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Seminário II - IBET

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Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET)
Módulo: Exigibilidade do Crédito Tributário (ECT)
Seminário: Suspensão da exigibilidade do crédito tributário, mandado de segurança e liminares (Seminário II).
Aluna: Júlia Vieira Gomes
Turma: Quinzenal
1) No art. 151 do CTN, que significa o termo “exigibilidade”? Quando surge essa “exigibilidade”? E qual o efeito da suspensão da exigibilidade? Impede-se o (i) lançamento; (ii) inscrição na dívida ativa; (iii) a execução fiscal; (iv) todos estes atos? (vide anexo I a IV). 
Segundo Fabiana Del Padre Tom, no texto indicado para leitura, a exigibilidade é o “poder de cobrar a prestação introduzida no ordenamento pelo ato administrativo”. Com isso, tem-se por exigível o crédito vencido, em relação ao qual a Administração Tributária pode inscrever em dívida ativa e promover atos no sentido de liquidá-lo, sob pena de constrição patrimonial do devedor. Nessa linha, Del Padre defende que a exigibilidade surgiria apenas com o vencimento da obrigação tributária, sendo que, antes disso, a Fazenda Pública ainda não estaria habilitada a perseguir o crédito tributário constituído. 
Uma vez suspensa a exigibilidade do crédito tributário, caso se trate de tributo ainda não lançado, é admissível que seja perfectibilizado o ato de lançamento, para evitar decadência do crédito. Contudo, tendo em vista que o débito não é exigível (eis que goza de suspensão da exigibilidade), na visão de Del Padre, é defeso ao Fisco lançar eventuais sanções, tendo em vista que o contribuinte não está em mora (art. 63, caput e § 1º, da Lei nº 9.430/96. De acordo com a jurisprudência colacionada nos anexos, em diversas oportunidades, o STJ decidiu que nem mesmo o lançamento poderia se operar ante a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, sendo necessário a interrupção de todos os atos que levem à exigência do tributo face ao contribuinte (dentre os quais também se insere o lançamento). 
A inscrição em dívida ativa, por sua vez, é impedida quando declarado suspenso o tributo. Via de consequência, a Execução Fiscal também não poderá ser ajuizada na vigência do ato de inexigibilidade.
Em relação à prescrição, em virtude da inexigibilidade do crédito, esta também permanece estabilizada enquanto perdurar a causa suspensiva. 
2) Em que sentido a expressão “crédito tributário” foi utilizada no art. 151 do CTN? Essa expressão congrega também liames decorrentes da prática de atos ilícitos (e.g. multa por desrespeito aos deveres instrumentais)?
Tendo em vista que, alinhado à resposta do item anterior, é possível que seja suspensa a exigibilidade de crédito tributário que sequer ainda foi lançado pela Administração Pública, é de se compreender que o legislador complementar adotou a acepção mais abrangente na conotação de “crédito tributário” adotada no art. 151 do CTN. Isso porque, caso fosse adotada acepção mais restritiva, entender-se-ia que somente o crédito tributário constituído poderia ter a sua exigibilidade suspensa, o que não é verdade (a exemplo das liminares obtidas em mandados de segurança preventivos). 
O parágrafo único do art. 151 do Codex Tributário deixa evidente que eventual suspensão da exigibilidade da obrigação pecuniária não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal. Sendo assim, caso o contribuinte não cumpra a sua incumbência de efetuar a declaração do tributo suspenso (ou promover o cumprimento de quaisquer outras obrigações acessórias), é legítimo que o Auditor Fiscal promova o lançamento de multa por desrespeito aos deveres instrumentais, tendo em visa que esta não está abarcada pela causa suspensiva. 
3) As hipóteses de “suspensão da exigibilidade do crédito tributário” previstas no art. 151 do CTN são taxativas? (vide anexo V). 
A meu ver, a lista prevista no art. 151 do CTN é taxativa, não podendo ser interpretada de forma exemplificativa, a não ser caso expressamente consignado em lei, como expressão da vontade do legislador complementar. Partindo dessa premissa, discordo do posicionamento firmado no Anexo V do material disponibilizado, na medida em que, não obstante a formulação de consulta possa ter os mesmos efeitos da suspensão da exigibilidade do crédito tributário (ausência de cômputo dos juros e multa de mora), trata-se de atecnia equipará-la ao instituto da suspensão da exigibilidade.
Considerando que não houve alteração no art. 151 do CTN, pergunta-se:
a) A equiparação prescrita pelo § 2º do art. 835 do CPC/15, a dinheiro da fiança bancária e do seguro garantia, tem o condão de consagrar a hipótese de suspensão do crédito tributário prevista no art. 151, II, do CTN?
Apesar de o Código de Processo Civil ter aplicação supletiva no processo tributário, não há que se realizar interpretação extensiva em relação à ordem de preferência prevista no art. 835 do CPC/15 para expansão do rol do art. 151 do CTN. Tendo em vista que o CTN é lei mais específica em relação à matéria tributária, deve ele ser respeitado em detrimento das normas gerais processuais. Sendo assim, seguindo a coerência com a resposta anterior, as hipóteses de suspensão previstas no art. 151 do CTN são taxativas e não podem ser interpretadas de forma ampliada, tampouco com base em legislação não atinente especificamente à ordem tributária. 
b) As espécies de tutela provisória previstas no CPC/15 se aplicam ao Processo Tributário? Tais medidas têm o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário? 
As tutelas provisórias previstas no CPC/15 se aplicam ao processo tributário e têm o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário por orientação do próprio CTN, no inc. V, do art. 151, in verbis:
“Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
 V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;”
4. Sobre o depósito judicial efetuado nos autos de uma ação declaratória proposta antes da constituição do crédito tributário, pergunta-se: trata-se de faculdade do contribuinte? Há distinção entre depósito judicial para fins do art. 151, II do CTN e prestação de caução? O levantamento do depósito judicial pelo contribuinte vincula-se ao êxito (com trânsito em julgado) da ação pelo contribuinte ou o juiz pode a qualquer tempo autorizar o levantamento do depósito? (vide anexo VI).
Na linha da resposta anterior, o art. 151 do CTN prevê a suspensão da exigibilidade do crédito tributário na hipótese de concessão de tutela antecipada em ação ordinária, na qual se inclui as ações declaratórias. Ocorre que, caso seja do interesse do contribuinte, de interromper, desde logo, a fluência dos juros, ele pode se valer do depósito integral do valor discutido, cuja providência também proporcionará a suspensão da exigibilidade do tributo. 
Em relação ao assunto, Maria Leonor Leite Vieira, em sua obra “A Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário”, ressalta o caráter voluntário (ou seja, facultativo) do depósito judicial, sob pena de infringência à Constituição Federal, no que tange ao princípio da universalidade de jurisdição (art. 5º, XXXV). Assim, o contribuinte pode se valer tanto do depósito preparatório (antes do lançamento e do procedimento administrativo) quanto do depósito incidental (no decorrer do processo judicial/administrativo. Em ambas as hipóteses, cabe ao julgador receber o depósito realizado e atestar a suspensão da exigibilidade, em estrito cumprimento ao art. 151, II, do CTN, não podendo ser realizado juízo de valor a respeito da aplicação do instituto na hipótese. Em outras palavras, uma vez efetuado o depósito integral do crédito tributário, dá-se por suspenso o crédito tributário, bastando ao julgador exprimir tal fato, sem juízo valorativo. 
Em coerência à resposta ao item anterior, tendo em vista que, a meu ver, o rol previsto no art. 151 do CTN é taxativo, não há que se concluir que a prestação de caução goza dos mesmos efeitos do depósito judicial. Isso porque o primeiro depende da aprovação e validação pelo credor (Fazenda Pública) e pelo juízo,o que não ocorre com o segundo (por ser o seu efeito declarado em lei). Sendo assim, o caução serve como garantia ao débito, ou seja, elimina o caráter da exequibilidade (e, não, exigibilidade) para fins do art. 206 do CTN (expedição de certidão negativa de débitos). 
Também seguindo a coerência e na linha do que defende Maria Leonor Vieira, não há que se admitir que o depósito judicial só possa ser levantado após o trânsito em julgado do processo. É que, partindo do pressuposto que a sua realização é faculdade do contribuinte, é faculdade, também, que ele faça o levantamento dos valores quando lhe convier, tendo por consequência o reestabelecimento da exigibilidade do crédito tributário. A partir desse momento, o Fisco resgatará, portanto, o direito de seguir com os procedimentos de cobrança do montante, com as prerrogativas da Fazenda Pública para exigência de seus créditos. O mesmo ocorre caso, ao fim do processo, a Fazenda Pública saia vitoriosa, sendo imperiosa a intimação do contribuinte para que ele se manifeste e expressamente concorde com a conversão em renda do depósito judicial. Sem a sua concordância, não há que se admitir que o juiz proceda à conversão em renda automática, como mero resultado do processo judicial. Isso porque o depósito judicial foi feito em seu interesse de forma voluntária e é plenamente admissível que o contribuinte pretenda efetuar o pagamento do tributo por outras vias, que não em dinheiro (como se reflete o depósito judicial). 
Por essas razões, discordo do posicionamento adotado no Anexo VI do material de leitura. 
5) A partir da vigência do CPC/15 foi instituído um novo fundamento para a concessão de tutela provisória, a evidência do direito, tal como preveem os arts. 294 e 311. Pergunta-se: 
a) Identifique a diferença entre a tutela antecipada e a tutela cautelar. É possível a concessão de tutela provisória antecipada em mandado de segurança? Ou em mandado de segurança tão somente é admissível medidas provisórias de natureza cautelar? 
Nas palavras de Camila Vergueiro Catunda, a medida liminar concedida no bojo do goza de natureza cautelar, eis que tem por finalidade assegurar a eficácia prática da sentença, de modo a dar operatividade à própria efetividade na prestação da tutela jurisdicional. Nesse sentido, a autora cita as lições de Celso Agrícola Barbi, no que toca ao objetivo da medida cautelar, qual seja, “evitar danos possíveis com a demora natural do processo”. 
Seguindo essa linha, todas as medidas que tenham por destino assegurar o direito potencialmente tutelado em sentença, de modo a evitar os danos com a mora do judiciário e da condução do processo, podem ser tomadas como tutelas cautelares. 
O CPC/15, nos capítulos dedicados às tutelas de urgência, estabelece a distinção entre a tutela cautelar (arts. 305 e ss.) e a tutela antecipada (arts. 303 e ss.). Esta última se estabiliza, caso não haja impugnação por parte do reu, ficando por definido o mérito nela traçado. A tutela cautelar, por sua vez, não é passível de estabilização, levando o julgador a prolatar decisão de mérito no processo. 
A meu ver, não é possível que seja aplicada a tutela antecipada no rito do mandado de segurança, eis que o direito tutelado é de interesse público e, portanto, não admite a estabilização da tutela, sem pronunciamento definitivo de mérito e a respectiva revisão pelo segundo grau – caso o processo seja favorável às pretensões do contribuinte. Assim, na eventualidade de ser reconhecido que a Autoridade Coatora apontada no writ violou direito líquido e certo do contribuinte, é de extrema relevância que haja a tutela completa do direito perseguido. 
Dessa forma, no mandado de segurança, é cabível apenas a tutela cautelar, a qual, como dito, tem o condão de preservar o direito ofendido até o sentenciamento, não podendo a medida liminar (de caráter precário) estabilizar, de forma definitiva, a relação entre o contribuinte e a autoridade coatora. 
b) É cabível o requerimento de liminar em mandado de segurança fundada na evidência do direito a partir da vigência do CPC/15? Ou diante das disposições da Lei Federal n. 12.016/09, apenas é cabível o requerimento de liminares fundadas em urgência, a outra espécie de tutela provisória prevista no CPC/15?
Paulo Cesar Conrado, em seu artigo intitulado “Tutela de evidência em mandado de segurança afeta Direito Tributário”, publicado no Conjur, sustenta a possibilidade de que o instituto da tutela de evidência seja aplicado à liminar requerida em mandado de segurança, afastando a necessidade de configuração do periculum in mora, quando já verificados os requisitos previstos na lei processual para concessão da tutela de evidência, quais sejam: (i) prova cabal dos fatos; e (ii) tese firmada em julgamento de recursos, especial ou extraordinário, repetitivos ou em súmula vinculante. 
Para o segundo requisito [tese firmada em sede de repetitivo], o instituto é medida bastante interessante, a fim de proporcionar a observância do posicionamento das Cortes Superiores desde a instauração da lide para o qual sejam dispensáveis maiores considerações. 
Tendo em vista que não há vedação legal neste particular, entendo possível a concessão da liminar em mandado de segurança com base na evidência.
6) Dado o seguinte caso concreto: Gênesis Waves Ltda. obteve liminar em Mandado de Segurança para suspender a exigibilidade do crédito tributário que posteriormente foi “cassada” pela sentença de denegação da segurança. Pergunta-se: 
a) Na hipótese de a empresa apelar da sentença que “cassou” a liminar, o recebimento de sua apelação, nos efeitos suspensivo e devolutivo, tem o condão de afastar os efeitos da sentença e reconstituir os efeitos da liminar? Responder a pergunta considerando as disposições do CPC/15 a respeito dos efeitos da apelação (vide anexo VII). 
O art. 1.012, caput, do CPC/15 prevê a regra geral dos efeitos da apelação, quais sejam: suspensivo e devolutivo (este último, por obviedade, na medida em que o recurso devolverá toda a matéria de direito à apreciação da Corte revisora). O § 1º do referido dispositivo, contudo, elenca hipóteses na qual o apelo não gozará de efeito suspensivo, passando a sentença a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação. Dentre eles, os mais relevantes para o Direito Tributário são: (i) extinção sem resolução do mérito ou improcedência dos embargos do executado (inciso III); e (ii) confirmação, concessão e revogação de tutela provisória (inciso V). 
À primeira vista, a sentença que revogou os efeitos da liminar, mencionada na questão, goza de efeitos imediatos e, portanto, eventual apresentação de recurso não tem o condão de reestabelecer, de forma automática, os efeitos da tutela provisória cassada. Ocorre que, na linha do que firmou o STJ no EREsp nº 839.963, havendo elementos que demonstrem ser mais prudente manter os efeitos da decisão favorável até o encerramento do processo em segunda instância, não há vedação que o Tribunal confira efeito suspensivo à apelação. Na vigência do CPC/15, o pedido de efeito suspensivo deve ser distribuído diretamente ao relator da apelação e não mais constitui atribuição do juízo de origem (como ocorria na vigência do CPC/73). 
b) Há incidência de multa e juros moratórios em relação ao período em que o crédito tributário esteve com sua exigibilidade suspensa, por força de liminar concedida em Mandado de Segurança, posteriormente cassada por ocasião da sentença? E se a liminar foi concedida depois de vencido o prazo para pagamento do tributo? (vide anexos VIII e IX)?
A teor do que afirma Fabiana Del Padre Tom, em seu artigo intitulado “Exigibilidade do Crédito Tributário: Amplitude e Efeitos de sua Suspensão”, enquanto o contribuinte não estiver em mora com a administração pública, não há substrato para a cobrança da multa e dos juros. Isto é, enquanto viger a causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário, o contribuinte não recolherá o tributo, não por estar inadimplente perante o Fisco, mas por estar albergado por decisão judicialque reconhece a inexigibilidade do crédito discutido. Ou seja, inexistindo o ilícito (ausência de pagamento), inexistirá a obrigação do contribuinte de recolher os consectários legais. 
O mesmo se aplica para os débitos, cujas liminares foram concedidas apenas após o vencimento do prazo para pagamento destes. Isso porque, como dito linhas acima (vide questão 1), a exigibilidade surge a partir do vencimento do tributo. E só é possível suspendê-la a partir do seu surgimento. Portanto, à exceção da liminar concedida no mandado de segurança preventivo, as demais hipóteses de suspensão da exigibilidade previstas no art. 151 do CTN terão por objeto créditos tributários vencidos, para os quais os efeitos da suspensão (inexistência de mora do contribuinte) se aplicam da mesma forma. 
7) Primeiramente distinga tutela antecipada e tutela cautelar. Fixados esses conceitos, responda à seguinte pergunta: diante do novo cenário das tutelas provisórias do código de processo civil de 2015, a ordem judicial suspensiva da exigibilidade da obrigação tributária, tenha fundamento na urgência ou na evidência, assume natureza antecipada ou cautelar?
No tocante à distinção da tutela antecipada e da tutela cautelar, vide os dois primeiros parágrafos da questão 5A. Pelos mesmos motivos na questão 5 elencados, a ordem suspensiva da exigibilidade da obrigação tributária tem natureza cautelar, pois ela não pode ser definitiva sem que haja a apreciação do mérito a respeito da (im)propriedade da cobrança impugnada, não podendo ser estabilizada apenas com base no perigo da demora e na probabilidade do direito.

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