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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DEFINIÇÃO O desenvolvimento progressivo da limitação ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível, decorrente de uma exposição a uma série de fatores como a inalação de gases tóxicos e partículas nocivas, associada à resposta inflamatória anormal dos pulmões a esta exposição define o que denominamos doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A DPOC pode ser prevenida e tratada – tendo em vista a sua estreita relação com a exposição a fatores de risco – sendo importante seu diagnóstico precoce, porque o manuseio apropriado pode reduzir os sintomas (especialmente a dispneia), reduzir a frequência e a severidade das exacerbações, melhorar o estado de saúde e a capacidade de tolerância ao exercício e prolongar a sobrevida. SINTOMAS DAS DPOC EM GERAL · Falta de ar (dispneia), geralmente é o primeiro sintoma, e no início, associado a esforço como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades esportivas. Com o passar do tempo ela se torna mais intensa, e é provocada por esforços cada vez menores. Nas fases mais avançadas a dispneia se manifesta mês com o doente em repouso. · Tosse crônica. · Encurtamento da respiração · Chiado produzido pelas vias respiratórias. · Expectoração (expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões). · Perda de peso e redução da massa muscular nas fases mais avançadas. DIAGNÓSTICO É feito com base no exame físico (é fundamental realizar um exame chamado espirometria para avaliar a capacidade ventilatória pulmonar) e na historia do paciente. TRATAMENTO · Parar de fumar (impede o declínio progressivo da função respiratória) · Chicletes, adesivos de nicotina e drogas antidepressivas associadas a terapêuticas comportamentais. (para lutar contra a dependência de nicotina) · Medicamentos: broncodilatador, anticolinérgico (para aliviar os sintomas associados à produção e eliminação de secreções) e derivados de cortisona (mas seu uso prolongado provoca efeitos indesejáveis). · Cuidados médicos: Oxigenoterapia (fornecimento de oxigênio extra para pessoas com problemas respiratórios). · Tratamentos: reabilitação pulmonar (exercício, aconselhamento nutricional, ...) DOENÇAS QUE COMPÕE A DPOC · ENFISEMA PULMONAR Doença crônica irreversível, caracterizada por obstrução brônquica e distinção alveolar. Há perda da elasticidade dos pulmões, destruição alveolar e capilar por acúmulo de ar nos alvéolos. À medida que a destruição alveolar progride, as trocas gasosas diminuem. Há uma adaptação progressiva com a convivência de menor taxa de oxigênio no organismo, tornando, a pessoa intolerante a altas taxas de oxigênio. O diagnóstico é feito baseado nos sintomas e exames de imagem, como raio-X de tórax, por exemplo, ou exames que avaliam a troca de oxigênio no pulmão, como a espirometria. O enfisema pulmonar não tem cura, mas tratamento para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, que normalmente é feito com o uso de broncodilatadores e corticóides inalatórios de acordo com a recomendação do pneumologista. Sintomas do enfisema pulmonar · Tosse com expectoração em pequena quantidade. · Deformidade torácica (tórax em barril). · Infecções respiratórias frequentes. · Dispneia · BRONQUITE CRÔNICA Essa doença se baseia no aumento das glândulas produtoras de muco dos brônquios, manifestando-se por tosse matinal, com excesso de secreção espessa, esbranquiçada e viscosa. SINTOMAS DA BRONQUITE CRÔNICA · Crises de dispneia; · Tosse e expectoração mucoide ou purulenta; · Ruídos pulmonares; · Cianose · Suscetibilidade às infecções do trato respiratório. As principais complicações da bronquite crônica são: a infecção pulmonar, a insuficiência cardíaca e o enfisema. · ASMA Consiste na obstrução dos bronquíolos, em decorrência do broncoespasmo (estreitamento dos brônquios), associa ao edema das mucosas e a produção excessiva de muco (catarro). É uma doença que pode ser reversível e afeta certa de 10% da população. SINTOMAS DA ASMA · Dispneia; · Sibilos, · Tosse inicialmente é seca, posteriormente, escarro com muco fino: · Cianose · Taquicardia: · Sudorese abundante: · Ansiedade, agitação e sensação de opressão no peito · Deformação do tórax, conhecida como "peito de pombo". · PNEUMONIA Inflamação do parênquima pulmonar, associada ao aumento acentuado dos líquidos intersticial e alveolar. A pneumonia tem como causas: microrganismos (bactérias, vírus, fungos e protozoários), broncoaspiração que ocorre por aspiração de alimentos líquidos ou vômitos, inalação de substâncias tóxicas ou causticas, fumaças, poeiras ou gases. SINTOMAS DA PNEUMONIA · Febre alta (38º). · Calafrios. · Mal-estar. · Tosse curta e incessante. · Cianose em lábios e leito ungueal. · Ansiedade e confusão mental. · Taquidispneia. · Taquisfigmia. · Rubor facial. · Dor pleurítica. · Estertores (roncos). · INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Condição caracterizada pela incapacidade do sistema respiratório em fornecer o oxigênio necessário para manter o metabolismo, ou quando não consegue eliminar a quantidade suficiente de dióxido de carbono. SINTOMAS DA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA · Dispnéia · Taquipneia · Cianose · Cefaléia · Taquicardia e arritmia cardíaca · Ansiedade · Inquietação e confusão mental · Crepitações · Sibilos · Hipoxemia FATORES DE RISCO · Tabagismo: o fumante aumenta a carga de partículas e gases inalados no seu organismo. · Exposição por via inalatória: destacam-se neste grupo de fatores de risco as poeiras e substâncias químicas apresentadas por exposição ocupacional (como vapores, partículas e fumaças), que podem, comprovadamente, causar ou aumentar o risco de desenvolvimento de DPOC. · Exposição passiva a fumaça do cigarro: ela também pode contribuir para o aparecimento de sintomas respiratórios e de DPOC, por aumentar a carga de partículas e gases inalados. · Genética: DPOC é uma doença poligênica (causada por fatores genéticos) que proporcionam deficiência na enzima alfa-1-antitripsina, que auxilia na proteção do pulmão. · Infecções: a presença de colonização bacteriana, assim como de infecções virais e bacterianas, pode contribuir para a patogênese e progressão da DPOC. DPOC E CO-MORBIDADES Perda de peso, anormalidades nutricionais e disfunção musculoesquelética são efeitos extrapulmonares frequentemente observados nos pacientes com DPOC. A existência de DPOC também pode aumentar o risco para outras doenças, como infarto agudo do miocárdio, angina, osteoporose, infecção respiratória, fraturas ósseas, depressão, diabetes, distúrbios do sono, anemia e glaucoma. É preciso destacar a íntima relação entre DPOC e câncer de pulmão. PREVENÇÃO · Exercício físico · Cessação tabágica · Vacina contra a gripe · Vacina pneumocócica REFERÊNCIAS · http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/atualizacao_tematica/04.pdf · http://www.sopterj.com.br/wp-Content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/atualizacao_tematica/04.pdf · https://www.eurofarma.com.br/artigo/dicionario-da-saude-doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica/ · https://www.tuasaude.com/sintomas-de-enfisema-pulmonar/ · https://www.tuasaude.com/bronquite-cronica/ · Apostila curso técnico em enfermagem módulo I (advice)
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