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A casa azul de Frida Kahlo - DRA 2N3

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
ANDREZA MARIANO ALVES DE LIMA 
FERNANDA MARQUEZ ROSSETO 
FRANCIELE FERNANDES DE SOUZA 
MIRELA CRISTINA DE OLIVEIRA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contação de história em espaço não formal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CASA AZUL DE FRIDA KAHLO: A arte de se contar história 
em espaço não formal. 
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador V para o curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
 
 
Tutor: Janaína Ribeiro Bueno Bastos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dracena- SP 2020 
 
 
 
 
 2 
 
COSTA, Mirela Cristina de Oliveira; LIMA, Andreza Mariano Alves de; ROSSETO, 
Fernanda Marquez; SOUZA, Franciele Fernandes de. A CASA AZUL DE FRIDA 
KAHLO: A arte de contar histórias em espaços não formais.17f. Relatório 
Técnico- Científico Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. 
Tutor: Janaína Ribeiro Bueno Bastos. Polo Dracena, São Paulo, 2020. 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Por meio da oralidade e da gesticulação, os homens primitivos transportavam seu 
saber de geração em geração. Com isso, nasce a prática da Contação de Histórias. 
Após séculos, tal prática ainda se faz presente em nossa sociedade, agora 
reconhecida como instrumento da arte de educar crianças. Desta forma, articulando 
o uso da contação de histórias com ferramentas tecnológicas existentes, 
apresentaremos às crianças histórias da vida e obra de Frida Kahlo. Esperamos que 
as crianças absorvam o máximo de conhecimento, devido à riqueza e a forma como 
o conteúdo será aplicado. 
 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ferramentas tecnológicas; Frida Kahlo; Contação; História. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
COSTA, Mirela Cristina de Oliveira; LIMA, Andreza Mariano Alves de; ROSSETO, 
Fernanda Marquez; SOUZA, Franciele Fernandes de. THE BLUE HOUSE OF FRIDA 
KAHLO: An art of storytelling in non-formal spaces. 17f.Technical-Scientific 
Report Pedagogy) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Adviser Tutor: 
Janaína Ribeiro Bueno Bastos. Polo Dracena, São Paulo, 2020. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Through orality and gesticulation, primitive men carried their knowledge from 
generation to generation. With that, the practice of Storytelling is born. After centuries, 
this practice is still present in our society, now recognized as an instrument of the art 
of educating children. In this way, articulating the use of storytelling with existing 
technological tools, we will present children with stories of the life and work of Frida 
Kahlo. We hope that children will absorb as much knowledge as possible, due to the 
richness and the way the content will be applied. 
 
 
 
 
KEYWORDS: Technological tools; Frida Kahlo; Counting; History. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
LISTAS DE TABELAS 
TABELA 1 - Protótipo inicial do projeto 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 06 
2. PROBLEMAS E OBJETIVOS 07 
3. JUSTIFICATIVA 08 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 09 
4.1O ensino da arte na educação infantil 09 
4.2 Interação arte e tecnologia para crianças. 09 
4.3 A prática pedagógica nos espaços não formais. 10 
4.4 Explorando a arte da contação de histórias Urbanas. 11 
5. MATERIAL MÉTODO EMPREGADOS 13 
6. PROTÓTIPO 14 
6.1 Protótipo Inicial 14 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15 
REFERENCIAS 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Não é de hoje o conhecimento de que o homem, como ser social, necessita 
transmitir seu conhecimento através da fala e dos gestos. Sendo assim, desde os 
primórdios, a prática da contação de histórias se revelou assim que o ser humano 
começou a esboçar a consciência sobre a vida e o mundo em que estava inserido. 
Assim, por meio da oralidade e da gesticulação, os homens primitivos 
transportavam seu saber de geração em geração. Com isso, após séculos, a prática 
da contação de histórias ainda se faz presente em nossa sociedade, e ainda como 
instrumento da arte de educar crianças. 
Como veremos no presente projeto, a contação de história se desdobrou por 
anos a fio e hoje possui uma prática mais dinâmica, criativa e tecnológica, pautada 
no apreço sócio-cultural das relações sociais, considerada por muitos autores como 
instrumento essencial na transmissão de conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 2. PROBLEMAS E OBJETIVOS 
Neste breve trabalho iremos abordar e discutir sobre uma das formas de se 
utilizar os espaços não formais para a prática de contação de histórias como 
ferramenta de ensino-aprendizagem. 
Objetivo Geral: 
• Promover uma contação de histórias em um espaço educacional não 
formal. 
Objetivo específico: 
• Disseminar a prática da contação de história urbana; 
• Auxiliar as crianças a compreenderem a importância da valorização, 
respeito e igualdade em relação à figura feminina; 
• Evidenciar a vida e a obra da artista Frida Kahlo bem como suas 
contribuições para a luta feminina por igualdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 
 
 
 3. JUSTIFICATIVA 
Visto que neste primeiro semestre o mundo passa por uma situação incomum 
(Pandemia COVID-19), onde apenas no Brasil possuímos 66501 casos da doença 
confirmados (BRASIL, 2020), e ainda 4543 óbitos causados pela doença, é inegável 
o fato de termos que reinventar a prática pedagógica. A Organização Mundial da 
Saúde (OMS), orienta o isolamento social como prática essencial para que o sistema 
de saúde possa conduzir a situação com mínimos danos. 
Diante dos fatos, a educação não formal tem sido um escape para muitas 
famílias poderem transmitir conhecimento e cultura para suas crianças. Em 
contrapartida, as instituições educacionais formais necessitam se reinventar, 
modificar e abrir sua visão, de forma a interligar a tradição e a tecnologia. 
Assim posto, visualizamos a possibilidade de articular os conhecimentos 
adquiridos através do curso de graduação em Pedagogia (UNIVESP), nas matérias 
de Educação Mediada por tecnologia (1º Semestre/2017), Arte e Música na 
Educação: Fundamentos e Práticas (4º Semestre/2019) e Educação em espaços 
não Formais (6º Semestre/2020); assim nos amparando nos conhecimentos 
proporcionados pelo conteúdo teórico e explicações, propomos neste trabalho a 
prática da contação de histórias urbanas de forma a unir a tradição com a tecnologia. 
Para tanto, como veremos no decorrer deste, iremos utilizar aplicativos de 
mensagens com videoconferência, museus virtuais para contar a história de vida e 
obra da artista consagrada na cultura: Frida Kahlo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
4.1 O ensino da arte na educação infantil 
Segundo Tocchetto e Felisberto (2017), a educação infantil se faz mediante a 
estimulação da imaginação e curiosidade, num movimento que instigue a criança a 
gostar de explorar o mundo e as vivências que existem ao seu redor. Em 
consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais: 
 
O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma 
compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte 
ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é 
preciso mudar referências a cada momento, ser f lexível. Isso quer dizer que 
criar e conhecer são indissociáveis e a f lexibilidade é condição fundamental 
para aprender. (BRASIL, 1997, p. 19) 
 
O apreço pela arte motiva o "querer transformar o mundo", instiga a 
percepção de que as relações sociais são dialéticas e dicotômicas, pois o que uma 
determinada sociedade expressa como cultura outro espaço podenão concordar. 
Portanto, a arte, a cultura, a vida é de fato uma imensa teia de visões opostas, para 
o autor "criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental 
para aprender." (BRASIL, 1997, p. 19) 
Para Tochetto e Felisberto (2017), é inegável a contribuição social que o 
ensino da arte traz, no que permite à criança compreender sua sociedade, aumentar 
sua visão crítica sócio-cultural e ainda compreender as relações sociais. 
 
4.2 Interação arte e tecnologia para crianças 
 
 
Para Domingues (1997), nossa sociedade tem se transformado 
cotidianamente, permeada de novas tecnologias intrínsecas ao comportamento 
humano, e este fato tem trazido novos desafios ao educador. Salientamos aqui a 
importância para o educador e não apenas ao professor, onde educador se 
 
 
 10 
 
caracteriza como todo aquele que transmite um conhecimento independente de sua 
profissão. 
Por outro lado, as tecnologias também têm oferecido uma gama de 
possibilidades na prática do educar, onde a possibilidade de acessar bibl iotecas, 
museus, eventos culturais dentre outros tem oportunizado levar essas expressões 
da arte até locais mais distantes, o que antes era impossível por questões de 
logística e/ou financeiras. 
Kenski constata que: 
[...] a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, 
isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do 
sensorial em interação, a partir de desaf ios, da exploração de possibilidades, 
do assumir de responsabilidades, do criar e do ref letir juntos. (KENSKI,1996, 
p.146). 
 
Em consonância com o autor, podemos afirmar então que as novas práticas 
artísticas-tecnológicas, e ainda, as novas formas de se apresentar artes renomadas 
e consolidadas em anos de expressões culturais, estão se moldando a sociedade, 
pois se a arte prega uma visão de sociedade mutável e dialética, assim a própria 
também se faz. Onde as novas formas de expressões sócio-culturais impulsionam 
os autores e seus disseminadores a criar e recriar as formas de transmissão. 
 
4.3 A prática pedagógica da arte nos espaços não formais 
 
 
Percebemos que a instituição escolar cada vez mais vem desenvolvendo 
grande papel na formação aos alunos, efetuando assim uma aproximação aos 
conhecimentos adquiridos. Mostrando-nos que a educação vai muito além do 
ambiente traçado pelos meios escolares, onde essa prática tornou -se motivadora e 
contemplando os espaços inclusive com discussões sociais, sendo importante e 
necessário em um processo educacional a oportunização de atividades que 
beneficiem a trocas de vivências, atividades físicas, rodas de conversas, atividades 
culturais e outras nos mais variados espaços da educação. (RAMOS, S/D). 
Os espaços não formais vêm sendo utilizados com grande frequência devido 
a situação que estamos vivenciando, dando-nos escolhas diferentes para a 
apresentação de conteúdos não somente em salas de aulas, mas possibilitando o 
 
 
 11 
 
desenvolvimento de várias atividades educativas, ressaltando que escola e sala de 
aulas não são os únicos espaços para obter conhecimentos. (RAMOS, S/D). 
O primeiro envolve a aprendizagem política dos direitos enquanto cidadãos, 
isto é, o processo que gera a conscientização dos indivíduos para a 
compreensão de seus interesses e do meio social e da natureza que o 
cerca, por meio da participação em atividades grupais. Participar de um 
conselho de escola poderá desenvolver essa aprendizagem. O segundo, a 
capacidade dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de 
habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades. O terceiro, a 
aprendizagem e exerc ício de práticas que capacitam os indivíduos a se 
organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de 
problemas coletivos cotidianos [...]. O quarto, e não menos importante, é a 
aprendizagem dos conteúdos da escolarização formal, escolar, em formas e 
espaços diferenciados. Aqui o ato de ensinar se realiza de forma mais 
espontânea, e as forças sociais organizadas de uma comunidade têm o 
poder de interferir na delimitação do conteúdo didático ministrado bem 
como estabelecer as finalidades a que se destinam àquelas práticas [...] 
(GOHN, 1999, p. 95-96). 
 
Afonso (1992) pontua que a educação formal, sendo esta executada em uma 
sequência pré-moldadas, a exemplo as proporcionadas pelas escolas de educação 
básica, tem sua relevância social, porém não podemos restringir a pedagogia a esta, 
visto que os processos pedagógicos ocorrem ainda pela vivências diárias. Diante 
das afirmações de Afonso (1992), podemos compreender que nossa formação 
pedagógica vai além das salas de aula, articulando-se com aprendizados empíricos. 
Pois a educação não formal está intimamente ligada à sociedade em que estamos 
inseridos, esse modelo de educação faz relação àquela que adquirimos durante a 
vida no dia a dia, no atalho dos processos de compartilhamento de experiências em 
ações e espaços coletivos do nosso cotidiano. 
4.4 Explorando a arte da contação de histórias Urbanas 
Para Pinto (1979) um dos primeiros acervos de conhecimento é a cultura, que 
ao serem passadas de geração em geração, permitem a exploração coletiva do 
mundo, e por sua vez recai como um meio de produção, ou seja uma forma de 
operar sobre a natureza. Ainda pode-se afirmar que contar uma história tem valor de 
força social a serviço da sobrevivência do indivíduo e da espécie. 
Ao utilizarmos a linguagem oral, temos a possibilidade de transmitir e ainda 
trocar informações, ideias, conceitos e opiniões sejam elas fundamentadas ou não, 
através disso podemos influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu 
 
 
 12 
 
aprendizado acontece dentro de um contexto já pré-estabelecido onde textos, 
enunciados e diálogos só farão sentido quando articulado.(BRASIL, 2002) 
No trecho a seguir, Busato, nos ilumina o fato de que qualquer indivíduo têm 
o conhecimento de contar histórias orais, podendo ser para divertir, ensinar, 
relembrar um fato antigo ou atual, por meio da oralidade, as pessoas passam suas 
informações para frente e não deixa se perder no tempo. 
 
[...] e no início era assim, dizem os índios makiritare. Num tempo que se 
perdeu nos tempos, num mundo ainda pleno de magia, este era o universo 
do contador de histórias e por onde ele se movia. E assim foi durante 
séculos, e continua sendo até hoje: histórias existem para serem contadas, 
serem ouvidas e conversarem acesso o enredo da humanidade. O contador 
narra para se sentir vivo, para transformar sua história pessoal numa 
epopéia, uma narrativa essencial. (BUSATTO, 2007, p.17) 
 
Em resumo, Grossi (S/D), orienta que a contação de histórias nada mais é do 
que o simples fato de se narrar um fato, envolvendo uma prática muita antiga, 
considerando que a transmissão oral de narrativas acompanha a humanidade desde 
seu início. Nesse contexto, a autora destaca o papel do contador de histórias, na 
criação de imagens que fazem com que a narrativa passe a ter significado para o 
ouvinte, mediante o despertar de sentidos e emoções podendo estes serem sentidos 
pelo narrador ou pelo espectador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
5. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS 
 
 
Com relação à metodologia para elaboração nos respaldamos na pesquisa 
bibliográfica que vislumbra a resposta para determinado questionamento através de 
referenciais teóricos disponíveis. Tal pesquisa traz mediações, conceitos e 
ponderações sobre o tema motivador da pesquisa. Faz-se fundamental para a 
pesquisa bibliográfica que o pesquisador sistematize o processo da pesquisa, 
englobando desde a definição temática até sua finalização e posterior devolutiva ao 
público, visto que toda pesquisa deve gerar conhecimento para sociedade. 
(BOCCATO, 2006, p. 266). 
Ao material dedicamos atenção à monografias, legislações brasileiras, livros, 
sites governamentais e conhecimentosempíricos adquiridos no cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
6. PROTÓTIPO 
A seguir descreveremos o plano de elaboração pautado no conceito de um 
tour- virtual ao vivo ao museu. 
6.1 Protótipo Inicial 
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO MUSEU 
VISITA VIRTUAL AO MUSEU A CASA AZUL DE FRIDA KAHLO. 
Tema: FRIDA KAHLO 
Objetivo Contar a história de forma interativa às crianças, 
baseando- se na vida e obra de Frida Kahlo. 
Conteúdo -Visitar o museu A casa azul de Frida Kahlo, em sua 
versão virtual, 
-Conhecer a exposição direcionada sobre vida e obra da 
artista Frida Kahlo 
-Explicar sobre fatos pessoais e profissionais da artista 
Frida Kahlo, como seu nascimento, família, infância, 
acidente de trem, relações amorosas, tratamentos de 
saúde, casamento, viagens internacionais, profissão e 
patriotismo. 
- Contextualizar as criações das obras com as inspirações 
da artista: 
1926 – Autorretrato com um vestido de veludo. 
(Andreza) 1937 – Minha ama e eu (Franciele) 
1943 - Raízes (Mirela) 
1946 - Árvore da esperança 
(Fernanda) 1946 – O veado ferido 
(Franciele) 
1951 – Cocos chorando (Fernanda) 
Estratégia Utilizando a internet para acessar o site 
https://www.museofridakahlo.org.mx/es/ que disponibiliza 
imagens internas e externas, incluindo ainda imagens dos 
artigos existentes no museu situado no México, a fim de 
elaborar uma contação de história no modelo Conto de 
fadas, utilizando figurinos que remetem as vestes e 
maquiagens utilizadas pela artista Frida Kahlo; podendo 
ser contado de forma lúdica as vivências pessoais e 
profissionais da artista, organizadas em ordem 
cronológica. 
Materiais Aparelho de celular e computador com acesso à internet, 
figurino e maquiagem, editor de vídeo. 
Tabela 1 – Protótipo inicial do projeto. 
Fonte: Próprio autor. 
 
 
 
 
 
 15 
 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este projeto teve a finalidade de criar um mecanismo de transmissão de 
conhecimento utilizando a tecnologia em prol da educação não formal no contexto 
das novas práticas exigidas pela Pandemia COVID-19. 
De acordo com o estudo realizado, onde levamos em consideração o cenário 
atual em que o mundo está vivendo: de isolamento social causado pela pandemia 
COVID-19; observamos que o uso da arte aliado ao da tecnologia permite e facilita o 
ensino na educação de crianças; tornando inovador, criativo e dinâmico. 
Dentro deste cenário, a educação em espaços não formais torna-se 
necessária e crescente em nosso país e nos leva a certeza de que o conhecimento 
adquirido por uma pessoa se dá tanto na educação formal como também em 
espaços não formais. 
Desta forma, fazendo uso da contação de histórias e das ferramentas 
tecnológicas existentes apresentaremos as crianças histórias da vida e obra de Frida 
Kahlo. 
Cabe informar ao leitor que a artista em questão foi escolhida devido a sua 
figura pública ser considerada expressão de luta pela igualdade de gênero e 
liberdade de expressão, conforme apresentado no vídeo que acompanha este 
projeto. 
Por fim, o estudo alcançou seu objetivo primordial sendo esse a criação de 
um mecanismo incentivador à educação não formal, limitando-se a Contação de 
História tendo como principal ferramenta as tecnologias virtuais. Salientamos a 
importância da continuidade do estudo visto que este é um protótipo inicial, podendo 
ser revisto e aprimorado futuramente, de forma a garantir uma educação de 
qualidade e ampla nos mais diversos espaços educacionais. 
 
 
 
 
 16 
 
REFERENCIAS 
BRASIL; Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial 
Curricular nacional para a educação infantil.Brasília: MEC/SEF. 2002.3v. 
 ______; Ministério da Saúde: Painel Corona vírus atualizado 27/04/2020. Brasil, 
2020. Disponível em < https://covid.saude.gov.br/ > Acessado em 27.abril.2020 
 ______; OPAS: Organização Pan-Americana da Saúde: Folha informativa COVID-
19 (doença causada pelo novo coronavírus) 23. ed. Campinas: Papirus, 2012. 
 ______; Parâmetros Curriculares Nacionais - Arte. Ministério da Educação e do 
Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. 1997 - Brasília, v. 6 
BARBOSA, A. M. T. B. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Editora 
Perspectiva, 1991. 
BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área 
odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Revista Odonto. 
Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, nº 3, pag 266, 2006. 
BUSATTO, C.; A arte de contar histórias no século XXI:tradição e ciberespaço. 2. 
Ed. Petrópolis: Vozes, 2007, página 17. 
DOMINGUES, D., A arte no século XXI, a humanização das tecnologias. São Paulo. 
Editora da UNESP, 1997. 
GOHN, M. G., Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas 
colegiadas nas escolas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. , Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, 
2006 Disponível em: <"http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
"pid=S0104- 40362006000100003&lng=pt&nrm=iso>. acesso em: 02 Maio 2020 
GROSSI, M. E. de A.; Contação de histórias. Universidade Federal de Minas 
Gerais- UFMG Centro Pedagógico Disponível em 
<http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/ webroot/glossarioceale/verbetes/contacao-de-o-
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FUSARI, M. F. R; FERRAZ, M. H. C. T. Metodologia do Ensino da Arte. São 
Paulo: Editora Cortez, 2. ed., 1999. 
KENSKI, Vani Moreira. O Ensino e os recursos didáticos em uma sociedade 
cheia de tecnologias. In: VEIGA, Ilma P. Alencastro (Org.). Didática: o ensino e 
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Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
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14.mai.2020 
PINTO, A. V.; Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. Rio 
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RAMOS, M. F. R.; Educação não formal: Pedagogia social transformadora e 
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em<https://meuartigo.brasilescola.uol. com.br/pedagogia/%20educacao-nao-
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 17 
 
TOCHETTE, A.; FELISBERTO, L. G. S.; O ensino da arte e sua finalidade: 
Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. EDUCERE: Formação de 
professores: contextos, sentidos e práticas. Eixo–Educação, Arte e Movimento. 2017. 
Disponível em <https://docplayer.com.br/58355545-O-ensino-de-arte-e-a-sua-
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em 14.mai.2020

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