Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS MUZAMBINHO ENGENHARIA AGRONÔMICA Bárbara Milene Rocha Freitas Diagnose de Deficiência Nutricional MUZAMBINHO 2019 Bárbara Milene Rocha Freitas Diagnose de Deficiência Nutricional Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia Vegetal do Curso de Engenharia Agronômica, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho. Profª.: José Sérgio de Araújo. MUZAMBINHO 2019 MACRONUTRIENTES 1. Nitrogênio (N) 1.1Definição O N é parte integrante de aminoácidos, proteínas, clorofila, ácidos nucleicos, bases nitrogenadas, hormônios de crescimento, vitaminas, pigmentos e numerosas substâncias secundárias, como alcaloides. Também faz parte do protoplasma e dos constituintes responsáveis pelo armazenamento e pela transferência de informação genética: cromossomos, genes e ribossomos. Como constituinte de enzimas, está implicado em todas as reações enzimáticas, tendo, portanto, papel ativo no metabolismo energético. Sendo um nutriente móvel no floema. Seu manejo no solo é de extrema importância por ser um nutriente de fácil lixiviação, devido a grande quantidade requerida dentro da cultura, ao aplicar o atentamente a possíveis erros deve ser grande, pois pode ocorrer contaminação do lençol freático ou toxidade pela planta. 1.2Absorção As formas mais importantes que se encontra para as culturas são amoniacal (NH4) e a nítrica (NO3) onde pode ser modificados para composto orgânico pelos animais e vegetais. Passando pelo processo de mineralização ( quando o nitrogênio amoniacal são liberados da estrutura esquelética de carbono ) e nitrificação ( processo químico- biologia realizados por bactérias quimiossintetizantes de nitrogênio, realizando a quebra do amônio em nitrito. 1.3 Participações na planta O N é parte integrante de aminoácidos, proteínas, clorofila, ácidos nucleicos, bases nitrogenadas, hormônios de crescimento, vitaminas, pigmentos e numerosas substâncias secundárias, como alcaloides. Também faz parte do protoplasma e dos constituintes responsáveis pelo armazenamento e pela transferência de informação genética: cromossomos, genes e ribossomos. Como constituinte de enzimas, está implicado em todas as reações enzimáticas, tendo, portanto, papel ativo no metabolismo energético. 1.4 Sintomas de deficiência Inicialmente, folhas mais velhas apresentam uma coloração verde-clara, que progride para uma clorose total, a qual se inicia a partir da ponta do limbo, expandindo-se em direção à bainha pelo meio da folha e, posteriormente, para as laterais. Em casos severos, as folhas tornam-se totalmente amarelas (clorose uniforme) e ressequidas a partir da ponta. As plantas têm crescimento reduzido e apresentam colmos mais finos. Nas sementes e frutos abaixam o nível de proteína. Pode ocorrer de formas sutil passando despercebido para os produtores, pois ela não muda fisicamente, apenas notada comparada com outras plantas saudáveis. 2.FÓSFORO 2.1Definição Requerido em menos quantidade comparado ao nitrogênio mas também de grande importância para maioria das culturas, principalmente as perenes. É um elemento que não se encontra livre mas em combinações e pouco disponibilizado para as plantas no solo, onde supri a necessidade utilizando de fertilizantes fosfatados. Este elemento tem total participação dentro da planta, sendo vital no DNA como unidade de memória, pois é responsável por codificar do material genético, no RNA, pois ele realiza a leitura deste material para a fita recodificada e na catalise de diversas reações bioquímicas da planta. 2.2Absorção O fósforo é absorvido pelas plantas sob a forma de ânions H2PO4 - em solos ácidos e HPO4 2- , é um nutriente altamente dependente de acidez e umidade do solo. Em sua forma mineral de origem é encontrado como fosfato, mas com o intemperismo é liberado de forma fosfórica (P) de maneira lenta. Em total disponibilizado no solo é de grande quantidade mas devido a diversos processos biológicos no solo ele fica estável não sendo absorvido pela planta, tendo a necessidade de realizar a aplicação de fertilizantes. 2.3Participação na planta O P está ligado diretamente na aquisição, no armazenamento e na liberação da energia necessária para o metabolismo da célula. É constituinte de componentes celulares essenciais, tais como fosfoproteínas e fosfolipídeos. Os íons fosfato também fazem parte da estrutura dos ácidos nucleicos (DNA e RNA), substâncias básicas controladoras da transferência da informação genética. 2.4Sintomas de deficiência Manchas irregulares, começando de modo disperso pelas bordas, na porção mediana de folhas, a princípio nas mais velhas. As manchas coalescem, estendendo-se ao longo do limbo, em três direções, para a bainha, nervura central e ponta da folha. As manchas têm coloração marrom, opaca, bem suave, com aparência enrugada e fina, muitas vezes demarcadas por uma coloração vermelha-escura, além de estrias e pontuações marrom-avermelhadas suaves. Apresenta necrose retilínea ao longo da borda foliar, a partir das folhas mais velhas. O crescimento da planta é reduzido 3.POTÁSSIO 3.1Definição Encontra-se abundantemente na natureza possuem diversas aplicações e um dos seus principais caracteres é ser reativo e ter alta capacidade volatizar.. Está dentro dos 3 elementos nutricional mas consumindo pelas plantas assim como na ativação de enzimas mas não dentro de estruturas celulares, O potássio é um elemento móvel, se translocando por todo vegetal acumulando se em alguns lugares específicos. Importante nas plantas nos frutos e sementes, em plantas com alta quantidade agua encontra-se em grande acumulo mesmo depois de completarem seu ciclo vegetativo e serem colhidas. 3.2Absorção O Potássio é absorvido como K+ pelas plantas e o nutriente se mantém nesta forma, sendo o mais importante cátion na fisiologia vegetal, pela solução da agua. 3.3Participação na planta Atua na ativação enzimática e regula a abertura e o fechamento dos estômatos e na regulação osmótica dos tecidos; aumenta a resistência das plantas às doenças e; aumenta a resistência ao acamamento, devido à lignificação das células do esclerênquima. 3.4Sintomas de deficiência Inicialmente, nas folhas mais velhas, há ocorrência de manchas escuras avermelhadas e necrose de formato retilíneo ao longo das nervuras secundárias e das bordas, começando das extremidades para a nervura principal, além de secamento da ponta da folha. Ocorre, também, enrolamento parcial da borda para o centro no terço superior da folha e paralisação do crescimento dos internódios, dando à planta a aparência de um leque, com as bainhas das folhas sobrepostas. 4.CÁLCIO 4.1Definição O cálcio é um elemento não encontrado abundantemente na natureza apenas em forma rochosas e em materiais mineiras que contem carbonato (calcita, Domitila etc) e alguns sulfatos. Em sua principal fonte temos gesso e calcário (como corretores de solo) e alguns fertilizantes onde disponibiliza cálcio para o uso da planta em seu desenvolvimento. Ajuda na disponibilidade do molibdênio assim como na diminuição da acidez do solo. 4.2Absorção O cálcio é um nutriente absorvido pelas raízes como íons Ca2+, com baixa mobilidade no floema, com consequente aparecimento dos sintomas de deficiência nos tecidos novos das plantas. 4.3Participação na planta É benéfico na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico; ativas enzimas relacionadas ao metabolismo do fósforo e; atua na manutençãoda integridade funcional da membrana e da parede celular e como ativador de enzimas relacionadas ao metabolismo do fósforo. 4.4Sintomas de deficiência Iniciando-se pelas mais novas, ocorre deformação lateral da folha, em um ou em ambos os lados, apresentando laceração com estrias esbranquiçadas, enrolamento e necrose do ápice do limbo. Com a progressão dos sintomas, as folhas apresentam necrose marrom-clara nas bordas. 5.MAGNÉSIO 5.1Definição O magnésio não se encontra livre na natureza, mas sim em diversos outros minerais em sua composição igualmente como o cálcio. Alguns destes minerais são materiais rochosos como dolomita, calcita, apatita etc. Seu maior papel na agricultura é ser um dos 3 corretivos de solos mais usado assim como tem seu papel importante como nutriente para as plantas. 5.2Absorção A forma disponível é Mg++ adsorvida aos coloides do solo. Pela troca de cátions, o íon Mg++ passa para a solução do solo. Sua absorção pode ser reduzida por outros cátions, como o K+, NH4 +, Ca++, Mn++, e o H+ (pH baixo). 5.3Participação na planta O Mg participa na planta como elemento estrutural, sendo o átomo central da molécula de clorofila; é ativador de muitas enzimas, incluindo aquelas relacionadas ao metabolismo energético. Quase todas as reações importantes envolvidas no metabolismo no âmbito celular, tais como a biossíntese de proteínas, o metabolismo energético e outras, necessitam de íons Mg como catalisador metálico. Também influencia o balanço hormonal e o processo de redução química do nitrato. 5.4Sintomas de deficiência O sintoma, em folhas mais velhas, caracteriza-se por manchas avermelhadas e/ou alaranjadas, bem como clorose amarelo alaranjada, tanto apicais como lateral, expandindo-se para o centro da folha, formando manchas necróticas irregulares marrom-avermelhadas. O ângulo entre folha e colmo é maior e o crescimento da planta é reduzido. 6.ENXOFRE 6.1Definição Encontra-se no solo nas matérias orgânicas com o íon sulfato onde é de grande importância para as plantas principalmente nas moléculas proteicas. Encontra-se nas formas orgânica decomposição de material orgânico, na formas inorgânicas sais de sulfato, sulfetos e minério e na natureza em depósitos sedimentares e vulcânicos. Quando se realizam a calagem acontece a diminuição do sulfato e a liberação do ion para ficar disponível para absorção. 6.2Absorção Sua forma de absorção pelas plantas é em sulfato (SO4) disponível no solo por processos bióticos relacionadas aos processos de mineralização, imobilização, oxirredução e assimilação pelas plantas, com ajuda de bactérias sulfúricas no solo. 6.3Participação na planta O S é componente de várias moléculas, como dos aminoácidos cisteína e metionina, de proteínas, enzimas, coenzimas, vitaminas e compostos secundários. Está ligado aos processos da fotossíntese, respiração, síntese de gorduras e proteínas, fixação não fotossintética do CO, dentre outros. 6.4Sintomas de deficiência Apresenta plantas com clorose em todo o limbo foliar, inicialmente nas mais novas, com maior evidência entre as nervuras, além de colmos mais claros. MICRONUTRINTES 1.FERRO 1.1Definição O ferro encontra-se em média quantidade no solo, geralmente em matérias rochosos precisando de um reagente para ficar disponível. ´ É responsável por dar a coloração de maioria dos solos, com presença de seu material de origem como goetitha. Sua disponibilidade depende do pH que o solo se encontra onde solos, o teor de matéria orgânica e a quantidade de fosforo. 1.2Absorção O ferro é um nutriente absorvido predominantemente em condições aeróbicas e fisiológicas de pH, como Fe2+. Caracteriza-se por possuir mobilidade intermediária nas plantas, fazendo com que a deficiência do nutriente ocorra primeira nas folhas novas, devido a baixa remobilização a partir das folhas velhas. 1.3Participação na planta O Fe participa do metabolismo na fotossíntese, respiração e balanço hormonal. É parte integrante das heme-proteínas e proteínas com ferro-enxofre, além de ativar várias enzimas. Nos processos metabólicos do N e S, várias enzimas usam grupos prostéticos que contêm Fe, como as redutases de nitrato, nitrito e sulfito, além da nitrogenase. Outros sistemas enzimáticos, como as catalases e peroxidases, necessitam do ferro. 1.4Sintomas de deficiência O sintoma de deficiência inicia-se com clorose internerval em folhas mais novas, inicialmente mantendo-se verde as nervuras, num padrão de reticulado fino. Com o agravamento dos sintomas, as folhas tornam-se uniformemente amarelas, tendendo ao branqueamento em casos muito severos. 2.MANGÂNES 2.1Definição Sua presença é abundante na natureza, sua derivação vem dos óxidos, carbonatos, sulfatos e silicatos. Não encontra-se este elemento livre, apenas em composições. Encontra-se a partir dos processos de liberação deste, oxirredução, pelo pH do solo quanto mais alto mais disponível fica o Mn, teor de MOS e a disponibilidade de Fe e Ca. 2.2Absorção A forma iônica absorvida pelas plantas é Mn2+, Sua disponibilidade implica sobre a solubilidade do composto presente no solo no qual o Manganes pertence. 2.3Participação na planta O Mn ativa um número considerável de enzimas, atuando em diversos processos na planta, como na síntese de proteínas, carboidratos, gorduras e compostos do metabolismo secundário, no controle hormonal, na fotossíntese, respiração, absorção iônica e na resistência a doenças. 2.4Sintomas de deficiência O sintoma de carência em manganês inicia-se nas folhas novas por meio de clorose entre as nervuras, formando um reticulado verde grosso, ou seja, a região que permanece verde ao redor das nervuras é mais larga do que em relação ao sintoma inicial de deficiência de ferro. 3.BORO 3.1Definição Presentes em matérias rochosos como boratos e boros silicatos. Sua disponibilidade é totalmente dependendo do pH do solo, a matéria orgânica é importante para a fixação de B. Seu teor depende do tipo de solo que a cultura será instalada, pois alguns solos tem a exigência de maior quantidade, sendo necessária a aplicação de fertilizantes bóricos. 3.2Absorção O boro é um nutriente que está normalmente presente na solução do solo, na faixa de pH em que normalmente os solos são cultivados (pH<7), como uma molécula não dissociada de ácido bórico (H3BO3). 3.3Participação na planta O B contribui para a estabilidade da parede celular, por causa de sua ligação a polissacarídeos pécticos, como ocorre com o Ca. Com isso, o B tem papel essencial no desenvolvimento e crescimento de células novas de tecidos meristemáticos. Apesar das incertezas em relação às funções do B na fisiologia e bioquímica das plantas, sabe-se que ele está ligado a vários processos do metabolismo vegetal: transporte de açúcares, amido, N e P; síntese de proteínas e aminoácidos; regulação do metabolismo de carboidratos; atividade da auxina; desenvolvimento de novas células em tecidos meristemáticos; germinação; crescimento e estabilidade do tubo polínico; estabelecimento de frutos e sementes, etc. 3.4Sintomas de deficiência Os sintomas iniciam-se em folhas mais jovens, com estrias brancas (perda de pigmentação) e finas, paralelas à nervura central, que se alongam e alargam no decorrer do tempo. A descoloração que ocorre entre as nervuras ficam translúcidas em alguns pontos. Posteriormente, manchas avermelhadas aparecem ao longo das nervuras, de modo desuniforme, começando pelas folhas mais velhas. Os colmos também apresentam sintomas semelhantes. Ocorre superbrotação de folhas e perfilhamento precoce, também com sintomas. Há paralização do crescimento apical e do alongamento dos internódios, dandoà planta uma aparência de leque, semelhante ao que ocorre na deficiência de potássio 4.ZINCO 4.1Definição Sua presença no solo não significa disponibilidade para as plantas absorvem este nutriente. Origina-se de rochas ígneas. Não encontra-se livre sempre me compostos como sulfetos, carbonatos, silicatos e fosfatos. Mais disponível me solos mais ácidos, sendo afeitado por solos com pH maiores Ao manejo tomar cuidado ao aplicados fosfatados, pois quando o solo já esta acido pode manifestar a deficiência. 4.2Absorção A forma em que o zinco é absorvido pelas raízes também não é bem conhecida. Existe, entretanto, uma concordância de que a forma predominante absorvida é a de Zn2+, podendo também o ser na de Zn- quelato. (Informações Agronomicas., 1999) 4.3Participação na planta O Zn participa de vários processos metabólicos, seja como constituinte do grupo prostético ou como ativador de várias enzimas. Ele atua na fotossíntese, respiração, controle hormonal (produção do ácido indolilacético - AIA) e síntese de proteínas e amido. 4.4Sintomas de deficiência Inicialmente, ocorre clorose que coalesce a partir das bordas das folhas mais novas, com o aparecimento de faixa clorótica em um ou em ambos os lados da folha. Ocorre também o avermelhamento das nervuras central e laterais das folhas e estrias vermelhas no colmo. Em folhas mais velhas, baixeiras e medianas, pode ocorrer necrose avermelhada ao longo das laterais do limbo. Também aparecem manchas avermelhadas entremeadas com manchas marrons. As pontas foliares tornam-se necrosadas. Com o agravamento do sintoma, todo o limbo foliar fica necrosado, porém com manchas mais claras nas tonalidades marrom, vermelha e amarela, iniciando-se na ponta da folha e expandindo-se para as laterais. 5.COBRE 5.1Definição Encontra-se disponível para as plantas em compostos de sulfetos, tendo sua disponibilidade afetada pelo pH, a matéria orgânica serve como fonte de Co para as plantas. Sua disponilidade é geralmente observada por análise foliar para fazer as considerações de uso , na qual seriam necessário a aplicação de fertilizantes. 5.2Absorção A forma iônica absorvida pelas plantas é Cu2+ disponibilizada pela redução. 5.3Participação na planta O Cu é constituinte ou ativador de muitas enzimas e tem papel estrutural na plastocianina, enzima pertencente à cadeia de transporte eletrônico da fotossíntese. Do mesmo modo, o Cu está ligado ao transporte de elétrons e captura de energia de à diversas proteínas e enzimas oxidativas. Também influencia no metabolismo de carboidratos e do nitrogênio. 5.4Sintomas de deficiência Apresenta folhas intermediárias e mais novas com clorose internerval irregular, com aparecimento posterior de nervuras, central e secundárias, avermelhadas (estrias), tanto nas folhas como no colmo e também, pequenas manchas vermelhas. Ocorre descoloração internerval a partir das bordas foliares, que tende a ficar transparente em folhas mais novas. Essa despigmentação é linear e irregular, iniciando-se pelas bordas ou pelo meio do limbo foliar. Posteriormente, essas manchas tornam-se amarronzadas ou necróticas, com bordas mais escuras e bem delimitadas. O limbo das folhas tende a se curvar para baixo, ou seja, em direção à face dorsal. Há um ângulo maior de inserção da folha com o colmo, como ocorre com a deficiência de magnésio 6.MOLIBDÊNIO 6.1Definição Origina-se da decomposição de rochas ,estando em 4 formas no solo: não disponível ligados a minerais , parcialmente disponível em argilas , ligados a MOS e solúveis em água. Sua disponibilidade aumenta conforme o pH aumenta. 6.2Absorção O molibdênio é absorvido pelas raízes como MoO42-. 6.3Participação na planta É um nutriente que se caracteriza por ser mais necessário para a fixação biológica de nitrogênio na soja, do que propriamente para o metabolismo da planta. É também, um nutriente móvel no floema. O complexo da nitrogenase também contém Mo e a enzima necessária para a fixação simbiótica do N2. 6.4Sintomas de deficiência Folhas continuam verdes mas se deformam as pontas, necrosando, além de reduzirem seu tamanho. E consequentemente, há queda prematura devido a morte das células.. 7.CLORO 7.1Definição O cloro esta disponível para as plantas por matérias minerais em compostos como cloretos de sódio, potássio, magnésio e cálcio. Possui alta solubilidade. Mais comum acontecer a toxidade do que a deficiência, pois pode ser absorvida pela água da chuva e poluição do ar. 7.2Absorção A forma iônica absorvida pelas plantas é Cl-. Geralmente disponibilizado pelo cloreto de potássio em adubação. 7.3Participação na planta O cloro atua na fotólise da água e no transporte de elétrons. Embora a deficiência de cloro raramente ocorra, por ser um elemento presente em todos os ambientes. Mas, quando ocorre a deficiência de Cl, ocasiona a redução drástica no peso seco das plantas e no tamanho das folhas, ocorrendo também uma clorose internerval nas folhas maduras e o murchamento das folhas. 7.4Sintomas de deficiência Murcha nos ápices foliares; Clorese e neclose generalizada; Folhas podem ficar reduzidas e com coloração bronzeada. 8.NÍQUEL 8.1Definição Recentemente identificado como essencial para as plantas, possui origem de rochas ígneas. Pequena disponibilidade no solo e alto índice de toxidade para a planta 8.2Absorção A forma iônica absorvida pelas plantas é Cl-. 8.3Participação na planta Metaboliza nitrogênio quando realiza adubação de ureia via foliar .Ativação da uréase. Aumenta o crescimento, absorção de ferro e metabolismo nas plantas. Fornece resistência das plantas em doenças. 8.4Sintomas de deficiência Reduz a germinação de alguns grãos; Acontece o acumulo de ureia levando a necrose foliar Em algumas culturas, a clorose nas folhas jovens e nos de brotamentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUNA, Jackellyne. 9 MICRONUTRIENTES DAS PLANTAS: COMO E QUANDO UTILIZÁ-LOS. Disponível em: <https://blog.aegro.com.br/micronutrientes/>. Acesso em: 19 jul. 2019. NEWS, Labor. Micronutrientes e Macronutrientes. Disponível em: <https://www.laborsolo.com.br/analise- quimica-de-solo/micronutrientes-conhecendo-o-cobre/>. Acesso em: 25 nov. 2019 Nutrição de plantas. Disponível em www.nutricaodeplantas.agr.br. Acesso em : 25 nov. 2019 Guia de diagnose visual de deficiências nutricionais em sorgo-sacarino. Disponível em https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/125796/1/CT201431-1.pdf. Acesso em : 24 nov. 2019 Deficiências e toxicidades de nutrientes em plantas de soja. Disponível em https://www.agrolink.com.br/downloads/deficiências%20e%20toxidade%20de%20nutrientes%20em%20plantas%20de%20soja.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019 http://www.nutricaodeplantas.agr.br/ https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/125796/1/CT201431-1.pdf https://www.agrolink.com.br/downloads/deficiências%20e%20toxidade%20de%20nutrientes%20em%20plantas%20de%20soja.pdf
Compartilhar