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CONTROLE DA QUALIDADE Professores: Me. Douglas Melman Me. Renata Cristina de Souza Chatalov DIREÇÃO NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir do site shutterstock.com C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; MELMAN, Douglas; CHATALOV, Renata Cristina de Souza. Métodos e Ferramentas da Qualidade. Douglas Melman; Renata Cristina de Souza Chatalov. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 34 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Qualidade 2. Metodologia 3. EaD. I. Título. ISBN: 978-85-459-0094-8 CDD - 22 ed. 658.562 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Diretoria de Design Educacional Débora Leite Diretoria de Pós-graduação e Graduação Kátia Coelho Diretoria de Permanência Leonardo Spaine Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho Head de Pós-graduação e Extensão Fellipe de Assis Zaremba Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Designer Educacional Patrícia Ramos Peteck Editoração Flávia Thaís Pedroso Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 01 02 03 sumário 07| A GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL - TQM 12| O PROCESSO DE GESTÃO PRODUTIVA TOTAL (TPM) 18| O CONCEITO DE SEIS SIGMA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Apresentar o conceito e características principais da qualidade total (TQM). • Definir os fundamentos que norteiam o conceito da gestão produtiva total (TPM). • Verificar como o TPM opera sobre a produção. • Discutir os conceitos que envolvem o modelo Seis Sigma. • Aplicações do modelo Seis Sigma. • Observar como as ferramentas se inter-relacionam. PLANO DE ESTUDO A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • A gestão e o conceito de qualidade total (TQM) • O processo de gestão produtiva total (TPM) • O conceito de Seis Sigma CONTROLE DA QUALIDADE INTRODUÇÃO introdução Caro(a) aluno(a), Os conceitos que envolvem a qualidade mudaram com o avançar dos anos, no qual simples operações realizadas em processos de manufatura mal podiam ser melhoradas em relação a sua qualidade, visto a pouca tecnologia existente em seus primórdios. Com o passar dos anos, as tecnologias evoluíram, as pequenas manufaturas se transformaram em grandes indústrias, que passaram a produzir em maior escala e o fator qualidade passou a ser considerado como um dos principais fatores que norteiam um produto. Como consequência, tornou-se indispensável que as empresas possuíssem um departamento responsável pela gestão dessas atividades, as quais fariam com que os processos se tornassem mais ágeis e com alta confiabilidade. Muitas empresas e indústrias que não tiveram essa preocupação foram se extinguindo ao longo dos anos, fato esse decorrente da abertura de importações (globalização), aperfeiçoamento dos funcionários, novas tecnologias em termos de processos. Não foram só os produtos industrializados que foram influenciados pelo fator qualidade, mas também os serviços, os bens tangíveis, os processos de mercado e as pessoas quanto a sua forma de atuação. Hoje, podemos observar quantas marcas, quantas soluções são possíveis e disponíveis para nós e como é o nosso processo de escolha natural. Alguns optam pelo preço, outros pela marca, alguns pelo pacote de benefícios, mas podemos observar que, mesmo variando de pessoa a pessoa, todas buscam as vantagens do produto, seja em preço, seja em confiabilidade ou mesmo em facilidades. Nesta quarta unidade, estaremos analisando os conceitos que envolvem a gestão da qualidade total, ou seja, o modo de gestão de uma organização utilizando como fundamento a participação de todos os seus membros (internos e externos), visando o seu sucesso em longo prazo, por meio da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e sociedade. INTRODUÇÃO introdução Dizem que em time que está ganhando não se mexe, mas imagine a Volkswagem que, por anos, foi líder de mercado com a fabricação do inesquecível e popular automóvel Fusca. Se ela tivesse ficado parada em termos de evolução tecnológica e qualidade de seu produto, vivenciando a liderança de mercado, será que ela, ainda, seria líder de mercado até hoje? Evidente que não, hoje, os veículos são muito mais modernos, apresentando um conforto maior e peças com revestimentos de melhor qualidade que o Fusca. O que aconteceu com as empresas co-irmãs foi que, vendo a liderança da Volkswagem, passaram a oferecer veículos mais espaçosos, mais macios, mais confortáveis, com melhor acabamento, assim como foi com o Corcel da Ford, o Opala da GM. Nos tempos atuais, vemos que a competição não mudou, mudaram os carros, no entanto os padrões de qualidade e a concorrência sempre são levados em consideração. Falando em produção, eis que surge um fator muito importante, que é o papel da TPM (Manutenção Produtiva Total) em termos de qualidade na produção de produtos e serviços. Evidentemente não existe uma única estratégia a ser seguida, muitas empresas optam por compilar a política da concorrência, outras procurar desenvolver novas ações e evidentemente que essas acabam correndo um risco maior, porém, se bem sucedidas, tornam-se pioneiras e assim foi com grandes empresas, como a Motorola que, por meio de um modelo estatístico da qualidade “Seis Sigma”, se tornou uma das maiores empresas de telefonia a nível mundial. Assim como podemos ver, vamos tratar de vários assuntos de forma a tornar cada vez mais embasado o nosso estudo e, consequentemente, propiciar novos mecanismos na busca da qualidade. Então, vamos dar início a nossa quarta e última unidade. Bons estudos! Pós-Universo 7 Com a criação e desenvolvimento de sistemas e documentos para a normatização da gestão da qualidade, eis que surge a norma NBR ISO 8402:1994, substituída, posteriormente, pela ISO 9000:2000, atualizada pela ISO 9000:2008, que trata da gestão da qualidade como sendo um conjunto de atividades de forma coordenada, com o intuito de novos horizontes organizacionais nas empresas, com foco direcionado para a qualidade. Nesse sentido, vale esclarecer que: “ Qualidade Total é o modo de gestão de uma organização, centrada na qualidade, baseado na participação de todos seus membros, visando sucesso a longo prazo, por meio da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e sociedade (NBR ISO 8402: 1994). A Gestão da Qualidade Total - TQM Pós-Universo 8 De acordo com Mello (2011, p. 62), o TQM – Total Quality Management ou TQC – Total Quality Control é um sistema de gerenciamento que difere dos demais por ter, na qualidade, seu objetivo precípuo. Quando uma empresa é gerida pelo princípio da qualidade, os demais objetivos, como o lucro, por exemplo, não deixam de ser importantes, mas passar a derivar daquele. Por isso, tem sido tão difícil para empresas em todo mundo implantarem efetivamente esse tipo de gerenciamento. É muito difícil quebrar, na verdade, a lógica do lucro e aceitar que ele será consequência da qualidade. Falconi Campos (2004, p. 109) afirma que “empresa é um meio para atingir as necessidades de todas as pessoas, como os clientes, acionistas, colaboradores e vizinhos”. Para esse autor, é um sistema gerencial que se pauta pela satisfação das necessidades das pessoas ligadas à empresa. Ainda, relata-nos que o TQC surgiu no Japão após a segunda guerra mundial, a partir das ideias de Deminge Juran, valendo-se de uma metodologia que “ emprega o método cartesiano, aproveita-se muito do trabalho de Taylor, utiliza o controle estatístico de processos, cujos fundamentos foram lançados por Shewart, adota os conceitos sobre comportamento humano de Maslow e aproveita todo o conhecimento ocidental sobre Qualidade (FALCONI CAMPOS, 2004, p. 13). Além disso, tem seu referencial baseado na mudança postural e de atitude, tanto ao seu público interno quanto ao seu público externo (parceiros de negócios). Porém, em decorrência dessa mudança, ocorrem, naturalmente, melhorias, como redução de custos e prevenção de falhas. Sua área de atuação é bem mais abrangente que os demais modelos e visa melhorar diversos aspectos dentro de uma empresa, como, por exemplo, produtividade, eficácia, flexibilidade junto aos clientes, fornecedores e colaboradores. Possui um caráter indagativo, ou seja, busca utilizar de mecanismo de autoconhecimento para o perfeito entendimento do negócio em termos práticos. Pós-Universo 9 Podemos resumir a definição e aplicação do TQM em alguns tópicos, a saber, (MELLO, 2011, p. 65): • Comprometimento: todas as partes envolvidas devem estar alinhadas em prol de uma melhoria contínua dos processos e a excelência para a implantação do TQM. • Mudança Cultural: é caracterizada pela ideologia de não admitir erros, ou seja, fabricar, desenvolver sem a necessidade de ter que refazê-lo. Tudo isso se deve ao grande conhecimento do produto e das necessidades que ocorrem em relação aos seus clientes. • Satisfação do cliente e do fornecedor: trabalhar ambas as expectativas de forma mútua, com conhecimento prévio de ambas as pontas do negócio. • Comunicação e disseminação de informações: proporcionar uma clara e correta comunicação entre os setores dentro da empresa e fora com seus colaboradores. • Desenvolvimento de recursos: permitir que os funcionários desenvolvam habilidades tanto para a equipe, em termos de atuação, como também em sua vida pessoal, fazendo-os sentirem-se parte do processo de reestruturação. • Gestão participativa e trabalho em grupos: criar uma cultura em que os funcionários possam se desenvolver e participar do processo de crescimento da organização. Com essa ação, as decisões passam a ser mais acatadas e o nível de comprometimento do funcionário ainda maior. • Ferramentas e sistemas de qualidade: gerir as partes e setores com ferramentas que controlem os níveis de qualidade e alcancem seus respectivos patamares de confiabilidade. A TQM está alicerçada em três grandes elementos que são: valores, métodos e ferramentas, e suas respectivas áreas/instrumentos/ferramentas de atuação, na qual pode ser observada no Quadro 1. Pós-Universo 10 Quadro 1: Elementos da Gestão da Qualidade Total GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Valores Métodos Ferramentas Foco no cliente Comprometimento e envolvimento Melhoria contínua Foco em processos Educação e treinamento Abordagem científica QFD Benchmarking Seis Sigma FMEA PDCA Gráficos de controle Pareto Causa e efeito Matriz de relações Histograma Diagrama de afinidades Diagrama de árvore Fonte: o autor. Com relação aos métodos citados no Quadro 1, podemos destacar o QFD, que é uma técnica utilizada no processo de desenvolvimento de produto e que tem por objetivo auxiliar o time de desenvolvimento a incorporar no projeto as reais necessidades dos clientes. A gestão da qualidade total é indispensável para um negócio, ela exige a consciência dos responsáveis e o respeito pelo consumidor. Fatos que potencializam os resultados de uma relação, haja vista que, dificilmente, uma empresa voltada para a Qualidade Total será surpreendida com problemas e insatisfações, ao contrário, representará uma necessidade na vida do consumidor, conquistando sua retenção por longo tempo. “A gestão da qualidade total só pode ser total quando o número de defeitos no processo for zero ou muito próximo dele e se todos os setores das empresas falarem a mesma língua, ou seja, estarem focados a eliminação total destes defeitos e consequentemente ter o seu cliente satisfeito.” Fonte: o autor. reflita Pós-Universo 11 Além disso, é importante salientar que a aplicação da gestão da qualidade total pode levar até 6 anos em uma empresa para ser totalmente implantando, uma vez que depende de seu nível de organização e seu porte, porém, logo nos primeiros anos, desde que bem aplicado, já é possível obter bons resultados com esse tipo de gestão e, consequentemente, uma melhor visão do produto por parte do mercado consumidor. Os vários meios de satisfazer os stakeholders podem ser atingidos por meio da implementação da gestão pela qualidade total. Entretanto, isso dificilmente é atingido por intermédio de esforços de melhorias isolados feitos por pessoas ou grupos dentro da organização. É preciso adotar uma nova filosofia de administração expressa pela gestão pela qualidade total (ISHIKAWA, 1993). Vale observar que a gestão pela qualidade total não é a única abordagem existente para atingir o objetivo de satisfazer os stakeholders de uma organização. Essa nova filosofia administrativa é expressa por um conjunto de novos princípios que variam de autor para autor. O mais conhecido conjunto de princípios são os 14 pontos de W. E. Deming. Leia na integra em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S0104-530X1998000300010>. Acesso em: 20 jul. 2014. Fonte: Martins e Neto (online). fatos e dados Pós-Universo 12 O TPM - Total Productive Maintanance, uma ferramenta implantada em programas de TQM - Total Quality Management, da escola japonesa de produção, tem um foco dentro do contexto japonês de produção que é a produção enxuta baseada em ferramentas de gestão (CAPETTI, 2005). Entretanto, ao adaptar essa ferramenta para o contexto ocidental de produção, que é baseado na vantagem competitiva por meio do planejamento estratégico, isso pode ser visto e utilizado de outra forma. De acordo com Oakland (1994) apud Capetti (2005, p.08): “ TQM é uma abordagem para melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma organização. É essencialmente uma maneira de planejar, organizar e compreender cada atividade, e depende de cada indivíduo em cada nível. Para uma organização ser realmente eficiente, cada parte dela deve trabalhar em sinergia, visando às mesmas metas, reconhecendo que cada pessoa e cada atividade afeta os outros e por sua vez, é por eles afetada. O Processo de Gestão Produtiva Total (TPM) Pós-Universo 13 Sua premissa consiste na organização dos processos produtivos, na otimização do tempo de uso de cada equipamento, na manutenção preventiva desses equipamentos e nos esforços de unificação de áreas como engenharia, desenvolvimento e manutenção. Junto a essa visão, surgiram novas metodologias administrativas e operacionais, levando, a partir deste momento, a preocupação com a qualidade dos processos em função dos equipamentos e, principalmente, o cuidado com a parte mais importante, que é a mão de obra. “Para se ter produtos e serviços de qualidade, precisamos ter máquinas, processos e colaboradores comprometidos com a qualidade”. Fonte: o autor. reflita De acordo com o Quadro 1 a seguir, podemos observar as evoluções que aconteceram ao longo das últimas décadas em relação ao TPM. Quadro 2: Evolução do TPM Evolução 1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração 4ª Geração Década 1970 1980 1990 2000 Estratégia Máxima Eficiência dos Equipamentos Produção TPM Gestão TPM Foco Equipamento Sistema de Produção Sistema Geral da Companhia Perdas Perda por falha 6 perdas Principais no equipamento 16 perdas assim divididas: Equipamentos Fatores Humanos Recursos na produção 20 perdas assim divididas: Processos Inventário Distribuição Compras Fonte: Adaptado de Imai (2000 apud PALMEIRA; TENÓRIO, 2002). Pós-Universo 14 Gestão Produtiva Total: depois de 42 anos, brilha como Ferramentade Gestão na Eliminação das Perdas Industriais! O TPM, que se limitava aos departamentos diretamente ligados aos equipamentos, passou para os departamentos de apoio, de projeto e de desenvolvimento. O que tem simplificado a produção, melhorado a Qualidade e a eficiência e reduzido o tempo de lançamento de um novo produto. Hoje, o TPM se aplica em toda a empresa, inclusive nas áreas administrativas, sendo que o “M” assume o papel de “Management” (gerenciamento). Leia na integra em: <http://www.jorplast.com.br/jpnov03/pag07.html>. Acesso em: 16 fev. 2014. Fonte: Bittencourt (online). fatos e dados A definição atual do TPM: “é um método de gestão focado na identificação e eliminação das perdas nos setores produtivos e administrativos”. Essa metodologia está alicerçada em cinco pilares primários de sustentação para o modelo até a década de 80 (foco na linha de produção), sendo, após esse período, introduzido mais três “pilares”, totalizando, assim, oito pilares, conforme pode ser observado na Figura 1. Figura 1: Modelo TPM Fonte: Advanced (online) Pós-Universo 15 Esses oito pilares representam o mecanismo para a aplicação da ferramenta TPM, e essas podem ser exemplificadas por meio do Quadro 3, a seguir. Quadro 3: Definição das estratégias referente oito “pilastras” da ferramenta TPM Pilastra Características Manutenção autônoma Quebra paradigmas entre as áreas de manutenção e produção, permitindo maior tempo de utilização dos equipamentos. Manutenção planejada Manutenção periódica e organizada para evitar manutenções corretivas. Melhorias específicas Melhorias específicas em equipamentos. Educação e treinamento Capacitação periódicas dos funcionários. Manutenção da qualidade Observar atentamente aos padrões dos equipamentos envolvi- dos nos processos para que os mesmos não inferiram no padrão de qualidade do produto final. Controle inicial Organização dos processos e respectivas manutenções desde seu estágio inicial. TPM administrativo Permitir uma melhor distribuição dos recursos e evitar desper- dícios com retrabalho TPM segurança, higiene e melhorias administrativas Tornar o ambiente mais saudável e seguro, permitindo, assim, um melhor desempenho das áreas envolvidas com a produção. Fonte: o autor. De acordo com o Quadro 3, podemos observar que as estratégias de produção têm um caráter de prevenção e capacitação de pessoal, com foco voltado para a gestão da manutenção e consequente produção. Para tanto os líderes de cada setor que compõe a empresa, devem ter a visão longitudinal e lateral das necessidades em termos de planejamento, verificação, atuação e correção dos gargalos produtivos, sendo que o apoio técnico dos colaboradores é sempre muito bem apreciável, pois estão inseridos no processo de otimização operacional. É importante salientar que o objetivo da TPM não é somente prevenir as quebras e os defeitos dos equipamentos, mas também a manutenção produtiva rentável, de forma efetiva e econômica. Os seguintes passos para serem conseguidas as melhorias pelo TPM são citados por Yamaguchi (2005), a saber: Pós-Universo 16 • Capacitar os operadores para conduzir a manutenção de forma voluntária (conscientização). • Capacitar os mantenedores a serem polivalentes (ativistas da questão) e capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem manutenção (máxima sustentabilidade possível). • Incentivar estudos e sugestões para modificação dos equipamentos existentes a fim de melhorar seu rendimento (melhoria contínua). Em 1969, as ideias da Manutenção Produtiva Total, facilitada por Seiichi Nakajima, ajudaram a levar o Sistema “YZ” de Produção para o próximo nível. Uma vez que o Sistema “YZ” de Produção foi focado na eliminação absoluta de resíduos para reduzir o custo de fabricação, sendo que a TPM foi desenhada para identificar sistematicamente e eliminar perdas de equipamentos (de inatividade, ineficiência, defeitos). Na implementação de práticas de manufatura enxuta, a disponibilidade da máquina desempenha um papel importante. A manutenção preventiva é um aspecto fundamental para garantir a disponibilidade da máquina. Essa prática alcança o uso máximo eficiente de máquinas através de total envolvimento dos funcionários. “YZ” criou uma cultura organizacional na qual incentiva-se a participação dos trabalhadores, o que é essencial para a TPM ter sucesso. As atividades em grupo são promovidas entre os membros da equipe de chão de fábrica. A base de todos os funcionários, o conhecimento, é usada para melhorar a confiabilidade do equipamento e a produtividade diminuindo assim os custos de manutenção e operação. As organizações também precisam avaliar o impacto da estrutura e processos organizacionais em manutenção preventiva. Mudança como essas podem ter um impacto avassalador sobre o ímpeto dos funcionários, eficiência e eficácia. Como a “YZ” tem mostrado ao longo dos anos, a gestão de manutenção preventiva exige compromisso de longo prazo para o gol e paga dividendos em longo prazo. Fonte: Mcbride (online). saiba mais Pós-Universo 17 A implantação da TPM depende de uma série de fatores que podem ser listados como o compromisso da gerência em aplicar e apoiar a ferramenta, atualização constante, direção atuante, treinamento de diretores e supervisores (para o nível organizacional) e contratação de instrutores (para o nível operacional), elaboração da documentação de forma organizada e atualizada, controle da implantação e continuidade do processo, sendo esse decorrente de auditorias que serão feitas para garantir o bom entendimento e aplicação da metodologia. Portanto, o processo de TPM, sempre será uma importante ferramenta com resultados práticos direcionados para o sistema produtivo. Pós-Universo 18 De acordo com Lélis (2012, p. 112) o programa Seis Sigma, conhecido também como Six Sigma, foi desenvolvido pela Motorola nos anos de 1980, mas logo se espalhou para outras organizações. Hoje, empresas como Caterpillar, Citibank, Ford, GE, Nokia, Belgo Mineira, 3C e Du Pont também utilizam o programa com excelentes resultados. Mas, afinal, o que é o Seis Sigma? É um método que tem o objetivo de melhorar os produtos e os processos até reduzir os defeitos a 3,4 peças por milhão, em outras palavras, se inspecionássemos 1 milhão de peças, uma por uma, só encontraríamos 3,4 peças defeituosas. É uma meta bem ousada, não é mesmo? Isso significaria ter uma produção com 99,9997% de aproveitamento. Estamos falando de defeito quase zero. A palavra sigma vem do grego (σ) e está relacionada à variação do processo de produção. Segundo Mello (2011, p. 152), as empresas operam em 3 σ, isto é, bem abaixo daquele proposto pelos 6 σ. Quanto mais baixo o σ, mais alta a quantidade de defeitos em um processo e, consequentemente, menor a lucratividade. O Conceito de Seis Sigma Pós-Universo 19 A aplicação de Seis Sigma, no caso da qualidade, estará concentrada também na parte organizacional e estratégica (gerencial), promovendo aumento de recursos disponíveis (menos prejuízo devido a pouquíssimas perdas) e, consequentemente, uma alta reputação por parte de seus clientes. A implantação dos 6 σ é realizada quando colocamos em prática projetos de melhoria baseados em um método chamado DMAIC (define, measure, analyze, improve, control). A representação do DMAIC pode ser observada na Figura 1. Figura 1: Representação do DMAIC Fonte: Mello (2012, p. 152) adaptado pelo autor. Pós-Universo 20 Em cada uma das etapas do DMAIC, podemos utilizar ferramentas estatísticas diferentes, de acordo com as necessidades do processo em que estamos trabalhando. Assim, histogramas, diagramas de Ishikawa, gráficos de controle e FMEA, dentre outros instrumentos, pode nos ajudar bastante na hora de colocar o programa Seis Sigma em ação. A representação Seis Sigma é oriunda do estudo estatístico representado pela letra gregasigma (σ), é chamada de desvio padrão e pode ser entendida, em nosso caso, como uma medida de performance do processo de produção. A quantidade de sigmas apresentada está relacionada com a variabilidade, ou seja, quanto maior o número de sigmas menor será a variabilidade e, portanto, o processo será cada vez mais próximo da perda zero, como pode ser observada no Quadro 1. Quadro 1: Significado da escala Sigma Taxa de acerto Taxa de Erro Defeitos por Milhão de Oportunidade (DPMO) Escala Sigma 30,9% 69,1% 691.462 1,0 69,1% 30,9% 308.538 2,0 93,3% 6,7% 66.807 3,0 99,38% 0,62% 6.210 4,0 99,977% 0,023% 233 5,0 99,99966% 0,00034% 3,4 6,0 Fonte: Trad e Maximiano (2009). fatos e dados Por se tratar de uma ferramenta valiosíssima em termos de resultados e também como um meio de tomada de decisão, você deve estar se perguntado o que é necessário para a sua aplicação. Devemos ter uma equipe de profissionais especializados, desde o líder da empresa, responsável pelo Seis Sigma, até os colaboradores, suporte técnico, cada um com seu nível de atribuição e responsabilidade. Pós-Universo 21 Podemos observar como é dividido o papel de cada um dentro do processo e eles podem ser classificados como sendo: • Equipe de liderança. • Campeões (champions). • Patrocinadores (sponsors). • Master Black Belts (MBBs). • Black Belts (BBs). • Green Belts (GBs). • White Belts (WBs). Em relação à implantação, deve ser levado em consideração, antes de sua aplicação, algumas etapas, conforme pode ser visualizada por meio do Quadro 2. Quadro 2: Etapas de análise para aplicação do Seis Sigma Etapas Possíveis Problemas a Solucionar Verificação dos pontos críticos interno e externo para a qualidade Todos os problemas internos e externos foram analisados? Nossos clientes estão sendo atendidos? Como a concorrência se protege de defeitos semelhantes? Gaps que impedem o crescimento O desempenho atual garante competitividade frente à concorrência? Como estamos e o que podemos melhorar? Viabilidade de gerenciamento Existe capital humano para a condução do negócio de forma e os mesmos participam ativamente do processo? Existe tempo viável para a sua correta aplicação? O aporte financeiro será suficiente para o desenvolvimento até o fim do projeto? Resultado do projeto O projeto tem algum risco de falhar? Existe lucro real em sua aplicação? Os recursos serão suficientes para a obtenção dos resultados esperados? Fonte: Adaptado Paladini (2012). Pós-Universo 22 Assim como o PDCA e o MASP, temos, para a implantação do Seis Sigma, a metodologia DMAIC, um método disciplinado, alimentado por dados e ferramentas estatísticas e que está representada por cinco fases que são exemplificadas a seguir: D = Define – Definição das prioridades. M = Measure – Obtenção dos dados e sua forma. A = Analyze – Análise das principais causas. I = Improve – Eliminação dos defeitos. C = Control – Controle e manutenção. Em relação ao DMAIC, no âmbito operacional, é possível obtermos uma série de resultados de acordo com a sua aplicação. Na área operacional, uma meta possível a ser alcançada seria o aumento de produção de determinado departamento. Para a área de projetos, as metas poderiam ser a redução do nível de defeitos e o aumento de produção. É possível, ainda, a utilização de métodos de data mining para identificar oportunidades de melhorias potenciais. Fonte: o autor. saiba mais Seleme (2012, p. 112) considera que o programa Seis Sigma reduz os custos com a melhoria da qualidade, diminui o retrabalho, traz garantia ao cliente, melhora a moral do colaborador e aumenta a produtividade. Por outro lado, o aumento dos rendimentos ocorre com a atração de novos clientes e a manutenção de clientes antigos e atuais. Dessa forma, notamos que programas como o Seis Sigma têm orientado para o mercado e, consequentemente, se direcionando para a busca pelo controle total da qualidade. atividades de estudo 1. Qual das ferramentas abaixo não faz parte da Gestão da Qualidade Total? a) Diagrama de afinidades. b) Causa e efeito. c) Matriz composta. d) Matriz de relações. e) Pareto. 2. Com relação à Gestão da Qualidade Total, assinale a afirmativa que contenha os mandamentos que regem a sua aplicação segundo os grandes “gurus” da área da qualidade: I. Comprometimento e mudança cultural. II. Insatisfação do cliente e do fornecedor. III. Comunicação e disseminação de informações e desenvolvimento de recursos. IV. Gestão participativa e trabalho em grupos, ferramentas e sistemas de qualidade. a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. b) Somente as afirmativas III e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 3. Com relação a TPM e ao seu modelo de pilastras, qual das alternativas abaixo não está diretamente relacionado à Manutenção Produtiva Total? a) Específica. b) Administrativo. c) Aleatória. d) Manutenção Planejada. e) Manutenção da Qualidade. atividades de estudo 4. Com relação à Manutenção Produtiva Total, uma subsidiária de uma grande empresa de veículos foi a primeira a implantar a ferramenta TPM com grande sucesso e, a partir dela, se desenvolveu o modelo que conhecemos. Qual é o país de origem dessa grande empresa de veículos responsável pela mudança ideológica em termos de processo produtivo mundialmente falando? a) Espanha. b) Alemanha. c) Japão. d) Marrocos. e) Estados Unidos. 5. Sobre o modelo Seis Sigma, qual a taxa de defeitos encontrada na escala DPMO? a) 300 a 400 DPMO. b) 3 a 4 DPMO. c) 20 a 23 DPMO. d) Mais que 1000 DPMO. e) 150 a 200 DPMO. 6. Responda qual das alternativas abaixo não corresponde a um integrante da equipe Seis Sigm? a) Patrocinadores (sponsors). b) Master Black Belts (MBBs). c) PDCA Belts. d) Campeões (champions). e) Green Belts (GBs). resumo Nesta quarta unidade, verificamos o uso de importantes ferramentas para extração e verificação dos níveis de qualidade dos processos e serviços. Iniciamos falando sobre a gestão da qualidade total, que apresenta, como foco principal, a participação de todos seus membros, visando o sucesso em longo prazo por meio da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e sociedade. Segue alguns mandamentos como: comprometimento, mudança cultural, satisfação, comunicação, recursos, participação ativa e ferramentas e sistemas de qualidade. Para a sua aplicação, algumas metodologias e ferramentas são instrumentos para que seja ponto determinante dos resultados esperados, como, por exemplo: QFD, Benchmarking, Seis Sigma, FMEA e PDCA. Outro método analisado é a “Total Productive Maintenance” (Manutenção Produtiva Total), também representada pela por TPM. Essa ferramenta foi otimizada e aplicada por uma empresa do grupo japonês Toyota (a Denso), na qual conseguiu obter resultados muitos expressivos com sua forma de atuação quanto à produção, mais especificamente quanto à manutenção de seus equipamentos de forma preventiva e não corretiva, como era aplicado no modelo americano. Ela é fundamentada em oito pilares que garantem, se atendida, um ótimo padrão de qualidade em termos de manufatura e serviços, porém, para que seja cumprida a risca, é necessário obedecer uma série de requisitos para sua implantação, que vão desde a escolha de uma qualificada gerência, chegando a um corpo operacional bem treinado e sintonizado com a metodologia aplicada. No fim, citamos o modelo Seis Sigma, um modelo que segue padrões estatísticos e envolve um grande número de empresas de diversos segmentos de atividade de médio e grande porte. Sua fundamentação está relacionada ao desvio padrão em termos da variação de especificação de um produto, ou seja, a quantidade de seis sigmas garante ao modelo uma precisão de 3 a 4 DPMO. Utiliza-se, também, uma metodologiamuito parecida com o PDCA e o MASP, que, neste caso, se chama DMAIC. resumo Controle da Qualidade Seis Sigma Pequenos erros Gestão da Qualidade Organização Satisfação Con�abilidade Estatística DMAIC TPM Prevenção Produtividade Resultados considerações finais Caro(a) aluno(a), Nesta quarta e última unidade, ficou evidente que a qualidade não é algo tão simples e de fácil determinação, já que, neste estágio, você já se encontra capaz de observar o que cada segmento de atividade pode ter como variáveis que interferem diretamente no produto final. Devemos observar a importância que as ferramentas e metodologias da qualidade apresentam dentro do contexto da produção, da melhoria do ambiente de trabalho, das relações interpessoais dos colaboradores. No passado, seria quase inimaginável traçarmos planos que viessem de encontro aos atuais planos, ou seja, qualidade total em um determinado processo. Porém tudo isso não foi realizado sem o esforço de cada engrenagem da empresa, visto que a Gestão da Qualidade Total (TQM) tem, em seu foco, a participação de todos seus membros, visando sucesso em longo prazo, por meio da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e sociedade. Outra forma de se otimizar os processos é a Manutenção Produtiva Total (TPM), sendo essa alicerçada em oito pilares de sustentação, levando em consideração para a sua aplicação o uso da técnica 5S’s, que promove um ambiente mais organizado, sustentável, limpo e produtivo. Essa técnica dos 5S’s poderia, também, ser utilizada em nossas vidas, em nosso dia a dia. Como seria bom termos tudo organizado, tudo bem iluminado, de fácil acesso e com um ambiente saudável dentro e fora de nossos domicílios. Temos, agora, o conhecimento e, para tanto, basta aplicarmos nossos conhecimentos adquiridos em prol de nossas metas. E o que você achou do modelo Seis Sigma? Entrou em um campo em que a maioria dos alunos não costuma se sentir confortável, a temida estatística! No entanto, como você pode observar, ela se mostra bastante importante para a confiabilidade e execução dos processos, visto que se apresentou como uma das técnicas mais importantes dentro do cenário da busca pela qualidade, com taxas de defeito na ordem de 3 a 4 DPMO e esse é aplicado em empresas de diversos segmentos de atividade de médio e grande porte. Enfim, o caminho rumo à qualidade está a nossa disposição, mentes brilhantes descobrindo a cada dia novos horizontes e, consequentemente, novas respostas a problemas, muitas vezes, antigos. considerações finais Agradeço por estar presente neste caminho e convido-o a continuar sempre motivado a conseguir a excelência, tanto nos estudos, na vida profissional e, claro, na vida pessoal. Seu professor, aqui, lhe deseja muito sucesso, não só na realização das provas, mas também em tudo que almejar realizar, haja vista que mentes brilhantes sempre terão espaço neste universo de oportunidades, as quais tenho certeza, você faz parte! Um excelente desempenho! material complementar Gestão da Qualidade Total uma Abordagem Prática Autor: Filho, Geraldo Vieira Editora: Alínea Ano: 2012 Sinopse: com a abertura do mercado em todo o mundo, as organizações sabem que não basta serem as melhores em sua região, mas que precisam estar preparadas para uma concorrência mais ampla. Esta conscientização alavanca a competitividade, reduzindo custos, melhorando a qualidade e focando os clientes, cada vez mais exigentes. Uma excelente ferramenta gerencial que tem auxiliado as organizações na busca incessante pela melhoria de seus produtos ou serviços é o modelo de Gestão da Qualidade Total. Seis Sigma - Estratégia Gerencial para a Melhoria de Processos, Produtos e Serviços - 1ª Edição Autor: Rotondaro, Roberto G. Editora: ATLAS Ano: 2002 Sinopse: este livro trata a abordagem estratégica e sistêmica do Seis Sigma de forma a servir de base para a aplicação da metodologia. Contudo, neste texto, apresentam-se as técnicas e ferramentas estatísticas da qualidade com rigor técnico, o que permitirá ao leitor usar o livro como fonte de consulta tanto conceitual como prática, entendido que certos conceitos não podem ser excessivamente simplificados. Projeto para SEIS SIGMA - Autor: Kay Yang; Basem El-Haik Editora: INDG Ano: 2006 Sinopse: a atratividade do Seis Sigma é óbvia – projetos que funcionam, menos defeitos na produção, custos de produção reduzidos e uma maior satisfação do cliente. Com essas credenciais não é de se admirar que, cada vez em maior número, as empresas líderes mundiais estejam adotando a metodologia Seis Sigma para o desenvolvimento de produto. Aqui está um recurso poderoso de engenharia que torna mais fácil implementar o Seis Sigma no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, passo a passo. material complementar Na Web Para saber mais sobre Gestão da Qualidade Total, acesse o site disponível em: <http://www. ingesfor.com/BA537/Cases/Case%2014/case%2014.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2015. Para saber mais sobre a gestão Toyota em termos de produtividade, acesse o site disponível em: <http://revistas.utfpr.edu.br/pg/index.php/revistagi/article/view/207>. Acesso em: 22 ago. 2015. Para saber mais sobre Gestão da Produção Total, acesse o site disponível em: <http://www. abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR530354_8020.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2015. Para saber mais sobre o modelo Seis Sigma, acesse o artigo disponível em: <http://www.scielo. br/scielo.php?pid=S1415-65552009000400008&script=sci_arttext>. Acesso em: 22 ago. 2015. Para saber mais sobre o modelo DMAIC, acesse o site disponível em: <http://www.citisystems. com.br/dmaic-definir-mensurar-analisar-melhorar-controlar/>. Acesso em: 22 ago. 2015. referências ADVANCED Consulting & Training. O que é TPM? Disponível em: <http://www.advanced-eng. com.br/sobretpm.htm>. Acesso em: 28. ago. 2015. ARTHUR, J. Lean Six Sigma Demystified. 2. ed. Mcgraw-hill Professional, 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9.001: requisitos. 2ª Edição. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. BITTENCOURT, E. Gestão Produtiva Total: depois de 42 anos, brilha como Ferramenta de Gestão na Eliminação das Perdas Industriais! Jornal de Plásticos. Disponível em: < http://www.jorplast. com.br/jpnov03/pag07.html>. Acesso em: 16 fev. 2014. CAMPOS, V.F. TCQ: controle da qualidade total. 8. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiani Ottoni, 2004. CAPETTI, E. J. (2005) - TPM (Total Productive Maintanance): Uma ferramenta do sistema japonês de produção ou uma ação estratégica para alavancar as estratégias de manufatura?. XI SIMPEP, Estratégia e organizações. Disponível em: <http://www.faesppr.edu.br/download/revista_cientifica_ faesp_05.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2015. FALCONI CAMPOS, V. Padronização de empresas. Nova Lima: INGD Tecnologia e Serviços Ltda, 2004. FONSECA, A. V. M.; MIYAKE, D. I. Uma análise sobre o ciclo PDCA como um método para solução de problemas de qualidade. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2006, Fortaleza. Anais eletrônicos. Fortaleza, 2006. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ ENEGEP2006_TR470319_8411.pdf>. Acesso em 30 ago. 2013. GUPTA, P. 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YAMAGUCHI, C. T. TPM – Manutenção Produtiva Total. São Paulo Del Rei: ICAP. resolução de exercícios 1. c) Matriz composta. 2. d) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 3. c) Aleatória. 4. c) Japão. 5. b) 3 a 4 DPMO. 6. c) PDCA Belts. A Gestão da Qualidade Total - TQM
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