05-Decupagem-Classica

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A DECUPAGEM 
CLÁSSICA
Produção Audiovisual - Aula 5
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Centro Universitário Barão de Mauá 
Prof. Alberto G. P. Oliveira 
alberto.oliveira@baraodemaua.br
mailto:albertogpo@gmail.com?subject=
TRANSPARÊNCIA
➤ Parâmetros estabelecidos para manter impressão 

de realidade (linguagem “seleção/montagem” 

passar despercebida): 
➤ transições suaves entre planos de uma mesma sequência, 
e entre diferentes sequências 
➤ plano parado para plano parado e plano em movimento 
para plano em movimento, de preferência dando 
continuidade ao movimento anterior 
➤ câmera ocupa posições cotidianas 
➤ montagem “campo/contra-campo”
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TRANSPARÊNCIA
➤ Narrador se disfarça, se dilui. 
➤ espectador se ilude de estar diante de algo real, 

e não algo contado. 
➤ Caráter de naturalidade 
➤ tamanho dos planos e a sua sucessão corresponderiam ao 
movimento natural, espontâneo, de uma pessoa que se 
interessa por determinado acontecimento 
➤ Erros de continuidade: revelam o espetáculo
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SURGIMENTO DO SOM
➤ Caráter realista, mesmo quando o processo é artificial 
(gravação em estúdio de ruídos) 
➤ Caráter dramático: vemos a fonte do ruído na imagem 

ou sabemos que ela está por perto 
➤ não nos damos conta que são elementos de linguagem 
(naturalizamos) 
➤ Música incidente (trilha sonora): reforça as emoções, 

não tem justifica naturalista/realista. 
➤ ouvimos a música, ela age sobre nós, mas 

não nos damos conta (transparência)
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Filme 
➤ Sequências (unidades menores marcadas por 

sua função dramática ou sua posição na narrativa) 
➤ Cenas (unidade espaço-temporal) 
➤ Planos (cada tomada de cena, extensão de filme 

entre dois cortes, segmento contínuo de imagem) 
➤ posição da câmera (distância e ângulo) em relação ao objeto
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Decupagem: processo de decomposição do filme 

(e portanto das sequências e cenas) em planos 
➤ Teatro filmado: cortes justificados por mudanças de cena 
➤ descontinuidade espaço-temporal motiva e solicita o corte 
➤ representação de eventos separados no espaço-tempo 
➤ cada cena continua “íntegra” 
➤ descontinuidade natural é diluída numa 

continuidade lógica (de sucessão de cenas ou fatos)
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Diegético: tudo que diz respeito ao mundo representado 
➤ Diegese: é o mundo representado 
➤ Campo e contra-campo 
➤ corte no interior de uma cena: mudança do ponto de vista, 
mostra de outro ângulo ou distância o mesmo fato, com 
impressão de continuidade e identidade 
➤ identidade: mesma ação 
➤ continuidade: não há interrupção, ação integral, 

sem saltos
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Montagem paralela: motivada por uma necessidade 

da narrativa 
➤ convenção já existente (raízes literárias) justifica 
descontinuidade espaço-temporal 
➤ dissolve-se em continuidade em outro nível: da narração 
➤ Criação de um drama psicológico (ritmo) 
➤ aumenta conforme mocinho supera mil obstáculos e vilão 
meticulosamente articula seu plano de matar a mocinha
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Primeiro Plano (Plano Detalhe): necessidade denotativa 
➤ dar informação indispensável para 

o andamento da narrativa 
➤ O mesmo se dá com movimentos de câmera 

(panorâmicas, tilts e travellings)
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Cortes dentro de uma mesma cena não fragmentam a ação 
desde que sigam determinadas regras 
➤ manipulação do interesse do espectador 
➤ esforço de manutenção da integridade do fato representado 
➤ Continuidade 
➤ sequência fluente de imagens 
➤ dissolve a “descontinuidade visual elementar” numa 
“continuidade espaço-temporal reconstruída”
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Aparato de procedimentos adotados 
➤ rendimento máximo dos efeitos da montagem, 

mantendo-a invisível 
➤ Criação, no nível sensorial, do 

efeito de continuidade desejado 
➤ manipulação exata das emoções 
➤ participação afetiva do espectador
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DECUPAGEM CLÁSSICA
➤ Decupagem/montagem: uma pressupõe a outra 
➤ decupagem: ligada à elaboração do roteiro 
➤ montagem: operações de organização, corte e 

colagem dos fragmentos filmados
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NOMENCLATURA 
DE PLANOS
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Grande Plano Geral (GPG) 
planos bastante abertos 
situa espectador em que cidade 
a cena se desenvolve
Plano Geral (PG) 
mostra prédio/casa onde 

a cena se desenvolve
Plano Geral Aberto (PGA) 
cenas localizadas em exteriores 
ou interiores amplos 
mostra de uma só vez 

todo o espaço da ação
Plano Geral Fechado (PGF) 
mostra ação do ator 

em relação ao espaço cênico
Plano Inteiro (PI) 
personagem enquadrado 

da cabeça aos pés 
pequeno espaço acima da 
cabeça e abaixo dos pés
Plano Americano (PA) 
personagem mostrado 

do joelho pra cima 
origem nos werterns

norte-americanos
Plano Médio (PM) 
personagem enquadrado 

da cintura pra cima 
evidencia movimentos 

das mãos dos personagens
Plano Próximo/Primeiro Plano 
(PP) 
personagem enquadrado 

do busto pra cima 
maior evidência ao ator: 
características, intenções 

e atitudes do personagem
Close (CL) / Primeiríssimo plano (PPP) 
mostra rosto inteiro do personagem, do ombro pra cima 
define carga dramática do ator
Superclose (SCL) 
close fechado do rosto do ator 
enquadra o queixo e o limite da cabeça
Plano detalhe (PD) / Cut up 
mostra parte do corpo: detalhes da boca, mão, etc. 
também usado para mostrar objetos
OUTROS PLANOS
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Plano Master 
câmera fixa acompanha, girando em seu próprio eixo, 

todo desenrolar da cena de um determinado ponto 
depois se fazem outros planos que diretor achar necessário 
diminui risco de erros de continuidade, mas aumenta consumo 
de negativo e tempo de filmagem
Plano de Conjunto Fechado 
(PCF) 
enquadra-se dois atores com 

a mesma função dramática
Plano de Conjunto Aberto 
(PCA) 
enquadra-se três ou mais 
atores com a mesma função 
dramática
Câmera sobre o ombro / 

Over shoulder (OS) 
câmera posicionada por detrás 
do ombro de um personagem
Câmera subjetiva 
assume o ponto de vista 

de um personagem
Plongée / Câmera alta 
câmera de cima para baixo
Contraplongée / Câmera baixa 
câmera de baixo para cima
Plano-sequência 
plano de toda a cena, com a câmera deslocando-se 

no espaço cênico (câmera na mão, carro, steadycam, 
dolly, etc.) 
toda a sequência é rodada em um único plano
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PLANOS EM MOVIMENTO
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Panorâmica (Pan) 
movimento horizontal da câmera sobre seu próprio eixo 

(esquerda → direita ou vice-versa) 
Tilt 
movimento vertical da câmera sobre seu próprio eixo 

(baixo ↓ cima ou vice-versa) 
Zoom in e Zoom out 
lente que aproxima ou afasta o objeto no espaço cênico 

em relação à câmera fixa (o carrinho desloca-se no espaço cênico)
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Travelling 
câmera desloca-se sobre uma 
plataforma (dolly), indo para frente 
ou para trás, podendo fazer curvas 
podem ser conjugados com 
movimento da câmera sobre seu 
próprio eixo
Steadycam 
equipamento acoplado ao 
corpo da câmera, mantendo-a 
estável em deslocamentos
Câmera na mão 
acentua ação que simula o 
deslocamento do personagem
Grua 
equipamento similar ao dolly 
longo braço balanceado 

por contrapesos, atingindo 
alturas maiores
FIM
Muito obrigado, mas ficamos por aqui…
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Centro Universitário Barão de Mauá 
Prof. Alberto G. P. Oliveira 
alberto.oliveira@baraodemaua.br
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