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Aula 02 - Recursos Materiais

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RECURSOS MATERIAIS
PROFESSORA TATIANA 
DORNELAS
AULA 02
MATERIAIS
MATERIAIS
RECURSOS
MATERIAIS HUMANOS TECNOLÓGICOS ASSOCIADOS AO MERCADO FINANCEIROS
MATERIAIS
“Todo bem que pode ser contado,
registrado e que tem por função atender
às necessidades de produção ou de
prestação de serviço de uma organização
pública ou privada”.
MATERIAIS
RECURSOS MATERIAIS
Utilizados nas operações cotidianas de
uma empresa ou órgão público, na
produção de um bem final (entregue ao
público consumidor), na prestação de
serviço, ou na execução do seu objeto
social.
RECURSOS OU BENS 
PATRIMONIAIS
São esporadicamente adquiridos e
correspondem às instalações que
propiciam as (ou podem ser utilizados
diretamente) operações cotidianas de uma
organização. Ex.: Prédios, equipamentos e
veículos.
• Em sentido amplo, recurso material engloba todos os meios físicos de que dispõe uma organização, indo
desde aqueles relacionados à sua infraestrutura (um prédio, por exemplo) até mesmo aos materiais
auxiliares (papel A4);
• Em sentido estrito, é possível separar as definições de recurso material de recurso patrimonial:
MATERIAIS
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAR
ORGANIZAR
DIRIGIR
CONTROLAR
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS
PLANEJAR
ORGANIZAR
DIRIGIR
CONTROLAR
OS MATERIAIS USADOS POR UMA 
ORGANIZAÇÃO.
MATERIAIS
• A Administração de Recursos Materiais objetiva minimizar os desperdícios decorrentes do uso de ferramentas,
equipamentos, máquinas ou quaisquer outros materiais no cotidiano da organização.
A Administração de Materiais é um conjunto 
de atividades que tem por finalidade o 
abastecimento de materiais para a 
organização no tempo certo, na quantidade 
certa, na qualidade solicitada e ao menor 
custo possível.
MATERIAIS – FUNÇÕES
TRANSPORTE
ARMAZENAGEM 
E 
CONSERVAÇÃO
MANIPULAÇÃO 
E CONTROLE 
DE ESTOQUES
COMPRAS
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Processo de agrupar itens do estoque de acordo com algum critério. 
• Desenvolvimento de métodos simples, racionais e claros de identificação de materiais;
• Definição de uma linguagem para a área de materiais, desenvolvendo interfaces com outras áreas
e relacionamento com fornecedores;
• Redução da variedade dos itens, facilitando a padronização de materiais;
• Possibilidade de informatização do sistema; 

• Clara avaliação dos materiais, permitindo uma boa gestão dos recursos. 

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Uma boa classificação deve obedecer aos seguintes atributos (Viana, 2000):
• Abrangência: a classificação deve abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os
de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros, contábeis, são todos fundamentais em um sistema de
classificação abrangente;
• Flexibilidade: deve aceitar conexão entre os diversos tipos de classificação, permitindo interfaces entre
os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques;
• Praticidade: deve ser direta e simples.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
A classificação de materiais compreende:
Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação
MATERIAIS PERMANENTES OU DE 
CONSUMO
• Basicamente uma classificação contábil, pois se refere à natureza de despesa, no âmbito do SIAFI. A Portaria no 448,
de 13/09/2002, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda define como material permanente aquele
que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.
MATERIAL DE 
CONSUMO
Em razão de seu uso rotineiro, 
normalmente perde a 
identidade física e tem sua 
utilização limitada a dois 
anos.
MATERIAL PERMANENTE
É aquele que, mesmo em razão 
de seu uso rotineiro, não perde a 
identidade física, tendo 
durabilidade superior a dois 
anos.
MATERIAIS
ATENÇÃO!
Se o bem está sendo adquirido especificamente 
para compor o acervo patrimonial da Instituição –
nestas circunstâncias, este material deve ser 
classificado sempre como um bem permanente.
MATERIAIS PERMANENTES OU DE 
CONSUMO
EXERCÍCIO
(CESPE / CNPQ / 2011) 
Uma das funções precípuas do administrador de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística 
da empresa, visando economia e eficiência.
ERRADA
EXERCÍCIO
(CESPE / MPE-PI / 2012)
A administração de materiais pode ser conceituada como um sistema integrado que garante o suprimento da
organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo.
CERTA
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Por tipo de demanda: é de grande uso nas empresas.
MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE
São materiais que possuem uma 
demanda imprevisível e não há 
parâmetros para ressuprimento. São 
de consumo imediato, não havendo 
regularidade de consumo e nem de 
compra.
MATERIAIS DE ESTOQUE
São materiais que devem estar nos 
estoques para uso atual e futuro. 
Normalmente são criados mecanismos 
de ressuprimento automático.
Quanto ao valor econômico:
CURVA ABC – REGRA 80-20 – PRINCÍPIO DE PARETO
Grupo A: poucos itens – maiores valores ou importância. São os
itens que devem receber maior atenção. Geralmente 20% dos itens
correspondem, em média, a aproximadamente 80% do valor
monetário do estoque.
Grupo B: itens de importância intermediária. Representam em
média 30% dos itens e corresponderem a aproximadamente 15%
do valor monetário.
Grupo C: itens de menor importância. Embora volumosos em
quantidades, possuem valor monetário bem reduzido, permitindo
maior período de tempo para a sua análise e estratégia de decisão.
Representam 50% dos itens com mais ou menos 5% do valor
monetário.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Quanto à importância operacional
Classe X – sua falta não acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal,
ambiental e patrimonial. Há facilidade de serem substituídos por equivalentes;
Classe Y – grau intermediário. Podem ser adquiridos ou substituídos por outros com
relativa facilidade, embora sejam importantes para a realização das atividades;
Classe Z – são imprescindíveis, não podem ser substituídos por outros equivalentes
em tempo hábil para evitar transtornos. A falta desses materiais provoca a paralisação
das atividades essenciais.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Materiais Críticos: classificação muito utilizada por indústrias. São materiais de reposição específica,
geralmente peças ou itens sobressalentes, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem
como base o risco. A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa
deve ser mínima.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Perecibilidade: perecível é aquele material com a possibilidade de extinção de suas propriedades físico-
químicas, geralmente pelo fator tempo. Assim, quando a empresa adquire um material para ser usado em
um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que
inviabiliza a estocagem por longos períodos.
Quanto à possibilidade de se extinguirem, os materiais podem ser classificados em perecíveis e não
perecíveis.
Periculosidade: aqueles que podem oferecer risco à segurança no manuseio, transporte, armazenagem: gases, líquidos,
produtos químicos etc.
Possibilidade de fazer ou comprar (Make or buy): esta classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser
recondicionados, fabricados internamente ou comprados.
VERTICALIZAÇÃO X HORIZONTALIZAÇÃO
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Quanto à aplicação
- Produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao processo produtivo;
- Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo
produtivo;
- Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento são os que estão sendo
processados ao longo do processo produtivo;
- Produtos acabados: peças prontas isoladas, ou produtos prontos;
- Materiais improdutivos: materiais não incorporadosao produto no processo produtivo da empresa;
- Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Tipos de estocagem
Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e temporária:
- Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento constantes. 

- Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é um material não de estoque. 

CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
EXERCÍCIO
(CESPE - 2014 - ICMBIO - Analista Administrativo) 
A abrangência, a flexibilidade e a praticidade constituem atributos para a classificação de materiais .
CERTA
EXERCÍCIO
(CESPE – 2013)
Denomina-se verticalização o processo em que a empresa se torna seu próprio fornecedor, passando ela própria a produzir
internamente suas matérias-primas, para evitar a dependência de fornecedores externos.
CERTA
“A disciplina é a
ponte entre as metas
e as realizações”
Jim Rohn
BONS ESTUDOS!
GESTÃO DE ESTOQUES
• Muito estudado nos últimos tempos, sempre em busca da diminuição do seu
custo;
• Seu bom gerenciamento pode levar a uma VANTAGEM COMPETITIVA.
GESTÃO DE ESTOQUES
ESTOQUE pode ser entendido como a acumulação de recursos materiais em um
sistema de transformação (produção/operações para o propósito da organização) ou
qualquer outro tipo de recurso armazenado, contanto que se mantenham reservados
até o instante de suas aplicabilidades.
GESTÃO DE ESTOQUES
• São materiais e suprimentos que uma organização mantém,
seja para vender, seja para fornecer insumos ou suprimentos
para a produção;
• O estoque tem que “girar”, isto é, “estar em movimento”
(entrada e saída de recursos) para não se limitar a mais uma
despesa na organização.
GESTÃO DE ESTOQUES
• SUPERMERCADO -> Armazenamento em casa: ESTOQUE.
• SKU (Stock Keeping Unit)
• Item de estoque
• Leite Integral: SKU #1234
• Leite desnatado: SKU #1235
GESTÃO DE ESTOQUES
1. O que comprar?
2. Quando comprar (frequência de pedidos)?
3. Quanto comprar?
4. Solicitação de compra;
5. Receber e armazenar os materiais de acordo com as normas;
6. Inventários periódicos;
7. Retirar obsoletos e danificados.
GESTÃO DE ESTOQUES -
OBJETIVOS
• Ajustar o abastecimento de materiais, neutralizando os efeitos
de demora, falta ou atraso no fornecimento de materiais,
sazonalidade no suprimento, riscos de dificuldade no
fornecimento;
• Garantir vendas/atendimento ao consumidor final.
GESTÃO DE ESTOQUES
ESTOQUES IMPLICAM EM CUSTOS !!
CUSTOS DE ESTOQUES
Custos de armazenamento
Tudo o que se precisa investir para
se alocar recursos materiais; além
de depreciação, obsolescência,
deterioração e conservação. Todos
os custos que se agrupam para se
manter estoques. Custo do pedido
Valor gasto para se estabelecer
contatos com os fornecedores
(telefone, deslocamento, papel de
impressora etc).
Custo de falta de estoque 
(custo de ruptura)
Corresponde a perda de receita de
vendas devido a impossibilidade de
entregar o produto acabado ao
consumidor final.
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES
Matérias-primas
Contém materiais básicos que
ainda não entraram no processo
de produção (não foram
processados). Incluem materiais
comprados, peças, componentes
e subconjuntos.
Produtos acabados
Referem-se aos produtos cujo
processamento foi completado;
aqueles prontos para serem
entregues aos consumidores.
Produtos em processo
São materiais que estão sendo
processados ao longo das diversas
seções que compõem o processo
produtivo da empresa, ou seja,
não estão nem no estoque de
matérias-primas, nem no depósito
final.
Materiais auxiliares e de 
manutenção
Manutenção: peças que servem
de apoio à manutenção dos
equipamentos. Auxiliares:
materiais que auxiliam na
transformação da matéria-prima
para o produto pronto, porém, não
estão inclusos nele (ferramentas
de produção, lixas, óleos, etc).
• O planejamento de estoques requer estimativas – para se determinar o que deve ser pedido,
em qual quantidade e no tempo exato para o “reabastecimento”;
• Em um mesmo estoque deparamos com diferentes tipos de itens, capazes de se enquadrarem
em categorias específicas pelo grau de importância que revelam para o produto final (volte na
ideia do Sistema ABC);
• Ao se planejar as operações, deve-se, em conjunto, planejar o volume adequado de
recursos materiais para se manter em estoques;
• Para tanto, é necessário estimar/prever/determinar níveis de consumo.
GESTÃO DE ESTOQUES
ABORDAGEM PARA PREVISÃO DE 
CONSUMO
• Informações qualitativas: Opiniões dos gestores e usuários; decorrentes de pesquisas de
mercado; outras fontes de orientação para a administração de materiais.
• Informações quantitativas: Quantidade de itens; medidas e escalas que podem ser
comparadas em diferentes momentos da organização e seu histórico de administração de
materiais.
• PROJEÇÃO: Essência quantitativa; baseia-se em considerar, para o
futuro, o padrão do passado.
• PREDILEÇÃO: Essência qualitativa; Especialistas opinam quanto a
evolução de vendas futuras.
• EXPLICAÇÃO: Relacionar vendas passadas com a evolução de algumas
variáveis já conhecidas.
TÉCNICAS PARA PREVER CONSUMO
EVOLUÇÃO DO CONSUMO
a. Método de evolução horizontal de consumo: de tendência invariável ou constante;
b. Modelo de evolução de consumo sujeita a tendência: o consumo médio aumenta ou
diminui com o correr do tempo;
c. Modelo de evolução sazonal de consumo: o consumo possui oscilações regulares, que
tanto pode ser positivas quanto negativas, ele é sazonal quando o desvio é no mínimo de
25% do consumo médio e quando aparecer condicionado a determinadas causas.
EXEMPLO
(CESPE / MDIC / 2014) Como o estoque é fundamental para o funcionamento de uma
empresa, quanto maior for o investimento em estoque, maior será a necessidade de
comprometimento e de responsabilidade de cada um dos departamentos da empresa na
gestão de materiais.
CERTO
EXEMPLO
(CESPE – TJDF – 2008) Predileção é um grupo de técnicas de previsão de consumo que tem
como base a premissa de que o futuro será a repetição do passado.
ERRADO
NÍVEIS DE ESTOQUE
• O planejamento é essencial na determinação do nível de estoque de uma empresa;
• É necessário saber quanto de estoque se tem atualmente, quanto se terá após a compra de
materiais novos, qual o mínimo de estoque necessário etc.
• Essa determinação é feita por meio de cálculos e da utilização do gráfico CURVA DENTE DE
SERRA, o mais famoso da disciplina.
NÍVEIS DE ESTOQUE
• O ciclo será constante se:
• não existir alteração de consumo durante o tempo T;
• não existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento ao solicitar
compra;
• nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de qualidade;
• o fornecedor nunca atrasar.
Como isso não ocorre, é natural haver falhas:
Ponto de ruptura: ponto
em que o estoque é nulo.
Ocorre quando o consumo
faz o estoque chegar a
zero, enquanto ainda há
demanda por materiais.
NÍVEIS DE ESTOQUE
• A partir de então fica clara a função do Estoque Mínimo:
FATORES CONSIDERADOS PARA SE MANTER O 
NÍVEL DE ESTOQUE ADEQUADO
• Tempo de reposição (ou de ressuprimento): período entre o contato com o fornecedor, a
espera do cliente e o efetivo recebimento do material adquirido na organização/cliente.
• Ponto de pedido: instante exato para se lançar um novo pedido/ressuprimento. Pode ser
identificado no momento em que o estoque alcança o nível de estoque de segurança.
• Estoque Mínimo (ou de Segurança) – é a menor quantidade de material a ser mantida em
estoque para atender contingências não previstas.
FATORES CONSIDERADOS PARA SE MANTER O 
NÍVEL DE ESTOQUE ADEQUADO
• Lead Time: Tempo de Reposição, Ressuprimento – tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser
reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa.
Esse tempo pode ser dividido em 3 partes:
1. Emissão de pedido: tempo que seleva desde a emissão do pedido de compras até ele chegar ao fornecedor;
2. Preparação do pedido: tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar, emitir faturamento e
deixá-los em condições de serem transportados;
3. Transportes: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa dos materiais
encomendados.
PP = CONSUMO x TEMPO DE REPOSIÇÃO (LEAD TIME) + ESTOQUE MÍNIMO
(DE SEGURANÇA)
FATORES CONSIDERADOS PARA SE MANTER O 
NÍVEL DE ESTOQUE ADEQUADO
• Intervalo de ressuprimento: período entre dois diferentes pontos de pedido.
• Ruptura de estoque: acontece quando o estoque fica zerado, impossibilitando o
atendimento de uma demanda.
• Giro de estoque/rotatividade de estoque: revela quanto dura um estoque num
determinado período de tempo.
GIRO = CONSUMO MÉDIO ANUAL
ESTOQUE MÉDIO
EXEMPLO
O consumo médio em uma concessionária foi de 800 carros no ano. O estoque médio nesse 
período foi de 100 unidades. Quantos pedidos de ressuprimento foram realizados nesse ano?
GIRO = 800 = 8
100
Nível médio de estoque em torno do qual as operações de compra e consumo de realizam. 
Usado para saber o giro de estoque e cobertura de estoque. 
ESTOQUE MÉDIO
ESTOQUE MÉDIO = ESTOQUE MÍNIMO + LOTE DE COMPRAS
2
ESTOQUE MÁXIMO
A maior quantidade de material admissível em estoque para determinado material, suficiente 
para o consumo em certo período. 
• Lote de compras (Quantidade a Ressuprir)- número de unidades a adquirir para recompor 
o Estoque Máximo. 
ESTOQUE MÁXIMO = ESTOQUE MÍNIMO + LOTE DE COMPRAS
COBERTURA DE ESTOQUES
Por quanto tempo um dado nível de estoque se revela suficiente. 
COBERTURA (em dias, meses, anos) = NÚMERO DE (DIAS, MESES, ANOS)
GIRO
Quanto o estoque foi suficiente para atender as requisições para vendas no período. 
NÍVEL DE SERVIÇO
NIVEL DE SERVIÇO = NÚMERO DE REQUISIÇÕES ATENDIDAS
NÚMERO DE REQUISIÇÕES EFETUADAS
ABASTECIMENTO PLANEJADO DE ESTOQUES
LEC – Lote Econômico de Compras: é a quantidade ideal de material a ser adquirida em cada
operação de reposição de estoque, onde o custo total de aquisição, bem como os respectivos
custos de estocagem são mínimos para o período considerado.
D = Demanda; CF = Custo Fixo por Pedido; CE = Custo Unitário de Estocagem 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Método do último período: basta considerar o nível de consumo identificado no último
período, imediatamente anterior ao avaliado.
EXEMPLO:
Com base na tabela abaixo, identifique a previsão de consumo para o mês de Junho.
Mês Unidades
Janeiro 60
Fevereiro 50
Março 70
Abril 75
Maio 65
JUNHO = 
65
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Método da média móvel: basta somar os totais de unidades identificadas nos períodos
considerados/apresentados e extrair a média.
EXEMPLO:
Com base na tabela abaixo, identifique a previsão de consumo para o mês de Junho, com base
na média móvel de 3 períodos.
Mês Unidades
Janeiro 60
Fevereiro 50
Março 70
Abril 75
Maio 65
JUNHO = 70 + 75 + 65 = 
70
3
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
PEPS ou FIFO: No método PEPS (o primeiro a entrar é o primeiro a sair) ou FIFO (First in, First out), adota- se como valor 
de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em data mais remota (ou, em outras palavras, o 
preço dos exemplares mais “antigos”). 
No dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades de
determinado item de material no estoque, ao preço unitário de R$
10,00. O saldo, anteriormente nulo, passa a somar o montante de
R$ 6.000,00.
No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque,
agora de 300 unidades do material, ao valor unitário de R$ 15,00.
O saldo, anteriormente de R$ 6.000,00, passa a somar R$
10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300).
Por fim, no dia 27, houve a saída de 200 unidades. Qual o
preço unitário a ser lançado nesta saída?
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
RESOLUÇÃO:
De acordo com o método PEPS, o valor unitário da saída é o mesmo valor unitário do material que deu entrada mais
remotamente no estoque. Trata-se, em nosso exemplo, da entrada do dia 02, cujo valor unitário foi R$ 10,00.
Importante salientar que, caso houvesse uma saída de 700 unidades no dia 27 (ao invés de 200), teríamos de adotar o
seguinte procedimento:
• dos 700 itens, 600 teriam o preço unitário de R$ 10,00 (tendo em vista que a entrada mais remota, do dia 02, conteve 600
unidades);
• aos 100 itens restantes, seria conferido o valor unitário de R$ 15,00, visto tratar-se do preço unitário dos itens que deram
entrada em data subsequente (no dia 15).
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
UEPS ou LIFO: No método UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (last in, first out), adota-se como 
valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em data mais recente. 
No dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades de determinado item
de material no estoque, ao preço unitário de R$ 10,00. O saldo, anteriormente
nulo, passa a somar o montante de R$ 6.000,00.
No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque, agora de 300
unidades do material, ao valor unitário de R$ 15,00. O saldo, anteriormente de R$
6.000,00, passa a somar R$ 10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300).
Por fim, no dia 27, houve a saída de 200 unidades. Qual o preço unitário a
ser lançado nesta saída?
Método UEPS
Dia
Entradas Saídas Saldo
Qtd.
Preço 
unit (R$) Total Qtd.
Preço 
unit 
(R$) Total Qtd. Total
2 600 10 6000 600 6000
15 300 15 4500 900 10500
27 200 15 3000 700 7500
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
RESOLUÇÃO:
De acordo com o método UEPS, o valor unitário da saída é o mesmo valor unitário do material que deu entrada mais
recentemente no estoque. Trata-se, em nosso exemplo, da entrada do dia 15, cujo valor unitário foi R$ 15,00.
Importante salientar que, caso houvesse uma saída de 700 unidades no dia 27 (ao invés de 200), teríamos de adotar o
seguinte procedimento:
- dos 700 itens, 300 teriam o preço unitário de R$ 15,00 (tendo em vista que a entrada mais recente, do dia 15, conteve 300
unidades); 

- aos 400 itens restantes, seria conferido o valor unitário de R$ 10,00, visto tratar-se do preço unitário dos itens que deram
entrada em data imediatamente anterior (no dia 02).
Método UEPS
Dia
Entradas Saídas Saldo
Qtd.
Preço 
unit (R$) Total Qtd.
Preço 
unit 
(R$) Total Qtd. Total
2 600 10 6000 600 6000
15 300 15 4500 900 10500
27 200 15 3000 700 7500
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
JUST IN TIME (JIT)
É uma filosofia de gestão de estoque que defende a minimização dos níveis estocados como forma de
redução de desperdícios.
A ideia do JIT é eliminar TUDO o que NÃO AGREGA VALOR ao produto/serviço final.
JIT se caracteriza por:
Qualidade e flexibilidade no processo de compra;
Flexibilidade na produção como um todo;
Sinalização das comunicações entre diferentes etapas da compra, por meio de kanbans.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
KANBAN
• O sistema Kanban (cartão em japonês) caracteriza o
monitoramento puxado da produção, ou seja, as últimas
operações de um determinado processo exigem que o
trabalho seja feito pelas operações que antecedem todo o
processo até o atendimento ao público final.
Para automatizar operações relacionadas aos recursos materiais existem sistemas como: MRP (Material
Requirement Planning); ERP (Enterprise Resource Planning); CRM (Customer Relationship Management) e
SCM (Supply Chain Management).
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) 
preocupa-se basicamente com o dimensionamento correto dos 
estoques e o suprimento dos materiais usados na fabricação de um 
determinado produto.
EXEMPLO
(CESPE – 2014) Se, em determinado estabelecimento, uma peça for consumida a uma razão de 30 unidades por
mês, o tempo de reposição for de dois meses e o estoque mínimo dessa peça for a quantidade necessária para um
mês de consumo, então o ponto de pedido deverá ser de 85 unidades.
ERRADO
PP = CONSUMO X LEAD TIME+ ESTOQUE MÍNIMO
PP = 30 x 2 + 30
PP = 90
EXEMPLO
(CESPE – 2014) A administração de materiais nas organizações foi influenciada pelas técnicas de ad-
ministração japonesas, que incluem o just in time, cujo princípio básico é a manutenção do estoque
de matéria-prima e de produtos acabados em níveis máximos
ERRADO
ATÉ A PRÓXIMA 
AULA!

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