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BEATRIZ MARINELLI 2º TERMO A SSIISSTTEEMMAA RREESSPPIIRRAATTÓÓRRIIOO Vias Aéreas Superiores: Cavidade Nasal, faringe e laringe OBJETIVOS ❖ Descrever a organização estrutural do Sist. Respiratório e suas principais funções. ❖ Descrever a anatomia funcional dos componentes da parte superior do Sist. Respiratório. ❖ Descrever a sintopia dos órgãos estudados. O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas e fonação entre o organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular. Didática e funcionalmente, o sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: porção condução e porção de respiração. Á primeira porção pertence aos órgãos tubulares cuja função é de levar o ar inspirado até a porção respiratória, representado pelo pulmão, e destes conduzir o ar expirado,eliminado o CO2. Órgãos do sistema respiratório: nariz, fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, alvéolo e pulmões. NARIZ O nariz é visível externamente no plano mediano da face, apresentando-se, no homem, como uma pirâmide triangular da extremidade superior, correspondendo ao vértice da pirâmide, é dominado raiz, e a inferior, base. Nesta, encontam-se duas aberturas em fendas,narinas, separados por um septo, e comunicam o meio externo com a cavidade nasal. O esqueleto do nariz é osteocartilaginoso, isso é, alem dos ossos nasais e das porções das duas maxilas, fazem parte do esqueleto do nariz diversas cartilagens nasais. Colabamento: alteração na cartilagem. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Hematose_pulmonar https://pt.wikipedia.org/wiki/Respira%C3%A7%C3%A3o_celular BEATRIZ MARINELLI 2º TERMO A CAVIDADE NASAL Ossos: nasal, frontal, etmoide, esfenoide, maxila. A cavidade nasal é uma região extremamente importante na respiração, pois nessa área, juntamente com os seios paranasais, ocorre o processamento do ar inspirado (aquecimento, umidificação e depuração-limpeza). Pode ser dividida em parte superior (olfatória) e inferior (respiratória). Região olfatória: nervo olfatório, o teto é formado pela lamina cribiforme. Região respiratória; mucosa altamente vascularizada,com varias irregularidades (conchas e meatos). A cavidade nasal comunica-se com o meio externo através das narinas, situadas anteriormente, e com a porção nasal da faringe posteriormente, através dos cóanos. Na verdade os cóanos marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da faringe. BEATRIZ MARINELLI 2º TERMO A A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda pelo septo nasal,que é constituído por partes cartilagínea (cartilagem do septo nasal) e óssea (lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer). Existem conchas que se projetam na cavidade nasal, conchas nasais, e estão recobertas pela mucosa e delimitam espaços denominados meatos; o meato superior fica entre a concha superior e média, o meato médio fica entre a concha média e inferior; o inferior, fica sob a concha inferior. O hiato semilunar é o sulco semicircular no qual abre o seio frontal. A bolha etmoidal é uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. Os seios paranasais desembocam nesses meatos, e no inferior encontra- se a abertura do ducto lacrimonasal, responsável pela drenagem da secreção lacrimal em direção às cavidades nasais. As conchas nasais aumentam a superfície mucosa da cavidade nasal, pois é essa superfície mucosa que umedece e aquece o ar inspirado,condicionando-o para que seja mais bem aproveitado na hematose que se dá em nível dos pulmões. A cavidade nasal pode ser dividida em vestíbulo, região respiratória e região olfatória. O vestíbulo segue-se imediatamente ás narinas, compreendendo uma pequena dilatação revestida de pele apresentando pelos, denominado vibrissas. Ao vestíbulo seguem a região olfatória e respiratória, recobertas por mucosa. A região olfatória, no homem, é bastante reduzida, restringindo-se à concha superior e ao terço superior do septo nasal. Desta região partem fibras nervosas que, em conjunto,constituem o nervo olfatório e que atravessam as aberturas da lâmina cribriforme do osso etmoide. A mucosa da cavidade nasal é extremamente vascularizada, particularmente na porção anterior do septo nasal, que normalmente é sede de hemorragia nasal (epistaxe). A vascularização abundante além de aquecer o ar inspirado, tem grande poder de absorção, o que é aproveitado para a administração, por via nasal, de substancias medicamentosas. O suprimento arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal: • Artéria etmoidal anterior ( da artéria oftálmica). • Artéria emoidal posterior (da artéria oftálmica). • Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar). • Artéria Palatina maior (da artéria maxilar). BEATRIZ MARINELLI 2º TERMO A • Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial) Epistaxe: é comum em função da alta vascuarização da mucosa nasal. A maioria dos casos é o traumatismo e a hemorragia provem de uma área no terço anterior do nariz, área de Kiesselbach. Também está associada a infecção e hipertensão. A perda de sangue do nariz decorre da ruptura arterial. Rinite: Há edema e inflamação da mucosa nasal durante infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas. Desvio do septo: é comum o desvio do septo para um lado, podem ser por consequenia de umalesão do parto ou desvio por traumatismo. Leva ao ronco e pode ser corrigido por cirurgia. Sinusite: Como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de aberturas que se abrem neles ,a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando inflamação e edema da mucosa do seio (sinusite) e dar dor local. As vezes há inflamação em vários seios (pansinusite), e o edema pode obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais. Rinolito: A rinolitíase é uma afecção rara que se caracteriza pela presença de concreções calcáreas na fossa nasal (depositadas progressivamente ao redor de um corpo estranho) Pólipo nasal: é um pequeno tumor benigno, em forma de gota ou uva, que cresce dentro da cavidade nasal ou dos seios paranasais.Supõe-se que os pólipos nasais sejam causados por inflamação crônica do epitélio que reveste os seios nasais, como ocorre nos casos de pacientes alérgicos e/ou asmáticos. SEIOS PARANASAIS Alguns ossos do crânio, entre eles o fronte, a maxila, o esfenoide e o etmoide,apresentam cavidades denominadas seios paranasais que auxiliam o processo do ar inspirado. As paredes ósseas que separam os seios paranasais das cavidades são muito finas, podendo ser rompidas em processos patológicos. Os seios paranasais se comunicam com a cavidade nasal,sendo, ambos os espaços, revestidos pela a mucosa respiratória. Assim o seio esfeinodal pode ser visto desembocando o acima da concha superior; os seios BEATRIZ MARINELLI 2º TERMO A etmoidais, no meato superior e médio, e neste ultimo abrem-se também orifícios de comunicação com os seios frontal e maxilar. A cavidade nasal, situa-se superiormente à cavidade oral, dela separada pelo palato ( em parte óssea, palato duro, e em parte muscular, palato mole) que forma a cavidade oral; o seio frontal e a fossa anterior do crânio são superiores a ela; o seio esfenoidal, posterior; os seios etmoidais e maxilares são laterais à cavidade nasal. FARINGE É um tubo muscular associado a dois sistemas: respiratório e digestório,situado posteriormente a cavidade nasal, oral e à laringe, identificando-se, por esta razão, três partes: parte nasal,superior que comunica com a cavidade nasal através das coanas; parte oral, média,comunicando-se coma cavidade oral propriamente dita por uma abertura denominada istmo das fauces; parte laríngea, inferior, situada posteriormente à laringe continuada diretamente com o esôfago. Trata-se de um canal que é comum para a passagem do alimento ingerido e do ar e, no seu trajeto,as vias seguidas pelo o bolo alimentar e pela corrente área se cruzam. BEATRIZ MARINELLI 2º TERMO A • Na parede lateral da parte nasal da faringe apresenta-se o óstio faríngeo da tuba auditiva,abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva nessa porção da faringe. A tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica da orelha média, situada no osso temporal; deste modo, permite o equilibrar as pressões do ar externo e daquele contido na cavidade timpânica. Por outro lado, esta comunicação explica como infecções da faringe pode se propagar para a orelha média. O óstio faríngeo da tuba auditiva está limitada, superiormente por uma elevação em forma de meia lua, chamado toro tubário, produzido pela cartilagem da tuba revestida por mucosa. Outras pregas podem também ser observadas nesta região como a prega prega salpingopalatina (anterior ao óstio) e a prega salpingofaríngea (posterior ao óstio).