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Trabalho 2 da miriam

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO - ESTUDO DIRIGIDO
ALUNO (A): Anna Caroline Souza Oliveira
ALUNO (A): Bruno Bernardes Carvalho
ALUNO (A): Jéssica Batista Barbosa
ALUNO (A): João Vitor Vieira Batista
ALUNO (A): Samuel Campos Martins Fontes
ALUNO (A): Rodrigo Ferreira Amaral
Responda objetivamente as questões tendo em vista os conceitos de manutenção da qualidade de segurado e carência. Explique se o segurado/dependente terá ou não direito a algum benefício, indicando qual deles, avaliando a qualidade de segurado, a carência e o requisito necessário para o benefício. Sugestão: desenhe uma linha do tempo do segurado.
Analise a seguinte situação hipotética: Lúcia conseguiu seu primeiro emprego em 1/10/16, quando começou a contribuir para o RGPS. Em 31/1/18 saiu da empresa após ter cumprido o aviso prévio durante o mês de janeiro/18. Permaneceu desempregada e sem contribuir até agosto/19, quando se tornou contribuinte individual a partir de 1/9/19, situação que permanece até hoje.
1) Caso Lúcia adoeça em 1/4/17 e precise se afastar por 2 meses para se tratar ela terá direito a receber algum benefício? 
Não. Tendo em vista que apesar de ter a qualidade de segurada e cumpra o requisito da concessão do benefício, o período de carência do auxílio-doença é de 12 meses e Lúcia apenas contribuiu por 6 meses.
2) Caso Lúcia sofra um acidente em 1/4/17 e precise se afastar por 2 meses para se tratar ela terá direito a receber algum benefício?
Sim, ela poderá receber auxílio doença ou aposentadoria por invalidez, uma vez que segurados que sofrem acidentes de qualquer natureza não precisam cumprir com o período de carência para que recebam o referido benefício.
3) Caso Lúcia sofra um acidente em 1/4/17, afaste para se tratar e após o tratamento fique com sequela definitiva para a atividade que desempenhava, passando a exercê-la com maior esforço, ao retornar ao trabalho ela terá direito a algum benefício?
Ela não poderá receber nenhum benefício, pois, mesmo com a qualidade de segurada e não sendo exigido período de carência, não fora cumprido seu requisito, uma vez que ela não se afastou do trabalho.
4) Caso Lúcia esteja grávida e seu bebê nasça em 1/4/17, ela terá direito a algum benefício?
Sim. Lúcia receberá o salário maternidade, visto que, ela era segurada e cumpria o requisito para a concessão, além disso, na data citada, Lúcia era empregada, e desta maneira, não havia período de carência para a concessão.
5) Caso Lúcia adoeça em 1/11/17 e precise se afastar por 1 meses para se tratar ela terá direito a receber algum benefício?
Sim, ela terá direito ao auxílio doença, uma vez que é segurada, cumpre o requisito da concessão de benefício e cumpriu com o tempo exigido para o período de carência desse benefício.
6) Caso Lúcia adoeça em 1/4/18 e precise se afastar por 2 meses para se tratar ela terá direito a receber algum benefício? 
Sim. Considerando que ela cumpriu o requisito da concessão do benefício e o tempo exigido para a carência do auxilio doença, ela poderá recebê-lo, pois ainda estará no período de graça, não tendo perdido a qualidade de segurada do INSS.
7) Caso Lúcia sofra um acidente em 1/4/19 e precise se afastar por 2 meses para se tratar ela terá direito a receber algum benefício? 
Não. Pois, apesar de ter sido cumprido o requisito da concessão do benefício, ela perdeu a qualidade de segurada após ter deixado de contribuir com a Previdência Social e ter passado o seu período de graça de 12 meses, bem como não cumpriu o período de carência exigido.
8) Caso Lúcia sofra um acidente em 1/11/19 e o médico perito considere que ela tenha ficado incapacitada para qualquer trabalho, ela terá direito a receber algum benefício?
Sim, ela poderá receber a aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente. Pois, cumpre o requisito da concessão do beneficio, bem como retomou a qualidade de segurada no momento em que volta a pagar e apesar de ter contribuído só duas vezes, não existe período de carência para a concessão desse benefício.
9) Caso Lúcia morra em 1/11/19, seus dependentes terão direito a algum benefício?
Sim, eles terão direito a pensão por morte. Pois, para a concessão desse benefício não existe carência, só é necessário que Lúcia seja segurada e faleça.
10) Caso Lúcia adoeça em 10/1/20 e precise se afastar por 2 meses para se tratar ela terá direito a receber algum benefício?
Não. Pois, apesar de ter a qualidade de segurada e cumprir o requisito da concessão do benefício, ela não cumpriu o período de carência de 12 contribuições. Porém, mesmo que ela tenha deixado de contribuir, após ter contribuído 14 vezes (acho que foi 15 meses de contrbiuição), ela poderia ter cumprido metade do número de contribuições exigidas como carência, ou seja, 6 meses de contribuição, para que essas contribuições antigas fossem contadas novamente no período de carência. Desta maneira, faltaria apenas mais uma contribuição para que Lúcia pudesse ter direito ao benefício.
No entanto, caso a doença seja do trabalho e profissional, ou que esteja na lista do MS/MPS, ela poderá receber benefício, uma vez que não é exigido carência nessa situação.
11) Caso Lúcia sofra um acidente em 10/3/20, afaste para se tratar e após o tratamento fique com sequela definitiva para a atividade que desempenhava, passando a exercê-la com maior esforço, ao retornar ao trabalho ela terá direito a algum benefício?
Ela não poderá receber nenhum benefício, pois, mesmo com a qualidade de segurada e não sendo exigido período de carência, não fora cumprido seu requisito, uma vez que ela não se afastou do trabalho.
12) Caso Lúcia esteja grávida e seu bebê nasça 20/2/20, ela terá direito a algum benefício?
Sim. Lúcia receberá o salário maternidade, visto que, ela era segurada e cumpria o requisito para a concessão. Além disso, na data citada, Lúcia cumpriu o período de carência de 10 contribuições para a concessão do benefício, pois, já havia contribuído metade do número de contribuições exigidas como carência, ou seja, 5 meses de contribuição, para que as contribuições antigas fossem contadas novamente no período de carência.
Acho que ela pagou 6 meses de contribuição como CI, e não 10. Porque ela só passou a contribuir como CI em setembro/19, e até fevereiro/20 são 6 meses.
Ou seja: cumpriu a metade do requisito → SIM
Quando ela parou de pagar só tinha 15 meses de contribuição.
Pagou mais 6 quando voltou a contribuir novamente (quando a mínima exigida para a concessão do benefício era 5 meses)
15 + 6 = 21

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