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RESENHA CRITICA DIREITO ADMINISTRATIVO II

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RESENHA CRITICA 
DIREITO ADMINISTRATIVO II
Professora: Marcia Aparecida
Aluna: Pamela Rejane Afonso dos Santos
Matricula: 2016.028.44992
A formação do “terceiro setor” com o modelo atual, com a participação ativa da sociedade civil em parceria com a Administração Pública, é um resultado do século XX e está intimamente ligada à alteração da forma de se sistematizar as atividades estatais. Portanto, o Terceiro Setor é aquele que não é público e nem privado, no sentido
O Terceiro setor é a denominação dada para organizações comprometidas com os problemas sociais, como: erradicação da fome, cuidados com o meio ambiente, proteção e direitos infantis, entre outros desdobramentos dos direitos humanos.
ONGs (Organizações Não Governamentais): 
As organizações não governamentais (ONGs) são instituições que não pertencem à iniciativa privada, portanto, não têm fins lucrativos. Elas também não pertencem a um governo..
Tendo assim como função atuar em várias áreas, podendo ser ligadas à causa do meio ambiente, da saúde, do trabalho, da reforma agrária, dos direitos dos animais, da proteção das minorias (indígenas, negros, população LGBT+, mulheres, crianças, pessoas em condições de rua etc.) e de outros grupos que necessitem de assistência que não é provida pela iniciativa privada ou pelo governo.
As ONGs fazem parte do que é chamado comumente de "terceiro setor": 
O Código Civil (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002) trata do regime jurídico das pessoas jurídicas em geral, o que abrange as ONGs, nos arts. 40 a 52 e 75. O Código Civil trata também, de forma específica, do regime jurídico das associações e das fundações, nos arts. 53 a 69.
As ONGs faz de maneira competente o bem em uma região, para um público especifico e geralmente com dificuldades financeiras.Ela é capaz de impactar a sociedade onde está inserida contribuindo de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida em todos os sentidos.
A ética então, é um fator intrínseco das ONG´s, ou pelo deveria ser, uma vez que o ponto de partida de suas missões é a manutenção da sociedade.
Tendo como qualificação a sua atuação feita em temas como fortalecimento institucional, capacidade técnica e de gestão, sustentabilidade financeira e comunicação, para que seja possível identificar a evolução na maturidade organizacional da instituição e a partir disso, ter seu potencial de impacto expandido.
Podendo assim sob alegação de violação de regras sobre os fundos as ONGs, pode passar por desqualificações, e sendo assim Informada a desqualificação das entidades ( os nomes listados), das que tiveram a perda ou cancelamento da sua qualificação. Ou seja revogação da sua licença de funcionamento.
Entre outras regras, as organizações sem fins lucrativos devem atentar para a legislação trabalhista quando da contratação de funcionários, para que os direitos destes estejam sempre resguardados, uma vez que essas organizações também são consideradas empregadoras. Para tanto, dois grupos de trabalho devem ser analisados, quais sejam, o não-remunerado e o remunerado, sendo que este último pode ser subdividido em empregados sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os trabalhadores temporários, os autônomos e os estagiários.
Trabalho não-remunerado (ou voluntário).
As entidades privadas sem fins lucrativos que recebem recursos da União não são obrigadas a fazer licitações com base nas regras da Lei 8.666/1993, uma vez que não são órgãos da administração pública. A tese é defendida pela Advocacia-Geral da União que elaborou um parecer que servirá de orientação para os demais órgãos da AGU.
O regime jurídico aplicável. Em geral, a regra, por serem pessoas jurídicas de direito privado, é a submissão ao regime de direito privado pautado em princípios básicos como autonomia da vontade, liberdade de contratar e igualdade entre as partes. No entanto, podem receber recursos públicos para sua atuação. Nesse momento, sua atuação passa a se submeter a alguns preceitos de direito público.
O regime dos empregados ou colaboradores das ONGs: Está previsto na Lei nº 9.608 de 1998 que regulamento os tipos de trabalho voluntário no Brasil, considerando para essa modalidade que não há vínculo empregatício entre a ONG e o voluntário, nem recolhimento de contribuições previdenciárias ou afins. Como o próprio nome diz, o trabalho deve ser voluntário e gratuito, sendo restado por um cidadão (e nunca por uma organização).
Entidades filantrópicas: 
Trata-se, também, de uma sociedade sem fins lucrativos (associação ou fundação), criada com o propósito de produzir o bem, tais como assistir à família, à maternidade, à infância, à adolescência, á velhice, promovendo ainda a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e integração ao mercado de trabalho. Para ser conhecida como filantrópica pelos órgãos público, a entidade precisa comprovar ter desenvolvido, no mínimo pelo período de três anos, atividade em prol aos mais desprovidos sem distribuir lucros e sem renumerar seus dirigentes. Os títulos que terá de conquistar para ser reconhecida como filantrópica pelo Estado são: Declaração de Utilidade Pública ( federal, estadual e municipal) e o de Entidade Beneficente de Assistência Social, adquirido no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
A certificação das filantrópicas, regulada pela Lei 12.101/2009, reconhece uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos como sendo de assistência social e permite a ela a isenção de pagamentos das contribuições para a seguridade social. Com a Cebas, as entidades podem celebrar convênios com o poder público, obter subvenções sociais (repasses para cobrir despesas de custeio) e até obter desconto na conta de energia elétrica.
O conceito de Responsabilidade social e filantropia são, muitas vezes, confundidos vezes pois a primeira originou das ações filantrópicas que os empresários praticavam retribuindo a sociedade parte dos ganhos adquiridos. A filantropia não está diretamente relacionada aos negócios da empresa, sendo mais comuns está vinculado algumas causas que o empresário ou gestores se identificam e através de ações sociais, executam projetos no intuito de suprir determinada demanda da sociedade. Apesar de contribuir na aquisição de fundos para ser utilizados em casa de caridade, cultura, educação e sociais, tais iniciativas não interfere nos impactos causados por ela. No caso da responsabilidade solidária, o sócio se obriga em condições de igualdade ao devedor principal. De forma objetiva, na responsabilidade solidária o credor poderá executar tanto os bens da entidade quanto os bens de seus sócios.
O pedido de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, será dirigido, pela pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos que preencha os requisitos dos artigos 3º, 4º, 5º, e 6º da lei distrital nº 4.301/2009, à secretaria de estado de planejamento e gestão do distrito federal por meio do preenchimento de requerimento escrito e apresentação de cópia autenticada dos seguintes documentos:
Na hipótese de desqualificação da organização social, o órgão supervisor ou a entidade supervisora providenciará a incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados e dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades.
As entidades filantrópicas e as demais que não tenham fins lucrativos.
“As instituições privadas poderão participar de forma complementar , segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.” Sendo assim, essas entidades privadas podem participar tanto em convênios de delegação completa de serviços para atendimento quanto na terceirização exclusiva de força de trabalho a favor de algum programa.
Assim, há a dispensa de processo licitatório para a contratação do poder público com as entidades filantrópicas, uma vez estas não visam ao lucro e têm sua utilidade pública certificada pela própria administração pública.Os empregados ou colaboradores das instituições sem fins lucrativos possuem os mesmos direitos trabalhistas daqueles que laboram na iniciativa privada.
O parágrafo primeiro do artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) expressamente equipara a entidade sem fins lucrativos a uma empresa com finalidades lucrativas.
OSCIP (Organização da Sociedade Civil do interesse público)
Uma OSCIP é uma qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de entidades privadas atuando em áreas típicas do setor público com interesse social, que podem ser financiadas pelo Estado ou pela iniciativa privada sem fins lucrativos. Ou seja, as entidades típicas do terceiro setor. A OSCIP está prevista no ordenamento jurídico brasileiro como forma de facilitar parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda.
OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que são uma alternativa interessante aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas. 
Diferente das ONGs, para ser qualificada uma Oscip precisa da autorização do Ministério da Justiça mediante o cumprimento de algumas determinações legais – como os objetivos a serem cumpridos e os serviços a serem prestados por ela, por exemplo. Segundo o MPF a lei determina que, ao serem desqualificadas, as entidades devem transferir todo seu patrimônio para outra entidade. OSCIP é a palavra de ordem hoje, quando se fala em organizações do terceiro setor. Praticamente todas as novas instituições do setor, estão sendo orientadas para se constituírem dentro das novas exigências da Lei 9790/99 e já sendo a documentação encaminhada para receber a referida qualificação.
As Oscips que desrespeitarem os requisitos legais para sua manutenção.
Compete a sua desqualificação da entidade como OSCIP significa a perda de referido título e está intimamente ligada, como mencionado anteriormente, à atividade de fiscalização (que observará o cumprimento ou não do termo de parceria) e à observância da finalidade, em uma noção ampla, que o título em tela traz consigo. O seu procedimento e os legitimados para solicitarem-na estão descritos nos artigos 7º e 8º da Lei das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
Portanto, a contratação de mão de obra para prestação do serviço por meio das entidades do terceiro setor envolve especificidades especificas. As contratações feitas por Organizações do Terceiro setor também devem obedecer às regras da CLT, observando os elementos que caracterizam a relação de emprego.
O regime jurídico que tais organizações seguem: o regime jurídico misto. Este é assim definido em razão de as OSCIPs, surgirem a partir da livre iniciativa particular, repousando sobre o princípio constitucional da livre associação. Não obstante, tais entidades continuam a manter vínculo com o Poder Público, o qual as fomenta e fiscaliza, submetendo-as ao cumprimento dos princípios constitucionais da Administração Pública. Logo, conclui-se que estas organizações são criadas e desenvolvem suas atividades sob o manto das regras do Direito Privado, mitigadas por força de normas originárias do regime de Direito Público.
Organizações sem fins lucrativos.
Diversos termos são adotados para se referir as organizações
sem fins lucrativos: organizações não governamentais, organizações da sociedade civil,
entidades sociais ou filantrópicas, organizações voluntárias privadas, Terceiro Setor, dentre
outros. Em cada um dos aspectos destacados são encontradas denominações como trabalho
voluntário, organizações sem vínculo com o Estado, com caráter filantrópico e assistencial, ou
ainda que a sua origem é na sociedade civil. 
As organizações sem fins lucrativos, ainda que conservem valores como a solidariedade e o altruísmo, também passaram a lidar com lógicas mais instrumentais, auferindo seu desempenho e buscando resultados cada vez mais elevados.
Regulamenta a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos. Para se inscrever-se para organizações sem fins lucrativos. Sua organização precisa ter um status de instituição de caridade válido. 
A entidade está sujeita à perda da qualificação como, seja pela perda (mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.
Nada impede que esses tipos de pessoas jurídicas sem fins lucrativos participem de licitações e consequentemente celebrarem contratos com a Administração. Todavia é importante destacar que é necessário que o objeto do edital esteja relacionado com o objeto social da entidade e que esteja previsto no seu ato constitutivo.
O regime jurídico do terceiro setor, promovendo mudanças significativas em todo o sistema de transferências voluntárias de recursos da Administração Pública para tais organizações. Nessa linha, propõe um regime de mútua cooperação para o desenvolvimento de projetos de interesse público e recíproco, a partir de atividades e planos de trabalho previamente determinados.
O regime dos empregados e colaboradores, como uma empresa com fins lucrativos. as organizações sem fins lucrativos devem atentar para a legislação trabalhista quando da contratação de funcionários, para que os direitos destes estejam sempre resguardados.

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