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Terapia_Estrutural_Minuchin[1]

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TERAPIA ESTRUTURAL
Salvador Minuchin
Salvador Minuchin - Percurso
 1967 
 Families of the Slums
 1974
 Families and Family Therapy
 1978
 Psychossomatic Families
 1981
 Family Therapy Techniques
 1984
 Family Kaleidoscope
 1993
 Family Healing
Families of the Slums
 Projecto de Investigação: 
DELINQUÊNCIA
 – “A Cultura da Pobreza”
 Características das Famílias
 Relação com o exterior
 Ambiente em casa
 Socialização dos filhos
 Estilo Parental
 Afectividade: o ciclo
emaranhamento/desligamento
 Estrutura
 Intervenção Terapêutica
 Desafio ao sistema comunicacional
 Centrado na acção
 Foco nas regras, redução do ruído
 Alargamento de temas
 Desafio à estrutura
 Desafio à visão dos problemas e 
do que deve mudar
 Tarefas
 Novos Papéis
 Desafio ao sistema afectivo
 União
 Terapeutas como modelo
 Mudança de Valências Afectivas
 O que é que o caleidoscópio trouxe de novo para perceber a interacção familiar?
 Teoriza muito menos
 Retoma o contexto social do livro de 1967 e a preocupação com situações de violência 
na família (e.g. homicídio)
 Apresenta-nos
 Casos, fábulas, peças de teatro, casos verdadeiros
 Padrões em transição (divórcio, famílias reconstituídas, fragmentos de uma comuna)
 Padrões de violência (adopção por causa de famílias fragmentadas; assassínio de 
filho; assassínio de mãe)
 Padrões em contexto – peça Ellen West (perspectiva ecológica);
 Diálogo autor-leitor no fim de cada capítulo
 Caleidoscópio : fragmentos porque olhando para o interior de uma família, podemos 
ser apanhados por cenários e, cada pessoa é um fragmento no caleidoscópio. É 
difícil para um indivíduo conceber que o conjunto do seu ser é só parte de um 
organismo mais lato. Uma forma de fazer aparecer o invisível consiste em observar 
famílias em transição.
Family Kaleidoscope
Family Healing
 “After thirty years as a family therapist, I proclaimed myself an elder. After all, I was there when 
family therapy began. I was one of the ones who helped it grow, and I have seen it move, for 
better or worse, from being a radical new departure, a novel way of looking at people and 
helping them, to its present secure position within the mental health establishment.
In the best tradition of storytelling, the elder, seated on a low bench, regales his audience with the 
exciting adventures of his youth. So I wrote four autobiographical chapters…”
 I – 1. Raízes familiares
 2. De terapeuta individual a terapeuta familiar
 3. Famílias e terapia familiar
 4. A formação de um casal
 II – Casais (dois casos clínicos)
 III – Pais e Filhos (três casos clínicos)
 IV – Recasamento (dois casos clínicos)
 V – Envelhecimento (dois casos clínicos)
 Epílogo: “The Silent Song” – “There is a song that needs to be sung in our culture: a song of the 
rhytms of relationships, a song of people enriching and expanding each other…” (p.283)
Escola Estrutural
 Abordagem do indivíduo no seu contexto
 Conceptualização do Indivíduo
 Permanente interacção com o ambiente: influencia e é influenciado pelo seu 
contexto social
 “Eu sou eu e as minhas circunstâncias, e se não as preservo, não me posso 
preservar a mim” (Ortega Y Gasset, 1914)
 Mudança da organização familiar:
 Alteração da estrutura
 Alteração da posições
 Alteração das experiências 
Conceptualização de Família
 Família como um sistema aberto em transformação 
e desenvolvimento
 Ciclo de Vida:
 Desenvolvimento por etapas (problemas básicos 
semelhantes que diferem consoante as culturas e as 
especificidades de cada família;
 Sistemas vivos: estruturas em estado de fluxo (aquisição 
de novas ordens de complexidade, novos níveis de 
adaptação, face a flutuações internas e/ou externas).
Conceitos Centrais
 Estrutura familiar: conjunto invisível de exigências funcionais que 
organiza os modos pelos quais os membros interagem.
 Padrões transaccionais: transações repetidas que estabelecem 
padrões de como, quando e com quem se relacionar, regulando o 
comportamento dos membros da família.
 Adaptação às novas situações: 
 1) extensão suficiente de padrões
 2) padrões alternativos acessíveis
 3) flexibilidade para utilizar tais padrões alternativos
 Subsistemas: organização do sistema em partes segundo: gerações; funções; sexos; 
interesses. Cada indivíduo pertence a diferentes subsistemas, tem diferentes níveis 
de poder, e aprende diferentes capacidades
 Fronteiras : regras que definem quem participa e como nos diferentes subsistemas; 
permitem proteger a diferenciação do sistema.
Objectivos Terapêuticos
 Reorganização da estrutura familiar:
 Alterar as posições dos membros
 Reforçar a hierarquia parental
 Criar fronteiras claras e flexíveis
 Mobilizar padrões alternativos mais flexíveis
 Processo Terapêutico
 1) Formação dos sistema terapêutico: o terapeuta une-se à família numa 
posição de liderança
 2) Diagnóstico : o terapeuta descobre e avalia a estrutura familiar
 3) Reestruturação: o terapeuta cria circunstâncias que permitirão a 
transformação da estrutura.
Diagnóstico – o diagnóstico é uma 
hipótese de trabalho provisório e evolutivo
 Avaliação das interacções familiares em seis áreas principais:
1) Estrutura, padrões transaccionais preferidos e 
alternativos
2) Flexibilidade e capacidade para a reestruturação
3) Funcionamento emaranhado/desligado
4) Contexto e fontes de apoio e stress
5) Etapa de desenvolvimento e execução das respectivas 
tarefas
6) Utilização do sintoma para manter os padrões 
transaccionais da família
Estratégias 
 União:
O terapeuta une-se à 
família numa posição de 
liderança, ou seja, aceita 
a organização e o estilo 
da família e afirma-se 
como líder. Requer, 
portanto, capacidade de 
adaptação (acomodação)
Manutenção
 Rastreamento
Mimese
 Reestruturação
 1) Efectivação de padrões 
transacionais
 Representação de padrões 
transaccionais
 Recriação de canais de 
comunicação
Manipulação do espaço
 2)Delimitação de fronteiras
 Individuais
 Inter e intrasubsistemas
Estratégias de Reestruturação 
(cont.) 
 3) Escalamento de stress
 Bloqueio de padrões 
transaccionais
 Ênfase nas diferenças 
 Desenvolvimento de 
conflitos implícitos
 Aliança com um membro ou 
sub-sistema 
 4) Distribuição de tarefas
 Na sessão
 Para casa
 5) Utilização de sintomas
 Concentração no sintoma
 Exagero do sintoma
 Desacentuação do sintoma
 Transferência para um novo 
sintoma
 Reclassificação do sintoma
 Modificação do afecto do 
sintoma
 6) Manipulação do humor
 7) Apoio, orientação, 
educação
Family Therapy Techniques
 “Fechem este livro agora. É um livro sobre técnicas. 
Para além da técnica, está a sabedoria que é a 
consciência das conexões entre as coisas. “A 
sabedoria”, diz Gregory Bateson, “exige não só um 
reconhecimento dos factos, mas um reconhecimento 
consciente, enraízado na experiência intelectual e na 
experiência emocional, sintetizando as duas”. 
Quando as técnicas são guiadas por tal sabedoria, 
então a terapia torna-se curativa”.
(Minuchin, 1981) 
Espontaneidade
 O terapeuta espontâneo é aquele que consegue usar diferentes aspectos 
do self em resposta a diferentes contextos sociais.
 A espontaneidade do terapeuta é constrangida pelo contexto da terapia. 
O terapeuta, alguém que influencia e muda pessoas, está dentro do campo 
que observa e influencia. As suas acções, se bem que reguladas pelos 
objectivos da terapia, são o produto da sua relação com a família(…). Ele 
pode ser espontâneo precisamente porque reage num contexto específico.
 O terapeuta deve deixar-se empurrar e puxar pelo sistema de modo a 
experienciar as suas características.
 O terapeuta deve manusear as técnicas, mas não deve fazer delas toda a 
terapia. Deve aprendê-las e depois esquecê-las.
Estratégias de Mudança
 Desafio à Estrutura
 Delimitaçãode Fronteiras
 Desequilibração
 Complementaridade
 Desafio ao Sintoma
 Efectivação de padrões transaccionais
 Focalização
 Intensificação
 Desafio à Realidade
 Construções Cognitivas
 Intervenções Paradoxais
 Utilização da Forças da Família
Objectivo : mudar a visão da família em relação 
ao problema, fomentando respostas alternativas 
a nível comportamental, cognitivo e afectivo.
Desafio ao Sintoma
Técnicas
 1) Efectivação de padrões transaccionais (Enactement) = representação de 
padrões transaccionais: recriar canais de comunicação.
 “Dança” em três movimentos:
 O terapeuta observa as interacções espontâneas e decide quais as áreas a 
trabalhar
 O terapeuta organiza cenários nos quais a família “dança” a sua “dança” 
disfuncional
 O terapeuta sugere modos alternativos de interacção
 Permite:
 Que o terapeuta participe na “dança” familiar
 Desafiar a ideia de problema para a família: paciente vs família 
disfuncional
 Que a família experimente novas situações
 Que o terapeuta se distancie sempre que necessário
Técnicas
 2) Focalização
 O terapeuta selecciona um foco e desenvolve um tema para trabalhar, 
o qual vai explorar em profundidade e reorganizá-lo com um novo 
significado
 (evitar a curiosidade e a acumulação de informações inúteis)
 3) Intensificação
 Obrigar a família a ouvir a mensagem do terapeuta e a assimilá-la nos 
seus esquemas cognitivos como nova informação
 Repetição de mensagens
 Aumentar ou diminuir o tempo de uma interacção
 Mudar a distância entre as pessoas envolvidas numa interacção
 Não ir ao “sabor” da família
Objectivo : 
Modificar a estrutura familiar, possibilitando 
formas alternativas de pensar, sentir e actuar.
Desafio à Estrutura
Técnicas
 1) Delimitação de Fronteiras = trabalhar 
distâncias físicas e psicológicas
 Utilização do espaço
 Utilização do terapeuta para proteger um subsistema 
da intrusão de outros
 Convocar só alguns elementos para a sessão
 Interferir na duração das interacções
 Tarefas para casa
Técnicas
 2) Desequilibração = trabalhar o poder e as competências
 Alianças
 Coligações
 Ignorar membros da família
 3) Complementaridade = alargar o sentido de pertença a 
uma entidade mais lata do que o self individual: ver não um 
“movimento”, mas a dança completa.
 Desafio ao problema: abalar a certeza da família de que só um é 
problema (ex. “Estou deprimida”/ “O seu marido anda a deprimi-la?”, 
“Sou um problema”/”Não esteja tão certo disso”).
 Desafio ao controlo linear (ex. “Como é que fazem para terem um filho 
tão autoritário e exigente?”)
 Desafio à pontuação dos acontecimentos (ex. “Não consigo comer”/ “A 
sua mulher tira-lhe o apetite”).
Objectivo: mudar a visão do mundo por parte 
da família, ou seja, mudar os esquemas 
cognitivos que legitimam ou validam a 
organização familiar.
Desafio à Realidade
Técnicas
 1) Reformulação da construção da realidade 
familiar = modificar as construções que a família faz 
da realidade.
 Utilização de símbolos universais (uso de princípios e 
valores morais; provérbios, etc)
 Utilização de verdades familiares
 Utilização de conselhos de perito
 2) Utilização das forças da família = utilizar as 
características idiossincráticas de cada família
 3) Paradoxos (Peggy Papp)
 Prescrição do sintoma, reenquadramento, coro grego.
Psychossomatic Families
Anorexia
 Perda de 25% do peso
 Amenorreia
 Hiperactividade
 Hipotermia
 Desejo de ser magra
 Medo de engordar
 Negação da fome
 Imagem distorcida do 
corpo
 Sentimento de ineficácia e 
de incompetência
 Luta pelo controlo, 
sentindo-se controlada.
Sintomas Físicos Sintomas psicológicos
Características centrais da família 
anoréctica
 Emaranhadas
 Superprotectoras
 Evitam conflitos
 Utilização do PI para tornear os conflitos
 Funcionamento rígido
Sistema Familiar Anoréctico
Orientação para 
as crianças:
Hiperprotecção 
e 
hipervigilância
 Criança
 Desejo obsessivo de perfeição
Muito consciente de si mesma
 Alerta aos sinais dos outros
 Pouca capacidade de iniciativa
 Dependente da aprovação parental
 Leal aos valores familiares
 Envolvimento deficiente com o extra-familiar
 Crise na adolescência
 Conflito autonomia/pertença
 Superenvolvimento com os pais
Sistema familiar anoréctico
 Emaranhamento
 Grande proximidade pessoal : fronteiras intra-familiares difusas
 Fronteiras difusas com a família origem (coligações transgeracionais)
 Fronteiras rígidas com o exterior
 Lealdade e protecção em detrimento da autonomia e da auto-realização
 Foco no corpo
 Queixas somáticas frequentes
 Dependência do médico
 Foco em conteúdos relativos ao sintoma
 Comer; dietas
 Maneiras à mesa; preparação de refeições e de petiscos
 Padrão de funcionamento familiar: conflito sintoma união da 
família reforço do sintoma.
Formato Terapêutico
 I – Avaliação
 Orgânica
 Exame físico para diagnóstico diferencial
 Tumor no SNC
 Doença gastro-intestinal
 Desordens endócrinas ou metabólicas
 Psicológica 
 Tarefa familiar
 Entrevista de diagnóstico comportamental
 Contactos informais
 II – Programa Comportamental 
 Adaptado a cada paciente
 Recuperação de peso após 5 a 7 dias
Formato Terapêutico
 III – Apresentação do Diagnóstico à Família
 Informação conjunta da psiquiatria e da pediatria (2ªsemana de hospitalização)
 Recomendação da Terapia Familiar
 Preparação para a saída do hospital
 IV – Sessão do Almoço
 1) Joining
 Formação do sistema terapêutico
 Preparação para o stress do almoço 
 2) Almoço - Objectivos:
 A família age em vez de falar
 Observar e decidir estratégias (hiperfocalização ou desfocalização)
 Joining: respeitar valores e hierarquia; reconhecer subsistemas; confirmar a 
autonomia de cada um, apresentar-se como especialista, controlar interacções, 
organizar ou desorganizar subsistemas, aumentar ou diminuir o stress, oferecer 
alternativas.

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