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CORROSÃO E SELEÇÃO DE MATERIAIS Aula 02 • Íons positivos: em um estado de oxidação inferior, tendem a ceder elétrons, passando para um estado de oxidação superior. Cr2+ → Cr3+ + 1e Potencial do eletrodo Fe2+ → Fe3+ + 1e → Eletrodos de oxirredução ou eletrodos redox: constituídos por um metal inerte imerso em uma solução com íons em diferentes estados de oxidação. Ex: Pt|Cr2+, Cr3+ O processo para determinar o potencial padrão de eletrodos de oxirredução ou eletrodos redox é igual ao processo envolvendo átomos metálicos Potencial do eletrodo E = 0,41V Cr3+ + 1e → Cr2+ Eletrodos de referência - Outros eletrodos de referência: calomelano, prata-cloreto de prata e cobre-sulfato de cobre. - Eletrodos calomelano e prata-cloreto de prata: são de segunda Potencial do eletrodo - Eletrodos calomelano e prata-cloreto de prata: são de segunda espécie Constituídos por um metal em contato com um sal pouco solúvel desse metal. Conjunto imerso em uma solução contendo os ânions do sal. Eletrodos de referência de segunda ordem - Eletrodo calomelano: mercúrio em contato com cloreto mercuroso (Hg2Cl2) e uma solução de cloreto de potássio (KCl). Potencial do eletrodo -Representado por: -Hg, Hg2Cl2(s)|KCl(aq) Equação de transformação dos potenciais: Se os valores dados estão na escala EPH a transformação será: Potencial do eletrodo ECS = EPH – 0,244 V Se os valores dados estão na escala ECS a transformação será: EPH = ECS + 0,244 V - Eletrodo prata- cloreto de prata: Fio de platina revestido de prata Convertido parcialmente em AgCl imergindo-o em solução de Eletrodo imerso em solução de cloreto Potencial do eletrodo - Representado por: Ag, AgCl(s)|KCl(aq) - Para medir o potencial desses eletrodos, liga-se esse eletrodo ao eletrodo normal de H. - E: + 0,222V (para o 1M) prata em solução de ácido clorídrico diluído cloreto Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Quando se tem um eletrodo constituído por um metal imerso em solução de seus íons, considera o potencial do eletrodo como E. Potencial do eletrodo E = Emetal - Esolução Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Pilha eletroquímica >> forma-se quando se ligam dois eletrodos através de um circuito metálico externo e em presença de eletrólito. Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Pilha eletroquímica >> Potencial do eletrodo Para estabelecer condutância iônica usa-se: Ponte salina: solução aquosa de um sal unindo os dois eletrodos. Parede porosa: separando dois eletrólitos Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Pilha eletroquímica- permitem a transformação: • de energia química em energia elétrica; Processo espontâneo Potencial do eletrodo Pilha eletrolítica • de energia química em energia elétrica; • de energia elétrica em energia química. Necessidade de fonte externa elétrica; não-espontâneo >> quando nele ocorre uma reação de oxidação Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Eletrodo denominado anodo: Potencial do eletrodo >> quando nele ocorre uma reação de redução no eletrólito que o envolve. Eletrodo denominado catodo: Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Tendência no anodo: nº de elétrons livres na fase metálica concentração dos íons do metal na solução em torno dele Anólito Potencial do eletrodo concentração dos íons do metal na solução em torno dele nº de íons em estado de oxidação mais elevado na solução em torno dele massa do eletrodo Corrosão Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Tendência no catodo: nº de elétrons livres na fase metálica concentração dos íons do metal na solução em torno dele Católito Potencial do eletrodo concentração dos íons do metal na solução em torno dele nº de íons em estado de oxidação menos elevado na solução em torno dele massa do catodo Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo Pilha: caracteriza-se por uma ddp entre seus eletrodos Força eletromotriz Potencial do eletrodo Epilha = Ecatodo – Eanodo Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo • Alguns livros usam o potencial de oxidação, isto é: M ⇌ Mn+ + ne Ex.: Zn ⇌ Zn2+ + 2e (+ 0,763V) Potencial do eletrodo ⇌ ⇌ • Outros usam potencial de redução - IUPAC Mn+ + ne ⇌ M Ex.: Zn2+ + 2e ⇌ Zn (-0,763V) Sinal do Potencial – Tabela de Potenciais de Eletrodo • Potenciais em estudo são potenciais em equilíbrio ou reversíveis, não estando associados a reações de redução ou de oxidação. Potencial do eletrodo Potencial de eletrodo Potencial do eletrodo Tabela de potenciais: dá a possibilidade de uma reação processar-se mas não diz nada quanto a velocidade da reação. Limitações do uso da tabela de potenciais Potencial do eletrodo Valor de potencial de oxidação mais positivo só indica que haverá maior liberação de energia quando o metal for oxidado e não que a reação ocorre mais rapidamente. Algumas reações, possíveis pelos valores de potenciais, não se realizam na prática. Tabela estabelecida em Potencial do eletrodo Tabela estabelecida em condições padronizadas Pilha ou eletrodo: metal em contato com a solução 1 M de seus íons a 298K e 1 atm Limitações do uso da tabela de potenciais Potencial do eletrodo Na prática: não é sempre possível, ter-se as concentrações iônicas, das espécies presentes, iguais a 1M. Equilíbrio e o princípio de Le Châtelier (1) Mn+ + ne ⇌ M (2) Prática: valores de potenciais Novos potenciais: usa equação de Potencial do eletrodo potenciais diferentes da tabela usa equação de Nernst Potencial do eletrodo Influência da concentração no E Equação desenvolvida por Nernst: E= E0 – RT ln (aest.red. / aest.oxid.) nF ou E= potencial observado E0= potencial padrão n= nº de elétrons envolvidos (modificação no nº de oxidação das espécies Equação de Nernst E= E0 + RT ln (aest.oxid. / aest.red.) nF oxidação das espécies químicas) ou nº de elétrons recebidos pelo agente oxidante ou cedidos pelo agente redutor. aest.red. = atividade do estado reduzido da espécie aest.oxid. = atividade do estado oxidante da espécie R= 8,314 j K-1 mol-1 T=298K F=96.500 coulombs Equação desenvolvida por Nernst: E= E0 – 8,314 x 298 x 2,303 log (aest.red. / aest.oxid.) n x 96.500 Equação de Nernst Equação de Nernst: E= E0 – 0,0591 log (aest.red. / aest.oxid.) n ou E= potencial observado E0= potencial padrão n= nº de elétrons envolvidos (modificação no nº de oxidação das espécies Equação de Nernst E= E0 + 0,0591 log (aest.oxid. / aest.red.) n oxidação das espécies químicas) ou nº de elétrons recebidos pelo agente oxidante ou cedidos pelo agente redutor. aest.red. = atividade do estado reduzido da espécie aest.oxid. = atividade do estado oxidante da espécie Diagrama de Pourbaix A corrosão pode ser expressa na forma de diagramas de potencial – pH para sistemas metal-água. Diagrama de Pourbaix Pourbaix desenvolveu um método gráfico em 1938: relacionando potencial e pH. Uma reação do tipo: aA + bH+ + ce → dD + eH2O Diagrama de Pourbaix >>> reação dependente do E e do pH, desde que íons de hidrogênio e elétrons estejam envolvidos. Uma semi reação do tipo: Fe2+ + 2e → Fe Diagrama de Pourbaix >>> reação dependente do E mas independente do pH, já que somente elétrons estão envolvidos e não íons de H. Uma reação do tipo: Fe2O3 + 6H + + 2e → 2Fe2+ + 3H2O Diagrama de Pourbaix >>> reação dependente de ambos, pH e E. Uma reação do tipo: CO2(aquoso) + H2O → H2CO3(aquoso) Diagrama de Pourbaix 2(aquoso) 2 2 3(aquoso) >>> reação independente de ambos, pH e E, já que nem íons de H, nem elétrons estão envolvidos. Apresenta uma possibilidade para se prever as condições termodinamicamente estáveis. Sob as quais podem-se ter corrosão, imunidade Diagrama de Pourbaix Sob as quais podem-se ter corrosão,imunidade ou possibilidade de passivação. Dependendo do pH >> altas pressões parciais de O2 poderiam reduzir a corrosão do Fe. Diagramas de Pourbaix: representações gráficas das reações possíveis (25°C e 1 atm )entre os metais e a água, para valores usuais de pH e diferentes valores do potencial de eletrodo. Diagrama de Pourbaix São representados os parâmetros de potencial de eletrodo, em relação ao potencial de eletrodo padrão de H (EH) e pH, para vários equilíbrios. Reações que só dependem do pH: representadas por um conjunto de retas paralelas ao eixo das ordenadas. Reações que só dependem do dependem do potencial (EH):retas paralelas ao eixo das abscissas. Dependem do pH e do EH: retas inclinadas (Aplicação de Nernst) Linhas a e b: representam as condições de equilíbrio das reações eletroquímicas Abaixo da linha a pH2= 1atm, a água tende a se decompor por redução gerando H2 2H+ + 2e H ou b 2H+ + 2e H2 ou 2H2O + 2e H2 + 2OH - Acima da linha b pO2 = 1atm, a água tende a se decompor por oxidação gerando O2: 2H2O O2 + 4H + + 4e a 3’ 2’ 1’ 4’ Se o pH e o potencial de eletrodo na interface metal/solução são tais que correspondem à região onde os íons Fe2+ são estáveis, o Fe dissolverá até que a solução atinja a concentração de concentração de equilíbrio. Essa dissolução Corrosão do metal. Se as condições correspondem a uma região onde o metal é estável , o metal não se corroerá e será imune contra a corrosão.corrosão. Se as condições de interface correspondem a uma região de estabilidade de um óxido e este é aderente a superfície aderente a superfície do metal uma barreira contra corrosão será formada. Passivação • em pH ácidos ou fortemente alcalinos, ferro se corrói, com redução de H+ • entre pH 9,5 e 12,5, se transforma em Fe3O4 e desprende H • Oxigênio eleva o potencial •pH inferior a 8 >> elevação insuficiente para provocar passivação •Superior sim, forma filme de óxido, protetor em ausência de soluções de Cl- • a proteção catódica do ferro corresponde no diagrama a abaixar o potencial do metal para um valor dentro do domínio de imunidade do ferro.imunidade do ferro. Assegura o Eng. a proteção da estrutura contra a corrosão e consumo racional de energia Basta manter o potencial da estrutura abaixo das linhas 23,13 e 24. Diagrama simplificado Diagrama de Pourbaix Comportamento previsto para um metal puro em água. Diagrama de Pourbaix 9: Zn → Zn+2 + 2e Comportamento previsto para Zn em água. 6: Zn+2 + H2O → ZnO + 2H + 5: ZnO + 2H+ + 2e → Zn + H2O Diagrama de Pourbaix Comportamento previsto para Zn em água. Comportamento previsto para Al em água. Diagrama de Pourbaix Comportamento previsto para Al em água. Comportamento previsto para Cr em água. Diagrama de Pourbaix Comportamento previsto para Cr em água. Diagramas de Pourbaix: representam os vários equilíbrios químicos e eletroquímicos que podem existir entre o metal e o eletrólito líquido. Se representam condições de equilíbrio Diagrama de Pourbaix Se representam condições de equilíbrio >> não podem ser usados para prever a V de reações de corrosão. São úteis para o estudo da corrosão e proteção (meio aquoso) mas insuficientes para explicar fenômenos químico e eletroquímicos Atlas of potential pH diagrams > Marcel Pourbaix Diagrama de Pourbaix Atlas of electrochemical equilibria in aqueous solutions. Houston: NACE, 2. ed., 1974 Reversível: equilíbrio entre o metal e os íons desse mesmo metal que estão em solução Potencial de eletrodo M ⇌ Mn+ + ne Deve-se considerar os seguintes aspectos sobre potenciais: a) natureza e a grandeza dos potenciais iniciais quando tem diferentes metais nos casos de corrosão, sob a influência de toda a sorte de fatores; Potencial de eletrodo b) como os potenciais iniciais se distribuem sobre a super�cie metálica; c) a variação dos potenciais dos eletrodos durante o processo corrosivo. Estudo do fenômeno de corrosão: geralmente não se tem o caso de potenciais de eletrodos reversíveis. Mais frequente: metal estar em contato com uma solução com íons diferentes dos seus. Ex: Fe ou Al em solução de NaCl Potencial de eletrodo Ex: Fe ou Al em solução de NaCl Nesses casos, no início do processo corrosivo a solução contém íons Na+, Cl-, OH- e H+, e não Fe2+ ou Al3+ POTENCIAL DE ELETRODO IRREVERSÍVEL Nesses casos, no início do processo corrosivo a solução contém íons Na+, Cl-, OH- e H+, e não Fe2+ ou Al3+ Potencial de eletrodo Para os casos de eletrodos são estabelecidos valores experimentais para o potencial: Potencial de eletrodo Potencial real de um metal em uma dada solução pode depender de vários fatores, como: magnitude das correntes para os possíveis equilíbrios; nº de reações possíveis que podem ocorrer nos eletrodos; Potencial de eletrodo formação de película; formação de íons complexos; impurezas na solução; temperatura. Maioria das reações de corrosão: mais de um desses fatores podem ocorrer simultaneamente. Potencial real resultante de dois ou mais Potencial de eletrodo Potencial real resultante de dois ou mais processos nos eletrodos Potencial de corrosão Limitações da tabela de potenciais padrão e o fato de as ligas não serem incluídas Tabelas práticas Sugerem o uso de tabelas práticas, nas quais os metais e ligas estão distribuídos de acordo com seus potenciais (em um dado meio corrosivo) Tabela útil: os principais metais e as ligas mais usadas estão dispostos seguindo sua maior/menor tendência a corrosão. Tabelas práticas Tabelas práticas Espontaneidade das reações de corrosãocorrosão Variação de energia livre da reação: quantidade máxima de energia que se pode obter de uma reação química. Termodinamicamente prova-se que o potencial de oxidação (E) de um eletrodo (reversível) está relacionado com a variação de energia livre de Gibbs (G) Espontaneidade de energia livre de Gibbs (G) G = -nFE n = nº de elétrons envolvidos na reação do eletrodo F= Faraday = 96.500 coulombs E= potencial do eletrodo em volt Em joules por mol G = -nFE Em quilocalorias por mol Espontaneidade Em quilocalorias por mol G = -nFE cal mol-1 4,18 G = -23.060 nE cal mol-1 Quando os eletrodos estiverem a 25°C e 1 atm. G0 = -nFE0 Utilizando a equação pode-se prever: Espontaneidade E0 < 0 → G0 > 0 E0 > 0 → G0 < 0 reação não-espontânea reação espontânea Um valor negativo de G mede somente a espontaneidade de uma reação e não a velocidade dessa reação. Exemplos: Au + 3/2H2O + 3/4O2 (g) → Au(OH)3 (s) G0 = +15,7 Kcal Espontaneidade G0 = +15,7 Kcal Valor positivo de G0 : indica que o ouro não sofre corrosão em meio aquoso para formar Au(OH)3. Exemplos: Mg + H2O + 1/2O2(g) → Mg(OH)2(s) G 0 = -140 Kcal Fe + H2O + 1/2O2(g) → Fe(OH)2(s) G 0 = -58,5 Kcal Espontaneidade Fe + H2O + 1/2O2(g) → Fe(OH)2(s) G = -58,5 Kcal Cu + H2O + 1/2O2(g) → Cu(OH)2(s) G 0 = -28,3 Kcal Valor negativo de G0: indica que o cobre é o metal que tem menor tendência a ser corroído em meio aquoso aerado. Tabela com valores de G0 para reações mais frequentes nos processos de corrosão Espontaneidade Tabela com valores de G0 para reações mais frequentes nos processos de corrosão Espontaneidade M(s) + 2H2O → M(OH)2(s) + H2 M(s) + H2O → MO(s) + H2 Tabela com valores de G0 para reações mais frequentes nos processos de corrosão Espontaneidade M(s)+ H2O(l) + ½ O2 → M(OH)2(s) ou M(s) + ½ O2 → MO(s) Exercício 3: Usando a tabela de espontaneidade, qual o valor do potencial da reação Zn + 2H2O(l) → Zn(OH)2(s) + H2(g)? Em quilocalorias por mol Espontaneidade Em quilocalorias por mol G = -nFE cal mol-1 = -23060 nE cal mol-1 4,18 Tabela resumida de potenciais de oxidação para previsão das reações de oxirredução.Espontaneidade Pode-se prever a possibilidade de uma reação redox processar-se espontaneamente. Espontaneidade Maior a tendência a ser oxidado (perder elétrons) Metais da parte superior da tabela são fortes agentes redutores e seus Espontaneidade redutores e seus íons são estáveis São menos ativos e mais estáveis, seus íons são facilmente reduzidos ao estado elementar Reações espontâneas Ex.: Fe e Ni. Forma reduzida de um eletrodo que ocupe posição mais elevada pode reduzir a forma oxidada de outro em posição inferior na tabela Forma oxidada de um eletrodo que ocupe posição inferior pode oxidar a forma reduzida de outro em posição superior na tabela Ex.: Fe e Ni. Ferro: posição + elevada. Forma reduzida (diminuição do NOX): Fe (de 2+ para 0) Forma oxidada (aumento do NOX): Ni2+ (de 0 para 2+) Reação espontânea: Fe + Ni2+ → Fe2+ + Ni Pode-se usar a tabela de oxidação para prever a possibilidade de possibilidade de uma determinada reação processar-se espontaneamente Exercício 4: Qual seria o sentido em que a reação abaixo se processaria espontaneamente? ⇌ espontaneamente? (1) Fe + Zn2+ ⇌ Fe2+ + Zn (2) Exercício 4: Qual seria o sentido em que a reação abaixo se processaria espontaneamente? (1) Fe + Zn2+ ⇌ Fe2+ + Zn (2) ⇌ (2) Zinco ocupa posição superior, sentido da reação é o (2) Pode-se relacionar a espontaneidade de uma reação com o sinal da ddp entre os eletrodos. Espontaneidade Como? 1º Passo: Admite-se inicialmente que a reação se processe em um sentido. Ex.: Sentido (1) (1) Fe + Zn2+ ⇌ Fe2+ + Zn (2) Espontaneidade ⇌ (2) Fe → Fe2+ + 2e Olha na tabela, o potencial: + 0,440V A equação parcial de oxidação do Fe e o respectivo potencial de eletrodo (potencial de oxidação) 2º Passo: Olha na tabela, a equação parcial de redução do Zn2+ e seu potencial de eletrodo com sinal contrário da tabela (potencial de redução) Zn2+ + 2e → Zn (-0,763 V) Espontaneidade Zn2+ + 2e → Zn (-0,763 V) 3º Passo: Soma as duas equações: Fe + Zn2+ ⇌ Fe2+ + Zn Potencial é igual à soma algébrica dos potenciais Espontaneidade ⇌ Potencial é igual à soma algébrica dos potenciais 0,440 + (-0,763) = -0,323 V Sentido de espontaneidade é o (2): logo resultado negativo demonstra que não é espontânea no sentido (1), admitido inicialmente Procedendo-se da mesma forma para o sentido (2), tem-se: Zn → Zn2+ + 2e (0,763 V) Fe2+ + 2e → Fe (-0,440 V) Somando-se: Espontaneidade Somando-se: Zn + Fe2+ → Zn2+ + Fe (0,323 V) Como a reação é espontânea no sentido (2) Conclui-se que valores positivos da ddp indicam que a reação é espontânea no sentido indicado, pois G0 < 0 Também pode-se determinar o potencial padrão de uma reação redox ou da pilha resultante de um processo corrosivo usando-se a expressão: E= EC – EA Espontaneidade Pode-se encontrar o potencial (EC e EA) pela equação de Nernst.
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