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Faculdade Interamericana de Porto Velho UNIRON Teoria Crítica. Professor: Julio Aires. Alunos do segundo período de comunicação social. Douglas Diógenes Isabel Almeida Ísis Capistrano Jenifer Zambiazzi Luiz Cochi Porto Velho, maio de 2011. Desenvolvimento. Teoria Crítica – Contexto histórico. Em 1924, com a formação da Escola de Frankfurt e do instituto de pesquisas sociais na Alemanha, surge a teoria crítica dentro da sociologia alemã. Ela foi integrada na sua primeira geração por intelectuais de esquerda, como por exemplo: Theodor Adorno, Horkheimer e Hebert Marcuse. A teoria critica se baseia na abordagem materialista, seguindo o marxismo e a multidisciplinaridade já que agrega várias ciências: filosofia, psicologia social, sociologia, etc. A Escola de Frankfurt e associadamente a Teoria Crítica se institucionalizaram no final da década de 1940, após o fim da segunda guerra mundial, após inúmeras alternâncias de diretores e intelectuais no Instituto de Pesquisas sociais. Esse processo tardio pode ser causado pelo regime nazista na Alemanha, já que a maioria dos membros da Escola eram judeus e assim sofriam perseguição política. Assim a escola foi se dividindo pela Suíça, França e mais tarde, Estados Unidos. Uma das características da Teoria Crítica é sua fragmentação, muitos deles contraditórios e antagônicos. Teoria Crítica – Propostas. Propõe um esclarecimento das ações de dominação social, para não permitir a constante desta dominação, como um alerta à necessidade de esclarecimento da sociedade. Entende-se a razão como elemento de manutenção do status quo, a teoria visa oferecer um comportamento crítico, um confrinti entre ciência e cultura. Propõem a dialética como método para entender a sociedade, traz uma critica severa à fragmentação da ciência. Busca a interpretação das relações sociais como forma de contextualizar o que acontece na sociedade. Sua maior proposta é criar sociedades livres de qualquer dominação, em que todos possam desenvolver a sua contribuição. Umberto Eco Escritor, crítico e professor de semiótica italiano (1932 -). Exerce grande influência sobre os meios intelectuais internacionais ao estudar os fenômenos de comunicação ligados à cultura de massa, como a linguagem da televisão, da propaganda e das histórias em quadrinhos. Nasceu em Piemonte, e estudou filosofia na Universidade de Turim, tornando-se doutor em 1961. Passa a conciliar a pesquisa com a atividade docente em várias cidades italianas, além de ministrar cursos em outros países europeus e nos Estados Unidos. Leciona na Universidade de Turim de 1956 a 1964 e, em 1971, torna-se professor da Universidade de Bolonha. Umberto Eco – Cultura de massa. A cultura do homem contemporâneo é a cultura de massa, surgindo do contexto de que a ascensão da massa na vida real se tornou um fato. A cultura de massa independe do seu conteúdo, sendo vista como um fenômeno de um momento histórico. Umberto Eco – Meios de comunicação de massa. Na visão de Eco, ajustam o gosto e a linguagem dos produtos culturais, as características fundamentais são a efemeridade e a reprodutibilidade em série, o conteúdo é produzido para agradar ao publico, sendo um material de evasão, mas também podendo informar e educar. Umberto Eco – Análise da cultura de massa. Propoe que a analise tenha como objetivo o estudo da mensagem e não o meio em que foi veiculada. A metodologia de pesquisa é a analise estrutural da mensagem, que se detém nos elementos constituintes de um produto cultural e na maneira com que eles relacionam-se e como são organizados para gerar um determinado resultado. Umberto também sugere a substituição da nomenclatura cultura de massa, por comunicação de massa. A analise deve seguir algumas orientações, como usar métodos que levem em conta a linguagem empregada, o modo, como são percebidos pelos receptores, o contexto cultural, o pano de fundo político e social que lhes dá caráter e função. Edgar Morin Francês, nascido em 8 de julho de 1921, graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. Publicou em 1977 o primeiro livro da série O Método, no qual inicia sua explanação sobre a teoria da complexidade. Edgar Morin – Cultura de massa. Tem por característica ser constituída por um corpo de símbolos, mitos e imagens que se acrescenta às culturas nacional, humanista, religiosa, entre outras e entra em concorrência com ela. Considera uma manifestação cultural cosmopolita por vocação e planetária por extensão, sendo por isso, a primeira cultura universal Edgar Morin – Análise da cultura de massa. Morin propõe o uso de dois métodos, totalidade onde encara o fenômeno em suas interdependências e inclui o próprio pesquisador no sistema de relações estabelecidas e o autocrítico, em que o pesquisador de despe de preconceitos, acompanhando seu objeto de estudo. Claude Lévi-Strauss. Um dos grandes pensadores do século 20, Lévi-Strauss tornou-se conhecido na França, onde seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da antropologia. Filho de um artista e membro de uma família judia francesa intelectual estudou na Universidade de Paris. Estruturalismo – Claude Lévi-Strauss. Busca identificar elementos que diferenciam uma cultura de outra, o nome vem da estrutura, ou seja, a maneira como as partes de um todo se organizam. Para Lévi a estrutura é um sistema de relações que forma a sociedade (parentesco, troca econômica, etc) e é construído com base em oposições como cru/cozido, casa/rua. Além disso, o autor parte do principio que os sistemas que organizam a sociedade refletem processos de comunicação. Eliseo Verón Argentino, Eliseo Verón representa um pensamento inovador em comunicação na América Latina, caracterizado pelo ecletismo por atuar em diferentes campos, e pela polêmica por buscar um novo rumo para as ciências sociais e criticar idéias sólidas. Discípulo de Lévi-Strauss e responsável por trazer da França os conceitos estruturalistas e semiológicos, este pensador latino-americano realiza pesquisas não só vinculadas às universidades, mas sobretudo às grandes empresas Estruturalismo – Eliseo Verón Distingue dois modelos de estruturalismo, o energético e o informacional. O primeiro é de tradição físico-organicista, funcionalista, enquanto o informacional associa a lingüística à teoria da comunicação, ressalta ainda que nos sistemas de comunicação estão presentes a infra-estrutura energética (processoas acústicos na comunicação verbal) e a superestrutura informacional (a palavra). Bibliografia As teorias da comunicação – Roberto Elísio dos Santos Educa Terra - site
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