que contribuíram para o desenvolvimento 
da maçonaria e pela falta de registro (propositada, como forma 
de sigilo) nos primórdios da maçonaria especulativa. Dependendo 
da base teórica usada há várias especulações sobre as diversas 
características do avental. Por exemplo, Dyer (2010) cita que 
alguns pensadores advogam que o avental teria sua origem 
ligada às Sagradas Escrituras, relacionada aos éfodes usados 
pelos sacerdotes hebreus. Do mesmo modo, a cor branca do 
avental do aprendiz teria sido escolhida porque 
os antigos também tinham o costume de vestir uma roupa branca 
na pessoa batizada, como sinal de ter abandonado as ambições 
e luxúrias da carne, tendo o seu ser purificado de seus pecados 
passados e que se obrigou a manter uma vida de imaculada 
inocência (DYER, 2010, p. 169). 
O branco, portanto, representaria a pureza e inocência que o 
maçom deve interiorizar para guiar seus pensamentos e atos. 
Entretanto, Leadbeater (2013) relata que outros autores pregam 
que a cor branca representaria também uma alma ainda não 
evoluída, por isso nos graus de aprendiz e companheiro o branco 
é a cor exclusiva; já nos graus de mestre é inserida a cor azul nas 
rosetas e orla (rito York), representado que o conhecimento 
começa a substituir a inocência. Isso representa a evolução do 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 59 -
 
aprendiz nos ensinamentos, e sua progressão nos graus é 
simbolizada pelos adornos adicionados ao avental. 
Leadbeater (2013) também faz referência ao formato do avental. 
Idealizando que o quadrado representa o corpo ou matéria física 
e o triângulo o espírito. Desse modo, o aprendiz tem a abeta 
levantada porque o espírito está planando sobre corpo, mas este 
último não é influencia pelo primeiro. Com o desbastar da pedra 
bruta, o companheiro já tem o espírito agindo ou coordenando o 
corpo; isso sendo representado pela abeta abaixada sobre o 
quadrado. Analogamente, a abeta para cima serviria para lembrar 
ao aprendiz a superioridade do espírito e das virtudes sobre o 
corpo e o material. E o companheiro, com a assimilação dos 
ensinamentos já não precisaria desse lembrete. Entretanto, Varo 
Jr. (2010) relata que em 1717 existe registro do Grão Mestre 
Antony Sayer trajando o avental com abeta levantada, 
contrariando essa interpretação, pelo menos naquela época. 
Segundo de Souza (2009), numa interpretação esotérica, a abeta 
do avental representaria uma proteção do plexo solar do 
aprendiz, considerada a sede das emoções. Ou seja, o aprendiz 
não dominando ainda os ensinamentos do seu grau, não 
conseguiria ainda dominar as emoções e as energias. Com isso, 
poderia influenciar a formação da egrégora e a espiritualidades 
nas sessões. Passando ao grau de companheiro, já tendo 
recebido as instruções iniciais, a abeta é abaixada. 
Alguns autores pregam que a maçonaria atual seria uma contínua 
evolução dos antigos mistérios, sobretudo dos Egípcios. Dyer 
(2010), entretanto, relata que tal origem não foi devidamente 
documentada. Mas também relata que no século XVIII, o século 
da razão, os irmãos estudavam, e muitos até foram iniciados nos 
antigos mistérios. Com isso, a maçonaria especulativa pode ter 
absorvido muito da doutrina e simbolismo dos Egípcios. Porém, 
correlacionar a origem do avental maçônico ao avental utilizado 
nos rituais egípcios parece um tanto precipitado, tendo em vista 
as diferenças entre eles, como cita Leadbeater: 
O antigo avental egípcio, segundo o indicam a Figura II e a Figura 
XXI, era triangular, com a cúspide para cima, e seus adornos 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 60 -
 
diferiam, em vários aspectos, dos que agora se usam. Mas a 
mudança mais importante consiste em que hoje predomina a 
ideia de que o avental em si é tudo, e que a faixa cingida ao redor 
do corpo só serve para melhor segurá-lo. Antigamente, o cinto do 
avental era a sua característica mais importante e algo mais que 
um símbolo, pois estava intensamente magnetizado e disposto 
de modo que encerrasse em si um disco de matéria etérea, para 
separar a parte sutil do corpo físico da parte densa, e isolar 
inteiramente desta última as formidáveis forças atualizadas pelo 
cerimonial maçônico. (Leadbeater, 2013, p. 113) 
 
Figura II – Avental egípcio 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 61 -
 
 
Figura XXI – Avental egípcio e avental maçônico 
Enfim, assim como outros símbolos maçônicos, o avental traz 
muitos ensinamentos e funções, cabendo ao maçom utilizá-lo 
para sua evolução no desbastar da sua pedra bruta. Na humilde 
opinião deste autor aprendiz, o avental representaria o dever 
maçônico de trabalhar em prol do desenvolvimento tanto pessoal 
quanto da fraternidade e da humanidade, de estar sempre pronto 
e disposto à prestação de serviço a quem dela necessite. 
Fisicamente, seu uso é obrigatório durante as reuniões em loja, 
porém moralmente ele deve estar sempre presente na vida 
profana do maçom. 
Henrique Yoshio Shirozaki 
Ir.’. Aprendiz Maçom 
 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 62 -
 
PARAMENTOS MAÇÓNICOS DE MOZART: 
Na Rua Domgasse, n.º 5, encontra-se a casa em Viena de 
Mozart, a única que se conserva da dezena que possuiu 
nesta cidade austríaca. Esta casa (Mozarthaus) onde o 
compositor residiu com a sua família de 1784 a 1787, consta 
de seis salas, sendo na terceira que se podem ver objectos 
maçónicos comprovando a ligação profunda de Mozart à 
Maçonaria. 
Vê-se exposta uma bonita faixa de fundo azul decorada com 
fios de ouro onde se bordou um triângulo com o Nome de 
Deus em hebraico, como seja, Yod – He – Vau – 
Heth = Jehovah, o Grande Arquitecto do Universo. Da faixa 
pende uma jóia constituída de um pelicano alimentando os 
seus sete filhotes. São as insígnias do Grau 18 de Cavaleiro 
do Pelicano ou Príncipe Rosacruz na Maçonaria Escocesa, 
sendo que o pelicano é a representação simbólica do 
sacrifício piedoso a favor do próximo em Humanidade, o que 
confere com a natureza mística deste Grau maçónico de 
característica essencialmente cristã, onde a mesma ave 
também aparece na simbologia eclesiástica como 
indicativa da Paixão de Cristo e da Eucaristia. É, em suma, 
o símbolo heráldico da piedade. Sob a faixa paramental 
aparece o avental maçónico do Grau Rosacruz de Mozart, 
obra bordada à mão com grande mestria onde se vê a Rosa 
no centro da Cruz, esta expressiva da personalidade e da 
matéria abrilhantada, iluminada pela flor da individualidade 
e do Espírito, conferindo a Paz corporal e espiritual que é o 
que representam os ramos de oliva em volta. 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 63 -
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 64 -
 
Aparece ainda um outro avental, também bordado à mão 
ricamente trabalhado. Nele vê-se um Templo ladeado por 
duas colunas tendo por cima o esquadro e o compasso com 
o M ao centro, que será indicativa tanto de Maçonaria como 
de Mozart. Trata-se do avental do Grau 16 de Príncipe de 
Jerusalém na Maçonaria Escocesa. É um Grau Capitular 
concedido por comunicação – ao contrário do anterior que é 
conferido por iniciação – pelo Capítulo Rosacruz ou a 
Maçonaria Vermelha, cor associada ao sangue do martírio 
em prol do Bem da Humanidade,da sua evolução moral e 
intelectual, a favor de uma maior ética e um mais amplo 
conhecimento que possa transformar o homem de simples 
profano e neófito em Iniciado e Mestre, assim podendo 
finalmente penetrar o Templo da Sabedoria Divina que é o 
que significa o Templo de Salomão retratado no avental. 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 65 -
 
 
Johannes Chrysostomus Wolfgang Theophilus Mozart 
nasceu em Salzburg, Áustria, em 27 de Janeiro de 1756, 
tendo falecido em Viena em 5 de Dezembro de 1791. Ele 
preferia ser chamado de Amadeus, pois o nome Theophilus, 
dado pelo seu padrinho Johannes Theophilus Pergmayr, que 
significa em grego “amigo de Deus”, tinha na sua forma 
latina um som mais agradável: Amadeus. Algumas vezes 
assinava com a forma francesa Amadè. Este incomparável 
génio da arte musical desde muito cedo andou de 
proximidades com a Ordem Maçónica, a qual jogou papel 
importante na sua vida e obra. 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 66 -
 
 
Meus Aventais de uso em Loja: 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 67 -
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 68 -
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 69 -
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 70 -
 
 
 
 
 
 Outros Aventais: 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 71 -
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 72 -
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 73 -
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 74 -
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 75 -
 
 
 
 
 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 76 -
 
E assim tenho dito: 
São Paulo, 15 de março de 2019.
 
 
 
∴AVENTAIS∴ 
 
 
- 77 -

Mais conteúdos dessa disciplina