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Gestão de tributos

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Atividade individual
	Matriz de atividade individual
	Disciplina: Gestão de Tributos
	Módulo: Atividade Individual
	Aluno: 
	Turma:
	Tarefa: Atividade individual de conclusão de disciplina
	Introdução
	A constituição Federal é o documento mais importante de um país pois descreve os parâmetros do sistema jurídico e diretrizes da sociedade daquele local. No Brasil, nossa última constituição é de 1988, e nela esta prevista a legislação tributária brasileira pelo artigo 146, que define que cabe a Lei definir a manutenção dos impostos, sejam nacionais, estaduais, municiais ou do Distrito Federal.
Mas já em 1966, já tínhamos a definição do Código tributário nacional brasileiro - pela LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966, e nele em seu Art. 3º existe a seguinte definição:
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” (CTN, 1966)
Dessa forma, podemos entender que tributos são prestações pecuniárias definidas pela Lei assim como presente em constituição que define que atividades administrativas sejam taxadas com valores de contribuição para o estado e a sociedade.
Existem alguns tipos de contribuição, sendo elas:
1. Imposto: valores que a sociedade contribui com o estado para manter a funcionalidade de serviços públicos, assim como o governo e cofres públicos, alguns exemplos são o ICMS, IPVA, IPTU, e Impostos de Renda;
2. Taxa: valores recolhidos pela União para que a sociedade tenha acesso a serviços específicos, como taxa de coleta de lixo ou taxa de emissão de documentos sociais;
3. Contribuição de melhoria: referentes a valores que podem contribuir com a melhoria de algo específico, como asfalto, iluminação pública, entre outras;
4. Empréstimo compulsório: são valores que são recolhidos em casos extremamente específicos de calamidade pública para que a situação seja corrigida como em caso de iniciação de uma guerra ou em momento que os recursos públicos não sejam suficientes para sanar a situação; 
5. Contribuição especial: valores arrecadados com finalidade de contribuição social, como previdência social, saúde.
Entre essas contribuições, algumas são de competência da União, outras dos Estados ou Municípios, de acordo com suas naturezas, como os exemplos abaixo:
· Impostos Federais: Imposto de importação (II), Imposto de Exportação (IE), imposto de renda entre outros (IR);
· Impostos Estaduais: Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS); Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) entre outros;
· Impostos Municipais: Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) e Imposto sobre serviços (ISS).
Dentro do nosso sistema tributário, existe também a diferenciação entre 3 regimes de apuração, são eles:
1. Simples Nacional: é um método mais utilizado por empresas de pequeno porte, que tem normas específicas para esse tipo específico de instituições, tendo um regime único de tributação;
2. Lucro presumido: é um método onde são simplificados os meios de apuração de impostos como Imposto de Renda de Pessoa jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro, sendo presumido um lucro para que sejam feitas as contribuições;
3. Lucro Real: baseado no lucro real da empresa, normalmente utilizado por empresas de grande porte para cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Para efetuar a escolha entre esses métodos, a empresa precisa se enquadrar no valor de lucro que é especificado para cada tipo, mas a escolha do método -desde que enquadrada- é da organização, por isso é importante uma análise tributária para que as empresas possam enxugar seus custos com tributação dentro da lei, apenas entendendo os métodos e fazendo uma gestão mais eficaz dos recursos de lei a favor da empresa, já que são diferentes as obrigações de acordo com a escolha.
Para a atividade proposta, responderemos alguns questionamentos sobre a empresa sempre Varejo, e este são os dados iniciais para desenvolvimento do exercício:
Dados da empresa Sempre Varejo
receita bruta
R$12.000.000,00
mercadorias (compra/custo)
R$7.000.000,00
tributos (ICMS e outros)
R$3.000.000,00
lucro bruto (ou margem bruta)
R$2.000.000,00
despesas operacionais
R$1.000.000,00
aluguel do galpão/loja da empresa
R$600.000,00
energia elétrica (empresa)
R$100.000,00
frete das compras
R$300.000,00
lucro antes dos impostos
R$1.000.000,00
	Questionamento 1
A escolha por diferentes tipos de regime de apuração tributária impacta apenas os tributos diretos ou pode também atingir os tributos indiretos? Justifique a sua resposta e ofereça exemplos.
	As empresas de forma geral, devem arcar com suas obrigações junto ao fisco no que diz respeito de direitos diretos e indiretos, por isso, a escolha do regime pela organização é extremamente importante porque isso pode afetar tanto suas obrigações relacionadas aos direitos diretos, quanto aos indiretos.
Para entendermos melhor este ponto, é importante lembrarmos o que são os impostos diretos e indiretos:
Diretos: São impostos que ocorrem de forma que o contribuinte é o pagador das guias de recolhimento, ou seja, o ônus dessa operação fica diretamente com o realizador do fato gerador.
Exemplos dessas operações podem ser o Imposto de Renda - seja pessoa física ou pessoa jurídica -, já que o criador do fato gerador é quem vai contribuir diretamente com a união, fazendo o pagamento desse imposto, ou o IPVA onde o dono do veículo é quem vai efetuar o recolhimento dos valores de contribuição.
Indiretos: já neste caso, quem realmente custeia essa operação não é a mesma quem faz o recolhimento para os cofres públicos, já que não é o responsável pelo fato gerador, mas sim apenas o responsável pelo pagamento.
Isso pode parecer confuso a princípio, mas vamos exemplificar com o caso do ICMS, nessa situação a incidência ocorre sobre a circulação de mercadorias ou serviços, sendo assim o ônus de ICMS é repassado ao consumidor final que sustenta essa operação, mas a empresa que distribui a mercadoria ou serviço é quem estará prestando conta com o governo e efetuando os pagamentos das guias referentes, os chamados “contribuintes de direito” que pagam, mas transferem esse ônus em suas operações.
Sendo assim, a escolha do regime de tributação entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real pode impactar em ambos tipos de impostos, como por exemplo o PIS/COFINS que é um imposto indireto e que muda de alíquota entre Lucro Presumido e Lucro Real, ou também impactos no próprio IR que é um tipo de imposto direto e que também muda de método entre um regime e outro.
Dependendo da escolha, a empresa poderá pagar mais ou menos impostos, por isso, é importante que a escolha seja estudada de acordo com o momento da organização, para que essa possa fazer uso da elisão fiscal, que é uma economia lícita de tributos, ou seja, uma avaliação inteligente sobre o melhor método de atender as exigências tributárias do país como um todo.
	Questionamento 2
No que se refere ao IRPJ e à CSLL, qual regime de apuração tributária seria mais interessante para a empresa: lucro real ou lucro presumido? Justifique a sua resposta.
	Para responder este questionamento, foi feita a análise dos números apresentados no exercício e sua aplicação em ambos os regimes mencionados, dessa forma temos o seguinte quadro:
Cálculo de Lucro Real
CSLL
IRPJ
 
Alíquota
R$
 
Alíquota
R$
 
 
Lucro
 
R$1.000.000,00
Lucro
 
R$1.000.000,00
Alíquota
9%
R$90.000,00
Alíquota
0,15
R$150.000,00
CSLL
 
R$90.000,00
Adicional
 
R$60.000,00
 
 
 
Base de Cálculo Adc.
 
R$940.000,00
 
 
 
Adicional
0,1
R$94.000,00
 
 
 
 
IRPJ
 
R$244.000,00
Cálculo de Lucro Presumido
CSLL
IRPJ
 
Alíquota
R$
 
Alíquota
R$
 
 
Receita Bruta
 
R$12.000.000,00
Receita Bruta
 
R$12.000.000,00
Presunção 
12%
R$1.440.000,00
Presunção 
8%
R$960.000,00
Alíquota
9%
R$129.600,00
IRPJ
15%
R$144.000,00CSLL
 
R$129.600,00
Adicional
 
R$60.000,00
 
 
 
Base de Cálculo Adc.
 
R$900.000,00
 
IR adicional
10%
R$90.000,00
 
 
 
 
IRPJ
 
R$234.000,00
Podemos ver que existem algumas diferenças de cálculo de impostos de acordo com os regimes apresentados, destacando:
· Cálculo considerando regime de Lucro Real:
· O CSLL tem base de cálculo sobre o resultado do exercício antes do IR com alíquota de 9%;
· O IRP tem base de cálculo em cima do fato gerador, ou seja, de acordo com o período trimestral e entra no cálculo com alíquota de 15%, mas em caso de excesso de R$20.000 por mês de apuração, é importante lembrar que teremos um adicional de 10%.
· Cálculo considerando regime de Lucro Presumido:
· O CSLL tem alíquota de base de cálculo de acordo com a atividade da empresa, e neste caso a base de cálculo da presunção foi de 12% sobre a receita bruta e a alíquota de imposto de 9%;
· Já para o IRPJ, a base de cálculo aplicada é de 8% sobre a receita bruta com alíquota de impostos de 15%
Dessa forma, considerando ambas aplicações – de CSLL e IRPJ – temos os seguintes resultados em soma total:
Lucro Real
R$334.000,00
Lucro Presumido
R$363.600,00
A melhor opção de escolha para a empresa é de Lucro Real, já que a carga de impostos em sua soma é menor.
	Questionamento 3
No que se refere ao PIS e à COFINS, que regime de apuração tributária seria mais interessante para a empresa: lucro real ou lucro presumido? Justifique a sua resposta.
	Novamente, para responder este questionamento, foi feita a análise dos números apresentados no exercício e sua aplicação em ambos os regimes mencionados, dessa forma temos o seguinte quadro:
Cálculo de Lucro Real
Receita Bruta
R$12.000.000,00
Mercadoria
R$7.000.000,00
Aluguel de Galpão
R$600.000,00
Frete das compras
R$300.000,00
Energia elétrica
R$100.000,00
Tributos
Crédito
Débito
PIS
R$8.000.000x1,65% = R$132.000
R$12.000.000x1,65% = R$198.000
COFINS
R$8.000.000x7,6% = R$608.000
R$12.000.000x7,6% = R$912.000
Total a Pagar
R$370.000,00
 
Cálculo de Lucro Presumido
Receita Bruta
R$12.000.000,00
Mercadoria
R$7.000.000,00
Aluguel de Galpão
R$600.000,00
Frete das compras
R$300.000,00
Energia elétrica
R$100.000,00
Tributos
Débito
PIS
R$12.000.000x0,65% = R$78.000
COFINS
R$12.000.000x3,0% = R$360.000
Total a Pagar
R$438.000,00
O PIS e o COFINS são tributos que alteram de alíquota de acordo com o regime escolhido pela organização, dessa forma, podemos citar algumas informações importantes sobre os cálculos:
· Cálculo considerando regime de Lucro Real:
· PIS: é não cumulativo neste caso, dessa forma o valor recolhido nos momentos anteriores pode ser compensado futuramente, a alíquota é de 1,65% sobre a receita operacional bruta;
· COFINS: também não cumulativo, com alíquota de 7,6% e calculado sobre a receita operacional bruta.
· Cálculo considerando regime de Lucro Presumido:
· PIS: neste caso a alíquota do PIS se altera, passando para 0,65% sobre a receita bruta operacional;
· COFINS: o COFINS também se altera, passando para 3% sobre a receita bruta operacional.
Sendo assim, neste exercício também temos resultado favorável para aplicação do regime de lucro real, já que o total a pagar é menor do que o lucro presumido.
	Conclusão
	Para a empresa do exercício, o regime indicado é Lucro Real, tendo em vista que gera menos impostos a pagar quando comparado ao regime presumido.
Importante lembrar que as empresas devem avaliar todo seu contexto antes de decidir entre os regimes, avaliar sua real situação, seus fornecedores, seus interesses a longo prazo para que possa realmente saber onde ela pode ou reduzir seus custos, ou gerar créditos, o que em uma empresa de grande porte pode ser bastante complexo e pode demandar muitas avaliações, mas trará maior saúde para a instituição.
Avaliando todos os cálculos contidos nessa atividade, e entendendo qualitativamente todos os temas explanados em aula sobre gestão tributária, podemos entender que um planejamento tributário é crucial para o sucesso e perpetuidade de uma instituição, tendo em vista que uma abordagem mal elaborada pode levar empresas a serem mais oneradas do que o que é realmente necessário, gerando perca de competitividade, já que seus concorrentes em situações similares podem ser mais rentáveis.
	Referências bibliográficas
	Código Tributário Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm> Acesso em 21.jun.20
	
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