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RECURSOS MATERIAIS PROFESSORA TATIANA DORNELAS AULA 02 MATERIAIS MATERIAIS RECURSOS MATERIAIS HUMANOS TECNOLÓGICOS ASSOCIADOS AO MERCADO FINANCEIROS MATERIAIS “Todo bem que pode ser contado, registrado e que tem por função atender às necessidades de produção ou de prestação de serviço de uma organização pública ou privada”. MATERIAIS RECURSOS MATERIAIS Utilizados nas operações cotidianas de uma empresa ou órgão público, na produção de um bem final (entregue ao público consumidor), na prestação de serviço, ou na execução do seu objeto social. RECURSOS OU BENS PATRIMONIAIS São esporadicamente adquiridos e correspondem às instalações que propiciam as (ou podem ser utilizados diretamente) operações cotidianas de uma organização. Ex.: Prédios, equipamentos e veículos. • Em sentido amplo, recurso material engloba todos os meios físicos de que dispõe uma organização, indo desde aqueles relacionados à sua infraestrutura (um prédio, por exemplo) até mesmo aos materiais auxiliares (papel A4); • Em sentido estrito, é possível separar as definições de recurso material de recurso patrimonial: MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO PLANEJAR ORGANIZAR DIRIGIR CONTROLAR ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PLANEJAR ORGANIZAR DIRIGIR CONTROLAR OS MATERIAIS USADOS POR UMA ORGANIZAÇÃO. MATERIAIS • A Administração de Recursos Materiais objetiva minimizar os desperdícios decorrentes do uso de ferramentas, equipamentos, máquinas ou quaisquer outros materiais no cotidiano da organização. A Administração de Materiais é um conjunto de atividades que tem por finalidade o abastecimento de materiais para a organização no tempo certo, na quantidade certa, na qualidade solicitada e ao menor custo possível. MATERIAIS – FUNÇÕES TRANSPORTE ARMAZENAGEM E CONSERVAÇÃO MANIPULAÇÃO E CONTROLE DE ESTOQUES COMPRAS CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Processo de agrupar itens do estoque de acordo com algum critério. • Desenvolvimento de métodos simples, racionais e claros de identificação de materiais; • Definição de uma linguagem para a área de materiais, desenvolvendo interfaces com outras áreas e relacionamento com fornecedores; • Redução da variedade dos itens, facilitando a padronização de materiais; • Possibilidade de informatização do sistema; • Clara avaliação dos materiais, permitindo uma boa gestão dos recursos. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Uma boa classificação deve obedecer aos seguintes atributos (Viana, 2000): • Abrangência: a classificação deve abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros, contábeis, são todos fundamentais em um sistema de classificação abrangente; • Flexibilidade: deve aceitar conexão entre os diversos tipos de classificação, permitindo interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques; • Praticidade: deve ser direta e simples. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS A classificação de materiais compreende: Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação MATERIAIS PERMANENTES OU DE CONSUMO • Basicamente uma classificação contábil, pois se refere à natureza de despesa, no âmbito do SIAFI. A Portaria no 448, de 13/09/2002, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda define como material permanente aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. MATERIAL DE CONSUMO Em razão de seu uso rotineiro, normalmente perde a identidade física e tem sua utilização limitada a dois anos. MATERIAL PERMANENTE É aquele que, mesmo em razão de seu uso rotineiro, não perde a identidade física, tendo durabilidade superior a dois anos. MATERIAIS ATENÇÃO! Se o bem está sendo adquirido especificamente para compor o acervo patrimonial da Instituição – nestas circunstâncias, este material deve ser classificado sempre como um bem permanente. MATERIAIS PERMANENTES OU DE CONSUMO EXERCÍCIO (CESPE / CNPQ / 2011) Uma das funções precípuas do administrador de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência. ERRADA EXERCÍCIO (CESPE / MPE-PI / 2012) A administração de materiais pode ser conceituada como um sistema integrado que garante o suprimento da organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo. CERTA CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Por tipo de demanda: é de grande uso nas empresas. MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE São materiais que possuem uma demanda imprevisível e não há parâmetros para ressuprimento. São de consumo imediato, não havendo regularidade de consumo e nem de compra. MATERIAIS DE ESTOQUE São materiais que devem estar nos estoques para uso atual e futuro. Normalmente são criados mecanismos de ressuprimento automático. Quanto ao valor econômico: CURVA ABC – REGRA 80-20 – PRINCÍPIO DE PARETO Grupo A: poucos itens – maiores valores ou importância. São os itens que devem receber maior atenção. Geralmente 20% dos itens correspondem, em média, a aproximadamente 80% do valor monetário do estoque. Grupo B: itens de importância intermediária. Representam em média 30% dos itens e corresponderem a aproximadamente 15% do valor monetário. Grupo C: itens de menor importância. Embora volumosos em quantidades, possuem valor monetário bem reduzido, permitindo maior período de tempo para a sua análise e estratégia de decisão. Representam 50% dos itens com mais ou menos 5% do valor monetário. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Quanto à importância operacional Classe X – sua falta não acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Há facilidade de serem substituídos por equivalentes; Classe Y – grau intermediário. Podem ser adquiridos ou substituídos por outros com relativa facilidade, embora sejam importantes para a realização das atividades; Classe Z – são imprescindíveis, não podem ser substituídos por outros equivalentes em tempo hábil para evitar transtornos. A falta desses materiais provoca a paralisação das atividades essenciais. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Materiais Críticos: classificação muito utilizada por indústrias. São materiais de reposição específica, geralmente peças ou itens sobressalentes, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco. A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínima. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Perecibilidade: perecível é aquele material com a possibilidade de extinção de suas propriedades físico- químicas, geralmente pelo fator tempo. Assim, quando a empresa adquire um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos. Quanto à possibilidade de se extinguirem, os materiais podem ser classificados em perecíveis e não perecíveis. Periculosidade: aqueles que podem oferecer risco à segurança no manuseio, transporte, armazenagem: gases, líquidos, produtos químicos etc. Possibilidade de fazer ou comprar (Make or buy): esta classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados. VERTICALIZAÇÃO X HORIZONTALIZAÇÃO CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Quanto à aplicação - Produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao processo produtivo; - Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo; - Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo; - Produtos acabados: peças prontas isoladas, ou produtos prontos; - Materiais improdutivos: materiais não incorporadosao produto no processo produtivo da empresa; - Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Tipos de estocagem Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e temporária: - Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento constantes. - Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é um material não de estoque. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS EXERCÍCIO (CESPE - 2014 - ICMBIO - Analista Administrativo) A abrangência, a flexibilidade e a praticidade constituem atributos para a classificação de materiais . CERTA EXERCÍCIO (CESPE – 2013) Denomina-se verticalização o processo em que a empresa se torna seu próprio fornecedor, passando ela própria a produzir internamente suas matérias-primas, para evitar a dependência de fornecedores externos. CERTA “A disciplina é a ponte entre as metas e as realizações” Jim Rohn BONS ESTUDOS! GESTÃO DE ESTOQUES • Muito estudado nos últimos tempos, sempre em busca da diminuição do seu custo; • Seu bom gerenciamento pode levar a uma VANTAGEM COMPETITIVA. GESTÃO DE ESTOQUES ESTOQUE pode ser entendido como a acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação (produção/operações para o propósito da organização) ou qualquer outro tipo de recurso armazenado, contanto que se mantenham reservados até o instante de suas aplicabilidades. GESTÃO DE ESTOQUES • São materiais e suprimentos que uma organização mantém, seja para vender, seja para fornecer insumos ou suprimentos para a produção; • O estoque tem que “girar”, isto é, “estar em movimento” (entrada e saída de recursos) para não se limitar a mais uma despesa na organização. GESTÃO DE ESTOQUES • SUPERMERCADO -> Armazenamento em casa: ESTOQUE. • SKU (Stock Keeping Unit) • Item de estoque • Leite Integral: SKU #1234 • Leite desnatado: SKU #1235 GESTÃO DE ESTOQUES 1. O que comprar? 2. Quando comprar (frequência de pedidos)? 3. Quanto comprar? 4. Solicitação de compra; 5. Receber e armazenar os materiais de acordo com as normas; 6. Inventários periódicos; 7. Retirar obsoletos e danificados. GESTÃO DE ESTOQUES - OBJETIVOS • Ajustar o abastecimento de materiais, neutralizando os efeitos de demora, falta ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidade no suprimento, riscos de dificuldade no fornecimento; • Garantir vendas/atendimento ao consumidor final. GESTÃO DE ESTOQUES ESTOQUES IMPLICAM EM CUSTOS !! CUSTOS DE ESTOQUES Custos de armazenamento Tudo o que se precisa investir para se alocar recursos materiais; além de depreciação, obsolescência, deterioração e conservação. Todos os custos que se agrupam para se manter estoques. Custo do pedido Valor gasto para se estabelecer contatos com os fornecedores (telefone, deslocamento, papel de impressora etc). Custo de falta de estoque (custo de ruptura) Corresponde a perda de receita de vendas devido a impossibilidade de entregar o produto acabado ao consumidor final. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES Matérias-primas Contém materiais básicos que ainda não entraram no processo de produção (não foram processados). Incluem materiais comprados, peças, componentes e subconjuntos. Produtos acabados Referem-se aos produtos cujo processamento foi completado; aqueles prontos para serem entregues aos consumidores. Produtos em processo São materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa, ou seja, não estão nem no estoque de matérias-primas, nem no depósito final. Materiais auxiliares e de manutenção Manutenção: peças que servem de apoio à manutenção dos equipamentos. Auxiliares: materiais que auxiliam na transformação da matéria-prima para o produto pronto, porém, não estão inclusos nele (ferramentas de produção, lixas, óleos, etc). • O planejamento de estoques requer estimativas – para se determinar o que deve ser pedido, em qual quantidade e no tempo exato para o “reabastecimento”; • Em um mesmo estoque deparamos com diferentes tipos de itens, capazes de se enquadrarem em categorias específicas pelo grau de importância que revelam para o produto final (volte na ideia do Sistema ABC); • Ao se planejar as operações, deve-se, em conjunto, planejar o volume adequado de recursos materiais para se manter em estoques; • Para tanto, é necessário estimar/prever/determinar níveis de consumo. GESTÃO DE ESTOQUES ABORDAGEM PARA PREVISÃO DE CONSUMO • Informações qualitativas: Opiniões dos gestores e usuários; decorrentes de pesquisas de mercado; outras fontes de orientação para a administração de materiais. • Informações quantitativas: Quantidade de itens; medidas e escalas que podem ser comparadas em diferentes momentos da organização e seu histórico de administração de materiais. • PROJEÇÃO: Essência quantitativa; baseia-se em considerar, para o futuro, o padrão do passado. • PREDILEÇÃO: Essência qualitativa; Especialistas opinam quanto a evolução de vendas futuras. • EXPLICAÇÃO: Relacionar vendas passadas com a evolução de algumas variáveis já conhecidas. TÉCNICAS PARA PREVER CONSUMO EVOLUÇÃO DO CONSUMO a. Método de evolução horizontal de consumo: de tendência invariável ou constante; b. Modelo de evolução de consumo sujeita a tendência: o consumo médio aumenta ou diminui com o correr do tempo; c. Modelo de evolução sazonal de consumo: o consumo possui oscilações regulares, que tanto pode ser positivas quanto negativas, ele é sazonal quando o desvio é no mínimo de 25% do consumo médio e quando aparecer condicionado a determinadas causas. EXEMPLO (CESPE / MDIC / 2014) Como o estoque é fundamental para o funcionamento de uma empresa, quanto maior for o investimento em estoque, maior será a necessidade de comprometimento e de responsabilidade de cada um dos departamentos da empresa na gestão de materiais. CERTO EXEMPLO (CESPE – TJDF – 2008) Predileção é um grupo de técnicas de previsão de consumo que tem como base a premissa de que o futuro será a repetição do passado. ERRADO NÍVEIS DE ESTOQUE • O planejamento é essencial na determinação do nível de estoque de uma empresa; • É necessário saber quanto de estoque se tem atualmente, quanto se terá após a compra de materiais novos, qual o mínimo de estoque necessário etc. • Essa determinação é feita por meio de cálculos e da utilização do gráfico CURVA DENTE DE SERRA, o mais famoso da disciplina. NÍVEIS DE ESTOQUE • O ciclo será constante se: • não existir alteração de consumo durante o tempo T; • não existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento ao solicitar compra; • nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de qualidade; • o fornecedor nunca atrasar. Como isso não ocorre, é natural haver falhas: Ponto de ruptura: ponto em que o estoque é nulo. Ocorre quando o consumo faz o estoque chegar a zero, enquanto ainda há demanda por materiais. NÍVEIS DE ESTOQUE • A partir de então fica clara a função do Estoque Mínimo: FATORES CONSIDERADOS PARA SE MANTER O NÍVEL DE ESTOQUE ADEQUADO • Tempo de reposição (ou de ressuprimento): período entre o contato com o fornecedor, a espera do cliente e o efetivo recebimento do material adquirido na organização/cliente. • Ponto de pedido: instante exato para se lançar um novo pedido/ressuprimento. Pode ser identificado no momento em que o estoque alcança o nível de estoque de segurança. • Estoque Mínimo (ou de Segurança) – é a menor quantidade de material a ser mantida em estoque para atender contingências não previstas. FATORES CONSIDERADOS PARA SE MANTER O NÍVEL DE ESTOQUE ADEQUADO • Lead Time: Tempo de Reposição, Ressuprimento – tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa. Esse tempo pode ser dividido em 3 partes: 1. Emissão de pedido: tempo que seleva desde a emissão do pedido de compras até ele chegar ao fornecedor; 2. Preparação do pedido: tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem transportados; 3. Transportes: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa dos materiais encomendados. PP = CONSUMO x TEMPO DE REPOSIÇÃO (LEAD TIME) + ESTOQUE MÍNIMO (DE SEGURANÇA) FATORES CONSIDERADOS PARA SE MANTER O NÍVEL DE ESTOQUE ADEQUADO • Intervalo de ressuprimento: período entre dois diferentes pontos de pedido. • Ruptura de estoque: acontece quando o estoque fica zerado, impossibilitando o atendimento de uma demanda. • Giro de estoque/rotatividade de estoque: revela quanto dura um estoque num determinado período de tempo. GIRO = CONSUMO MÉDIO ANUAL ESTOQUE MÉDIO EXEMPLO O consumo médio em uma concessionária foi de 800 carros no ano. O estoque médio nesse período foi de 100 unidades. Quantos pedidos de ressuprimento foram realizados nesse ano? GIRO = 800 = 8 100 Nível médio de estoque em torno do qual as operações de compra e consumo de realizam. Usado para saber o giro de estoque e cobertura de estoque. ESTOQUE MÉDIO ESTOQUE MÉDIO = ESTOQUE MÍNIMO + LOTE DE COMPRAS 2 ESTOQUE MÁXIMO A maior quantidade de material admissível em estoque para determinado material, suficiente para o consumo em certo período. • Lote de compras (Quantidade a Ressuprir)- número de unidades a adquirir para recompor o Estoque Máximo. ESTOQUE MÁXIMO = ESTOQUE MÍNIMO + LOTE DE COMPRAS COBERTURA DE ESTOQUES Por quanto tempo um dado nível de estoque se revela suficiente. COBERTURA (em dias, meses, anos) = NÚMERO DE (DIAS, MESES, ANOS) GIRO Quanto o estoque foi suficiente para atender as requisições para vendas no período. NÍVEL DE SERVIÇO NIVEL DE SERVIÇO = NÚMERO DE REQUISIÇÕES ATENDIDAS NÚMERO DE REQUISIÇÕES EFETUADAS ABASTECIMENTO PLANEJADO DE ESTOQUES LEC – Lote Econômico de Compras: é a quantidade ideal de material a ser adquirida em cada operação de reposição de estoque, onde o custo total de aquisição, bem como os respectivos custos de estocagem são mínimos para o período considerado. D = Demanda; CF = Custo Fixo por Pedido; CE = Custo Unitário de Estocagem MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Método do último período: basta considerar o nível de consumo identificado no último período, imediatamente anterior ao avaliado. EXEMPLO: Com base na tabela abaixo, identifique a previsão de consumo para o mês de Junho. Mês Unidades Janeiro 60 Fevereiro 50 Março 70 Abril 75 Maio 65 JUNHO = 65 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Método da média móvel: basta somar os totais de unidades identificadas nos períodos considerados/apresentados e extrair a média. EXEMPLO: Com base na tabela abaixo, identifique a previsão de consumo para o mês de Junho, com base na média móvel de 3 períodos. Mês Unidades Janeiro 60 Fevereiro 50 Março 70 Abril 75 Maio 65 JUNHO = 70 + 75 + 65 = 70 3 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES PEPS ou FIFO: No método PEPS (o primeiro a entrar é o primeiro a sair) ou FIFO (First in, First out), adota- se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em data mais remota (ou, em outras palavras, o preço dos exemplares mais “antigos”). No dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades de determinado item de material no estoque, ao preço unitário de R$ 10,00. O saldo, anteriormente nulo, passa a somar o montante de R$ 6.000,00. No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque, agora de 300 unidades do material, ao valor unitário de R$ 15,00. O saldo, anteriormente de R$ 6.000,00, passa a somar R$ 10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300). Por fim, no dia 27, houve a saída de 200 unidades. Qual o preço unitário a ser lançado nesta saída? MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES RESOLUÇÃO: De acordo com o método PEPS, o valor unitário da saída é o mesmo valor unitário do material que deu entrada mais remotamente no estoque. Trata-se, em nosso exemplo, da entrada do dia 02, cujo valor unitário foi R$ 10,00. Importante salientar que, caso houvesse uma saída de 700 unidades no dia 27 (ao invés de 200), teríamos de adotar o seguinte procedimento: • dos 700 itens, 600 teriam o preço unitário de R$ 10,00 (tendo em vista que a entrada mais remota, do dia 02, conteve 600 unidades); • aos 100 itens restantes, seria conferido o valor unitário de R$ 15,00, visto tratar-se do preço unitário dos itens que deram entrada em data subsequente (no dia 15). MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES UEPS ou LIFO: No método UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (last in, first out), adota-se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em data mais recente. No dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades de determinado item de material no estoque, ao preço unitário de R$ 10,00. O saldo, anteriormente nulo, passa a somar o montante de R$ 6.000,00. No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque, agora de 300 unidades do material, ao valor unitário de R$ 15,00. O saldo, anteriormente de R$ 6.000,00, passa a somar R$ 10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300). Por fim, no dia 27, houve a saída de 200 unidades. Qual o preço unitário a ser lançado nesta saída? Método UEPS Dia Entradas Saídas Saldo Qtd. Preço unit (R$) Total Qtd. Preço unit (R$) Total Qtd. Total 2 600 10 6000 600 6000 15 300 15 4500 900 10500 27 200 15 3000 700 7500 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES RESOLUÇÃO: De acordo com o método UEPS, o valor unitário da saída é o mesmo valor unitário do material que deu entrada mais recentemente no estoque. Trata-se, em nosso exemplo, da entrada do dia 15, cujo valor unitário foi R$ 15,00. Importante salientar que, caso houvesse uma saída de 700 unidades no dia 27 (ao invés de 200), teríamos de adotar o seguinte procedimento: - dos 700 itens, 300 teriam o preço unitário de R$ 15,00 (tendo em vista que a entrada mais recente, do dia 15, conteve 300 unidades); - aos 400 itens restantes, seria conferido o valor unitário de R$ 10,00, visto tratar-se do preço unitário dos itens que deram entrada em data imediatamente anterior (no dia 02). Método UEPS Dia Entradas Saídas Saldo Qtd. Preço unit (R$) Total Qtd. Preço unit (R$) Total Qtd. Total 2 600 10 6000 600 6000 15 300 15 4500 900 10500 27 200 15 3000 700 7500 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES JUST IN TIME (JIT) É uma filosofia de gestão de estoque que defende a minimização dos níveis estocados como forma de redução de desperdícios. A ideia do JIT é eliminar TUDO o que NÃO AGREGA VALOR ao produto/serviço final. JIT se caracteriza por: Qualidade e flexibilidade no processo de compra; Flexibilidade na produção como um todo; Sinalização das comunicações entre diferentes etapas da compra, por meio de kanbans. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES KANBAN • O sistema Kanban (cartão em japonês) caracteriza o monitoramento puxado da produção, ou seja, as últimas operações de um determinado processo exigem que o trabalho seja feito pelas operações que antecedem todo o processo até o atendimento ao público final. Para automatizar operações relacionadas aos recursos materiais existem sistemas como: MRP (Material Requirement Planning); ERP (Enterprise Resource Planning); CRM (Customer Relationship Management) e SCM (Supply Chain Management). CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) preocupa-se basicamente com o dimensionamento correto dos estoques e o suprimento dos materiais usados na fabricação de um determinado produto. EXEMPLO (CESPE – 2014) Se, em determinado estabelecimento, uma peça for consumida a uma razão de 30 unidades por mês, o tempo de reposição for de dois meses e o estoque mínimo dessa peça for a quantidade necessária para um mês de consumo, então o ponto de pedido deverá ser de 85 unidades. ERRADO PP = CONSUMO X LEAD TIME+ ESTOQUE MÍNIMO PP = 30 x 2 + 30 PP = 90 EXEMPLO (CESPE – 2014) A administração de materiais nas organizações foi influenciada pelas técnicas de ad- ministração japonesas, que incluem o just in time, cujo princípio básico é a manutenção do estoque de matéria-prima e de produtos acabados em níveis máximos ERRADO ATÉ A PRÓXIMA AULA!
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