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Treinamento Funcional para Mulheres com Sobrepeso

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
Amanda Even de Jesus Santos
Prof. Daniela Alvim
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Licenciatura em Educação Física– Artigo
12/06/2020
Tema: EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL DE ALTA INTENSIDADE PARA MULHERES COM SOBRE PESO
1. INTRODUÇÃO
Dentro da área de concentração os benefícios da Educação Física escolar para a saúde, promoção de saúde e qualidade de vida a educação inclusiva achei por bem fala sobre efeitos de um programa de treinamento funcional de alta intensidade para mulheres com sobre peso.
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é definida como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem fatores genéticos, psicológicos, socioeconómicos, culturais e ambientais. Este desequilíbrio tende a perpetuar-se, pelo que a obesidade é considerada uma doença crónica.
A busca pelo bom condicionamento físico não é só uma questão de estética, mas também de saúde e qualidade de vida, a prática permite que o corpo se torne mais forte e resistente diante do esforço e cansaço. O objetivo principal do treino funcional não é construção de músculos, como ocorre com a musculação, mas sim, preparar o corpo para ter mais resistência física, uma aula de tempo médio de 50 minutos, pode queimar até 800 calorias.
De acordo com alguns estudos é possível verificar que o organismo quando está em
Exercício físico prolongado, a contribuição relativa de carboidrato e lipídios como fonte de energia depende da sua intensidade, questionando-se assim se os efeitos do Treinamento Funcional em Circuito podem ser positivos para a perda de peso. Nesse sentido o presente estudo vem através de uma revisão bibliográfica com a intensidade proposta no Treinamento Funcional em Circuito terá eficácia para a redução de gordura corporal, além de melhorar as capacidades funcionais. Com isso os dois artigos a ser comparados de TREINAMENTO FUNCIONAL EM CIRCUITO PARA PERDA DE PESO EM MULHERES COM SOBREPESO NIVEL III e EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA OBESOS HIPERTENSOS.
Diante disto, o presente estudo tem como objetivo comparar dois Artigos sobre mulheres com sobrepeso com idade entre 25 a 35 anos, a eficácia do Treinamento Funcional em Circuito para perda de peso.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Obesidade 
Atualmente a sociedade vive no século da modernidade e da tecnologia. Embora esses fatores tragam benefícios, temos um mau que vem crescendo de forma descontrolada e que afeta várias pessoas. Chamamos esse mau de obesidade.
 Hauser et al. (2004, p. 72) consideram: A obesidade como “um dos maiores problemas de saúde da atualidade por estar associada a inúmeras doenças, apesar de não representar uma grande causa isolada de morte”.
A palavra obesidade tem sua origem do “latim obesus (o que engordou de tanto comer) - do verbo obdere (comer, devorar) - e sua associação com a mortalidade e a morbidade são conhecidas há pelo menos dois mil anos” (ALMEIDA; FERREIRA apud VARELA et al., 2007, p. 13). 
Segundo Teixeira et al. (2012, p. 1) “a obesidade é um grave problema de saúde pública mundial. A Organização Pan-americana da Saúde afirma que mais de um bilhão de pessoas apresenta excesso de peso no mundo, sendo que destas, 300 milhões são obesas”. Com isso, existem fatores que influenciam doenças crônicas, e a obesidade é considerada uma das principais causas. Doenças como hipertensão arterial, resistência à insulina, intolerância à glicose / diabetes tipo 2, obesidade e dislipidemia, gerando assim a síndrome metabólica (ALMEIDA; SANTOS, 2007). Quando falamos em excesso de peso corporal, Enes e Slater (2010, p. 164) dizem que “sua prevalência aumentou nas últimas décadas em todo o mundo, inclusive nos países em desenvolvimento, como o Brasil, onde anteriormente predominavam os problemas relacionados à desnutrição”. Além disso, Costa et al. (2009, p. 1763) complementam que “a cada ano, aproximadamente 2,6 milhões de pessoas morrem em consequência do excesso de peso”. Atualmente o estilo de vida das pessoas vem mudando, e o fato de trabalhar muito e ter pouco tempo para dedicar-se a hábitos saudáveis pode ser uma das razões de vários sujeitos estarem acima do peso considerado normal. 
Conforme Silva e Malina (2003, p. 64): 
A Organização Mundial de Saúde reconheceu que a obesidade é uma epidemia global, que atinge tantos países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, tendo como causas fundamentais o estilo de vida sedentário e um perfil nutricional rico em gordura e alimento de alta densidade energética. 
O aumento dos níveis de gordura corporal associado com a falta de atividade física dos adolescentes vem se mostrando fator de muita preocupação nas pesquisas recentes, e com isso o número de obesos precoces vem aumentando entre os adolescentes (PRATI; PETROSKI, 2001). Além disso, Saito e Colli (apud PRATI; PETROSKI, 2001, p. 59) relatam que a “obesidade constitui problema de difícil solução, quer pela complexidade como se apresenta, quer pela complicada análise de suas causas”. O fato de estar muito acima do peso considerado saudável e normal, além de influenciar as chances de doenças crônicas, também pode trazer problemas com relação a socialização do indivíduo. Felippe (2003, p. 2) diz que “a obesidade, produz discriminação, preconceito e exclusão social”. Desta forma, exercícios físicos como o treinamento funcional podem suprir a necessidade de convivência com outras pessoas.
 A fim de encontrar uma solução para a obesidade, Ciolac e Guimarães (2004, p. 319) mostram que: 
Para o tratamento da obesidade é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário, o que nos faz pensar que uma simples redução na quantidade de comida através de dieta alimentar seja suficiente. No entanto, isso não é tão simples; tem sido demonstrado que mudança no estilo de vida, através de aumento na quantidade de atividade física praticada e reeducação alimentar, é o melhor tratamento. 
Portanto, percebe-se que obesidade é algo muito sério, e que as práticas de exercícios físicos podem fazer a diferença. Embora para muitos ainda existiam barreiras, o fato de que a manutenção da saúde pode ser dada através desses exercícios físicos é evidente.
2.2 EMAGRECIMENTO 
Atualmente a procura pelo emagrecimento tem crescido consideravelmente. Embora poucos sujeitos se dediquem e se comprometam a mudar o estilo de vida para buscar os resultados desejados, grande parte das pessoas buscam resultados crônicos de forma aguda. Deste modo, acabam se decepcionando com a prática de exercício físico pelo fato de não atingirem seus objetivos. Apesar disso, Carnevali Jr. et al. (2013) nos mostra que os estudos dizem que o treinamento físico é uma ótima e fundamental estratégia no processo de perda de peso. Onde a intensidade está relacionada diretamente a este fator, pois quanto maior intensidade, maior será a oxidação de ácidos graxos e consequentemente o emagrecimento. 
Segundo Giampietro, Silva e Carnevali Jr. (2013) se praticarmos exercícios físicos de maneira regular, podemos chegar ao emagrecimento de várias formas. Uma das estratégias que podem servir para o emagrecimento é realizar sessões de treinamento em alta intensidade precedida de outra de menor intensidade. Desta forma, percebemos que a intensidade do exercício é talvez um dos principais fatores para emagrecer. Para que o indivíduo encontre os números esperados como treinamento quando o objetivo é emagrecer, deve ser definido que “um programa voltado para o emagrecimento adequado envolve o cumprimento de exercícios aeróbios, de força e de flexibilidade” (LORENZETI et al., 2013, p. 191-192). Logo, destaca-se o método intervalado, pois “esse método é caracterizado por uma maior intensidade e menor duração de esforço” (GIAMPIETRO, 2013, p. 175). Pensando no objetivo de emagrecimento, Varela et al. (2007, p. 13) dizem que, “existem diversas formas de tratamento para a obesidade. Entre elas estão: terapia nutricional, tratamento farmacológico, psicológico, exercício físico e em alguns casos, tratamento cirúrgico”. Deste modo, “a realização, inicialmente, de 30 minutos de atividade física, preferencialmente todos os dias ou um gasto energético semanal de 1000 kcal, progredindo para um gasto energético superior a 2000 kcal semanais” (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE - ACSM apud SANTOS; NASCIMENTO; LIBERALI, 2008, p. 35) pode contribuir no processo de perda de sobrepeso corporal para iniciantes na prática de atividades regulares. 
Pensando nas formas de lutar contra a obesidade, buscando o emagrecimento saudável, vimos que: 
Para o tratamento da obesidade é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário, o que nos faz pensar que uma simples redução na quantidade de alimentos através de dieta seja suficiente. No entanto, isso não é tão simples; tem sido demonstrado que mudança no estilo de vida, através de aumento na quantidade de atividade física praticada e reeducação alimentar, é o melhor tratamento (ACSM apud AGUIAR et al., 2008, p. 406). 
Nessa lógica, Aguiar et al. (2008) complementa que, uma dieta hipocalórica individualizada, associada a exercício físico, é eficiente para diminuir o percentual de gordura e contribuir no processo de emagrecimento. A partir disso, percebemos que o processo de emagrecimento envolve mais de uma área de estudo. E que quando unimos uma dieta prescrita de forma individualizada, conforme a individualidade do paciente, e exercícios físicos regulares, o objetivo de emagrecer do sujeito pode ser alcançado com sucesso. 
2.3 Exercício Funcional: Vantagens para a saúde da mulher
A prática de atividades esportivas é algo comum na sociedade. Embora poucos sujeitos sejam atletas profissionais, muitos indivíduos praticam alguma modalidade esportiva com frequência diária. Apesar disso, sabemos que existem diferenças entre realizar exercícios físicos e atividades físicas. Guedes e Guedes (1995, p. 12) já diziam que “mesmo apresentando alguns elementos em comum, a expressão exercício física não deve ser utilizada como conotação idêntica a atividade física”. Desta forma neste capítulo, vamos discutir alguns pontos relacionados a conceitos e definições de exercício físico. Segundo Caspersen et al. (apud GUEDES; GUEDES, 1995) definição de exercício físico é qualquer atividade física que seja sistematizada, com estruturação e deve ser realizada de forma repetida afim de buscar algum objetivo além de melhorar ou manter componentes da aptidão física.
O exercício funcional para a mulher é ideal para melhorar a saúde e capacidade física em movimentos corporais do dia a dia. Isso porque o exercício funcional auxiliará no ganho de força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. Assim, a aluna sentirá aumento no seu desempenho corporal. Escapar dos exercícios físicos tradicionais e otimizar o tempo são motivos que atraem muitas mulheres ao treino funcional. Além disso, investir nos exercícios funcionais traz diversas vantagens na vida e para a saúde da mulher. Confira abaixo as principais!
· Amplo gasto calórico e fortalecimento muscular;
· Aumenta a flexibilidade;
· Trabalha com diversas partes do corpo de forma dinâmica;
· Diminuiu dores nas costas;
· Melhora o sistema cardiorrespiratório e frequência cardíaca.
Buscar a qualidade de vida em um circuito funcional é uma opção na qual vale a pena investir. Contudo, para garantir um resultado eficiente e ágil, o ideal é que a mulher faça uma avaliação física antes de iniciar os exercícios, faça exames periódicos e mantenha uma alimentação saudável no pré-treino e pós-treino. O desenvolvimento é um processo de alterações que ocorre com o indivíduo ao logo do tempo, por meio da interação entre as exigências da tarefa, da biologia do indivíduo e o ambiente. (CAETANO, SILVEIRA E GOBBI ,2005).
A prevenção de doenças também se encaixa nas possíveis prevenções que o exercício físico envolve. Rique, Soares e Meirelles (2002, p. 250) já diziam que “o exercício físico regular atua na prevenção e controle das doenças cardiovasculares (DCV), influenciando quase todos os seus fatores de risco (FR)”. Também podemos dizer que, “há evidências científicas consistentes de que sua prática regular traz amplos benefícios para a saúde física e mental” (MONTEIRO et al., 2004, p. 481).
 Perante isso, torna-se possível dizer que a probabilidade de indivíduos sedentários apresentarem acidente cardiovascular é duas vezes maior se compararmos com sujeitos que praticam exercícios físicos regularmente (POWELL et al., apud GUEDES; GUEDES, 1995). Desta forma, fica evidente que a prática regular dessas atividades pode contribuir de forma positiva para a qualidade de vida da sociedade. 
Segundo Alves et al (2016, p. 65): 
Há um grande reconhecimento das vantagens da prática regular de exercícios físicos e ou atividades físicas promovendo uma excelente redução nas doenças crônicas degenerativas. Pois, dentro do quadro atual a inatividade já é considerada um grande fator de risco primário, principalmente as doenças cardiovasculares, com isso tem-se tornado fundamental a identificação das incessantes buscas em modelos técnicos para a participação da população em estilos de vida.
2.4 Conceito e Definições do Treinamento Funcional
Treinamento funcional entra como uma modalidade de exercício físico que está em alta na atualidade das academias de ginástica. Desta forma, “é visto hoje como uma nova forma de condicionamento, que vem sendo baseado pelas leis do treinamento, fundamentado nas pesquisas bibliográficas e testado em salas de treinamento, determinando suas linhas básicas” (RIBEIRO apud ANDRADES; SALDANHA, 2012, p. 115). 
No Brasil, o “treinamento funcional teve sua origem com os profissionais de fisioterapias na reabilitação de pacientes, no qual utilizavam exercícios que imitavam o que seus pacientes faziam em suas tarefas diárias ou em seu trabalho” (BARBOSA et al., 2016, p. 81). 
Teixeira e Evangelista (apud Teixeira e Evangelista, 2016, p. 16) conceituam treinamento funcional como:
 [...] aquele que objetiva o desenvolvimento integrado das diferentes capacidades bimotoras, promovendo a melhora da habilidade e capacidade funcional para realização das funções cotidianas e/ou esportivas com autonomia e segurança, sendo baseado na aplicação prática dos princípios biológicos do treinamento físico, em especial, a especificidade. 
Para Andrades e Saldanha (2012, p. 115) “o treinamento funcional tem uma abordagem dinâmica, motivante, desafiadora e complexa. Assim, o treino é construído com base em movimentos do cotidiano ou movimentos específicos esportivos a fim de treinar o indivíduo a partir da funcionalidade dos movimentos”. 
Nessa perspectiva podemos dizer que os exercícios funcionais são utilizados em quase todos os momentos do dia a dia dos indivíduos. Seguindo a linha das características dos exercícios funcionais, estes podem ser movimentos corporais com várias ações musculares juntas, como ações musculares excêntricas, concêntricas e isométricas e nos três planos anatômicos (MONTEIRO; EVANGELISTA apud REIS et al., 2016). 
De acordo com Teixeira et al. e Colaboradores (2016, p. 202) “o treinamento funcional assume as características das atividades cotidianas, sendo integrado, assimétrico, acíclico e multiplanar”. Ou seja, “o treinamento funcional trabalha o corpo como um todo e não somente grupos musculares isolados, ou seja, trabalha o corpo de forma integradae diversas capacidades, como força, equilíbrio, agilidade e resistência” (BARBOSA et al., 2016, p. 81). 
Durante a adolescência o exercício físico é um fator muito importante para o desenvolvimento das capacidades físicas e motoras, reduzindo os riscos de doenças e prevenindo a saúde. Nessa linha, o treinamento funcional surge como um colaborador para que essas capacidades sejam desenvolvidas com sucesso e contribuam para o crescimento saudável do adolescente (CHAGAS et al., 2016). Para Chagas et al. (2016) o treinamento funcional constitui em um conjunto de capacidades físicas como: força, flexibilidade, resistência cardiorrespiratória, equilíbrio, agilidade e resistência muscular. 
Estas capacidades são aplicadas durante o treinamento em variados momentos, normalmente de forma multiarticular, onde se trabalha todos os grandes grupos musculares. 
Para Leal e Colaboradores (apud JUNIOR; SILVEIRA, 2017, p. 486):
 O treinamento funcional visa melhorar a capacidade funcional, através de exercícios que estimulam os receptores proprioceptivos presentes no corpo, os quais proporcionam melhora no desenvolvimento da consciência sinestésica e do controle corporal; o equilíbrio muscular estático e dinâmico; diminuir a incidência de lesão e aumentar a eficiência dos movimentos. 
Conforme Teixeira e Evangelista (2016, p. 17 – 18): 
[...] os movimentos de agachar, levantar, rotacionar, entre outros, deverão estar presentes nos exercícios. Deve-se também levar em consideração eu as atividades da vida diária são baseadas em ações complexas e, por conseguinte, essa complexidade deve ser inserida no treinamento. Assim, um programa de treinamento funcional deve ser/conter: integrado, multiarticular/multimuscular, multiplanar, assimetria, transferência de peso, variações na base de suporte, alterações na posição do centro de gravidade, acíclico e veloz. 
Portanto, percebe-se que o treinamento funcional tem características especificas, e que foge do treinamento tradicional, levando os praticantes novos desafios. Deste modo, essa modalidade contribui no aperfeiçoamento da aptidão física e capacidades motoras. Assim sendo realizada de forma regular e sistematizada, atrai variados públicos na busca de diferentes objetivos.
3 METODOLOGIA
A pesquisa foi desenvolvida em uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, equiparar o artigo que foram publicados em 2003 e 2010 é um procedimento que se realiza após a coleta de dados de artigos científicos com o objetivo de agregar qualidade, embasamento teórico- científico e entendimento em determinado tema pesquisado. Os pesquisadores buscam em fontes impressas e eletrônicas, da literatura as informações que necessita para desenvolver uma determinada teoria. Conforme Gil (2006, p. 162), a revisão teórica deve esclarecer os pressupostos teórico que dão fundamentação a pesquisa e as contribuições proporcionadas por investigações anteriores: “essa equiparação não pode ser constituída apenas por referenciais ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do estado atual da questão.
4 ANÁLISES E DISCUSSÃO DE DADOS
No artigo dos efeitos de treinamentos funcional para obesos e hipertensos os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, denominados respostas, são os que acontecem em associação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos imediatos são os que ocorrem nos períodos pré e pós-imediato do exercício físico, como elevação da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese. A pressão arterial sistólica (PAS) aumenta diretamente na proporção do aumento do débito cardíaco. A pressão arterial diastólica reflete a eficiência do mecanismo vasodilatador local dos músculos em atividade, que é tanto maior quanto maior for a densidade capilar local. Os estudos realizados nessa linha de pesquisa, hoje são bastante abrangentes, com intuito de investigar os mecanismos pelo qual o treinamento funcional influencia no obeso e no sistema cardiovascular portadores de diversas cardiopatias. O treinamento funcional tem proporcionado muitos benefícios, desde as abordagens com fins estéticos, até as com o objetivo de promover a saúde. Crianças, mulheres, idosos, diabéticos, hipertensos e obesos poderão ser beneficiados com a prática do treinamento promovendo a saúde física e mental, elevando a autoestima.
Já no artigo treinamento funcional em circuito para perda de peso em mulheres com sobrepeso nível III.A prática de exercícios é primordial enquanto forma de tratamento terapêutico para várias doenças e/ou distúrbios metabólicos. Diversos estudos comprovam que a prática frequente de atividades físicas pode trazer benefícios melhores do que qualquer intervenção farmacológica. A partir daí o exercício físico, enquanto tratamento terapêutico orientado provoca alterações positivas no controle da obesidade, já que, assim o exercício pode controlar os processos patológicos de resistência à insulina. Estratégias para o tratamento da obesidade que incluam o exercício aeróbio promovem diminuições no peso corporal através da redução dos níveis de gordura corporal, mas há também uma perda relativa de massa corporal magra. A inclusão do exercício resistido, também denominado treinamento de força, como prescrição para o emagrecimento tem apresentado resultados significativos no aumento e manutenção da massa magra (isenta de gordura), métodos como, musculação, corrida e caminhada são utilizados para se elevar o gasto energético diário, com o objetivo de diminuir o percentual de gordura corporal e aumentar o de massa magra uma relação que se mostra essencial para perda de gordura, visando tanto a saúde quanto a estética. Conhecer estes exercícios tal como suas influências no metabolismo e quais as respostas fisiológicas de adaptação para os mesmos são fundamentais para um resultado positivo dentro de um programa de exercícios para o emagrecimento, respeitando também a individualidade biológica e de aptidão de cada um na prescrição de exercícios. Atualmente estas metodologias são muito discutidas e investigadas, a respeito de intensidade, tempo, duração e o tipo de exercício para se promover a perda de gordura, e principalmente, o ganho de massa magra para uma boa manutenção de peso corporal. Sendo assim dentro dos presentes artigos comparados é que o treinamento funcional foi positivo no treinamento inicial do indivíduo obeso de nível III e hipertensos. Conclui-se que o treinamento funcional foi positivo no treinamento inicial do indivíduo obeso hipertenso, reduzindo a pressão arterial, podendo ser uma alternativa de substituição ou redução do uso de medicamentos e de suas doses. Em indivíduos sedentários e hipertensos, reduções significativas na pressão arterial podem ser conseguidas com o aumento relativamente modesto na atividade física, acima dos níveis dos sedentários, além do que o volume de exercício requerido para reduzir a pressão arterial pode ser relativamente pequeno, possível de ser atingido mesmo por indivíduos sedentários. Com reduzindo a pressão arterial, podendo ser uma alternativa de substituição ou redução do uso de medicamentos e de suas doses. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Treinamento Funcional é um conceito de atividade física bem dinâmica e mais atrativa que as atividades ou treinos convencionais. O Treinamento Funcional é conhecido por trabalhar diferentes capacidades físicas com a combinação de vários exercícios relacionados à especificidade da vida diária. Dessa forma, realizamos um trabalho completo em todo o corpo. A obesidade é considerada um dos maiores fatores prejudiciais à saúde, caracteriza-se pelo acumulo excessivo de gordura corporal, aliados a problemas saúde, resultado de fatores como, genética e nutrição irregular, causando problemas psicológicos, variados, além de uma enorme variedade de doenças, como: diabetes, colesterol, depressão, entre outras. Podemos utilizar o treinamento funcional como uma forte estratégia para combater esse grande mal, que é uma realidadenos dias atuais, proporciona melhora na motricidade e suas valências como lateralidade, coordenação motora, equilíbrio, etc. A atividade física contribui no combate à obesidade infantil e ao aumentar o gasto energético. A prática regular de atividade física é um fator fundamental para ter uma boa qualidade de vida e combater a obesidade. A obesidade e um estilo de vida fisicamente inativo são dois dos fatores de risco mais prevalentes das doenças crônicas comuns do mundo ocidental. Ambos acarretam custos enormes para a saúde e para a economia, sendo reconhecido como os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, o diabetes, colesterol e a hipertensão etc.
REFERÊNCIAS
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· http://www.scielo.br/pdf/rbcdh/v16n6/pt_1980-0037-rbcdh-16-06-00714.pdf Acesso: 09.03.2020,
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· D’ELIA, Rodrigo; D’ELIA, Leandro. Treinamento funcional: 7º treinamento de professores e instrutores. São Paulo: SESC - Serviço Social do Comércio, 2005.
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· OSTI, Leandro. Treinar em cima de superfícies instáveis não melhora a força muscular. Disponível em: http://acidolatico.wordpress.com/2011/09/18/treinar-em-cima-de-superficies-instaveis-nao-melhora-a-forca-muscular/ Acesso em 15/08/2012.
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· PORTELA, Tiago Resende. O Efeito de um treino em superfícies instáveis. Tese (Mestrado) – Universidade do Porto, Porto, 2010.
· RIBEIRO, Ana Paula de Freitas. A eficiência da especificidade do treinamento funcional resistido. Tese (Pós graduação) - UNIFMU, São Paulo, 2006.
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