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Transtornos alimentares e o papel da enfermagem

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Transtornos Alimentares
· Os transtornos alimentares são desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo, obesidade entre outros problemas físicos, psíquicos e incapacidades. Temos como os principais transtornos a bulimia (purgativa: vômitos induzidos, uso de eméticos, diuréticos, laxantes e/ou anorexígenos; e não purgativa: dieta e exercícios para compensar a alta ingestão calórica durante os episódios de compulsão alimentar) e anorexia (que envolve severas perturbações no comportamento alimentar e estratégias intencionais para se obter perda intensa de peso, como por exemplo: dietas extremamente rígidas.), que surgem pela busca do corpo “perfeito”. Também são considerados transtornos alimentares: o transtorno de compulsão alimentar periódica, a perda de apetite, a hiperfagia ou vômitos de origem psicogênica.
· Embora ainda não se saiba ao certo a causa etiológica dos transtornos alimentares, relatam que esses transtornos possuem causa multifatorial, determinada por fatores: psicológicos, sociais, familiares entre outros que interagem entre si de modo complexo, para produzir e, muitas vezes, perpetuar a doença.
· Clinicamente a bulimia é vista como transtorno alimentar que possui as mesmas causas etiologias e consequências psicofisiológicas que a anorexia nervosa. Ambas podem levar à graves complicações físicas e, consequentemente, à morte. No tratamento delas, há necessidade de tratamento medicamentoso, psicológico e/ ou psiquiátrico e nutricional em associação. O tratamento psicológico é de fundamental importância para que o doente entenda o seu transtorno alimentar, seus sinais, sintomas e consequências e que entendam a importância de seguirem de maneira adequada as orientações nutricionais e clínicas fornecidas pela equipe multiprofissional que os atende.
O papel da enfermagem frente os transtornos alimentares
· É de fundamental importância que o enfermeiro possua conhecimentos sobre esses transtornos, e que esteja preparado para orientar e realizar acompanhamento clínico de qualidade e eficiência para os doentes e seus familiares, com ênfase na criação de vínculos de confiança, apoio emocional e em orientações sobre a patologia e suas consequências para o organismo.
· O profissional de enfermagem, pelo seu perfil de cuidador, educador e pesquisador, é elemento importante no trabalho da equipe multidisciplinar que atende esses pacientes, uma vez que tenta buscar estratégias que favoreçam a recuperação do doente, de sua família e da sociedade em geral.
· Uma das ferramentas utilizadas pelos profissionais de enfermagem no tratamento dos transtornos alimentares é a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), a qual permite que esses profissionais ofereçam assistência individualizada e holística aos pacientes sob seus cuidados.
· Esses profissionais também podem utilizar e adotar estratégias de cuidados conforme a necessidade individual e criatividade de cada paciente sob seus cuidados (estratégias de relacionamento interpessoal, confiança mútua, apoio, estabelecimento de limites e ajuda na expressão de pensamentos e sentimentos, entre outras).
· Os profissionais de enfermagem acabam conseguindo promover no paciente a manutenção de um comportamento positivo.
· Através da SAE, os profissionais de enfermagem conseguem avaliar a autonomia dos seus pacientes e sua liberdade para tomada de decisões com relação aos próprios objetivos, conseguem envolvê-los em todo o processo de seu próprio cuidado e a sua recuperação.
· A melhora e a cura somente acontecem quando o alimento e o peso deixarem de ser preocupação constante na vida dos pacientes; e que a contribuição do profissional de enfermagem é essencial para que o doente e seus familiares compreendam que o ser humano vai além de características físicas ditadas por padrões únicos e que a busca por uma vida saudável é o que realmente importa.

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