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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
FACULDADE MINEIRA DE DIREITO
PRIMEIRO PERÍODO DO CURSO DE DIREITO
TURNO NOITE
CONTAGEM – MG
Isabely Eduarda Castro Silva 
ESCREVA AQUI O TÍTULO DO TRABALHO: CADA ESTUDANTE PODE CRIAR UM TÍTULO COM BASE NA IDEIA PRINCIPAL QUE COMENTOU NA PARTE 5 DO TRABALHO. SUGIRO CRIAR O TÍTULO DEPOIS DE CONCLUÍDO O TRABALHO
Contagem /MG
2020
Isabely Eduarda Castro Silva 
REPITA AQUI O TÍTULO ESCRITO NA PÁGINA ANTERIOR 
Resenha elaborada na modalidade de trabalho interdisciplinar apresentada às disciplinas do primeiro período do Curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em Contagem, como requisito parcial para pontuação nas mesmas.
Contagem / MG
2020
1 IDENTIFICAÇÃO
O trabalho que se desenvolve corresponde a uma resenha da seguinte obra: 
BOBBIO, Norberto. As Razões da Tolerância . In: BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 7a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/297730/mod_resource/content/0/norberto-bobbio-a-era-dos-direitos.pdf. 
2 APRESENTAÇÃO
 Nesse capitulo, Bobbio faz menção á tolerância utilizando duas razões para tal: religião e refletindo sobre os problemas que surgem cada vez mais frequentemente nas minorias, como grupos étnicos, raciais e homossexuais.
 O autor faz uso constante do pragmatismo e convicções morais, fazendo a distinção entre tolerância e ceticismo afastando-se do real problema. Contudo, Bobbio finaliza a terceira parte de sua obra e este tema enfatizando um importantíssimo preceito moral que consiste no respeito á dignidade humana. 
 
3 DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DA OBRA
O capitulo As Razões da Tolerância, é um dentre outros nove existentes nessa obra de Bobbio, e esse conjunto de dez capítulos é dividido entre 4 partes conforme a proximidade dos assuntos tratados. A primeira parte reúne quatro capítulos que falam sobre os direitos humanos, em ralação aos seus fundamentos, ao tempo histórico e à sociedade. Na segunda parte tem três capítulos que falam dos direitos do homem no contexto da Revolução Francesa e sobre a perspectiva de Kant. A terceira parte reúne quatro capítulos que falam sobre a opressão, pena de morte e sobre tolerância. A quarta parte tem apenas um capitulo que fala sobre os direitos do homem nos dias de hoje. 
4 DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO 
 Quando Bobbio fala de tolerância no seu significado histórico predominante, o que se tem em mente é o problema da convivência de crenças diversas. Hoje, o conceito de tolerância é generalizado para o problema da convivência das minorias étnicas, linguísticas, raciais, para os que são chamados geralmente de “diferentes”, como, por exemplo, os homossexuais, os loucos ou os deficientes. O motivo pelo qual Bobbio se ocupa das razões da tolerância no primeiro sentido é que o problema histórico da tolerância é o problema relativo exclusivamente à possibilidade de convivência de confissões religiosas diversas. Da acusação que o tolerante faz ao intolerante, isto é, de ser um fanático, o intolerante se defende acusando-o de, por sua vez, ser um cético ou, pelo menos, um indiferente, alguém que não tem convicções fortes e que considera não existir nenhuma verdade pela qual valha a pena lutar. 
 Mas, ao lado das más razões, existem também boas razões. Entendida desse modo, a tolerância implica a opinião de que a verdade tem tudo a ganhar quando suporta o erro alheio. Essa razão assume diversos aspectos conforme a diferente natureza das correlações de forças, entre mim ou minha doutrina detentora da verdade e os outros, imersos no erro. Em todos esses casos, a tolerância é o resultado de um cálculo e, como tal, nada tem a ver com o problema da verdade. 
 Por trás da tolerância entendida desse modo, há uma concepção do homem como capaz de considerar seu próprio interesse à luz do interesse dos outros, bem como da recusa consciente da violência como único meio para obter o triunfo das próprias ideias. A tolerância como algo que implica o método da persuasão foi um dos grandes temas que contribuíram para fazer triunfar na Europa o princípio de tolerância, ao término das sangrentas guerras de religião. O reconhecimento do direito de todo homem a crer de acordo com sua consciência é estreitamente ligado à afirmação dos direitos de liberdade, religiosa e de opinião, que servem como fundamento ao Estado liberal. O outro deve chegar à verdade por convicção íntima e não por imposição. 
 A tolerância, aqui, não é desejada porque socialmente útil ou politicamente eficaz, mas sim por ser um dever ético. Nesse caso o tolerante não é cético, porque crê em sua verdade. Tampouco é indiferente, porque inspira sua própria ação num dever absoluto, como é o de respeitar a liberdade do outro. Ao lado dessas três doutrinas, que consideram a tolerância do ponto de vista da razão prática, há outras que a consideram do ponto de vista teórico. 
 São as doutrinas segundo as quais a verdade só pode ser alcançada através do confronto. Segundo tais doutrinas, a verdade tem muitas faces, logo, a tolerância é uma necessidade inerente à própria natureza da verdade. Se as sociedades despóticas sofrem de falta de tolerância em sentido positivo, as nossas sociedades democráticas e permissivas sofrem de excesso de tolerância em sentido negativo, no sentido de deixar as coisas como estão, de não se escandalizar nem se indignar com mais nada. Não é fácil estabelecer os limites desse contínuo, para além dos quais uma sociedade tolerante se transforma numa sociedade intolerante. 
 Excluo a solução proposta por Marcuse em seu conhecido ensaio sobre a tolerância repressiva, que considera repressiva a tolerância tal como exercida nos Estados Unidos, onde as ideias da esquerda radical não são admitidas, enquanto são admitidas e favorecidas as da direita reacionária. Marcuse afirma que boa tolerância é a que tolera apenas as ideias boas. Partindo dessa definição, afirma que uma sociedade tolerante deveria tolerar apenas as ideias progressistas e rechaçar as reacionárias. A tolerância só é tal se forem toleradas também as más ideias. 
 Não é que a tolerância deva ser ilimitada. Esse critério de distinção não é tão claro como parece quando enunciado, uma vez que há várias gradações de intolerância e são vários os âmbitos onde a intolerância pode manifestar-se. Também não pode ser aceito sem reservas pois quem crê na bondade da tolerância o faz porque considera que o único modo de fazer com que o intolerante aceite a tolerância não é a perseguição, mas o reconhecimento de seu direito de expressar-se. O intolerante perseguido e excluído jamais se tornará um liberal. 
 É melhor uma liberdade sempre em perigo, mas expansiva, do que uma liberdade protegida, mas incapaz de se desenvolver. Onde a história destes últimos séculos não parece ambígua é quando mostra a interdependência entre a teoria e a prática da tolerância, por um lado, e o espírito laico.
5 REFLEXÕES SOBRE XXXXXXXXXXXXXXXX EM FACE DE XXXXXXXXXXXXXXX
A demonstração da vitalidade do trabalho encontra-se, sobretudo, nessa parte. Se a parte anterior (descritiva) estiver bem pontuada, o resenhista não terá maiores dificuldades para desenvolver suas reflexões.
Aqui é o lugar de comentar (após reflexão e estudo) sobre o “recado” de Norberto Bobbio. Como os comentários podem abordar muitas dimensões do assunto tratado, o aluno deve explicar para os leitores do seu trabalho qual é o aspecto (ponto de conteúdo de uma das disciplinas) que será adotado como referência para desenvolver comentários, considerações, reflexões, prospecções e tantas outras expressões do pensamento possíveis, com base na relação entre o “recado” do autor e o ponto de conteúdo da disciplina. 
A qualidade dessa parte do trabalho está intrinsecamente relacionada ao investimento nas leituras e estudos da obra resenhada, pois, esse é o pilar fundamental da criatividade do estudante.
Sugiro conversarcom o professor da disciplina que tem como conteúdo o ponto ou aspecto adotado para desenvolver comentários.
Lembre que uma mesma obra pode ser parâmetro para reflexão sobre muitos aspectos, e que nesse trabalho cada aluno adotará um deles, e sendo assim, não assume o compromisso de abordar tantos outros se não aquele adotado.
O resenhista pode, se quiser, sustentar seus comentários em estudos de outros autores. Nesse caso, é obrigação fazer a citação da fonte do modo definido nas regras de normalização bibliográfica. 
Penso que, como a abordagem é pontual, essa parte pode ser desenvolvida em até duas páginas, no máximo.
6 IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DA OBRA RESENHADA 
Nessa parte o resenhista apresenta para os seus leitores as principais características do autor da obra resenhada. Nesse trabalho interdisciplinar o autor das obras indicadas para resenha é Norberto Bobbio. Busquem sobre informações mais importantes, tais como: nacionalidade, gênero, nascimento e óbito, graduação e pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e outras) relacionando-as às Universidades onde realizou, atividades profissionais de maior destaque e obras (uma ou duas) de maior influência.
7 REFERÊNCIAS 
Conforme as normas acadêmicas, todas as fontes utilizadas pelo autor (o resenhista, nesse caso o estudante), do trabalho, além da obra resenhada devem ser citadas nessa parte. 
Orientem-se pelo material disponível no site da biblioteca da PUC Minas. http://portal.pucminas.br/biblioteca/documentos/Guia-ABNT-completo.pdf
Podem contar também contar com ajuda dos bibliotecários na PUC Minas em Contagem. Contudo, lembrem-se que o desenvolvimento da autonomia acadêmica é fundamental para a qualidade da formação, e por conseguinte, do sucesso profissional.

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