Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA DEPARTAMENTO DE MEDICINA INTERNATO EM SAÚDE DA FAMÍLIA ACADÊMICOS: RAFAEL ANTONIO PARABOCZ E RENATA SOARES CARVALHO DIARREIA A diarreia que dura mais de 4 semanas exige avaliação para se excluir uma patologia subjacente grave. Em contraste com a aguda, a maioria das causas de diarreia crônica não é de origem infecciosa. Sobre as possíveis causas da diarreia, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda: ACESSO DIRETO Hospital de Clínicas do Paraná - UFPR (2014) 1. Causas secretoras. 2. Causas osmóticas. 3. Causas inflamatórias. 4. Causas esteatorreicas. 5. Dismotilidade. ( ) Lesão por irradiação. ( ) Agentes procinéticos. ( ) Ingestão crônica de álcool. ( ) Doença celíaca. ( ) Deficiência de lactase. 3 – 5 – 1 – 4 – 2 1 – 4 – 5 – 3 – 2 3 – 2 – 1 – 5 – 4 1 – 2 – 5 – 4 – 3 1 – 5 – 2 – 3 – 4 A diarreia que dura mais de 4 semanas exige avaliação para se excluir uma patologia subjacente grave. Em contraste com a aguda, a maioria das causas de diarreia crônica não é de origem infecciosa. Sobre as possíveis causas da diarreia, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda: ACESSO DIRETO Hospital de Clínicas do Paraná - UFPR (2014) 1. Causas secretoras. 2. Causas osmóticas. 3. Causas inflamatórias. 4. Causas esteatorreicas. 5. Dismotilidade. (3) Lesão por irradiação. (5) Agentes procinéticos. (1) Ingestão crônica de álcool. (4) Doença celíaca. (2) Deficiência de lactase. 3 – 5 – 1 – 4 – 2 1 – 4 – 5 – 3 – 2 3 – 2 – 1 – 5 – 4 1 – 2 – 5 – 4 – 3 1 – 5 – 2 – 3 – 4 CLASSIFICAÇÃO DA DIARRÉIA AGUDAS CRÔNICAS < 2 SEMANAS > 1 MÊS 90% De Etiologia Infecciosa Maior parte Não Infecciosa Viral Autolimitados DII SII Sd. Disabsortivas Parasitoses Desinterias Bacterianas CA PERSISTENTE CLASSIFICAÇÃO DA DIARRÉIA ALTA BAIXA DELGADO COLON ↑ VOLUME ↓ VOLUME ↑ FREQUENTE ↑ TENESMO ↑ DESIDRATAÇÃO ↓ TENESMO CLASSIFICAÇÃO DA DIARRÉIA OSMÓTICA LAXATIVOS DEF. LACTASE SECRETORA INFLAMATÓRIA FUNCIONAL SII LACTULOSE DIARRÉIA AQUOSA (NÃO INVASIVA) DÇ CELÍACA GIARDÍASE DIARREIA INVASIVA (DESINTERIAS) DII DII SÍNDROMES DISABSORTIVAS VIPOMA ESTEATORRÉIA ... ↑ CARBOIDRATOS SD. CARCINÓIDE ESPRU gap osmolar fecal elevado (> 125 mOsm/L)... doença celíaca, espru tropical, doença de Crohn, doença de Whipple, giardíase, estrongiloidíase, linfangiectasia, linfoma intestinal. OSMÓTICA aumenta retenção // SECRETÓRIA aumenta a secreção de agua e eletrólitos 6 A diarreia que dura mais de 4 semanas exige avaliação para se excluir uma patologia subjacente grave. Em contraste com a aguda, a maioria das causas de diarreia crônica não é de origem infecciosa. Sobre as possíveis causas da diarreia, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda: ACESSO DIRETO Hospital de Clínicas do Paraná - UFPR (2014) 1. Causas secretoras. 2. Causas osmóticas. 3. Causas inflamatórias. 4. Causas esteatorreicas. 5. Dismotilidade. (3) Lesão por irradiação. (5) Agentes procinéticos. (1) Ingestão crônica de álcool. (4) Doença celíaca. (2) Deficiência de lactase. 3 – 5 – 1 – 4 – 2 1 – 4 – 5 – 3 – 2 3 – 2 – 1 – 5 – 4 1 – 2 – 5 – 4 – 3 1 – 5 – 2 – 3 – 4 Qual é o tipo de diarreia pode ser desencadeada pelo consumo excessivo de doces diet (“sem açúcar”)? Osmótica. Secretória. Funcional. Inflamatória. Malabsortiva. CLÍNICA MÉDICA Associação Médica do Paraná - AMP (2019) Qual é o tipo de diarreia pode ser desencadeada pelo consumo excessivo de doces diet (“sem açúcar”)? Osmótica. Secretória. Funcional. Inflamatória. Malabsortiva. CLÍNICA MÉDICA Associação Médica do Paraná - AMP (2019) Na diarreia aguda causada por infecção gastrointestinal, com número elevado de evacuações líquidas e com possibilidade de desidratação. Qual seria o mecanismo fisiopatológico provável? Osmótico Motor Exsudativo Secretor Funcional ACESSO DIRETO Universidade Federal de São Paulo (2018) Na diarreia aguda causada por infecção gastrointestinal, com número elevado de evacuações líquidas e com possibilidade de desidratação. Qual seria o mecanismo fisiopatológico provável? Osmótico Motor Exsudativo Secretor Funcional ACESSO DIRETO Universidade Federal de São Paulo (2018) CLASSIFICAÇÃO DA DIARRÉIA OSMÓTICA LAXATIVOS DEF. LACTASE SECRETORA INFLAMATÓRIA FUNCIONAL SII LACTULOSE DIARRÉIA AQUOSA (NÃO INVASIVA) DÇ CELÍACA GIARDÍASE DIARREIA INVASIVA (DESINTERIAS) DII DII SÍNDROMES DISABSORTIVAS VIPOMA ESTEATORRÉIA ... ↑ CARBOIDRATOS SD. CARCINÓIDE ESPRU gap osmolar fecal elevado (> 125 mOsm/L)... doença celíaca, espru tropical, doença de Crohn, doença de Whipple, giardíase, estrongiloidíase, linfangiectasia, linfoma intestinal. OSMÓTICA aumenta retenção // SECRETÓRIA aumenta a secreção de agua e eletrólitos 12 DIARRÉIAS AGUDAS SECRETORA INFLAMATÓRIA DIARRÉIA AQUOSA (NÃO INVASIVA) DIARREIA INVASIVA (DESINTERIAS) TOXINAS INVASIVA LÍQUIDAS VOLUMOSAS MUCO, PUS SANGUE FEBRE > 38,5°C ROTAVÍRUS NOROVÍRUS E COLI ENTEROTOXIGÊNICA E COLI ENTEROPATOGÊNICA S. AUREOS (INTOXICAÇÃO ALIM.) E COLI ENTEROINVASIVA SHIGUELLA SALMONELLA CLOSTRIDIUM DIFFICILE CAMPYLOBACTER DESIDRATAÇÃO SISTÊMICO LACTENTES SEPSE SD. GUILLAIN-BARRÉ SHU 13 Lactente de 7 meses de idade, há 24 horas iniciou com 15 episódios de diarreia, volumosa, sem sangue ou pus, associada a episódios de vômitos e febre. Apresentava também oligoanúria e letargia. No exame físico, observava-se saliva espessa, olhos encovados, perfusão > 6 segundos, pulsos muito finos e fontanela deprimida. Com relação ao caso, assinale a alternativa correta. O diagnóstico quanto ao grau de desidratação é clínico e, segundo a Organização Mundial de Saúde, deve ser classificado como algum grau de desidratação. O tratamento antiemético é indicado, acompanhado de terapia de reidratação oral por sonda nasogástrica, em 4 a 6 horas. Não há benefícios da prescrição de probióticos e zinco em diarreias agudas, como a descrita. Se o paciente evoluir clinicamente com hipotonia e distensão abdominal, deve-se suspeitar da ocorrência de hiperpotassemia como complicação. O quadro clínico pode ser compatível com a diarreia por rotavírus ou E. coli enteropatogênica ou enterotoxigênica. ACESSO DIRETO Hospital de Clínicas do Paraná - UFPR (2018) Lactente de 7 meses de idade, há 24 horas iniciou com 15 episódios de diarreia, volumosa, sem sangue ou pus, associada a episódios de vômitos e febre. Apresentava também oligoanúria e letargia. No exame físico, observava-se saliva espessa, olhos encovados, perfusão > 6 segundos, pulsos muito finos e fontanela deprimida. Com relação ao caso, assinale a alternativa correta. O diagnóstico quanto ao grau de desidratação é clínico e, segundo a Organização Mundial de Saúde, deve ser classificado como algum grau de desidratação. O tratamento antiemético é indicado, acompanhado de terapia de reidratação oral por sonda nasogástrica, em 4 a 6 horas. Não há benefícios da prescrição de probióticos e zinco em diarreias agudas, como a descrita. Se o paciente evoluir clinicamente com hipotonia e distensão abdominal, deve-se suspeitar da ocorrência de hiperpotassemia como complicação. O quadro clínico pode ser compatível com a diarreia por rotavírus ou E. coli enteropatogênica ou enterotoxigênica. ACESSO DIRETO Hospital de Clínicas do Paraná - UFPR (2018) SORO CASEIRO ZINCO SORO CASEIRO SRO HIDRATAÇÃO E.V. ZINCO Sro – NASOGASTRICA NO LACTENTE 19 Lactente, 8 meses, feminina, é trazida ao ambulatório de pediatria apresentando diarreia e vômitos há 5 dias. Exame Físico: letárgica, mucosas muito secas, fontanela anterior bastante deprimida; enchimento capilar de 5 segundos; FC: 160 bpm. O grau de desidratação e a conduta são, respectivamente: Leve, plano A com hidratação oral no domicílio, prescrição de antibiótico para controle da infecção. Grave, plano C com hidratação venosa, de expansão rápida,manutenção após melhora e alta sem antibiótico. Moderada, plano B com hidratação oral na própria unidade e antibiótico por causa do risco de disseminação da infecção. Leve, plano A com hidratação venosa na unidade, alta com hidratação oral, antibiótico e antiemético. Grave, plano C com hidratação venosa de manutenção por 4 horas e alta após 48 horas com antibiótico. ACESSO DIRETO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2018) Lactente, 8 meses, feminina, é trazida ao ambulatório de pediatria apresentando diarreia e vômitos há 5 dias. Exame Físico: letárgica, mucosas muito secas, fontanela anterior bastante deprimida; enchimento capilar de 5 segundos; FC: 160 bpm. O grau de desidratação e a conduta são, respectivamente: Leve, plano A com hidratação oral no domicílio, prescrição de antibiótico para controle da infecção. Grave, plano C com hidratação venosa, de expansão rápida, manutenção após melhora e alta sem antibiótico. Moderada, plano B com hidratação oral na própria unidade e antibiótico por causa do risco de disseminação da infecção. Leve, plano A com hidratação venosa na unidade, alta com hidratação oral, antibiótico e antiemético. Grave, plano C com hidratação venosa de manutenção por 4 horas e alta após 48 horas com antibiótico. ACESSO DIRETO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2018) No ambulatório de pediatria, você atende uma criança de 18 meses com queixa de diarreia e febre há 2 dias. Nega ocorrência de vômitos. A diarreia era inicialmente aquosa e, há 12 horas, apresenta-se com muco e sangue. Qual é a provável etiologia desse quadro? Shiguella Rotavirus. Criptosporídeo E. coli enterotoxigênica ACESSO DIRETO Hospital Universitário de Jundiaí (2016) No ambulatório de pediatria, você atende uma criança de 18 meses com queixa de diarreia e febre há 2 dias. Nega ocorrência de vômitos. A diarreia era inicialmente aquosa e, há 12 horas, apresenta-se com muco e sangue. Qual é a provável etiologia desse quadro? Shiguella Rotavirus. Criptosporídeo E. coli enterotoxigênica ACESSO DIRETO Hospital Universitário de Jundiaí (2016) No ambulatório de pediatria, você atende uma criança de 18 meses com queixa de diarreia e febre há 2 dias. Nega ocorrência de vômitos. A diarreia era inicialmente aquosa e, há 12 horas, apresenta-se com muco e sangue. Qual é a provável etiologia desse quadro? Shiguella Rotavirus. Criptosporídeo E. coli enterotoxigênica ACESSO DIRETO Hospital Universitário de Jundiaí (2016) E O TRATAMENTO ?? 1° ESCOLHA FLUORQUINOLONAS CIPROFLOXACINA 500 mg 12/12h por 5 dias LEVOFLOXACINA 500 mg 1x/dia por 5 dias OPÇÕES: SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM / DOXICICLINA (5 – 7 DIAS) 25 O uso de Loperamida pode ser aceitável nos casos de diarreia aguda: Moderadamente grave, sem febre e não sanguinolente Em quadros de desinteria febril (> 38,5°C) Em idosos Em imunocomprometidos Em casos graves, com desidratação e fezes sanguinolentes ACESSO DIRETO Associação médica do Rio Grande do Sul (2017) O uso de Loperamida pode ser aceitável nos casos de diarreia aguda: Moderadamente grave, sem febre e não sanguinolente Em quadros de desinteria febril (> 38,5°C) Em idosos Em imunocomprometidos Em casos graves, com desidratação e fezes sanguinolentes ACESSO DIRETO Associação médica do Rio Grande do Sul (2017) LOPERAMIDA ANTI-DIARREICO // INIBIDOR DE MOTILIDADE CONTRAINDICAÇÕES!! DIARRÉIAS INVASIVAS IDOSOS IMUNOSSUPRIMIDOS DESIDRATAÇÃO GRAVE Colite bacteriana / perfurações 27 Paciente masculino, 35 anos, vem à consulta na UBS. Relata que desde a adolescência possui episódios de evacuações explosivas com fezes amolecidas. Atualmente, queixa-se de alteração de hábito intestinal há seis meses, quando passou a apresentar desconforto abdominal em quadrante inferior do abdome, que dura dois a três dias por semana, alternando quadros de obstipação com diarreia e urgência fecal. Refere que o quadro de desconforto abdominal piora em situação de estresse e melhora quando evacua ou elimina flatos. Não possui diarreia noturna. Trouxe resultados negativos de exame parasitológico de fezes e teste de tolerância à lactose. Em relação ao quadro clínico apresentado, qual das alternativas abaixo representa critério para o diagnóstico? a) Melhora do desconforto abdominal após evacuação. b) Sensação recorrente de empachamento. c) Urgência fecal com muco e sangue. d) Presença de muco nas fezes. (REVALIDA - 2014) INSTI- RJ Paciente masculino, 35 anos, vem à consulta na UBS. Relata que desde a adolescência possui episódios de evacuações explosivas com fezes amolecidas. Atualmente, queixa-se de alteração de hábito intestinal há seis meses, quando passou a apresentar desconforto abdominal em quadrante inferior do abdome, que dura dois a três dias por semana, alternando quadros de obstipação com diarreia e urgência fecal. Refere que o quadro de desconforto abdominal piora em situação de estresse e melhora quando evacua ou elimina flatos. Não possui diarreia noturna. Trouxe resultados negativos de exame parasitológico de fezes e teste de tolerância à lactose. Em relação ao quadro clínico apresentado, qual das alternativas abaixo representa critério para o diagnóstico? a) Melhora do desconforto abdominal após evacuação. b) Sensação recorrente de empachamento. c) Urgência fecal com muco e sangue. d) Presença de muco nas fezes. (REVALIDA - 2014) INSTI- RJ SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL MELHORA APÓS EVACUAÇÃO MUDANÇA NA FREQUÊNCIA DAS FEZES MUDANÇA NA FORMA DAS FEZES DOR RELACIONADA À DEFECAÇÃO NÃO OCORRE NO PERÍODO NOTURNO Mulher, 28 anos de idade. Mãe faleceu de câncer de pâncreas aos 62 anos. Procurou atendimento ambulatorial com história de alteração de hábito intestinal há 5 meses, com 5 evacuações pastosas/dia. As evacuações são precedidas de dor tipo cólica em fossa ilíaca esquerda, com melhora após a evacuação. Nega perda ponderal e produtos patológicos nas fezes. Exame geral sem alterações, abdome plano, flácido, discretamente doloroso à palpação em fossa ilíaca esquerda, ruídos hidroaéreos normoativos. Qual é a conduta mais adequada? Prescrever antiparasitários e dimeticona. Solicitar coprocultura e trânsito intestinal. c) Prescrever antiespasmódico e antidepressivo tricíclico. d) Solicitar tomografia de abdome superior e colonoscopia. RESIDÊNCIA MÉDICA- 2013 (ACESSO DIRETO) HOSPITAL DAS CLÍNICAS USP DE RIBEIRÃO PRETO Mulher, 28 anos de idade. Mãe faleceu de câncer de pâncreas aos 62 anos. Procurou atendimento ambulatorial com história de alteração de hábito intestinal há 5 meses, com 5 evacuações pastosas/dia. As evacuações são precedidas de dor tipo cólica em fossa ilíaca esquerda, com melhora após a evacuação. Nega perda ponderal e produtos patológicos nas fezes. Exame geral sem alterações, abdome plano, flácido, discretamente doloroso à palpação em fossa ilíaca esquerda, ruídos hidroaéreos normoativos. Qual é a conduta mais adequada? Prescrever antiparasitários e dimeticona. Solicitar coprocultura e trânsito intestinal. c) Prescrever antiespasmódico e antidepressivo tricíclico. d) Solicitar tomografia de abdome superior e colonoscopia. RESIDÊNCIA MÉDICA- 2013 (ACESSO DIRETO) HOSPITAL DAS CLÍNICAS USP DE RIBEIRÃO PRETO SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL -TTO MEV ANTIDIARREICOS Loperamida 2-4mg antes das refeições CONTROLE DO STRESS/ANSIEDADE ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS PROBIÓTICOS? Um paciente de 16 anos apresenta diarreia crônica (3 a 5 episódios por dia), há 8 meses, associada a sangramento ocasional e muco. Apresenta-se com anemia e emagrecimento de 10kg nos últimos 6 meses. Exame físico abdominal normal e na inspeção anal observou-se uma fissura anal lateral esquerda. A colonoscopia demostrou algumas ulcerações lineares esparsas longitudinais em cólon ascendente e o exame anátomo-patológico foi inconclusivo. Qual o diagnóstico mais provável? a) Doença de Crohn b) RCUI c) Câncer de cólon d) Apendicite aguda e) Gastroenterite aguda HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO PARANÁ – 2016 Um paciente de 16anos apresenta diarreia crônica (3 a 5 episódios por dia), há 8 meses, associada a sangramento ocasional e muco. Apresenta-se com anemia e emagrecimento de 10kg nos últimos 6 meses. Exame físico abdominal normal e na inspeção anal observou-se uma fissura anal lateral esquerda. A colonoscopia demostrou algumas ulcerações lineares esparsas longitudinais em cólon ascendente e o exame anátomo-patológico foi inconclusivo. Qual o diagnóstico mais provável? a) Doença de Crohn b) RCUI c) Câncer de cólon d) Apendicite aguda e) Gastroenterite aguda HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO PARANÁ – 2016 Uma paciente de 28 anos, tabagista, comparece para avaliação clínica em função de diarreia crônica, esteatorreia e dor abdominal. Exame físico normal, salvo pelo evidente desconforto à palpação abdominal em fossa ilíaca direita, com presença de massa palpável, sendo que a tomografia revelou espessamento de íleo terminal no local. A colonoscopia evidenciou presença de ulcerações, e a biópsia revelou infiltrado linfocitário transmural. A pesquisa de ASCA foi positiva. Diante desses dados, qual o diagnóstico correto? a) Colite linfocítica b) Colite microscópica c) Tuberculose intestinal d) Doença de Crohn e) Retocolite ulcerativa HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS – 2011 Uma paciente de 28 anos, tabagista, comparece para avaliação clínica em função de diarreia crônica, esteatorreia e dor abdominal. Exame físico normal, salvo pelo evidente desconforto à palpação abdominal em fossa ilíaca direita, com presença de massa palpável, sendo que a tomografia revelou espessamento de íleo terminal no local. A colonoscopia evidenciou presença de ulcerações, e a biópsia revelou infiltrado linfocitário transmural. A pesquisa de ASCA foi positiva. Diante desses dados, qual o diagnóstico correto? a) Colite linfocítica b) Colite microscópica c) Tuberculose intestinal d) Doença de Crohn e) Retocolite ulcerativa HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS – 2011 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Intestino delgado acometido em 80% Reto geralmente poupado Envolvimento colônico – lado direito Fístulas, massas e abcessos são comuns Lesões perianais Endoscopia: ulcerações discretas separadas por áreas de mucosa normal Inflamação microscópica transmural e focal Anticorpo: ASCA RETOCOLITE ULCERATIVA Doença confinada ao cólon Envolvimento colônico – lado esquerdo Não ocorrem fístulas Nunca ocorrem lesões perianais significativas Endoscopia: inflamação uniforme e difusa Inflamação restrita à mucosa Anticorpo: pANCA Tabagismo reduz risco de RCU DOENÇA DE CROHN Paciente masculino de 24 anos é atendido em consulta ambulatorial com uma história de dor e distensão abdominal ao longo dos últimos três meses, associada a uma erupção cutânea papulovesicular e intensamente pruriginosa. Ele refere perda de peso não intencional, diarreia e flatulência. Nega uso de medicamentos, de mudança em hábitos alimentares e de viagem recente. Sobre a investigação complementar adequada do caso apresentado, o exame correto é: a) coprocultura. b) pesquisa de sangue oculto nas fezes. c) colonoscopia com biópsia. d) anticorpos antitransglutaminase tecidual IgA. e) teste de tolerância à lactose. HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS – 2011 Paciente masculino de 24 anos é atendido em consulta ambulatorial com uma história de dor e distensão abdominal ao longo dos últimos três meses, associada a uma erupção cutânea papulovesicular e intensamente pruriginosa. Ele refere perda de peso não intencional, diarreia e flatulência. Nega uso de medicamentos, de mudança em hábitos alimentares e de viagem recente. Sobre a investigação complementar adequada do caso apresentado, o exame correto é: a) coprocultura. b) pesquisa de sangue oculto nas fezes. c) colonoscopia com biópsia. d) anticorpos antitransglutaminase tecidual IgA. e) teste de tolerância à lactose. HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS – 2011 DOENÇA CELÍACA DIAGNÓSTICO: Anti-transglutaminase IgA Dx definitivo: EDA com BIÓPSIA! ENTEROPATIA CRÔNICA INTESTINO DELGADO AUTOIMUNE EXPOSIÇÃO AO GLÚTEN DIARREIA FREQUENTE ESTEATORREIA DISTENSÃO ABDOMINAL FLATULÊNCIA PERDA DE PESO NÁUSEAS/VÔMITOS MÁ ABSORÇÃO INTESTINAL ANEMIA HIPOVITAMINOSE DERMATITE HERPETIFORME RESIDÊNCIA MÉDICA (UFCG – PE 2017) Erupção cutânea eventualmente observada em associação à doença celíaca está melhor descrita na seguinte assertiva: a) Úlceras dolorosas, de bordos violáceos, predominando no tronco e partes proximais dos membros. b) Nódulos eritemavioláceos, dolorosos, predominando na face anterior dos membros inferiores. c) Pústulas estéreis desencadeadas por traumas cutâneos mínimos. d) Vesículas/bolhas com base eritematosa, pruriginosa em tronco e membros. e) Placas eritematosas, bem delimitadas, descamativas em tronco e membros. LESÕES PRURIGINOSAS VESÍCULAS OU BOLHAS MEMBROS E TRONCO RELAÇÃO COM INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN SIMÉTRICAS Pré-escolar, 4 anos, apresenta quadro de dor abdominal, diarreia, esteatorreia, vômitos e perda de peso no último mês. Apresentou, antes do aparecimento desses sintomas, lesões nas nádegas que pareciam “linhas entortadas”, pruriginosas, além de tosse e chiado no peito. O agente suspeito desse quadro é: a) Strongyloides stercoralis b) Leishmania chagasi c) Wuchereria bancrofti d) Ascaris lumbricoides e) Enterobius vermicularis UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO – 2018 Pré-escolar, 4 anos, apresenta quadro de dor abdominal, diarreia, esteatorreia, vômitos e perda de peso no último mês. Apresentou, antes do aparecimento desses sintomas, lesões nas nádegas que pareciam “linhas entortadas”, pruriginosas, além de tosse e chiado no peito. O agente suspeito desse quadro é: a) Strongyloides stercoralis b) Leishmania chagasi c) Wuchereria bancrofti d) Ascaris lumbricoides e) Enterobius vermicularis UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO – 2018 ESTRONGILOIDÍASE Strongyloides stercoralis Sintomas pulmonares – Sd Loeffler Diarreia e dor abdominal Lesão cutânea serpiginosa – Larva migrans DUNCAN, MEDICINA AMBULATORIAL BASEADA EM EVIDÊNCIAS, 2004. MEDCURSO 2015. REFERÊNCIAS OBRIGADO!!!
Compartilhar