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������ � Fisioterapia Desportiva Prof. Fuad Hazime Lesões Musculotendineas Lesão do tecido mole • São os tecidos mais freqüentemente lesionados na prática esportiva. • Dependendo de sua extensão afetam a função e o desempenho físico ou habilidade esportiva. • Prejudicam o movimento • Incapacitam o músculo de gerar força • Geram instabilidade articular ou limitação mecânica Tipos de lesão • Ferida • A sutura geralmente é o tratamento preconizado • Necrose • Lesão grave com necessidade de exérese • Contusão • Verdadeiro esmagamento do corpo muscular • Micro ou macrorrupturas acompanhadas de abundante sangramento e edema • Ruptura • Alta incidência e importância para a Fisioterapia Classificações • Nível da lesão • Músculo, transição miotendínea, tendão e arrancamento ósseo • Pela gravidade • Parcial, total • Pelo tempo da lesão • Aguda, crônica Classificação - Gravidade ���� ������ ��� ����� ��� � �� � ������ ��������� ��� �� �� � ����� ��� �� � ��������� ���������� �� ��� �� ��� �� � ��� ������������ !"� ����� #$� %�� ��� ���� � ���&� ��� ��� ���������� ��� ������� � ���� �� �� ���� ����� �� ��� �� � ��� � �� �����' ������� � ���������� ��� ���� ( � ������ �� � ���� #$�)���������#$� ������� ������ ��$����� � �$� *�� ��� � ��� �� � � ������ ��������� �� �� �� � ����� �� ����� �� �� ��� ������� � ' ������� � ���������� ��� ����� ���� #$�)���������#$�� ����� ���� + ���� � ���� ���� ���� ,������-���.�����/ ������ % Tempo de Lesão • Aguda • Ocorre pela primeira vez • Tempo de evolução inferior ás 3 semanas • Crônica • Decorrente da lesão aguda não solucionada • Presença de fibrose cicatricial abundante • Duração de pelo menos 3 meses FATORES DE RISCO • Fadiga muscular • Fadiga nervosa: estresse intervêm no automatismo • Condições Climáticas • Práticas extemporâneas • Erro de treinamento • Desequilíbrio de força entre agonistas e antagonistas • Aquecimento insuficiente • Déficit de flexibilidade • Lesões musculares prévias (mínimas) Predisponentes Predisponentes • Envelhecimento • Imobilização • Infiltrações de corticosteróides • Alguns medicamentos • ATB fluoroquinolona: tendinose em uma porcentagem de pacientes Erros de mecanismo • Erro de transmissão por falta de automatismo • Impulso voluntário interrompendo o automatismo • Distúrbio externo ao movimento Quadro Clínico Dependente da gravidade da lesão � Dor � Impotência funcional � Solução de continuidade � Edema � Hematoma � hemartrose ������ * Dor • Avaliação • Parâmetro Subjetivo (VAS) • Teste provocativo • Contração ou alongamento muscular Diagnóstico • Avaliação clínica • Exames complementares • US • RNM Exames Complementares Exames Complementares Exames Complementares Prognóstico • Gravidade da lesão • Resposta biológica – Tempo de reparação tecidual (� 3 semanas) • Idade • Lesão aguda ou recidiva?? • Músculo atingido • Repercussão negativa maior em atletas, porém dificilmente há necessidade de abandonar o esporte. ������ 0 Complicações • Hemorragia grave • Podem evoluir para síndromes compartimentais • Supuração (muito rara) • Coexistência de processo infeccioso corpóreo • Necrose • Traumatismo com esmagamento extenso Complicações • Calcificação • Dependente da extensão do hematoma e de alterações no metabolismo do cálcio • Ossificação • Progressão das calcificações • Hérnia muscular • Ocorre na ruptura da fáscia muscular Tratamento • Dependente do nível da lesão • Desinserção: tratamento cirúrgico • Nível de tendão: tratamento cirúrgico (Grau 2/3) • Nível do músculo: tratamento cirúrgico (Grau 2/3) • Lesões parciais • Tratamento clínico e fisioterapêutico Tratamento Clínico Medicamentos �AINH �Repouso �Afastamento das atividades esportivas e laborais (dependendo do local da lesão/gravidade) � Imobilização em alguns casos Tratamento Fisioterapêutico OBJETIVOS X CONDUTAS Reparo tecidual ������ 1 Tratamento Fisioterapêutico OBJETIVOS X CONDUTAS REABILITAÇÃO DAS LESÕES GRAUS I E II 4 FASES Fase I 1ª semana Fase II 2ª e 3ª semanas Fase III 4ª semana Fase IV 5ª semana FASE I 1ª SEMANA Objetivos • Analgesia • Controle do processo inflamatório • Manutenção da condição física Posicionar o músculo de forma que as fibras fiquem alongadas (tensionadas a fim de dar orientação às fibras de cicatrização) ANALGESIA • TENS • Correntes Interferenciais • CRIOTERAPIA ANALGESIA • TENS • Correntes Interferenciais • CRIOTERAPIA ������ 2 ANALGESIA • TENS • Correntes Interferenciais • CRIOTERAPIA CONTROLE DO PROCESSO INFLAMATÓRIO 3 P.R.I.C.E. (Proteção /Repouso /Gelo / Compressão / Elevação) FASE II 2ª e 3ª SEMANAS Objetivos • Auxiliar a reparação tecidual • Restaurar flexibilidade de forma progressiva • Ganho de força muscular • Melhorar o controle sensóriomotor • Manutenção da condição física REPARAÇÃO TECIDUAL US terapêutico, 1MHz (pulsado) • Melhora a qualidade tecidual da reparação muscular US terapêutico, 1MHz (contínuo) • Aumento da circulação sanguínea REPARAÇÃO TECIDUAL Laser AsGa • Acelera o processo de cicatrização dos tecidos moles •Estimula a proliferação de fibroblastos REPARAÇÃO TECIDUAL Ondas Curtas pulsado • Reabsorção de hematomas (poucos estudos) • Redução de edemas e atenuação da inflamação (poucos estudos) Ondas Curtas contínuo • Melhora a elasticidade do tecido muscular • Calor profundo estimula a circulação ������ � REPARAÇÃO TECIDUAL •Termoterapia X Cicatrização tecidual – respeitar fases da reparação • O modo contínuo pode provocar fibrose importante • O aquecimento excessivo do núcleo do colágeno pode provocar sua ruptura levando a uma falha na organização deste tecido FLEXIBILIDADE 3 De 2 a 7 dias após lesão (leves e moderados) 3 Respeitar a tolerância ao alongamento •Tempo: 15 a 30 segundos FORÇA MUSCULAR • Inicia-se logo que não haja dor •Priorizar exercícios isométricos, evoluir conforme resposta do paciente/fase de reparação tecidual •O aumento de força nas 12 primeiras semanas está muito mais relacionado ao aprendizado motor do que com o aumento da secção transversal do músculo. Força Muscular FORÇA MUSCULAR FASE III 4ª SEMANA Objetivos • Enfatizar o ganho de flexibilidade • Enfatizar o ganho de força muscular • Melhora do controle sensóriomotor • Manutenção da condição física • Melhora do automatismo de movimentos relacionados ao esporte (treino funcional excêntrico) ������ 4 FORÇA MUSCULAR • Treino excêntrico • Pliometria 3 Treino Funcional FORÇA MUSCULAR • Treino excêntrico • Pliometria 3 Treino Funcional FORÇA MUSCULAR • Treino excêntrico • Pliometria 3 Treino Funcional Treino sensóriomotor Treino sensóriomotor FASE IV 5ª SEMANA Objetivo • Retorno ao esporte ������ 5 Retorno ao Esporte • Ausência de sintomas em atividades funcionais em plena velocidade • Força, potência e resistência acima de 80% do membro contralateral • Flexibilidade igual ao do membro contralateral Lesão Crônica • Presença de aderência (fibrose) palpável • Dor residual • Dor funcional Lesão Crônica • Massagem transversa • US terapêutico contínuo • OC contínuo • Alongamento • Treino de Força muscular progressivo PREVENÇÃO Prevenção 3 Pré-aquecimento adequado • Equilíbrio de força, potência e resistência muscular entre agonista e antagonista IQT x QD (70% ou mais) Prevenção 3 Repouso quando em fadiga muscular • Técnica correta3 Alongamento ??? ������ �6 ��������������������
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