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TCC CONTAS DA CONTABILIDADE

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24
		
	Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Humanas e Exatas	
Campus VI – Poeta Pinto do Monteiro
Curso de Ciências Contábeis
	Componente Curricular:
	TEORIA DA CONTABILIDADE
	Período Letivo
	2009.2
	Professora:
	MARCELA ARNAUD DE SOUSA
	
ATIVO, PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO
1 ATIVO
De maneira geral, o ativo é considerado pela contabilidade como o conjunto de bens e direitos de propriedade de uma sociedade. Pode ser apresentado tanto sob a forma tangível quanto intangível (possuindo ou não matéria corpórea) e como móveis ou imóveis (podem ser deslocados ou não). Exemplos: estoque, marcas e patentes, veículos e terrenos. Explicando melhor, poderíamos dizer que a empresa capta recursos, tanto próprios quanto de terceiros e aplica em uma atividade, compondo então seu conjunto de ativos. 
1.1 Conceito de Ativo
Segundo o IASB (International Accounting Standards Board) um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que futuros benefícios econômicos resultem para a entidade. 
Potencial de contribuição seja direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para entidade.
420O controle restringe o uso do recurso econômico como ativo, limitado somente ao fato de que a entidade possui habilidade de exercer direitos de uso dos benefícios.
Exemplo: quando uma entidade assina contrato para prestação de serviço com terceiros, o evento já permite afirmar que se tem um futuro benefício econômico sob o controle da entidade.
ATIVO
1.2 Reconhecimento do Ativo
Além dos três itens mencionados anteriormente, também deve-se levar em consideração três aspectos adicionais:
· Materialidade: quando o valor é pouco expressivo, é possível que seja considerado diretamente na demonstração do resultado. Ex.: material de consumo.
· Probabilidade de ocorrência: refere-se à incerteza com que o benefício econômico futuro irá ocorrer. Ex.: inadimplência nas vendas a prazo.
· Confiabilidade da avaliação: se a avaliação econômica não for confiável, o recurso econômico não é considerado como ativo, mesmo que satisfaça aos outros quesitos. 
1.3 Critérios de Classificação do Ativo
 
A Lei 11.638 em seu Art. 179 determina que a classificação do ativo seja dividida em três grupos: Isso significa que as contas que aparecem em primeiro lugar na estrutura do balanço patrimonial são as contas mais representativas em dinheiro.
Do ponto de vista econômico, os ativos são classificados no Balanço Patrimonial seguindo sempre a ordem decrescente do grau de liquidez.
INTANGÍVEL
DIFERIDO
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADODO
1.3.1 Circulante
A Lei das S/As em seu Art.179, determina que as contas do ativo serão classificadas da seguinte maneira:
I – no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
Porém, antes de explorarmos o significado de ativo circulante, precisamos definir dois conceitos básicos. O primeiro é exercício social e o segundo é ciclo operacional.
O exercício social é o intervalo de um ano em que a empresa deverá apurar o resultado do exercício para fins legais. O exercício social poderá ou não coincidir com o ano civil, sendo este o período compreendido entre 01 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Fica a critério da empresa definir o intervalo de seu exercício social.
Entende-se por ciclo operacional o período em que a empresa, por exemplo, um comércio, compra a mercadoria para estoque, vende a mercadoria e recebe do cliente. Esse intervalo de tempo é o que chamamos de ciclo operacional.
De maneira geral, as contas representativas do ativo circulante seguem a formatação:
As disponibilidades basicamente representa o subgrupo do numerário em caixa, saldos em bancos e direitos de liquidez imediata que não estão sujeitos a restrições de qualquer natureza para sua utilização.
· A conta caixa representa todo o numerário (dinheiro) totalmente a disposição da empresa. Essa reserva de dinheiro visa atender às necessidades básicas da empresa, situações eventuais e até mesmo no aproveitamento de oportunidades de negócios a curto prazo. 
Normalmente a empresa deixa uma pequena quantia fixa na conta caixa mensalmente, para o pagamento de pequenas despesas do cotidiano, por exemplo, despesas com postagens de documentos e correspondências diversas. Esse processo é chamado de fundo fixo de caixa ou caixa pequeno. 
· A conta Bancos Conta Movimento representa o saldo das contas correntes que a empresa possui junto às instituições financeiras. Esse controle contábil permite que no final de cada período se faça uma conferência da posição dos saldos apresentados nas contas do razão analítico de cada banco comparado com o saldo das contas informadas pelo extrato bancário. Essa conferência se chama conciliação bancária ou também denominada reconciliação bancária.
· As aplicações financeiras a curto prazo representam os investimentos efetuados pela empresa em títulos de liquidação imediata, sem nenhuma restrição de uso. O controle para esse tipo de conta segue as mesmas linhas gerais do controle da conta Bancos conta Movimento. A empresa pode utilizar um controle de conciliação das aplicações no final de cada período. 
O subgrupo Clientes, também chamado de duplicatas a receber ou títulos a receber é a conta em que podemos observar a política de financiamentos a clientes adotadas pela empresa. O saldo dessa conta representa o quanto a empresa tem a receber proveniente de vendas efetuadas a prazo no período ou em períodos anteriores, ou seja, o quanto está financiando seus clientes. 
Duas sub-contas são importantes na composição da conta clientes. A primeira é a conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa e a segunda, a conta duplicatas descontadas.
· A provisão para créditos de líquidação duvidosa é uma conta que representa para a empresa uma margem de segurança sobre o saldo da conta clientes que é passível de inadimplência. Não são dedutíveis do imposto de renda, devem ser divulgadas em Notas Explicativas e a dedução varia de acordo com os níveis de risco da carteira de clientes:
a) 0 % sobre o valor das operações classificadas como de risco nível “AA” 
b) 0,5% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível “A” 
c) 1 % sobre o valor das operações classificadas como de risco nível “B” (entre 15-30 dias de atraso);
d) 3% sobre o valor das operações classificadas como de nível “C” (entre 31-60 dias de atraso);
e) 10% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível D” (entre 61-90 dias de atraso);
f) 30% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível “E” (entre 91-120 dias de atraso);
g) 50% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível “F” (entre 121-150 dias de atraso);
h) 70% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível ”G” (entre 151-180 dias de atraso);
i) 100% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível “H” (acima de 180 dias de atraso).
Exemplo:
· A conta Duplicatas Descontadas é redutora da conta clientes e significa uma forma de captação de recursos a curto prazo. A empresa normalmente vende a prazo, mantém a conta clientes (direito de recebimento futuro) e muitas vezes necessita de recursos financeiros (dinheiro) a curto prazo para honrar seus compromissos. Para tanto, antecipa o recebimento desses títulos via sistema financeiro.
Os Estoques representam os ativos tangíveis de uma empresa, ou seja, as aplicações de recursos que a empresa mantém, normalmente em mercadorias, visando a obtenção de lucro quando na venda. Essas aplicações poderão ainda ser destinadas, à distribuição, à transformação ou ao uso da própria entidade, no processo de suas atividades. 
As principais contas que formam a conta estoques são:
· Mercadorias para Revenda
· Produtos Acabados
· Produtos em Elaboração 
· Matérias-primas 
· Almoxarifado: conta representativa de estoque de mercadorias e produtospertencentes a uma entidade para uso próprio. Pode ser tanto em uma atividade comercial, industrial e até mesmo de prestação de serviços 
A forma de controle do estoque, basicamente será feita de duas maneiras. A primeira utilizando um controle contínuo das operações de entradas e saídas de mercadorias, chamado controle permanente de estoques. A segunda, esporadicamente a empresa obtém dados do estoque para controle, sendo, portanto, chamado de controle periódico
A fórmula para o Estoque – Inventário Periódico é:
CMV = EI + C - EF 
Onde: 	CMV = custo da mercadoria vendida 
EI = estoque inicial		 
C = compras do período		 
EF = estoque final 
No controle do estoque pelo método Inventário Permanente, a apuração do estoque será feita pelo inventário permanente. A metodologia consiste num sistema permanente de registros de estoques, com controle contínuo de entradas e saídas de mercadorias e valores. 
Nesta sistemática, será necessário definir os critérios de atribuição de custos. Esses critérios são valores definidos a priori pela empresa para então, no momento de reconhecer a baixa do estoque proveniente de uma determinada venda, possa ter-se o respectivo custo do processo. Os critérios mais utilizados são: 
· Custo Específico: a atribuição do custo é específica a mercadoria que está sendo vendida. Normalmente esse critério é utilizado quando se identifica exatamente o produto a ser vendido. 
· PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair): nesse método o controle é feito pelo acúmulo de entradas de mercadorias (compras) de um determinado período e no momento da venda, quando será dado baixa no estoque o critério para apurar o custo será a primeira mercadoria que entrou no estoque, para posteriormente ser baixada as demais. 
· UEPS (último a entrar, primeiro a sair): o processo pelo método UEPS é o inverso do PEPS, ou seja, nesse caso, após acumular as entradas, quando a empresa for dar baixa no estoque será considerada a última entrada de mercadoria, para depois baixar as anteriores. Vale salientar que no Brasil esse critério não é aceito pela legislação do imposto de renda. 
· Custo Médio: representa a média de compras efetuadas durante o período e que servirá de custo para a baixa do estoque quando na venda da mercadoria. É um critério muito utilizado por eliminar, num espaço de tempo curto, possíveis distorções de preços em compras diferenciadas. 
Figura 1 – Modelo de Ficha de Controle do Estoque
Os investimentos temporários, basicamente representam os recursos que as empresas aplicam no mercado financeiro, com a expectativa de realização positiva de receita financeira, enquanto estes recursos não forem utilizados em outros ativos. 
São exemplos de investimentos temporários os fundos de aplicações, os depósitos a prazo fixo, os certificados de depósitos bancários (CDB), as letras de câmbio. 
As despesas antecipadas são os recursos aplicados em despesas que trarão benefício por mais de um exercício, ou seja, são ativos que representam pagamentos antecipados cujos benefícios ou prestações de serviço à empresa se farão durante vários exercícios.
Algumas características básicas das despesas antecipadas:
· Refere-se a desembolsos ou compromissos assumidos no presente cujo benefício será efetuado em período(s) seguinte(s); 
· Não se considera o pagamento como uma despesa até que não seja apropriado no momento que corresponda o benefício. 
· A despesa será distribuída proporcionalmente no período de tempo que se espera que produza benefícios para empresa.
· As despesas antecipadas refletem um direito da empresa.
· Para ser despesa antecipada deverá ser consumida no uso exclusivo do negócio.
· Os direitos adquiridos não possuem sob nenhuma circunstância, o objetivo de serem vendidos ou utilizados no processo produtivo.
1.3.2 Não Circulante
1.3.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo
A Lei 11.638/07 dispôs em seu art.179, a seguinte definição das contas que comporão o Realizável a Longo Prazo:
II - No realizável a longo prazo os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
A seguir colocaremos dois fatores determinantes na classificação dos créditos no ativo realizável a longo prazo:
· Fator Tempo: as operações que estão relacionadas dentro do exercício social da empresa, será considerado curto prazo. Para efeito de classificação contábil prevalece a regra de que será considerado curto prazo os direitos vencíveis até o término do exercício social seguinte. 
· Condição de Devedor: por critérios legais e contábeis, independente do prazo de vencimento, os créditos com empresas coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro resultantes de transações que não constituem o objetivo social da empresa devem ser classificados no Realizável a Longo Prazo.
As principais contas identificadas no grupo de ativo realizável a longo prazo são: 
· Bancos - Contas Vinculadas: em situações específicas exige-se a realização pelas empresas de depósitos vinculados em bancos;
· Contas a Receber: 
· Crédito de Acionistas, Diretores, Coligadas e Controladas;
· Adiantamentos a Terceiro.
1.3.2.2 Permanente
O permanente representa os bens e direitos que a empresa possui e que teoricamente não estão destinados a venda. Normalmente são os bens que movimentam o operacional do negócio a ser explorado ou representam aplicações expressivas de recursos em bens ou direitos que ainda não possuem destinação certa. 
Serão considerados investimentos, os recursos aplicáveis em participações permanentes em outras sociedades e também os direitos que não estão classificados no ativo circulante ou realizável longo prazo e que também não tenham destinação de manutenção à atividade da empresa. Dividi-se em:
· Investimentos Permanentes: São os ativos que não se destinam à manutenção da atividade da entidade. Os investimentos permanentes são as aplicações de recursos que a empresa faz em investimentos adquiridos com a intenção de continuidade, representando muitas vezes uma extensão da própria atividade econômica da empresa. 
· Participações societárias incentivadas: representam as aplicações de recursos efetuadas em participações societárias por meio de incentivos fiscais. Em determinado período, pode ocorrer algum tipo de benefício fiscal para a empresa deduzir do imposto de renda a pagar o valor correspondente (ou parte dele) da aplicação de recursos em empresas de determinados setores da economia. Por exemplo, empresas criadas para alavancar o desenvolvimento regional.
· Participações societárias voluntárias: são as aplicações de recursos em investimentos, efetuados por uma empresa, investidora, na aquisição de ações ou quotas de capital de outra empresa, investida. 
O Imobilizado é o conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, podendo apresentar-se tanto na forma tangível como na intangível. Abrangendo, também, os custos das benfeitorias realizadas nos bens pertencentes a terceiros (locados). 
De maneira geral, três características básicas identificam o imobilizado: 
1) São bens e direitos de natureza relativamente permanente; 
2) Aplicações de recursos utilizados nas operações do negócio; 
3) Bens e direitos não destinados a venda (embora possam ser vendidos).
Os itens mais comuns do ativo imobilizado de uma entidade são:
· Terrenos utilizados na operação da empresa
· Edifícios
· Instalações de forma geral (hidráulicas, elétricas, sanitárias etc)
· Máquinas e Equipamentos
· Veículos 
· Móveis e Utensílios (mesas, cadeiras, armários, arquivos etc)
· Ferramentas
1.3.2.2.1 Depreciação
O conceito contábil de depreciação é o reconhecimento da diminuição de valores dos bens do ativo imobilizado, dado a condição de utilização dos mesmos. 
Do ponto de vista econômico, a depreciação de um bem do ativo pode ser denominada comoo reconhecimento da perda da condição de gerar benefícios futuros para a entidade. Essa perda de condições pode ser dar através do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolêsncia (um bem ultrapassado tecnologicamente e/ou fora de moda).
Contabilmente usamos o termo depreciação para os bens materiais classificados no imobilizado e para os bens de renda classificados em investimentos no permanente (Ex.: Imóvel alugado). 
Tabela 1 – Taxa de Depreciação fixada pelo RIR/99 (Art. 307-308)
· Exemplo de contabilização da depreciação
	A Cia. SÓ-PÉ adquiriu balcão e armários para a utilização em sua atividade no total de R$15.000. O respectivo valor foi lançado no imobilizado, na conta de móveis e utensílios. A depreciação será calculada pelo índice de 10% ao ano (a.a.).
	A contabilização da depreciação ficará da seguinte forma:
A representação no Balanço Patrimonial fica da seguinte forma:
A representação da Demonstração do Resultado do Exercício fica da seguinte forma:
· Métodos de Cálculo da Depreciação
O método tradicional de cálculo de depreciação no Brasil é o método da linha reta ou linear e consiste em fixar constantes de depreciação ao longo do tempo de vida útil do bem.
Fórmula de Cálculo: Método da Linha Reta
A depreciação pode ser:
a) Normal: quando o bem é utilizado em apenas um turno de 8 horas diárias, sendo calculada com base na taxa normal usual;
b) Acelerada: quando o bem for utilizado em empresa por mais de um turno de 8 horas diárias, nesse caso, a taxa normal será multiplicada pelo coeficiente 1,5 ou 2,0, se o bem for utilizado em 2 ou 3 turnos, respectivamente.
Quando a depreciação acumulada atingir 100% do valor do bem, e estando o referido bem ainda em uso da empresa, não haverá mais cálculo nem contabilização de depreciação desse bem, permanecendo na contabilidade o bem pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada por valor idêntico, até que o bem seja baixado. A baixa do bem do ativo permanente é feita debitando-se a conta Depreciação Acumulada e creditando-se a conta que registrava o respectivo bem. 
Os bens usados adquiridos pela empresa terão sua taxa de depreciação fixadas tendo em vista o maior dos seguintes prazos:
a) Metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;
b) Restante da vida útil, considerada a época em relação à primeira instalação para utilização do bem. 
1.3.2.2.2 Amortização
 
A amortização contábil é um processo semelhante a depreciação, porém equivale ao reconhecimento da perda (ou consumo) do montante de recursos aplicados em ativos intangíveis do grupo do ativo permanente. 
A legislação tributária, através do Regulamento do Imposto de Renda (Artigos 325-328), disciplina o assunto, determinando as contas sujeitas à amortização e fixando taxas, prazos, critérios entre outros.
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista:
a) O número de anos restantes da existência do direito;
b) O numero de períodos em que deverão ser usufruídos os benefícios decorrentes das despesas registradas no Diferido.
E com relação aos prazos:
a) O RIR/99 fixa em cinco anos o prazo mínimo de amortização para a maioria das contas amortizáveis;
b) A Lei 11.638/07, através do parágrafo terceiro do artigo 183, estabelece que a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam:
1. Registradas as perdas de valor de capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para a recuperação desse valor;
2. Revisados e ajustados os critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
Observação: a Lei 6.404/72 estabelecia a amortização no prazo não superior a 10 anos contados a partir do início da operação normal ou do exercício em que passassem a usufruir dos benefícios decorrentes dos bens.
5
O cálculo da apropriação das despesas com amortização de determinada empresa segue a mesma metodologia da depreciação. 
A fórmula para o cálculo da amortização é:
1.3.2.2.3 Exaustão
 
A exaustão corresponde a apropriação de perda de capacidade de geração de benefícios futuros, e esta relacionada com os recursos naturais. Também segue a mesma metodologia de cálculo efetuada para depreciação e para a amortização.
Serão levados em conta, no cálculo da exaustão, os seguintes itens:
· Custo histórico como base de valor na aquisição ou na atribuição dos recursos naturais;
· Quantidade estimada de produção total dos recursos (por exemplo em uma mina) e o volume da produção do período;
· Valor residual estimado (valor residual é a diferença entre o valor original do bem e o valor a ser depreciado, nos casos em que o tempo da vida útil do bem seja superior ao prazo em que ele será utilizado em uma determinada atividade, sendo posteriormente reaproveitado em outra atividade).
1.3.2.3 Diferido
O ativo diferido representa os recursos aplicados na realização de despesas e gastos que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimos na eficiência operacional. 
A apropriação para o resultado se dá na proporção em que esta contribuição influencia a geração do resultado de cada exercício.
São exemplos comuns de ativo diferido:
· Gastos de reestruturação;
· Despesas pré-operacionais.
1.3.2.4 Intangível
O ativo intangível representa os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com esta finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido (ou Goodwill, diferença entre o valor contábil e o valor de mercado dos ativos e passivos de uma empresa).
Um ativo intangível deve ser reconhecido no balanço se, e apenas se (NBC T 19.18):
a) For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da entidade;
b) O custo do ativo puder ser mensurado com segurança; e 
c) For identificável e separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo relacionado. 
São exemplos comuns de ativo intangível:
· Marcas e Patentes;
· Concessões;
· Direitos autorais;
· Direitos sobre recursos minerais.
1.4 Critérios de Avaliação do Ativo
O processo de mensuração contábil de um ativo consiste em atribuir um valor monetário a esse recurso econômico. Apesar de dados não monetários serem relevantes para o processo decisório, prevalece na medição do ativo à utilização como unidade de medida a moeda.
De maneira geral, os ativos de uma entidade são trocados por moeda. Isso faz com que o valor de troca seja uma opção natural na determinação do método de medição. Entretanto, o valor de troca pode assumir diferentes formas, o que torna a decisão de escolha da base de avaliação difícil. Inicialmente, o valor de troca pode assumir duas formas: 
a) Valor de entrada: corresponde àquele obtido pela entidade no mercado de compra.
b) Valor de saída: refere-se ao montante obtido no mercado de venda.
Também é possível classificar as bases de avaliação de acordo com a variável “tempo”, onde o valor de um ativo pode assumir montantes divergentes se for obtido em datas distintas. Assim, um valor de entrada ou saída poderá ser baseado em um momento passado, presente ou futuro. 
		Valor de Entrada			Valor de Saída
Passado	Custo Histórico			Preço de venda passado
Presente	Custo Corrente/Reposição		Preço de venda corrente
Futuro	Custo Futuro				Valor realizável esperado
A utilização do custo futuro como base de avaliação poderia ser justificável quando existir uma diferença significativa entre o valor atual ou passado de um ativo e o valor futuro previsto, porém não tem utilização prática, servindo muito maiscomo curiosidade acadêmica. 
Em termos de valores de entrada, temos que o custo histórico e o custo corrente/reposição são as bases mais relevantes. Em termos de valores de saída, merecem destaque o valor presente e o valor de liquidação. 
No custo histórico, os ativos são mensurados pelos valores pagos na época da aquisição, sendo incluindo nele todos os pagamentos necessários para colocar o ativo em condição de gerar benefício futuro para a entidade. O custo histórico é a base mais comum na preparação das demonstrações contábeis, sendo empregado na mensuração de ativos como: estoques, terrenos, prédios, máquinas e equipamentos.
 Essa base de avaliação possui a vantagem de ser objetiva, verificável e representar o valor com que o ativo foi adquirido, isto é, o preço pelo qual a transação foi realizada. E a desvantagem é o fato de que o valor pode deixar de ter representatividade com o passar do tempo, seja pela redução da vida útil do ativo ou pelas inovações tecnológicas.
No custo corrente, os ativos são contabilizados pelo montante pelo qual teriam que ser pagos caso fossem adquiridos no presente. A vantagem é a capacidade informativa, pois mostra o valor que a empresa teria que pagar caso fosse adquirir o ativo no presente. E a desvantagem é a perda de objetividade, dificuldade de obtenção do valor monetário. Considere o exemplo de uma empresa que comprou no passado um microcomputador de última geração por R$ 2.500. O custo atual da configuração é hoje de R$ 800 e um computador de última geração pode ser comprado por R$ 2.200. Então o custo reposição é de R$ 800 e o custo corrente é de 2.200.
O valor presente representa o montante que seria gerado pela entidade, descontando o fluxo futuro de caixa, no curso normal das operações. Essa base apresenta muitas informações úteis ao usuário da informação, embora seja inviável em termos práticos para certos tipos de ativos. Seu cálculo é feito através da seguinte expressão:
VALOR PRESENTE = VALOR FUTURO DO ATIVO/ (1 + TAXA DE DESCONTO) TEMPO
 
Percebe-se que o valor presente de um ativo irá depender do valor futuro do ativo que será transformado em caixa, da taxa de desconto e do período de tempo. E, também, que o valor presente será maior quanto maior o valor futuro e menor a taxa de desconto e o período de tempo. Considere uma situação de valores a receber no valor de R$ 10.000 com prazo médio de 180 dias ou ½ do ano. A uma taxa semestral de 20%, o valor presente seria de:
R$ 10.000/(1+0,2) = R$ 8.333
Caso a taxa de desconto fosse de 10% ao semestre, o valor presente seria:
R$ 10.000/(1+0,1) = R$ 9.091
O valor de liquidação corresponde ao valor que seria obtido pela entidade através da venda usual do ativo. Essa base de avaliação é também conhecida como valor realizável. Alguns autores associam essa base de avaliação a venda forçada, em situações em que a continuidade futura da entidade é questionada, reduzindo de forma considerável, o valor reconhecido no ativo. Por isso, o uso dessa base de avaliação esta restrito àquelas situações em que um ativo perde seu potencial de gerar benefício, pela obsolêsncia ou falta de uso, ou nas situações em que se espera que o ativo seja descontinuado. 
O valor esperado são os resultados que dependem do cenário da economia no futuro, essa base de avaliação é usada quando a empresa possui cenários com razoável equivalência. Considere um ativo cujo processo de avaliação chegou a dois resultados distintos: R$ 40 e R$ 35 e que exista uma chance de 55% do valor ser R$ 40 e de 45% de ser R$ 35. Para determinar o valor esperado, basta multiplicar a chance de cada alternativa pelo valor associado a essa opção:
Valor esperado = 55% x 40 + 45% x 35 = R$ 37,75
Segundo a Lei 11.638/07 em seu artigo 183, os elementos dos ativos serão avaliados segundo os seguintes critérios:
	ITEM
	FORMA DE AVALIAÇÃO
	Aplicações financeiras
	Classificados no Circulante (destinados a venda) – valor de mercado ou equivalente.
	
	Classificados no R.L.P. – custo de aquisição ou valor de emissão, ajustados a valor provável de realização.
	Estoques
	Custo de aquisição ou produção, deduzidos da provisão para ajuste a valor de mercado (se este for inferior).
	Investimentos em
Participações
	Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor.
	Demais Investimentos
	Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor ou ajuste a valor de mercado (se este for inferior).
	Direitos 
	Classificados no Imobilizado - custo de aquisição, deduzido da conta de depreciação, amortização ou exaustão.
Classificados no intangível – custo incorrido na aquisição, deduzido da conta de amortização.
	Diferido 
	Valor do capital investido, deduzido do saldo das contas de amortização.
	Imobilizado
	Custos de aquisição, deduzido da conta de depreciação.
	Disponível em moeda estrangeira
	Convertido pela taxa de câmbio.
	Disponível
 em ouro
	Valor de mercado.
2 PASSIVO
A questão do passivo é crucial nos dias de hoje, em que o volume destes recursos pode indicar se uma empresa é viável financeiramente ou não. É muito comum verificar se a utilização de um volume excessivo de passivo não estaria comprometendo a saúde financeira da entidade. Por este motivo, quando se pensa em risco de uma entidade, imediatamente buscamos analisar e comparar o seu passivo com outros componentes das demonstrações contábeis. 
2.1 Conceito de Passivo
O passivo representa o conjunto de obrigações assumidas por uma determinada entidade, com o objetivo de financiar sua atividade operacional ou recursos captados para colocá-la em funcionamento.
Segundo o IASB, passivo é uma “obrigação presente da entidade, resultante de eventos passados, cuja liquidação se espera resulte em um desembolso de recursos pela entidade, contendo benefícios econômicos”.
E a existência de um passivo pressupõe que no futuro a entidade deverá liquidá-lo através do desembolso de um benefício econômico, ou seja, pressupõe não ser possível evitar a obrigação. 
A obrigação deve ser resultado de um evento que ocorreu no passado. Exemplo: para captar o empréstimo numa instituição financeira, primeiro a entidade precisa preencher todos os formulários e assinar o contrato para depois receber o recurso contratado.
São as dívidas necessárias para aquisição de determinado beneficio econômico pra entidade e devem constar no balanço patrimonial.
PASSIVO
2.2 Reconhecimento do Passivo
O reconhecimento de um passivo diz respeito ao fato de incorporar ao balanço patrimonial de uma entidade um determinado item que se enquadra na definição de passivo. O primeiro passo para o reconhecimento é satisfazer à definição de passivo e o segundo é que o item deve ser mensurado em bases confiáveis.
A mensuração do passivo deveria ser feita pelo valor presente do fluxo de caixa futuro, entretanto, geralmente o passivo é reconhecido pelo valor de face da obrigação. Isso ocorre por três motivos:
· Muitos passivos possuem uma data de liquidação muito próxima à data do encerramento do exercício;
· Dificuldades no processo de mensuração do valor presente de fluxo de caixa futuro;
· Conservadorismo, pois adotando o valor presente o montante das obrigações apresentado no Balanço Patrimonial é menor. 
As principais características que qualificam um passivo são: 
· Representam um compromisso assumido de pagamento futuro; 
· As transações já ocorreram no passado e não significam operações futuras; 
· As contas deverão ser passíveis de cálculos; 
· As contas de passivo terão contrapartida de registro contábil em contas do ativo ou em contas de despesas.
2.3 Critérios de Classificação do Passivo
No balanço patrimonial, o passivo deve apresentar as obrigações de uma empresa e está subdividido em: 
Estruturado no balanço em ordem decrescente do grau de exigibilidade 
2.3.1 Passivo Circulante
O fator principal que determinará a classificação do passivo em circulante ou em exigível a longo prazo será o ciclo operacional da empresa. 
Segue exatamentea mesma regra estabelecida no ativo, ou seja, toda a obrigação assumida pela empresa, com vencimento até no término do exercício social seguinte, será considerado curto prazo (circulante), salvo se o ciclo operacional da atividade for maior que esse intervalo de tempo.
O passivo circulante de uma entidade, normalmente, está classificado com a seguinte denominação:
A conta Fornecedores representa na empresa, a obrigação assumida pelo pagamento futuro referente a compras a prazo efetuadas em um determinado período. 
Na atividade comercial, a conta fornecedores representa a compra de mercadorias que serão estocadas para posterior venda. Na indústria, representa a compra de matéria-prima e materiais secundários que serão transformados no produto final a ser vendido no futuro.  
Por exemplo, a Cia. SÓ-PÉ compra mercadorias (sapatos) no valor de R$ 5.000 para estoque e assume o compromisso pelo pagamento em 90 dias da data da compra. Os registros contábeis ficarão da seguinte forma:
Passivo Circulante -Fornecedores
A conta Salários a Pagar representa toda a obrigação trabalhista assumida pela empresa em determinado período. Essa conta engloba a folha de pagamento assumida pela empresa a pagar no futuro (normalmente 5o dia útil do mês seguinte ao da apuração).
Por exemplo, na Cia. SÓ-PÉ, a empresa apurou uma folha de pagamento no valor de R$1.200 a ser paga no 5o dia útil do mês seguinte. Supondo que a apuração de resultado da Cia. SÓ-PÉ seja mensal, os registros contábeis ficarão da seguinte forma: 
Passivo Circulante - Salários a Pagar
A empresa, ao contratar um funcionário para exercer determinadas atividades, assume o compromisso de pagar o salário desse funcionário, bem como recolher todos os Encargos Sociais inerentes a referida contratação Salários a Pagar 
Os Impostos a Recolher, incidentes sobre a atividade econômica realizada pela empresa, se apresentam da seguinte forma:
Temos os gerais, que incidem em quase todas as empresas:
· Imposto de Renda (IRPJ);
· Contribuição Social (CS);
· Programa de Integração Social (PIS);
· Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
E temos os específicos, que incidem em algumas operações:
· Comércio: imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).
· Serviços: imposto sobre prestação de serviços (ISS).
· Indústria: imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e imposto sobre a industrialização de produtos (IPI).
Pela legislação tributária em vigor, a empresa poderá apurar o resultado, levando em consideração a atividade de exploração econômica e valor de faturamento, sob diferentes metodologias, a saber: 
· Lucro Real: é um sistema de apuração do lucro em que a empresa paga o imposto sobre o lucro estimado ou real. A base inicial de cálculo é o resultado apurado pela empresa e apresentado na Demonstração de Resultado do Exercício (lucro antes do imposto de renda). Na prática, a empresa efetuará ajustes paralelos em um livro chamado Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). Esses ajustes são acréscimos e deduções que a empresa deverá fazer para então calcular o lucro real.
· Lucro presumido: é um sistema de apuração do lucro de maneira simplificada em que a empresa calcula o imposto a pagar baseando-se no faturamento do período.
· Simples Nacional: sistema de apuração onde a empresa recolhe mensalmente através de documento único de arrecadação (DAS) e a alíquota única, diversos tributos: imposto de renda, contribuição social, PIS, COFINS, INSS e ICMS, IPI ou ISS (dependendo do tipo de atividade), a base de cálculo do Simples Nacional é o faturamento mensal da empresa. Esta alíquota aumenta proporcionalmente ao faturamento da empresa.
· Lucro arbitrado: é o sistema de apuração do lucro e respectiva tributação efetuada pela autoridade tributária quando a empresa não apresenta condições de apuração nem pelo lucro real, nem pelo lucro presumido e nem pelo Simples Nacional. Quando a empresa declara a receita bruta, o lucro arbitrado será um percentual aplicado sobre esse montante. Em caso de não apresentação da receita, fica a critério da autoridade tributária aplicar o percentual do imposto sobre o patrimônio líquido ou sobre o total do ativo da empresa. 
No jargão contábil, Empréstimos e Financiamentos são as obrigações resultantes de recursos financeiros tomados junto a instituições financeiras, quer para financiamento de capital de giro ou aquisição de algum ativo (exemplo: compra a prazo de bens para o imobilizado). 
Normalmente, empréstimos e financiamentos são suportados por contratos que estipulam seu valor, forma e época de liberação das parcelas, finalidade dos recursos, cláusulas de pagamento em moeda estrangeira, encargos incidentes, garantias entre outros. 
Os empréstimos são as concessões de crédito em espécie, sem uma vinculação específica, apesar de normalmente constar do contrato a finalidade do mesmo.
Os financiamentos são as concessões de crédito vinculado especificamente à aquisição de determinado bem, podendo ter a intervenção da instituição financeira ou serem feitos diretamente pelo fornecedor. 
Por exemplo, a Cia. SÓ-PÉ em 30/11/2001 efetua um desconto de Nota Promissória no valor de R$1.000, com vencimento em 28/02/2002. O valor líquido da transação foi de R$ 895, sendo que a diferença de R$ 105 refere-se a juros de R$ 90 e taxas de R$ 15.
A representação no Balanço Patrimonial fica da seguinte forma 
As Contas a Pagar representam os passivos assumidos para com terceiros, referente a aplicações de recursos no ativo circulante ou em despesas incorridas no ciclo operacional. Por exemplo, a conta de energia elétrica a pagar, compra de mercadorias e produtos para a manutenção.
Os passivos que não possuem uma classificação determinada em contas específicas e que representam compromissos assumidos no curto prazo, serão classificados como Outras Obrigações. 
No passivo deverão ser registrados todas as obrigações, encargos e riscos, conhecidos e calculáveis.
As Provisões são via de regra, encargos e riscos já conhecidos, com valores calculáveis por meio de estimativas e, portanto deverão ser reconhecidas como passivos.
Alguns exemplos são:
· Provisão para o Imposto sobre a Renda; 
· Dividendos Propostos;
· Comissões; 
· Gratificações e participações a empregados;
· Gratificações e participações a administradores;
· Participações de Partes Beneficiárias;
· Férias;
· 13o Salário;
· Riscos fiscais e outros passivos.
2.3.2 Exigível a Longo Prazo 
Constituem obrigações de mesma natureza daquelas classificadas no Passivo Circulante, todavia, sua liquidação se dará a partir do término do exercício socia seguinte. A lei traz uma exceção quanto aos créditos de “Coligadas ou Controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro”, oriundos de transações não usuais ao objetivo social da empresa, cuja classificação deve ser no Exígivel a Longo Prazo independente do prazo de vencimento.
2.2 Critérios de Avaliação do Passivo
Os elementos do passivo serão avaliados conforme determina a lei 11.638/07 em seu artigo 184:
a) As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
b) As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional á taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
c) As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
	
3 Resultados de Exercícios Futuros
Conforme a Lei das S/A este grupo deve abrigar as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Ou seja, somente deverão ser classificados neste grupo, valores recebidos que não representem obrigações para a empresa, mas que, por se referirem a exercícios seguintes (futuros), não devemser agregados ao resultado.
As contas usualmente incluídas nesse grupo são:
· Aluguéis recebidos antecipadamente (que contratualmente o locador não seja obrigado a devolver),
· Recebimento de comissão, 
· Receitas recebidas e faturadas antecipadamente (que não correm risco de devolução)
4 Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido representa o volume dos recursos da empresa que pertence a seus proprietários (sócios ou acionistas). Representa a identidade contábil medida pela diferença entre o total do ativo menos os grupos do passivo (passivo circulante e exigível longo prazo) e resultados de exercícios futuros. Portanto, representa o investimento dos proprietários (capital) mais o lucro acumulado no decorrer dos exercicios anteriores, retido na empresa, ou seja, que ainda não tenha sido distribuído.
A divisão do patrimônio líquido está assim determinada: 
4.1 Capital Social
De acordo com a Lei n° 11.638 : Capital Social, representa valores recebidos pela empresa, ou por ela gerados, e que estão formalmente incorporados ao Capital. O investimento efetuado na companhia pelos acionistas é representado pelo Capital Social. Este abrange não só as parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, se incorporam ao Capital Social, representando uma espécie de renúncia a sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens.
O Capital social só pode surgir pelo valor efetivamente realizado. O art. 182 da Lei n° 11.638/07 estabelece que “a conta do capital social discriminará o montante subscrito, e por dedução, a parcela ainda não realizada”.
Dessa forma, a empresa deve ter a conta de Capital Subscrito e a conta devedora de Capital a Integralizar, sendo que o líquido entre ambas representa o Capital Realizado.
Na Subscrição feita pelos acionistas.
	Capital a Integralizar
A Capital Subscrito
	Débito
	Crédito
	
	100.000.000
	
100.000.000
Na integralização pelos acionistas, que pode ser em dinheiro ou em bens.
	Bancos, Imobilizado, etc.
A Capital a Integralizar
	Débito
	Crédito
	
	100.000.000
	
100.000.000
Nesse Exemplo, a classificação no Balanço é como segue:
	
Capital Social
	100.000.000
	Menos: A Integralizar 
	20.000.000
	Capital Realizado
	80.000.000
4.2 Reservas de Capital
São constituídas com valores recebidos pela companhia e que não transitam pelo Resultado como Receitas, por se referirem a valores destinados a reforço de seu capital, sem terem como contrapartidas qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços. A conta reservas de capital representa basicamente cinco categoria:
· Ágio na emissão de ações
· Reserva especial de ágio na incorporação
· Alienação de partes beneficiárias
· Alienação de bônus de subscrição
· Prêmio na Emissão de Debêntures
4.3 Ajuste de Avaliação Patrimonial
Serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuição de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
4.4 Reservas de Lucros
A conta reservas de lucros representa os lucros retidos pela empresa, com finalidades específicas. As contas que compõem a reservas de lucros são:
· Reserva Legal;
· Reserva Estatutária;
· Reserva para Contingência;
· Reserva de Incentivos Fiscais;
· Reserva de Retenção de Lucros;
· Reservas de Lucros a Realizar;
· Reservas Especial para Dividendos Obrigatórios e Não Distribuídos.
4.5 Ações em Tesouraria
Em determinado momento a empresa poderá efetuar compra de suas próprias ações. Esse procedimento não é permitido legalmente, mas pode acontecer quando existe a necessidade de redução do capital social em casos extremamente excepcionais. O registro contábil das ações que foram adquiridas pela própria empresa, ou seja, ações em tesouraria, serão lançadas como dedução do patrimônio líquido. 
4.6 Prejuízos Acumulados
A conta prejuízos acumulados representam a sobra negativa remanescente de determinado exercício acumulado com outros exercícios sociais, após a destinação do lucro do período para reservas e dividendos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HENDRIKSEN, Eldon S. e VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. 5 ed. 7 Reimpressão. São Paulo: atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos e FARIA, Ana Cristina de. Introdução à Teoria da Contabilidade. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu e GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade. 7 ed. 3 Reimpressão. São Paulo: Atlas, 2007.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu e GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade. Suplemento. 1 ed. 2 Reimpressão. São Paulo: Atlas, 2008.
NIYAMA, Jorge Katsumi e SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. 1 ed. 2 Reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009.
www.cfc.org.br
www.iob.com.br
www.portaltributario.com.br
Reconhecimento
Satisfação à definição
Futuro benefício econômico
Controlado pela entidade
Confiabilidade 
Materialidade
Probalidade de ocorrência
Resultado de eventos passados
CIRCULANTE
REALIZAVEL A LONGO PRAZO
PERMANENTE
Obrigação atual
Resultante de eventos passados
Liquidação resulta num desembolso benefíco
CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Futuro benefício 
Resultado de eventos passados
Controlado pela entidade
 
 Disponível (caixa, depósitos bancários, aplicações financeiras); 
 Clientes (a conta também é chamada de Duplicatas a Receber ou 
Títulos a Receber); 
 Estoques (mercadorias, matérias-primas, produtos acabados); 
 Investimentos Temporários (por exemplo, aplicações em ações); 
 Despesas Antecipadas (seguros, financeiras, materiais , aluguéis) 
 
· Disponível (caixa, depósitos bancários, aplicações financeiras);
· Clientes (a conta também é chamada de Duplicatas a Receber ou 
Títulos a Receber);
· Estoques (mercadorias, matérias-primas, produtos acabados);
· Investimentos Temporários (por exemplo, aplicações em ações);
· Despesas Antecipadas (seguros, financeiras, materiais, aluguéis)
 
 
Razonetes 
Cia. Ganhadora - cálculo da PDD 
 
 
Clientes 
 
(saldo) 
23000 
 
 
 
 
 
 
 
 PCLD Desp. PCLD 
 690 
(1) (1) 
690 
 
 
 
Saldo da conta 
clientes = 
R$23.000 x 
3% = R$690 
(PCLD) 
	Razonetes
	
	
	
	
	
	
	Cia. Ganhadora - cálculo da PDD
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	Clientes
	
	
	
	
	 
	(saldo)
	23000
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	PCLD
	
	
	Desp. PCLD
	 
	 
	 
	690
	(1)
	(1)
	690
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Saldo da conta clientes = 
R$23.000 x 3% = R$690 (PCLD)
 Representação no Balanço Patrimonial 
Balanço Patrimonial – Cia. Ganhadora – 30/nov/01 
ATIVO R$ PASSIVO e PL R$ 
xxxxx xxxxx xxxxxx xxxx 
 
Clientes 23.000 
(-) PCLD 690 
Patrimônio Líquido 
xxxx 
 22.310 
 
Total xxxx Total xxxx 
 
 Representação no Balanço Patrimonial
	Balanço Patrimonial – Cia. Ganhadora – 30/nov/01
	ATIVO
	R$
	
	PASSIVO e PL
	R$
	xxxxx
	xxxxx
	
	xxxxxx
	xxxx
	
	
	
	
	
	Clientes
	23.000
	
	
	
	(-) PCLD
	690
	
	Patrimônio Líquido
	xxxx
	
	22.310
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	xxxx
	
	Total
	xxxx
Representação na DRE 
DRE – Cia. Ganhadora 30/nov/01 
 
Receita Total de Vendas ................................. xxxxx 
(-) Custo da Mercadoria Vendida ....................... xxxxx 
(=) Lucro Bruto............................................. ...... xxxxx 
 (-) Despesas Operacionais xxxxx 
 xxxxxx 
 xxxxxx 
 PCLD 690 
 
(=) Lucro do Período xxxxx 
 
Representação na DRE
	DRE – Cia. Ganhadora
	
	
	
	30/nov/01
	 
	
	
	
	
	
	 
	Receita Total de Vendas
	.................................
	
	xxxxx
	(-) Custoda Mercadoria Vendida .......................
	
	xxxxx
	(=) Lucro Bruto...................................................
	
	xxxxx
	 (-) Despesas Operacionais
	
	xxxxx
	 xxxxxx
	
	
	
	
	
	
	 xxxxxx
	
	
	
	
	
	
	 PCLD
	
	
	
	
	
	690
	
	
	
	
	
	
	
	(=) Lucro do Período
	
	
	
	
	
	xxxxx
 
FICHA DE CONTROLE DO ESTOQUE
EMPRESA
período
método:
data
qtde.
vlr.unitário
vlr.total
qtde.
vlr.unitário
vlr.total
qtde.
vlr.unitário
vlr.total
ENTRADAS
SAÍDAS
SALDO
Contas Tempo de 
Vida útil 
Percentual de 
apropriação ano 
Instalações Industriais e Comerciais 10 anos 10% 
Móveis e Utensílios 10 anos 10% 
Veículos 5 anos 20% 
Ferramentas 5 anos 20% 
Equipamentos de Informática 5 anos 20% 
Animais vivos (espécie bonina, suína, caprina, 
cavalar, muar, asinina e ovina) 
5 anos 20% 
Máquinas e Equipamentos 5 anos 20% 
Caminhões e Ônibus (transporte de + de 10 pessoas) 4 anos 25% 
Modelos de fundição 3 anos 33,3% 
Animais vivos (aves da espécie doméstica) 2 anos 50% 
 
Fonte: Inst. Normativa SRF 162, de 31 de dezembro de 1998. 
 
	Contas
	Tempo de 
Vida útil
	Percentual de apropriação ano
	Instalações Industriais e Comerciais
	10 anos
	10%
	Móveis e Utensílios
	10 anos
	10%
	Veículos
	5 anos
	20%
	Ferramentas
	5 anos
	20%
	Equipamentos de Informática
	5 anos
	20%
	Animais vivos (espécie bonina, suína, caprina, cavalar, muar, asinina e ovina)
	5 anos
	20%
	Máquinas e Equipamentos
	5 anos
	20%
	Caminhões e Ônibus (transporte de + de 10 pessoas)
	4 anos
	25%
	Modelos de fundição
	3 anos
	33,3%
	Animais vivos (aves da espécie doméstica)
	2 anos
	50%
	
Fonte: Inst. Normativa SRF 162, de 31 de dezembro de 1998.
Contabilização da Depreciação - Cia. SÓ-PÉ 
 
Na aquisição dos bens 
 IMOBILIZADO 
 
Caixa 
 
Móveis e Utensílios 
 
 xxxx 15.000 
(1) (1) 
15.000 
 
 
 
No reconhecimento da depreciação anual 
Custo do bem ................................. 15.000 
Desp. depreciação anual (10%) 
 
(15.000 x 10%) ....................................... 
 1.500 
 
Ou conta 
de passivo 
quando o 
pagamento 
for a prazo 
	Contabilização da Depreciação - Cia. SÓ-PÉ
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	Na aquisição dos bens
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	IMOBILIZADO
	 
	 
	Caixa
	
	
	Móveis e Utensílios
	 
	 
	xxxx
	15.000
	(1)
	(1)
	15.000
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	No reconhecimento da depreciação anual
	 
	Custo do bem .................................
	 15.000 
	 
	Desp. depreciação anual (10%) 
	
	 
	 
	(15.000 x 10%) .......................................
	 1.500 
	 
Ou conta de passivo quando o pagamento for a prazo
Deprec.Acumulada 
 1.500 (2) 
 
 
 
 
Desp. Depreciação 
(2) 1.500 
 
 
 
 
	Deprec.Acumulada
	 
	1.500 (2)
	 
	
	 
	
	
	
	Desp. Depreciação
	(2) 1.500
	
	
	
	 
	
No reconhecimento da depreciação mensal 
Custo do bem .................................... 15.000 
Desp. depreciação anual (10%) 
 
(15.000 x 10%) ............................................ 
 1.500 
Despesa mensal (1.500 / 12meses) .... 125 
 
 
 
Deprec. Acumulada 
 
Desp. Depreciação 
 
 
 125 
(3) (3) 
125 
 
 
 
 
 
 
A despesa 
de 
depreciação 
será alocada 
ao resultado 
do exercício 
 A conta 
depreciação 
acumulada é 
redutora da 
conta do ativo 
imobilizado 
(móveis e 
utensílios) 
	No reconhecimento da depreciação mensal
	Custo do bem ....................................
	 15.000 
	 
	Desp. depreciação anual (10%)
	
	 
	 
	(15.000 x 10%) ............................................
	 1.500 
	 
	Despesa mensal (1.500 / 12meses) ....
	 125 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	Deprec. Acumulada
	
	
	Desp. Depreciação
	 
	 
	 
	125
	(3)
	(3)
	125
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
A despesa de depreciação será alocada ao resultado do exercício
 A conta depreciação acumulada é redutora da conta do ativo imobilizado (móveis e utensílios)
Balanço Patrimonial – Cia. SÓ-PÉ – período “x” 
ATIVO 
R$ 
 PASSIVO 
R$ 
... ... 
Permanente 
... Pat. Líquido 
Móveis e Utensílios 
15.000 
 
(-) Deprec. Acumulada 
(1.500) 
 
 
 
 
 
Balanço Patrimonial – Cia. SÓ-PÉ – período “x”
	ATIVO
	R$
	
	PASSIVO
	R$
	...
	
	
	...
	
	Permanente
	
	
	
	
	...
	
	
	Pat. Líquido
	
	Móveis e Utensílios
	15.000
	
	
	
	(-) Deprec. Acumulada
	(1.500)
	
	
	
	
	
	
	
	
Demonstração do Resultado do Exercício – Cia. SÓ-PÉ – período “x” 
DRE R$ 
Receita Bruta de Vendas ... 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ... 
(=) Lucro Bruto ... 
(-) Despesas ... 
 Administrativas ... 
 Vendas ... 
 Depreciação (1.500) 
 Financeiras ... 
(=) Base de cálculo do Imposto de Renda ... 
(-) Provisão para Imposto de Renda ... 
(=) Lucro líquido do período ... 
 
 
Demonstração do Resultado do Exercício – Cia. SÓ-PÉ – período “x”
	DRE
	R$
	Receita Bruta de Vendas
	...
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	...
	(=) Lucro Bruto
	...
	(-) Despesas 
	...
	 Administrativas
	...
	 Vendas
	...
	 Depreciação
	(1.500)
	 Financeiras
	...
	(=) Base de cálculo do Imposto de Renda
	...
	(-) Provisão para Imposto de Renda
	...
	(=) Lucro líquido do período
	...
	
	
 
Quota de Depreciação = custo histórico do bem 
 (anual ou mensal) Vida útil estimada (em anos ou meses) 
Quota de Depreciação = custo histórico do bem
 (anual ou mensal) Vida útil estimada (em anos ou meses)
 
Amortização = custo histórico do direito 
 Período de duração 
 
Amortização = custo histórico do direito
 Período de duração
 
 Passivo Circulante 
 Fornecedores 
 Salários a Pagar 
 Encargos Sociais a Recolher 
 Impostos a Recolher 
 Empréstimos e Financiamentos 
 Contas a Pagar 
 Outras Obrigações 
 Provisões 
 
Passivo Circulante
Fornecedores
Salários a Pagar
Encargos Sociais a Recolher
Impostos a Recolher
Empréstimos e Financiamentos
Contas a Pagar
Outras Obrigações
Provisões
Aquisição de mercadorias a prazo CIA. SÓ-PÉ 
Na compra 
 
 
 AC PC 
 Estoque Fornecedores 
(1) 
5.000 5.000 
(1) 
 
 
No pagamento 
 
 AC PC 
 
Caixa ou B/C/M 
 Fornecedores 
(si) 
xxxx 5.000 
(2) 
 5.000 
(1) 
 
(2) 
5.000 
 
 
	Aquisição de mercadorias a prazo CIA. SÓ-PÉ
	Na compra
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	AC
	
	
	PC
	 
	 
	Estoque
	
	
	Fornecedores
	 
	(1)
	5.000
	
	
	
	 
	5.000
	(1)
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	No pagamento
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	AC
	
	
	PC
	 
	 
	Caixa ou B/C/M
	
	
	Fornecedores
	 
	(si)
	xxxx
	5.000
	(2)
	
	 
	5.000
	(1)
	 
	 
	
	
	(2)
	5.000
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
Contabilização de Folha de Pagamento Cia. SÓ-PÉ 
 
No final do mês 
 
 
 RE PC 
 
Desp.c/Salários 
 
Salários a Pagar 
 
(1) 
1.200 1.200 
(1) 
 
 
 
 
No pagamento 
 
 AC PC 
 
Caixa ou B/C/M 
 Fornecedores 
(si) 
xxxx 1.200 
(2) 
 1.200 
(1) 
 
(2) 
1.200 
 
 
A conta 
registrada será 
de acordo com 
a classificação 
contábil de 
cada empresa. 
Por exemplo, 
custo de mão-
de-obra, 
desp.adm, 
desp. c/ 
salários na 
produção e 
assim por 
diante. 
	Contabilização de Folha de Pagamento Cia. SÓ-PÉ
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	No final do mês
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	RE
	
	
	PC
	 
	 
	Desp.c/Salários
	
	
	Salários a Pagar
	 
	(1)
	1.200
	
	
	
	 
	1.200
	(1)
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	No pagamento
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	AC
	
	
	PC
	 
	 
	Caixa ou B/C/M
	
	
	Fornecedores
	 
	(si)
	xxxx
	1.200
	(2)
	
	 
	1.200
	(1)
	 
	 
	
	
	(2)
	1.200
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
A conta registrada será de acordo com a classificação contábil de cada empresa. 
Por exemplo, custo de mão-de-obra, desp.adm, desp. c/ salários na produção e assim por diante. 
Contabilização de EmpréstimosBancários - CP 
 
Vlr. Bruto da transação 
 
 AC PC 
 B/C/M Empréstimos 
 
xxxx 15 
(2) 
 1.000 
(1) 
(1) 
1.000 90 
(3) 
 
 
 
 
	Contabilização de Empréstimos
 Bancários - CP
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	Vlr. Bruto da transação
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	AC
	
	
	PC
	 
	 
	B/C/M
	
	
	Empréstimos
	 
	 
	xxxx
	15
	(2)
	
	 
	1.000
	(1)
	(1)
	1.000
	90
	(3)
	
	 
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
Taxas bancárias e juros financeiros 
 
 
Desp.Bancárias 
 
Juros a 
Transcorrer 
 
(2) 
15 
 
 
90 
(3) 
 
(4) 
30 
 
 
 
Desp.Financeiras 
 
(4) 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Despesa apropriada 
do RE de cada período 
correspondente (dez, 
jan e fev) 
Conta 
redutora do 
Passivo e será 
apropriada ao 
RE a medida 
em que 
aconteça o 
fato gerador, 
ou seja, 
dez (R$ 30), 
jan (R$ 30) e 
fev (R$ 30). 
	Taxas bancárias e juros financeiros  
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	Desp.Bancárias
	
	
	Juros a Transcorrer
	 
	(2)
	15
	
	
	
	 
	90
	(3)
	 
	 
	
	
	(4)
	30
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	Desp.Financeiras
	
	
	
	
	 
	(4)
	30
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Conta redutora do Passivo e será apropriada ao RE a medida em que aconteça o fato gerador, ou seja,
dez (R$ 30), jan (R$ 30) e fev (R$ 30).
Despesa apropriada do RE de cada período correspondente (dez, jan e fev)
PASSIVO Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 
(.......) 
Financiamentos 1.000 1.000 1.000 0 
(-) Juros a Transcorrer (90) (60) (30) 0 
 910 940 970 0 
 
 
 
 
Em fev/02 o saldo 
das contas 
apresentam 0 pois o 
valor foi pago em 
28/fev e a despesas 
financeira restante 
(30) foi para o RE. 
	PASSIVO
	Nov/01
	Dez/01
	Jan/02
	Fev/02
	(.......)
	
	
	
	
	Financiamentos
	1.000
	1.000
	1.000
	0
	(-) Juros a Transcorrer
	(90)
	(60)
	(30)
	0
	
	910
	940
	970
	0
	
	
	
	
	
Em fev/02 o saldo das contas apresentam 0 pois o valor foi pago em 28/fev e a despesas financeira restante (30) foi para o RE.
 
 Patrimônio Líquido 
Capital social, 
Reservas de capital, 
Ajuste de avaliação patrimonial, 
Reservas de lucros, 
Ações em Tesouraria e 
Prejuízos Acumulados. 
 
 
Patrimônio Líquido
Capital social,
Reservas de capital, 
Ajuste de avaliação patrimonial,
Reservas de lucros,
Ações em Tesouraria e
Prejuízos Acumulados.

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