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Peixes - Clínica de Animais Silvestre

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Peixes 
Clínica de animais silvestres - Celso – 05/03 
Grupo de vertebrados aquáticos com brânquias, membros em forma de nadadeiras e a maioria 
com escamas dérmicas recobrindo a superfície corpórea 
• Há mais peixes no mundo do que qualquer outro grupo de vertebrados = ~24.600 spp. 
• Maior peixe = tubarão baleia (~15 m comp., foto abaixo) e o menor é o Pandaka pygmea 
(~8 mm de comp.). 
Classificação Dos Peixes 
Filo Chordata → tem crânio 
Grupo Craniata 
Subfilo Vertebrata 
• Superclasse Agnatha → não tem mandíbula 
Classe Myxini →feiticeiras 
Classe Cephalaspidomorphi → lampreias 
• Superclasse Gnathostomata → tem mandíbula 
Classe Chondrichthyes →peixes cartilaginosos 
Classe Osteichthyes → peixes ósseos 
Evolução Dos Peixes 
Origem inicial → protocordado livre-natante desconhecido 
Ostracodermos 
período Cambriano 
Era Paleozóica 
570 – 450 milhões de anos, peixes ágnatos assemelhados atuais: feiticeiras, lampréias (saprófagos) 
Gnathostomata 
período Ordoviciano – Era Paleozóica 
originaram todos os outros peixes e os tetrápodos terrestres 
1. Acantódios 
períodos Siluriano e Devoniano - Era Paleozóica 
450-300 milhões de anos 
ancestrais dos atuais peixes com maxilas 
espinhos robustos nas nadadeiras 
extinção no per. Permiano 
2. Actinopterígios (Classe Actinopterygii) 
período Siluriano – Era Paleozóica 
ancestrais dos peixes ósseos modernos 
3. Placodermes 
Contemporâneos dos anteriores 
Descontinuidade evolutiva: 
extinção no per. Carbonífero 
4. Peixes Cartilaginosos 
➔ originaram a Classe Chondrichthyes 
desenvolveram o esqueleto cartilaginoso 
períodos Devoniano e Carbonífero → surgimento final da Era Paleozóica → quase extintos 
Era Mesozóica → recuperação e conquista dos oceanos 
5. Sarcopterígios (Classe Sarcopterygii) 
período Devoniano – Era Paleozóica 
Ancestrais dos tetrápodes atuais anfíbios, répteis, 
aves e mamíferos 
peixes ósseos primitivos, de nadadeiras lobadas 
originaram: peixes pulmonados 
 celacanto 
Primeiros Anfíbios 
➔ evolução paralela aos Sarcopterígios 
Erossopterígios 
 
 
 
Superclasse Agnatha 
Peixes sem maxilas 
Cerca de 84 espécies 
• Classes: 
Myxini → feiticeiras (43 spp.) 
Cephalaspidomorphi → lampréias (41 spp.) 
Sem maxilas, ossificação interna, escamas, nadadeiras 
pares 
Aberturas branquiais em forma de poros 
Corpo cilíndrico 
Classe Myxini 
• Do Grego: myxa = lodo 
• São as feiticeiras (~43 spp.) 
• Peixes marinhos 
• Alimentam-se de anelídeos, moluscos, crustáceos e 
peixes mortos ou moribundos (saprófagos ou 
predadores) 
• Quase completamente cega, olfato e tato apurados 
• Pele nua com glândulas mucosas (secreção é 
abundante) 
• Única nadadeira é a caudal que se extende 
dorsalmente 
• Esqueleto fibroso e cartilaginoso, notocorda persistente 
• Boca mordedora com 2 fileiras de dentículos eversíveis 
• Coração com seio venoso, átrio e ventrículo, 
posicionado logo atrás das brânquias 
• 5 a 16 pares de brânquias, com nº variável de fendas 
branquiais e arcos aórticos 
• Rim mesonéfrico segmentado 
• Osmorregulação: fluidos corpóreos isosmóticos com a água do mar (como nos 
invertebrados marinhos) 
• Sistema digestivo: sem estômago 
• Cordão nervoso dorsal encéfalo diferenciado, sem cerebelo, 10 pares de nervos cranianos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Órgãos sensoriais de paladar, olfato e audição; olhos degenerados, um par de canais 
semicirculares 
• Sexos separados: ovários e testículos no mesmo indivíduo, mas somente um é funcional 
• Proporção populacional fêmeas: machos em algumas espécies chega a 100:1 
• Fecundação externa 
• Óvulos grandes (2 a 7 cm de diâmetro) com bastante vitelo, produzidos em pequeno 
número 
• Sem fase larval 
Classe Cephalaspidomorphi 
• São as lampréias 
• Peixes de corpo cilíndrico 
• Pele desprovida de proteção 
• 1 ou 2 Nadadeiras medianas, sem apêndices pares 
• Esqueleto fibroso e cartilaginoso; notocorda persistente 
• Disco oral em forma de ventosa e língua com dentículos 
queratinizados bem desenvolvidos 
• Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; arcos aórticos na 
região branquial 
• Sete pares de brânquias, com as correspondentes aberturas 
branquiais externas 
• Rim opistonéfrico→ partes anterior, média e posterior persistem no adulto 
• Anádromos → se reproduzem em água doce mas se desenvolvem até à forma adulta no 
mar ou dulcícolas; fluidos corpóreos de regulação osmótica e iônica 
• Cordão nervoso dorsal com encéfalo diferenciado pequeno cerebelo presente 10 pares 
de nervos cranianos 
• Sistema digestivo sem estômago; intestino com dobra espiral 
• Órgãos sensoriais de paladar, olfato, audição; olhos bem desenvolvidos no adulto; 2 pares 
de canais semicirculares 
 
 
 
 
 
 
• Sexos separados; gônada ímpar sem duto; 
• fecundação externa; 
• geralmente procuram os rios para desovar 
• Estágio larval duradouro → amocete 
• eclodem em 2 semanas, absorvendo o vitelo 
• cresce por 5 a 7 anos no leito arenoso 
• metamorfose → erupção dos olhos, substituição do capuz pelo disco oral com dentículos 
queratinizados, aumento das nadadeiras, maturação das gônadas e modificação 
estrutural das aberturas branquiais 
Superclasse Gnathostomata 
Classe Chondrichthyes 
Subclasse Elasmobranchii (do grego elasmo, placa + branch, brânquia) 
• Superordem Bathoidea → RAIAS 
– Ordem Batidoidimorpha ou Rajiformes ("verdadeiras" raias) 
– Ordem Myliobatiformes (jamantas) 
– Ordem Pristiformes (raias-de-serra) 
– Ordem Torpediniformes (raias elétricas) 
• Superordem Selachimorpha → TUBARÕES 
– Ordem Hexanchiformes – 2F, 5 spp. → Cação-bruxa 
– Ordem Squaliformes – 4F, 80 spp. → tubarões-bagre 
– Ordem Pristiophoriformes – 1F, 5 spp. → tubarões-serra 
– Ordem Squatiniformes – 1F, 15 spp. → Cação-viola 
– Ordem Heterodontiformes – 1F, 8 spp. → Heterodontus spp. 
– Ordem Orectolobiformes – 6F, 31 spp. → Tubarão-baleia 
– Ordem Carcharhiniformes – 8F, ~270 spp. → tubarões-martelo (dominam as águas costeiras) 
– Ordem Lamniformes – 7F, 16 spp. → Tubarão branco (grandes e pelágicos = de mar aberto) 
Subclasse Holocephali (do grego holo, todo + cephalo, cabeça) 
Ordem Chimaeriformes → Quimeras 
• 30 spp. - todas marinhas, maioria vive nas 
profundezas (até 900 m), onde são raramente 
observadas 
• medem menos de um metro de comprimento 
• olhos grandes que as auxiliam na busca pelo 
alimento, já que na profundidade maior a luz é 
praticamente inexistente 
• fecundação interna como todos os 
cartilaginosos 
• alimentam-se de camarões, moluscos, 
gastrópodes e ouriços do mar 
• possuem glândulas de veneno associada ao espinho dorsal 
• Hydrolagus matallanasi → encontrada na costa brasileira; possui vários sensores para auxiliar 
na percepção de outros animais 
Superclasse Gnathostomata 
Classe Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) 
Chondrichthyes (chondros = cartilagem + ichthys = peixe) 
são cartilaginosos ou tem o esqueleto condral, sem ossos verdadeiros, embora possam ser 
encontrados centros de calcificação 
Cerca de 850 spp., sendo somente 28 spp. Dulcícolas 
Subclasses: Elasmobranchii → tubarões e raias 
 Holocephali → quimeras 
 
Características Gerais dos Chondrichthyes: 
• Tamanho avantajado em muitas spp. de formato fusiforme ou achatado dorso- 
ventralmente 
• Pele rija, coberta de pequenas escamas placóides, apresentando glândulas mucosas 
• Esqueleto cartilaginoso verdadeiro 
• Coração com duas câmaras (1 aurícula e 1 ventrículo) → coração dos peixes são os únicos 
que são bicavitários, tem 1 átrio e 1 ventrículo, a partir dos anfíbios vai ser tricavitário. Sangue 
venoso que sai dos tecidos e órgãos que vai para o coração (através do átrio), vai mandar 
o sangue através do ventrículo para brânquias (para ser oxigenado) que sai sangue arterial 
para todo o organismo. Circulação fechada e simples. 
• Respiração por meio de 5 a 7 pares de brânquias 
• Dez pares de nervos cranianos 
•cada ouvido com 3 canais semicirculares 
• Temperatura do corpo é variável → ectotérmicos 
• Sexos separados, fecundação interna 
• Habitat: mares e tem hábitos de predação 
• Aspecto externo: a estrutura fusiforme é ainda mais aperfeiçoada na parte anterior da 
cabeça obtusa e denominada rostro 
• Tubarões → estrutura fusiforme Rostro = parte anterior da cabeça obtusa 
• Raias → achatado dorso-ventralmente 
• 2 nadadeiras dorsais medianas, uma nadadeira caudal mediana (heterocerca) e 2 pares 
de nadadeiras laterais → peitorais e pélvicas 
• Nadadeiras pélvicas, nos machos, modificadas em clásperes usados na cópula 
• Muitos tem uma nadadeira anal → pode ser uma ou duas 
• Cauda heterocerca → coluna vertebral desvia-se para cima, terminando no lobo superior 
da cauda 
• Rostro: ventralmente há 2 narinas e boca larga, olhos laterais e sem pálpebras 
• 5 fendas branquiais de cada lado 
• Narinas →2 bolsas de fundo cego 
• Espiráculo → atrás dos olhos (remanescente da 1ª fenda branquial) → através dessa 
estrutura a água entra e tem comunicação com a faringe, e tem receptores de pressão e 
quimiorreceptores, conseguindo perceber por exemplo a presença de sangue. 
• Ânus → entre as nadadeiras pélvicas 
 
 
 
 
 
 
 
Tegumento dos Chondrichthyes: 
• Pele resistente, coriácea, com escamas placóides ou nua nos elasmobrânquios e quimeras 
• Dentes → de escamas placóides modificadas e substituídos em série nos elasmobrânquios 
• modificados em placas de trituração nas quimeras 
 
 
 
 
 
Esqueleto dos Chondrichthyes: 
• Endoesqueleto inteiramente cartilaginoso 
• Notocorda reduzida 
Vértebras: elasmobrânquios → completas e separadas 
 quimeras → completas sem centros 
Esqueletos: → não é esqueleto verdadeiro, são estruturas 
cartilaginosas calcificadas. 
• apendicular → sustentação das nadadeiras peitorais e 
pélvicas da cintura 
• visceral 
• Crânio sem suturas → não tem separação 
Sistema Digestivo 
• Boca ventral com várias fileiras de dentes laminares e 
pontiagudos, que são substituídos frequentemente podem ser 
transformações das escamas placóides → Não tem dentes 
verdadeiros, são escamas placoides por isso durante o 
ataque ode perder os dentes que serão substituídos. 
• Língua espessa e presa ao assoalho bucal 
• Faringe com 5 a 7 pares de fendas branquiais separadas e 
espiráculos 
• esôfago curto e largo 
• estômago em forma de “J”, ausente nas quimeras → nas 
quimeras é tubo muito curto 
• Pâncreas e um enorme fígado bilobado com vesícula biliar → fígado de coloração clara, 
porque cada vez mais ele se torna mais gorduroso e isso é fisiológico, porque a gordura é 
menos denso que a água, então é a forma que usa para modelar e conseguir flutuar → 
quanto mais velho acumula ainda mais gordura. 
• Não tem glândulas salivares → língua fixa, mas sente gosto 
• Intestino → curto e reto, possui internamente válvulas espirais ou tiflossolis para remover o 
excesso de sais 
• Reto → curto e possui a glândula retal = secreção incolor com alta concentração de NaCl 
(auxilia a excreção renal) 
• Cloaca = terminação do intestino 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Circulatório 
• sangue possui Hemácias grandes, ovais e nucleadas → hemácias verdadeiras, tem meia 
vida mais prolongada e isso vai seguir até as aves. 
• Circulação fechada e simples 
Coração é envolvido pelo pericárdio, forma de “S” com 4 câmaras: 
• seio venoso 
• átrio 
• ventrículo 
• cone ou bulbo arterial de onde partem a.aorta ventral, a.aorta dorsal e sistemas porta 
hepático e porta renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respiração 
• branquial → possuem 5 a 7 pares de brânquias localizadas em câmaras separadas, com 
fendas que se abrem para o exterior 
São verdadeiros 
• Quimeras → 4 pares de brânquias cobertas por um opérculo 
• Sem bexiga natatória ou pulmões 
• Tem um par de orifícios: os espiráculos (quando o animal está a grande profundidade, a 
água entra pelo espiráculo) → grande maioria dos tubarões se parar de nadar ele para de 
respirar, algumas espécies conseguem movimentar a boca engole água e força pelas 
brânquias. 
• A água entra pela boca, passa pelas brânquias e sai pelas fendas e espiráculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excreção 
• Rins opistonéfricos (partes anterior, média e posterior persistem no adulto): 
• Embrião→ pronefro = posição anterior e segmentada formado por vários tubos abertos por 
um nefróstoma para a cavidade celômica, onde se localizam os capilares do glomérulo → 
embrião dos peixes, especialmente de peixes cartilaginosos. Não tem glomérulo 
verdadeiro. 
• adulto → mesonefro = tem uma posição toráxica e segmentada glomérulo perde a ligação 
ao celoma, ficando encapsulado numa porção do tubo renal – cápsula de Bowman → 
surge o glomérulo verdadeiro 
• Em alguns casos ainda persistem ramificações do tubo renal em contato com o celoma por 
um nefróstoma 
 
 
 
 
 
• Excretos nitrogenados → uréia e amônia 
• Urina possui poucos sais devido a pouca capacidade dos rins em torná-la concentrada 
• Sangue isosmótico ou ligeiramente hiperosmótico em relação à água do mar → 
armazenam no sangue sais, uréia e trimetilamina para equilibrar a pressão osmótica com 
a água do mar 
Sistema Nervoso 
Encéfalo apresenta o telencéfalo liso e pouco desenvolvido 
• 2 hemisférios cerebrais 
• 2 lobos olfativos 
• 2 lobos ópticos 
• cerebelo bem desenvolvido 
10 pares de nervos cranianos e nervos espinhais pares em cada 
segmento do corpo 
3 pares de canais semicirculares 
 
 
 
Sentidos 
• Faringe → botões gustativos 
• Olfato e visão desenvolvidos narinas detectam 
substâncias químicas em concentrações de até 
uma parte em 10 bilhões 
• Visão excelente que permite perseguir a presa 
em águas mal iluminadas 
• Ouvido interno → com função de equilíbrio 
• Linhas laterais → em cada lado do corpo, desde 
o tronco até a cauda, para a percepção da 
correnteza e pressão da água 
(mecanorreceptores) sistema composto por 
neuromastos interligados por tubos e poros que 
se abrem na pele → capta movimentação ao 
seu redor 
Ampolas de Lorenzini → na cabeça, funcionam como termorreceptores e eletrorreceptores 
pequenas câmaras contendo células sensitivas ligadas a fibras nervosas. → capta variação de 
temperatura e corrente elétrica, por isso consegue identificar até a batida do coração. 
• Ouvido interno abre-se para o exterior via duto endolinfático 
• Existem órgãos elétricos em algumas espécies de raias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reprodução 
• Sexos separados, maturidade sexual tardia (até 35 anos) 
• Gônadas pares 
• Dutos reprodutores abrem-se na cloaca aberturas urogenital e anal separadas em quimeras 
• Desenvolvimento direto 
• Fecundação interna 
• Rituais pré-nupciais → variam muito entre as diversas espécies, padrões de comportamento, 
como o nado sincronizado, mordidas e alterações de cor são comuns a várias espécies 
Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos 
• ovíparos põem ovos com cascas grossas (“bolsa de sereia), resistentes a predadores, que 
são presos nas rochas ou algas 
• vivíparos dão à luz filhotes alimentados no útero da fêmea através de uma secreção 
conhecida como “leite uterino” → placenta só surge nos mamíferos, vai receber o leite 
uterino, tem cordão umbilical onde será nutrido, mas é uma estrutura que se rompe com 
facilidade. 
• ovovivíparos carregam seus embriões internamente, dando à luz filhotes ativos, mas sem 
alimentá-los durante o seu desenvolvimento, o que é feito durante o crescimento através 
do saco vitelino → na hora da ovopostura vai ocorre o rompimento do ovo. 
 
Classificação de acordo com o desenvolvimento embrionário: 
Ovíparas → produzem ovos com o embrião em desenvolvimento, vai desenvolver dentro do ovo 
e o tempo para eclodir depende de cada espécie 
Ovovivíparas → produzem ovos com o embrião já desenvolvido, grande parte das espécies 
quando esse ovo vai ser ovoposto,esse ovo se rompe e já sai o embrião formado. 
Vivíparas → não produzem ovos, vão parir filhotes já formados e prontos para o ambiente 
Classe Osteichthyes (peixes ósseos) 
• Forma do corpo → fusiforme, achatado lateralmente 
• Notocorda → persistente apresentando-se como um cordão de contas 
• Mandíbulas → presentes ( Gnatostomados ) 
• Escamas → de origem dérmica e podem ser: atenóide, ciclóide e as vezes ganóides 
• Vertebras → ósseas 
• Arcos branquiais → ósseos e internos às branquias 
• Nadadeiras → pares: peitorais e pélvicas Impares: dorsais, anal e caudal 
• Bexiga natatória → presente com ou sem ductos → surge aqui esta estrutura 
• Narinas → dirrinus- pares com ou sem narinas interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tegumento dos Osteichthyes 
• Cobertura de epiderme lisa, que produz muco que facilita a movimentação na água e é 
uma proteção contra a entrada de agentes 
infecciosos 
• Tronco e cauda apresentam escamas finas, 
arredondadas, dérmicas, em fileiras 
longitudinais e diagonais 
Apresentam escamas de origem mesodérmica, finas 
e imbricadas (uma escama em cima da outra) que 
podem ser de três tipos: 
• Escamas Ctenóides: a parte superior exposta 
de cada escama apresenta muitos espinhos 
pequenos ou denticulação 
• Escamas Ciclóides: são delgadas, elásticas e 
de forma variável, não apresentam espinhos 
• Escamas Ganóides: são escamas maiores, têm geralmente forma rômbica ou 
arredondada, a superfície exposta é coberta por uma camada de ganoína, uma 
substância dura e vítrea → queratina que deixa com o aspecto mais brilhoso. 
As escamas crescem durante a vida do animal, aumentando de tamanho juntamente com o 
peixe. Não há troca de tegumento, mas isto pode ocorrer quando as escamas são perdidas ou 
danificadas, sendo substituídas 
Esqueleto dos Osteichthyes → esqueleto verdadeiro 
• As escamas e as nadadeiras constituem um 
“exoesqueleto” 
• Endoesqueleto consiste no crânio, coluna 
vertebral, costelas, cintura peitoral e de muitos 
pequenos ossos acessórios que sustentam os raios 
das nadadeiras 
• Crânio→ compreende a caixa craniana 
encerrando o encéfalo, as cápsulas para os órgãos 
pares de sentido especial (olfativo, óptico, auditivo) 
• Esqueleto visceral → forma as mandíbulas e os suportes para a língua e a estrutura branquial 
• Coluna Vertebral → formada por muitas vértebras separadas e similares, unidas por 
ligamentos 
 
Os ossos acessórios são o que dão 
sustentação do peixe, como vísceras, 
brânquias → espinhos 
Dente dos peixes ósseos são ossos 
acessórios, se perder não nasce de novo, 
não tem substituição → exemplo piranha. 
Nesta classe tem cintura pélvica e 
escapular 
Tem peixe (baiacu) sem escamas que 
possui espinhos (ossos acessórios )para 
fora como forma de proteção 
 
 
Aparelho Digestivo dos Osteichthyes 
• Maxila e mandíbula podem ter dentes de tamanhos e formas diversas 
• Glândulas epiteliais são numerosas; não há glândulas salivares 
• Língua é presa ao assoalho da cavidade bucal e pode ajudar 
nos movimentos respiratórios → ajudar colocar a água para 
dentro 
• Faringe → brânquias nos lados 
• Esôfago → curto 
• Estômago → curvo 
• Válvula pilórica → separa o estômago do intestino 
• Fígado → volumoso na parte anterior da cav. Celomática → fígado bem diferente do 
tubarão 
• vesícula biliar e ducto biliar que se abre no intestino 
 
 
 
 
 
 
Alimentação dos Osteichthyes 
Os peixes exploram todos os níveis tróficos dos ecossistemas aquáticos 
De acordo com os hábitos alimentares os peixes podem ser: 
• Fitoplanctófagos – exploram o nível mais baixo da cadeia alimentar dos ecossistemas 
aquáticos – as algas do fitoplâncton 
• Zooplânctófagos – exploram o segundo degrau na pirâmide alimentar aquática, o 
zooplâncton 
• Predadores – alimentam-se de organismo macroscópicos 
carnívoros alimentam-se de qualquer tipo de animal 
ictiófagos exercem predação sobre outros peixes e apresentam forte dentição 
• Iliófagos - alimentam-se removendo o fundo do ambiente; possuem boca dotada de 
protibilidade e um apurado sentido de olfação 
• Herbívoros - ingerem vegetais superiores 
• Onívoros - alimentam - se de qualquer material orgânico 
Aparelho Circulatório dos Osteichthyes 
O coração situa-se abaixo da faringe, na cavidade pericárdia 
sangue venoso: 
• seio venoso → aurícula de paredes finas → 
ventrículo muscular, todos separados por válvulas 
que impedem reversão do fluxo; coletado pelas 
artérias branquiais eferentes pares 
correspondentes → a.aorta dorsal, distribuindo a 
todas as partes da cabeça e do corpo 
sistema linfático → rudimentar → surge neste momento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Respiratório dos Osteichthyes 
Respiram por meio de brânquias 
brânquia → dupla fileira de delgados filamentos branquiais 
Cada filamento → muitas placas transversais minúsculas cobertas com epitélio fino e capilares que 
ligam as artérias branquiais aferentes às eferentes 
 Cada brânquia é sustentada por um arco branquial cartilaginoso 
Movimento respiratório: opérculos fecham-se contra o corpo, arcos branquiais arcam-se 
lateralmente, enquanto a água entra pela boca aberta; em seguida a válvula oral se fecha, os 
arcos branquiais se contraem, os opérculos se levantam e a água é forçada para fora, passando 
sobre os filamentos sangue dos filamentos elimina CO2 e absorve O2 da água → ocorre de forma 
acerelerada → água passa em um sentido e o sangue passa em sentido contrário para fazer a 
troca gasosa e acelerar esse processo. Anestésico geralmente é colocado na água e quando for 
fazer a respiração, respira os anestésicos. E o anestésico pode ser instilado também em brânquias. 
Esse mecanismo é chamado de contra-corrente (as aves também esse mecanismo) é uma 
otimização da troca gasosa, aumenta muito mais a eficiência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bexiga Natatória dos Osteichthyes 
• Ocupa a parte dorsal do corpo, e atua como 
órgão hidrostático ajustando o peso do peixe 
ao da água em diferentes profundidades 
• Em diversos peixes a bexiga natatória pode 
ajudar na respiração ou servir como órgão de 
sentido ou na produção de sons. 
Possui rica vacuolização e ela retira gás da circulação 
do peixe e isso modula sua densidade corpórea 
 
Aparelho Excretor dos Osteichthyes 
Dois rins situam-se dorsalmente entre a bexiga natatória e as vértebras 
Excreção → amônia 
Excretos fluidos e nitrogenados removidos do sangue são levados por um ureter tubular, 
desembocando numa bexiga urinária rudimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso dos Osteichthyes 
• O encéfalo é curto lobos olfativos, os hemisférios 
cerebrais e o diencéfalo menores lobos ópticos e o 
cerebelo mais desenvolvidos 
• Dez pares de nervos espinais cranianos, 
• Medula é coberta pelos arcos neurais e dela sai um par 
de nervos espinais laterais para cada segmento do 
corpo 
Órgãos Dos Sentidos Especiais dos Osteichthyes 
Botões gustativos, que contêm células sensitivas para 
substâncias dissolvidas na água, ocorrem dentro e ao redor da 
boca 
Os olhos provavelmente focalizam claramente apenas objetos 
próximos, mas servem para perceber objetos em movimentos 
sobre a superfície da água 
Ouvido interno contém três canais semicirculares para o equilíbrio 
Sistema da linha lateral → tem várias extensões na cabeça e 
capta ligeiras modificações da pressão, ondas lentas ou 
movimentos da correnteza 
Aparelho Reprodutor dos Osteichthyes 
• Macho → os dois testículos aumentam muito durante a época da reprodução e no 
acasalamento o esperma passa pelos ductos deferentes, para sair pela abertura urogenital 
• Na fêmea os óvulos passam dos dois ovários unidos através dos ovidutos 
• Apresentam todos os mecanismos de fecundação bissexual, hermafrodita e a 
partenogenética 
• Sexagem → difícil, no entanto ocorrem casos de dimorfismo sexual tão marcante, que se 
chega a duvidar que osanimais pertençam a mesma espécie 
• Ciclo reprodutivo – a reprodução nos peixes é cíclica. A idade da maturação varia de 
acordo com a espécie, habito alimentar, porte, sexo etc. 
 
 
 
 
 
Vai eliminar óvulos que vão ser fertilizados pelos espermatozoides do macho, e tudo isso ocorre 
externamente. 
 
Piscicultura 
Tipos De Piscicultura 
Extensiva → praticada em reservatórios, lagos, lagoas e açudes que não foram construídos para 
o cultivo de peixes, mas para outra finalidade, a exemplo de bebedouro de animais, geração de 
energia elétrica etc. 
Este tipo de piscicultura apresenta os menores índices de produtividade uma vez que a 
alimentação dos peixes depende da produção natural dos corpos d'água. 
taxa de estocagem = um peixe para cada 10 m2 
Semi-intensiva → É a criação de peixes praticada em aguada disponível na propriedade, 
geralmente viveiro de barragem, e que o homem contribui com alguns melhoramentos a exemplo 
do enriquecimento da água com adubações - orgânicas ou inorgânicas, visando aumentar a 
quantidade de alimentos naturais - fitoplâncton e zooplâncton, e com a oferta aos peixes de 
subprodutos disponíveis na propriedade tais como mandioca, milho, frutas, verduras, etc. 
taxa de estocagem = 3 a 5 peixes por m2 
Intensiva → Essa criação é realizada em viveiros projetados especialmente com o fim de se criar 
peixes. 
• viveiros → possuem sistema de abastecimento e escoamento controlados e são povoados 
com peixes de valor comercial, a taxa de estocagem é programada como uma criação 
comercial de alta produtividade e, para aumentar o crescimento dos peixes usa-se, além 
da fertilização, a ração balanceada 
• ração → deve proporcionar elevada conversão alimentar capaz de promover um 
crescimento rápido 
• aeração e/ou renovação da água → podem ser necessárias para aumentar a taxa de O2 
dissolvido 
• produção estimada = 10.000 a 15.000 kg de peixe hect/ano 
Superintensiva → criação de peixes realizada em ambientes confinados como tanques-rede, 
fabricados de materiais não perecíveis onde uma única espécie de peixe é cultivada em alta 
densidade de povoamento; 
• Os peixes são alimentados somente com ração balanceada, preferencialmente na forma 
extrusada 
• Os tanques-rede são utilizados em lagos, grandes reservatórios e em rios de pequeno fluxo; 
as águas desses locais devem ser livres de poluição e bem oxigenadas 
• Para tilápia, a produção estimada varia de 60 a 120 kg/m³ 
 
Instalação de tanques e viveiros 
Localização → Em uma represa, nascente, ou baixada onde haja controle dos fluxos de entrada 
e saída de água, principais fatores a serem observados: 
• Tipo de solo 
• Disponibilidade de água 
• Topografia do terreno 
• Proximidade do mercado consumidor 
• Facilidade de acesso ao loca 
Tipo de Solo → argilo-arenoso ou sílico argiloso com composição mínima de 40% de argila, pois 
não se encharca tanto como o argiloso e não é tão permeável quanto o arenoso; 
Disponibilidade de Água → A quantidade de água necessária para o desenvolvimento da 
piscicultura é calculada observando-se a área e a profundidade do viveiro. Dimensionamento de 
um projeto: deve considerar-se uma vazão suficiente para encher o maior viveiro em quatro dias 
(noventa e seis horas) e repor a água perdida pelos processos de infiltração e evaporação. Esta 
perda diária é da ordem de 1cm. 
Tipos de Viveiros 
Viveiro → reservatório escavado em terreno natural, dotado de sistema de abastecimento e 
drenagem que permita encher ou secar em um espaço de tempo relativamente curto. 
São divididos, de forma estrutural, em três tipos: 
• Viveiros de barragem 
• Viveiro de derivação 
• Tanques 
Características físicas e químicas da água 
São fundamentais para os organismos que nela vivem, pois determinam as condições ambientais 
que favorecem o crescimento e a sobrevivência de espécies vegetais e animais aquáticos. 
Diversos fatores influenciam na sobrevivência e desenvolvimento dos peixes; as variações mais 
importantes que devem ser monitoradas são: 
• Temperatura 
• pH 
• Oxigênio dissolvido 
• Turbidez 
• Sais dissolvidos 
Tipos de cultivo 
A capacidade de suporte de um viveiro depende da qualidade da água e do teor de oxigênio 
dissolvido que ela contém, sendo determinante para a escolha do cultivo 
• Monocultivo 
Neste sistema somente uma única espécie é criada; é praticado onde não existe oferta de 
alevinos de diferentes espécies uma vez que as fontes de alimentos existentes no viveiro ficam 
subtilizadas por não fazerem parte do hábito alimentar da espécie cultivada 
• Policultivo 
Praticada quando mais de duas espécies de peixes com hábitos alimentares diferentes são 
cultivadas no mesmo viveiro, explorando melhor as fontes de alimento existentes 
Neste tipo de sistema deve-se estabelecer a densidade de estocagem dos viveiros e a proporção 
relativa ideais das espécies - principal ou secundária - a serem neles criadas buscando uma maior 
produtividade. 
Alimentação 
Deve ser adequada às espécies criadas 
Tem efeito direto na sobrevivência, no crescimento e na produção 
Existem dois tipos de alimentos: 
Naturais → produzidos no viveiro e que são consumidos pelos peixes; exemplos: Fitoplâncton 
(algas), zooplâncton (microorganismos animais) e matéria orgânica morta 
Artificiais → são as rações balanceadas para peixes ou similares, extrusadas, peletizadas ou em pó 
e todos os subprodutos agropecuários locais 
O alimento artificial deve ser administrado diariamente na quantidade de 3-5% da biomassa 
dividido em duas refeições, durante pelo menos 5 dias por semana, de preferência no mesmo 
local e às mesmas horas do dia (pela manhã e final da tarde). 
A quantidade de alimento a ser administrado é calculada através da biometria mensal de uma 
amostra da população de peixes de um viveiro, que são capturados através da utilização de rede 
ou tarrafa. 
Espécies utilizadas em piscicultura no brasil 
• Carpa Comum (Cyprinus carpio) 
Omnívoro alimentando-se de zooplâncton 
na fase juvenil; adulto se alimenta de 
animais de fundo - minhocas, larvas de 
insetos, detritos etc. - Em um ano de cultivo 
atinge peso médio de 1,0kg. 
No sistema de policultivo, se adapta bem 
com o tambaqui, a carpa capim, a carpa 
prateada e a tilápia. 
• Carpa Prateada (Hypophthalmichthys molitrix) 
Alimenta-se das menores algas do viveiro e somente consome 
alimentos artificiais quando na forma farelada. Sua 
alimentação é incrementada através da adubação. 
Em policultivo, se adapta bem com a carpa comum e o 
tambaqui. 
Alcança com um ano de vida peso aproximado a 2,0kg. 
• Carpa Cabeça Grande (Aristichthys mobilis) 
Alimenta-se de algas em colônias, rotíferos e pequenos 
microcrustáceos . 
Adapta-se a carpa prateada, a curimatã e o tambaqui. 
Atinge cerca de 2,0kg com um ano de cultivo. 
 
• Carpa Capim (Ctenopharyngodon idella) 
herbívoro, consome não somente as plantas aquáticas, mas também gramas e capins verdes e 
fresco (não seco). 
É um peixe de piracema. 
Excelente produtor de adubo orgânico - pode consumir 
diariamente de 30 a 80% do seu peso. 
Alcança cerca de 1,8kg com um ano de cultivo. 
• Curimatã Pacu (Prochilodus marggravii) 
peixe lodófago e seu alimento natural constitui-se de 
matéria orgânica em decomposição ou de plantas e 
pequenos animais que vivem aderidos em pedras ou 
qualquer outro substrato no fundo do viveiro. 
Pode ser usado no policultivo com carpa prateada, 
carpa cabeça grande e tambaqui. 
Alcança com um ano de cultivo 1,0kg. 
• Tambaqui (Colossoma macropomum) 
Alimentação principal = microcrustáceos planctônicos e 
frutas, além de algas filamentosas, plantas aquáticas 
frescas e em decomposição, insetos aquáticos e terrestres 
que caem na água, caracóis, caramujos, frutas secas e 
carnosas e sementes duras e moles. Nos viveiros os 
tambaquis podem ser alimentados com frutas, tubérculos, 
sementes e rações peletizadas e extrusadas; 
Alimenta-se rápido e agressivamente,não dando tempo para outros peixes comerem; em sistema 
de policultivo pode ser cultivado junto com a curimatã, carpa comum, carpa prateada, carpa 
cabeça grande e carpa capim. 
Atinge peso médio de 1,5kg em um ano de cultivo. 
Principais espécies dulcícolas de peixes utilizadas em aquários 
Poecilídeos 
Poecilia reticulata 
• Nome Popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, 
Sarapintado, Peixe-Arco- Íris, Guaru-Guaru, Bobó, 
Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling, 
etc. Nome Científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters 
- 1859). Origem: Norte da América do Sul e América Central. 
Dimorfismo Sexual: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. 
Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do 
corpo. Pode chegar a medir 3 cm 
• Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. 
• Pode chegar a medir 5,6 cm 
• Aquário: 50 L 
• Temperatura: De 25°C a 30°C. De preferência 27°C. 
• Água: pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10. 
• Alimentação: Onívora - Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias 
Xiphophorus maculatus (Plati, Platy) 
• Origem: América Central 
• Comprimento: 5 cm 
• Aquário: 50 L 
• pH: 7.3 
• Temperatura: 25°C 
Xiphophorus hellerii (Espada) 
• Origem: América Central 
• Comprimento: 13 cm 
• Aquário: 60 L 
• pH: 7.3 
• Temperatura: 25°C 
 
Xiphophorus montezumae (Espada Montezuma) 
• Origem: México 
• Comprimento: 6 cm 
• Aquário: 60 L 
• pH: 7.3 
Poecilia sphenops (Molinésia Preta) 
• Origem: México a Colômbia 
• Comprimento: 6 cm 
• Aquário: 60 L 
• pH: 7.5 
• Temperatura: 27°C 
Poecilia latipinna (Molinésia Latipina) 
• Origem: México, Estados Unidos 
• Comprimento: 15 cm 
• Aquário: 100 L 
• pH: 7.8 
• Temperatura: 26°C 
Anabantídeos 
Betta splendens (Peixe de Briga, Betta) 
• Origem: Tailândia 
• Comprimento: 6 cm 
• Aquário: 40 L 
• pH: 7.0 
• Temperatura: 26°C 
Macropodus opercularis (Peixe Paraíso) 
• Origem: Leste da Ásia 
• Comprimento: 10 cm 
• Aquário: 80 L 
• pH: 7.0 
• Temperatura: 23°C 
 
Colisa lalia (Colisa) 
• Origem: Bengal e Assam, Índia 
• Comprimento: 6 cm 
• Aquário: 80 L 
• pH: 6.8 
• Temperatura: 28°C 
Trichogaster leerii (Tricogaster Léri) 
• Origem: Tailândia, Malásia, Sumatra 
• Comprimento: 10 cm 
• Aquário: 100 L 
• pH: 7.0 
• Temperatura: 26°C 
 
Trichogaster trichopterus (Tricogaster Azul) 
• Origem: Tailândia, Borne 
• Comprimento: 15 cm 
• Aquário: 200 L 
• pH: 6.8 
• Temperatura: 27°C 
Helostoma temminkii/temminckii (Beijador) 
• Origem: Java e Tailândia 
• Comprimento:30 cm 
• Aquário: 400 L 
• pH: 7.0 
• Temperatura: 26°C 
Ciprinídeos 
Carassius auratus (Kinguio, Peixinho Dourado, Peixe Japonês, Telescópico) 
• Origem: China 
• Comprimento: 20 cm 
• Aquário: 75 L 
• pH: 7.6 
• Temperatura: 19°C 
 
 
Cyprinus carpio (Carpa, Koi, Nishikigoi) 
• Origem: Europa até Japão 
• Comprimento: 90 cm 
• Aquário: 1000 L 
• pH: 7.3 
• Temperatura: 19°C 
 
 
 
Danio rerio (Paulistinha, Danio Zebra) 
• Origem: Leste da Índia 
• Comprimento: 5 cm 
• Aquário: 40 L 
• pH: 7.0 
• Temperatura: 27°C 
 
Puntius tetrazona (Barbo Sumatra, Sumatrano, Barbo Tigre) 
• Origem: Sumatra, Bornéu 
• Comprimento: 8 cm 
• Aquário: 80 L 
• pH: 6.5 
• Temperatura: 27°C 
Danio malabaricus (Danio Gigante) 
• Origem: Índia, Sri Lanka 
• Comprimento: 10 cm 
• Aquário: 100 L 
• pH: 7.0 
• Temperatura: 27°C 
Caracídeos 
Paracheirodon innesi (Neon Verdadeiro) 
• Origem: Peru 
• Comprimento: 4 cm 
• Ph: 6.8 
• GH: 8 
• Temperatura: 24°C 
Hyphessobrycon eques (Matogrosso) 
• Origem: Paraguai, Brasil Central 
• Comprimento: 4 cm 
• pH: 6.6 
• GH: 7 
• Temperatura: 26°C 
Colossoma macropomum (Pacu Vermelho, Tambaqui) 
• Origem: Amazônia 
• Comprimento: 100 cm 
• pH: 6.8 
• GH: 8 
• Temperatura: 26°C

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