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/ Escrito por Paulo Henrique Questão 1 (exclusiva para alunos da 1ª série) A resistência à tração (capacidade de resistir a forças de tração sem se romper) da seda de aranha é comparável com a do aço e vale . Considerando que um �o de aranha tem o formato cilíndrico, estime seu comprimento máximo impondo a condição que deve ser capaz de sustentar o próprio peso quando pendurado verticalmente. Sabe-se que a densidade da seda de aranha é . (em sua resolução, suponha que a seda de aranha é inextensível.) Assunto abordado Análise dimensional, leis de Newton. [collapse] Solução Por análise dimensional podemos perceber que a resistência à tração deve ser algo do tipo: Onde é a tração no �o e é a área transversal do �o. O �o para se sustentar deve exercer em uma de suas pontas uma tração equivalente ao próprio peso, em direção oposta para que o �o não caia. O peso do �o será: A massa do �o, por ser cilíndrico, será: = 2000 ∗RT 10 6 N/m2 ρ = 0, 200g/cm3 RT =RT T A T A P = T = mg m olimpíadas ita/ime jornal calendário contate-nos quem somos https://noic.com.br/ https://noic.com.br/olimpiadas https://noic.com.br/ita-ime https://noic.com.br/jornal https://noic.com.br/calendario https://noic.com.br/contate-nos https://noic.com.br/quem-somos / Onde é o comprimento do �o. Assim: [collapse] Gabarito [collapse] Questão 2 (exclusiva para alunos da 1ª série) Uma esteira transporta cascalho até uma caçamba de comprimento localizada à sua frente. A �gura abaixo, na qual e , representa esquematicamente a situação de seu funcionamento. Suponha que a esteira se mova com velocidade constante e que o cascalho não rola nem escorrega sobre ela. Desconsiderando as dimensões do cascalho e o efeito resistivo do ar, determine o m = ρV m = ρLA L T = ρLAg =RT ρLAg A = ρLgRT L = RT ρg L = 2000 ∗ 106 0, 200 ∗ ∗ 10103 L = 2000 ∗ 106 2000 L = 1, 00 ∗ m106 L = 1, 00 ∗ m106 L = 2, 00m d = 1, 50m h = 2, 50m / intervalo de velocidades no qual a esteira pode operar sem que o cascalho caia fora da caçamba. Assunto abordado Cinemática: lançamento horizontal em um campo gravitacional uniforme [collapse] Solução O tempo que o cascalho leva para atingir a caçamba é obtido através da relação de distância percorrida em um M.U.V Sendo assim A partir do tempo de queda, obtemos o alcance do cascalho (o mesmo possui velocidade horizontal ) Esse mesmo alcance não pode ser menor que nem maior que . Portanto h = g /2T 2 T = 2h g −−− √ V A = V T d L + d d ≤ A ≤ L + d / Logo Substituindo os valores numéricos fornecidos no enunciado [collapse] Gabarito [collapse] Questão 3 Para algumas situações especí�cas, é necessário que equipamentos eletrônicos funcionem adequadamente mesmo quando submetidos a acelerações extremas de até , onde é a aceleração da gravidade. Uma forma de testar esses equipamentos é através de uma plataforma oscilante. O teste é realizado �xando o equipamento à plataforma e posto a oscilar. Se a amplitude de oscilação da plataforma é ajustada para , qual deve ser o ajuste de sua frequência de oscilação para que o equipamento seja testado dentro do intervalo de acelerações requerido? Assunto abordado Oscilações [collapse] Solução Em uma oscilação harmônica, vale: d ≤ V ≤ L + d 2h g −−− √ d ≤ V ≤ (L + d) g 2h −−− √ g 2h −−− √ 2, 1m/s ≤ V ≤ 4, 9m/s 2, 1m/s ≤ V ≤ 4, 9m/s 8g g 2, 00 cm / Sendo assim, o valor máximo do módulo da aceleração é dado por: onde é a amplitude da oscilação e a frequência angular da oscilação. Essa aceleração máxima deve ser igual à: Substituindo o valor da amplitude, encontramos então que: Sabemos que , logo: Pois conforme indicado no início da prova, deve-se utilizar . Sendo assim: Substituindo e , temos: [collapse] Gabarito [collapse] a = − xω2 = Aamax ω2 A ω 8g = 10, 0 m/s2 =ω2 80 0, 02 s−2 = 4000ω2 s−2 ω = 2πf =f 2 4000 4 ∗ 3, 002 s−2 π = 3, 00 f = 10 3 10−−√ Hz = 1, 402–√ = 2, 205–√ f = 10 ∗ 1, 40 ∗ 2, 20 3 Hz = 154 15 Hz ≈ 10, 3 Hz f = 154 15 Hz ≈ 10, 3 Hz / Questão 4 Um avião ultraleve tem uma massa total (com o piloto) de e uma velocidade de estol, velocidade mínima do avião para se sustentar no ar, igual a . Considere que, sob as superfícies inferiores de suas asas, o ar escoa com velocidade % menor que e , sobre as superfícies superiores das asas , o ar escoa com uma velocidade % maior que . Estime a área total das asas do avião, sabendo que a densidade do ar é . Assunto Abordado Hidrodinâmica [collapse] Solução Podemos aproximar as asas do avião para um paralelepípedo com espessura desprezível, possuindo área superior igual à área inferior e igual à . Sendo assim, deve valer para a sustentação do avião: Mas podemos extrair a diferença de pressões pela equação de Bernoulli, note que as diferenças de altura são desprezíveis então não escreveremos esses termos na equação: Sendo assim, temos: Note que: 500 kg V = 24, 0 m/s 25 V 25 V 1, 20 kg/m3 A ( − ) A = MgPinf Psup + = +Psup ρV 2sup 2 Pinf ρV 2inf 2 ΔP = ρ( − )V 2sup V 2inf 2 − = (1, − 0, ) =V 2sup V 2inf V 2 252 752 V 2 / Logo, substituindo , encontramos: Mas note que a área total das asas será a soma da área superior com a inferior, (desprezando as laterais). Sendo assim: Substituindo, encontramos: [collapse] Gabarito [collapse] Questão 5 A �gura abaixo mostra um tubo utilizado para medir a velocidade do som em gases. O interior do tubo é preenchido com gás hidrogênio a temperatura de 25 ◦C e um pó muito �no e pouco denso. A extremidade direita do tubo possui um pistão móvel, e a extremidade esquerda possui um alto-falante que emite na frequência de . Ajustando o comprimento do tubo por meio do pistão móvel até que ele entre em ressonância com a frequência do altofalante, observa-se a formação de pequenos montes de pó, sendo que o espaçamento médio entre os picos desses montes é . Nessas condições, qual é a velocidade do som no gás hidrogênio? ΔP A = 2Mg ρV 2 =Atot 4Mg ρV 2 ≈ 28, 9Atot m 2 ≈ 28, 9Atot m 2 1000Hz d = 63, 5cm / Assunto abordado Ondas estacionárias em um tubo sonoro [collapse] Solução Há a formação de ondas estacionárias dentro do tubo. Nos ventres de deslocamento o pó é sacudido e portanto, ele se despersa. Nos nós de deslocamento, o pó �ca em repouso, correspondendo ao pico dos montes formados. O enunciado fornece a distância entre dois desses picos, ou seja, ele fornece a distância entre dois nós de deslocamento, que é . Dessa forma, pela relação fundamental da ondulatória [collapse] Gabarito [collapse] Questão 6 Uma bolha de ar de escapa de um navio naufragado a de profundidade, onda a temperatura é , e emerge até a superfície onde a temperatura é . Considere que o ar se comporta como um gás ideal e, à medida que se desloca, o ar da bolha se equilibra termicamente com a λ/2 v = λf = 2df = 1270m/s v = 1270m/s 10, 0 cm3 50, 0 m 15, 0 C∘ 25, 0 C∘ / água ao redo. Determine o volume da bolha ao chegar á superfície. Assunto abordado Gases e hidrostática [collapse] Solução Pela lei geral dos gases ideais, vale: Note que, pelo teorema de Stevin: Sendo assim, temos: Substituindo o valor da pressão atmosférica fornecido no início da prova , as temperaturas em Kelvin, a densidade da água (fornecida no início da prova como ), a gravidade (fornecida no início da prova como ) e a profundidade: Convertendo para o S.I. : [collapse] = P0 V0 T0 PV T = P + ρgHP0 V = (1 + )TρgH P T0 V0 P = 1, 00 ∗ 105 Pa 1000 kg/m3 10, 0 m/s2 V = ∗ 10, 0 (1 + 5) 298 288 cm3 V ≈ 62, 1 cm3 V ≈ 6, 21 ∗ 10−5 m3 / Gabarito [collapse] Questão 7 Uma carga de pode deslizar na superfície lisa, sem atrito, de um plano inclinado de . A carga está presa por uma corda ao centro de uma polia móvel que por sua vez se acopla a uma polia �xa através de outra corda. Essa tem uma de suas extremidades �xas,enquanto a outra é puxada por uma força horizontal constante . Veja �gura abaixo. Assuma que as cordas e polias são ideais e que o sentido positivo da aceleração da caixa aponta para cima ao longo do plano inclinado. Determine a aceleração da caixa quando a intensidade da força horizontal aplicada é . Assunto abordado Dinâmica: plano inclinado e polias [collapse] Solução Como a corda é ideal, todos os pontos da mesma estão submetidos a mesma força . Por outro lado, a polia móvel, também ideal, possui massa , ou seja, a força resultante sentida por ela é nula. Logo, a força que a massa deve fazer V ≈ 6, 21 ∗ 10−5 m3 m = 5, 00kg θ = 30, 0? F ⃗ F = | | = 10, 0NF ⃗ F 0 / na polia é apontando para baixo do plano inclinado, a �m de anular a força resultante na polia móvel. Pela terceira lei de Newton, a polia exerce uma força para cima do plano inclinado. Portanto, pela segunda lei de Newton Substituindo os valores fornecidos no enunciado, chegamos no resultado esperado E, portanto, a caixa desce o plano inclinado. [collapse] Gabarito Descendo o plano inclinado [collapse] Questão 8 (exclusiva para alunos da 1ª série) Satélites geoestacionários estão em órbitas tais que, sob o ponto de vista de um observador na Terra, permanecem �xos. Esses satélites são principalmente utilizados por redes de comunicação que atendem a uma região �xa da Terra. Ligações telefônicas e transmissões televisivas de longa distância, geralmente são feitas por esse tipo de satélite. Suponha dois satélites E e F em órbitas circulares e coplanares, com o satélite E em órbita geoestacionária e o satélite F com órbita de raio 21% maior que o satélite E. (a) Qual o período de translação do satélite F em horas? (b) Suponha um instante no qual os satélites E e F estão alinhados com um ponto na superfície da 2F 2F = 2F − mg sin θ = maFRes a = 2F/m − g sin θ a = −1m/s2 a = 1m/s2 / Terra e determine o menor intervalo de tempo, em horas, para que isso ocorra novamente. Assunto abordado Gravitação, MCU. [collapse] Solução a) Já que o satélite é geoestacionário, ele deve ter a mesma velocidade angular que a Terra, para que uma pessoa veja ele parado. Dessa forma, o seu período deve ser o mesmo que o período de rotação da Terra. Logo: Utilizando a terceira lei de Kepler: O raio de , , é % maior que o raio de , . Dessa forma, temos: Substituindo: E = 24TE h = cte T 2 R3 = T 2 E R 3 E T 2 F R 3 F =T 2 F T 2 E ( )RF RE 3 =TF TE( ) RF RE 3 2 F RF 21 E RE = 1, 21 ∗RF RE = 1, 21 RF RE / b) Para que o tempo de encontro seja mínimo, os satélites devem estar girando em sentidos contrários. Ao se movimentarem no mesmo sentido, eles também se encontrarão, mas demorará mais (cerca de ). Como a questão não especi�ca, �camos nessa ambiguidade e se é decidido calcular o menor tempo possível. As velocidades angulares para cada satélite são: A velocidade angular de em relação a é então: Nesse referencial, o satélite está parado e o satélite dará uma volta, percorrendo então um ângulo de . Assim: =TF TE(1, 21) 3 2 = (1, 1TF TE ) 3 = 1, 331 ∗TF TE = 1, 331 ∗ 24TF = 31, 944TF ≈ 32TF h 96 h =ωE 2π TE = −ωF 2π TF F E = −ωr ωE ωF = +ωr 2π TE 2π TF = 2π( + )ωr 1 TE 1 TF = 2π( )ωr +TF TE TF TE E F θ = 2π / [collapse] Gabarito a) b) [collapse] Questão 9 Uma estrela de nêutrons é composta essencialmente por nêutrons que estão ligados por meio da atração gravitacional mútua. Tais estrelas possuem uma densidade comparável à de um núcleo atômico, que é de aproximadamente , e algumas possuem uma frequência de rotação de . Considerando que uma estrela de nêutrons seja uma esfera homogênea, e que a Lei da Gravitação Universal de Newton possa ser aplicada em uma primeira aproximação, (a) determine a frequência máxima com a qual essa estrela pode girar, sem que sua massa se desprenda do equador. (b) Qual a diferença relativa entre o valor modelado e o valor 2π = tωr 2π = 2π( ) t+TF TE TF TE t = TF TE +TF TE t = 32 ∗ 24 32 + 24 t = 32 ∗ 24 56 t = 13, 714 h t ≈ 13, 7 h ≈ 32TF h t ≈ 13, 7 h ρ g/1014 cm3 = 500Hzf0 fM / observado Assuma o valor da constante de gravitação universal como sendo Assunto abordado Gravitação [collapse] Solução a) Considere uma partícula de massa no equador e não se esqueça que o referencial �xado à esfera é não inercial, pois a mesma está rotacionando. Dado que a estrela como um todo rotaciona com uma frequência , devemos ter, no equador Onde é o raio da estrela. Isso se deve ao que, no referencial da esfera girante, atuam o peso e a força centrífuga, a última por sua vez aponta para fora. Caso o contrário fosse verdadeiro, essa partícula teria um peso efetivo (soma da atração gravitacional com a força centrífuga) apontando radialmente para fora, ocasionando o despredimento de massa. Essa situação é parecida com a qual vivemos aqui na Terra: no equador a gravidade efetiva sentida por uma pessoa é . Como o período da terra é de 24 horas, achamos o . Com o valor de e calculamos essa gravidade efetiva. No caso da terra, a diferença é pouca. Observe que não distinção entre e nos polos de um planeta. Lá o raio de giro é nulo, portanto, não há força centrífuga, e seu peso efetivo é igual ao peso real (dado pelo produto ). Depois dessa análise, voltando para o problema, vemos que a condição necessária implica que, utilizando o valor de na superfície da estrela Observe que para uma esfera maciça ( − )/ ?fM f0 f0 G = 6, 7.10−11 /( ⋅ kg)m3 s2 m ω mg ≥ m Rω2 (1) R g − ω2RT ω g RT g ge mg g ≥ R GM R2 ω2 / Ou seja Usando as equações (1) e (2), obtemos e consequentemente Evidentemente, é obtido tornando a igualdade em (3): Aqui foi usado . b) Esse item consiste simplesmente na substituição dos valores de e , o valor obtido é, aproximadamente [collapse] Gabarito a) b) [collapse] Questão 10 Um fenômeno comum em regiões muito frias é o congelamento de lagos. A água dos lagos sob o gelo permanece aproximadamente a , pois a camada de gelo acima funciona como um isolante térmico. Porém, se a temperatura do ar é mais fria, a camada de gelo vai crescendo de cima para baixo. Considere a situação em que a temperatura ambiente é M = (4/3)π ρR3 = (4/3)πρ M R3 (2) ω f = ω/2π f ≤ Gρ −−−√ 3 (3) fM = 862, 8HzfM π = 3 f0 fM 0, 726 862, 8Hz 0, 726 0, 00 C∘ / . Dados a condutividade térmica do gelo , estime a taxa média de crescimento da camada de gelo, em centímetros por hora, quando ela tem uma espessura de . Assunto Abordado Condução térmica e Calorimetria [collapse] Solução Sabemos que a potência térmica devido à condução fornecida à água é: Mas, pela calorimetria do sistema sabemos que: Sendo assim, vale: Onde é justamente a taxa de crescimento da camada de gelo. Igualando as expressões para potencia, temos: Note contudo que não temos como informação a densidade do gelo, portanto, para efeitos de estimativa, podemos aproximá-la para a densidade da água fornecida no início da prova: Substituindo, encontramos: ?15, 0 C∘ k = 5, cal/(s ⋅ cm ⋅ K)00.10?3 l = 3, 00cm Pot = kAΔT l ΔE = LΔ = A L ΔlMgelo ρgelo Pot = A L Uρgelo U U = kΔT l L ρgelo ≈ 1, 00ρgelo g/cm 3 / [collapse] Gabarito [collapse] Questão 11 Um auxiliar de serviços gerais, de massa , apoia a parte de cima de uma escada retilínea em uma parede lisa a uma altura do piso. A escada tem comprimento ajustável e massa e seus pés emborrachados são apoiados no piso a uma distância da parede. Se preciso, o auxiliar ajusta o comprimento da escada de acordo, e ao �nal desta operação, suponha que o centro de massa da escada permanece na metade de seu comprimento. O auxiliar deseja poder subir até o último degrau da escada e lá permanecer em pé em segurança, ou seja, sem que a escada escorregue. Assumindo que o coe�ciente de atritoestático entre a borracha dos pés de apoio da escada e o piso é , determine o valor máximo da distância em função das variáveis e . A �gura abaixo representa esquematicamente a posição da escada na situação pronta para ser usada. U = 1, 125 cm/h ≈ 1, 13 cm/h U = 1, 125 cm/h ≈ 1, 13 cm/h M h m = M/4 d μ d h μ http://noic.com.br/wp-content/uploads/2019/08/pica-3.png / Assunto abordado Estática [collapse] Solução Como a barra está em equilíbrio, a força resultante sobre a mesma é nula, assim como o torque resultante. Primeiramente, analisemos a primeira dessas condições. Chame a força normal que a atua na escada devido à parede de , a normal devido ao chão de e a força de atrito de . Pela condição de equilíbrio de forças na horizontal E pelo equilíbrio de forças na vertical Agora, devemos aplicar a segunda condição: o torque resultante em torno de qualquer ponto do espaço é nulo. Escolhamos o ponto de encontro entre a escada e o piso. O torque resultante é a soma dos torques do peso da escada, da força que o homem faz em cima da escada (seu próprio peso), e o torque a força . De�nindo como o ângulo que a escada faz com a vertical, temos Como é igual a força de atrito, podemos descobrir seu valor da equação acima e impor, de acordo com a condição de não deslizamento O valor obtida para , e consequentemente para é N2 N1 f = fN2 Mg = 5 4 N1 N2 θ MgL sin θ + Mg/4 sin θ = L cos θ L 2 N2 N2 f ≤ μN1 N2 f / Usando a relação do não deslizamento, chega-se ao valor máximo de [collapse] Gabarito [collapse] Questão 12 Pequenas bolinhas de vidro maciço, de índice de refração , são brinquedos tradicionais em muitas regiões do Brasil. Dependendo da região em que se vive, são conhecidas como bolas de gude, bolitas, balebas, etc. Considere uma bolinha de vidro transparente de de diâmetro na qual, durante sua fabricação, �caram aprisionadas duas minúsculas bolhas de ar. Uma bolha (bolha A) �cou exatamente no centro da bolinha e a outra (bolha B) a de sua superfície. Considere que uma pessoa aproxima a bolinha de vidro de seu olho, direcionando sua visão para as bolhas de ar, com a bolha B mais próxima de si. A que distância, ao longo da linha de visada e em relação à superfície da bolinha, ela vê as imagens (a) da bolha A e (b) da bolha B? Assunto abordado Dioptros esféricos [collapse] Solução f = = 9Mg sin θ 8 cos θ 9Mgd 8h d ≤ μ 9Mgd 8h 5Mg 4 =dM 10μh 9 =dM 10μh 9 = 1, 30nv 20, 0mm 5, 00mm / Para a resolução do problema é necessário que o aluno conheça a equação que localiza a imagem de um objeto em um processo de refração num dioptro. Caso não esteja familiarizado com isso, veja a demonstração abaixo. O nosso objetivo é determinar a distância imagem, dado a distância objeto, índices de refração e o raio de curvatura da superfície onde ocorre a refração. Observe o diagrama abaixo, que contém todos os paramêtros relevantes Pela lei de snell Também temos que e A partir daqui consideremos somente raios paraxaiais, ou seja, com , e pequenos. Nesse regime, temos Agrupando essas equações chegamos na equação do dioptro esférico sin = sinn1 θ1 n2 θ2 = α + βθ1 β = γ + θ2 α β γ α ≈ l/s β ≈ l/r γ ≈ l/s http://noic.com.br/wp-content/uploads/2019/08/pica-2.png / Para generalizar o resultado tanto para superfícies convexas quanto para côncavas, é interessante adotar a seguinte convenção de sinais 1- A distância é positiva se o objeto está lado da luz incidente. 2- A distância é positiva se a imagem está no lado da luz refratada. 3- é positivo se o centro de curvatura (ponto na �gura) está no lado da luz refratada. Agora, voltemos para o problema. Observe que é o índice de refração do meio onde está o objeto. No presente caso, esse meio é a da bolha (índice de refração ) e o meio da luz refratada é o ar. a) Isso gera, em módulo (a distância é negativa pois é virtual, gerada dentro da bolha) b) O processo é análogo, a única diferença é que a distância objeto agora é . Aplicando a equação do dioptro, obtemos (em módulo, novamente) [collapse] Gabarito a) + = n1 s n2 s′ −n2 n1 r s s′ r C n1 1, 30 + = 1, 30 10mm 1 sa 1 − 1, 30 −10mm = msa 10 −2 5mm = 4, msb 35.10 −3 / b) [collapse] = 10, msa 0.10 −3 = 4, msb 35.10 −3 Feito por estudantes, para estudantes Template por André H. Koga © NOIC 2019 https://noic.com.br/ http://www.facebook.com/nucleoolimpico http://instagram.com/projetonoic
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