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A família Romanov Último imperador russo da Dinastia Romanov, Nikolai II com sua família: sua esposa Aleksandra, as filhas Maria, Olga, Tatiana e Anastassia, e o filho Aleksêi. Todos eles, juntamente com o médico da corte Evguêni Bôtkin, a governanta Anna Demidova, o lacaio Aloise Trupp e o cozinheiro Ivan Kharitonov, foram mortos pelos bolcheviques em Iekaterinburgo, na noite de 16 para 17 de julho de 1918. https://cdn.rbth.com/all/2016/05/16/romanov/4.jpg O reinado de Nikolai II foi marcado pelo desenvolvimento econômico da Rússia, mas também pelo simultâneo aumento das contradições sociopolíticos e dos movimentos revolucionários que culminaram nas revoluções de 1905 a 1907 e em 1917. Sob o tsar, o Império se envolveu na guerra russo-japonesa e na Primeira Guerra Mundial. Nikolai II governou de 1º de novembro de 1894 até sua abdicação forçada,em 2 de março de 1917. https://cdn.rbth.com/all/2016/05/16/romanov/12.jpg Imperatriz Aleksandra Fiodorovna. / Aliks de Hesse, a futura imperatriz Aleksandra Fiodorovna, visitou a Rússia pela primeira vez quando sua irmã mais velha, Ella, se casou com o irmão de Nikolai, Serguêi Aleksandrovitch, e tornou-se Elisabeth Feodorovna. O próximo encontro entre os futuros cônjuges ocorreu cinco anos depois, quando Aleksandra visitou a irmã por um mês e meio em São Petersburgo. https://cdn.rbth.com/all/2016/05/16/romanov/26.jpg Grã-duquesa Maria, em 1906. As princesas Maria e Anastassia eram as filhas mais jovens e amigáveis. Incentivada por Anastassia, Maria começou a jogar tênis, esporte bastante popular na época. As meninas costumavam se entreter com suas travessuras, derrubando pinturas e outros itens valiosos das paredes do palácio. Maria em 1906. https://cdn.rbth.com/all/2016/05/16/romanov/10.jpg https://cdn.rbth.com/all/2016/05/16/romanov/19.jpg Grã-duquesas Olga e Tatiana em Livadia, Crimeia. / A Frota do Mar Negro da Rússia estava baseada em Sevastopol, na Crimeia, nos séculos 19 e 20. Os tsares russos frequentemente visitavam a cidade para inspecionar a frota e participar de reuniões oficiais e celebrações militares. Entre os membros da família Romanov, Nikolai II, sua esposa e filhos eram os que visitavam a Crimeia com mais frequência. Romanov: a família que ocupou o trono russo por 300 anos antes da Revolução Desde 1613, quando Mikhail Romanov foi coroado czar, que os Romanov governavam a Rússia. A dinastia que durou mais de 300 anos só acabou em 1917, após comunistas liderados por Lenin chegarem ao poder do país. Quem abdicou na ocasião era Nicolau Romanov, o Nicolau II, que entraria para a história como o último dos czares. Na noite de 16 para 17 de julho de 1918, enquanto a nação estava imersa em um caos civil, sovietes, camponeses e o Exército Vermelho decidiram executar Nicolau II, que desde sua queda viveu preso em uma de suas propriedades. Quando foi fuzilado pelos revolucionários, estava acompanhado da esposa e dos cinco filhos, todos também mortos. Mortos segundo a versão corrente na Rússia soviética, ao menos. Desde então, o que aconteceu em Ecaterimburgo, cidade abraçada pelos montes Urais, onde a matança teria ocorrido, alimenta teorias da conspiração e debates sobre a veracidade histórica da narrativa apoiada pelos comunistas. Há quem acredite que uma das filhas de Nicolau teria sobrevivido, mas perdido a memória. Há também quem defenda que a mulher do czar e suas quatro filhas teriam sido salvas por conta de um acordo entre bolcheviques e alemães – em troca da vida, elas deveriam se calar eternamente. Os relatos a respeito dos membros da família imperial são recheados de autoritarismo, arbitrariedade e sangue. Além de Nicolau II, outros cinco mandatários tiveram suas vidas abreviadas de forma brutal, com estrangulamentos, punhaladas e até atentado com bomba. A violência em incontáveis momentos também foi a arma utilizada para garantirem os próprios interesses – Lenin chegou a dizer que o Romanov que ajudou a depor era o vilão mais sanguinário e maior inimigo do povo russo. A histórica e crescente concentração das riquezas entre os nobres enquanto a enorme maioria da população vivia na miséria, em um regime praticamente feudal em pleno século 20, foi essencial para que as ideais revolucionários florescessem e a Revolução Russa acontecesse.
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