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ATIVIDADE SEGUNDO REINADO

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HISTÓRIA 
DISCIPLINA 
18-06-20 
DATA 
 
ALUNO(A) 
 2º ANO 
TURMA 
MARCOS AURELIO 
PROFESSOR 
1 
1. (Unicamp 2020) Os números indicam que antes da abolição 
de 1888 restavam pouco mais de setecentos mil escravos no 
Brasil. Conforme estimativa do censo de 1872, elaborada pelo 
IBGE, a população total do país era de 9.930.478 habitantes. 
Isso indica que grande parte da população de cor (pretos e 
pardos) já havia adquirido a liberdade por seus próprios meios 
antes da Lei Áurea. 
(Adaptado de Wlamyra Albuquerque, A vala comum da ‘raça emancipada’: 
abolição e racialização no Brasil, breve comentário. História Social, 
Campinas, n. 19, p. 99, 2010.) 
 
Com base no excerto e nos conhecimentos sobre a história da 
liberdade no Brasil, assinale a alternativa correta. 
a) A maioria da população negra já era liberta antes de 1888, 
porque as províncias escravistas do Sudeste, almejando 
abrirem-se para a imigração italiana, vinham adotando 
medidas abolicionistas desde o fim do tráfico, em 1850. 
b) Em termos globais, o grande percentual da população livre 
de cor reflete o peso demográfico da população liberta 
concentrada nas províncias pouco dependentes da 
escravidão, como Santa Catarina e Paraná. 
c) A maioria da população africana e seus descendentes já era 
livre quando a Lei Áurea foi aprovada, porque vinha 
obtendo alforrias através de uma multiplicidade de 
estratégias, desde o período colonial. 
d) O alto número de libertos antes de 1888 reflete o impacto 
da abolição dos escravos por parte do Imperador D. Pedro 
II, pois a família real era a maior proprietária de cativos 
durante o século XIX, na região do Vale do Paraíba. 
 
2. (Enem PPL 2019) A população africana residente nesta 
província, bem como a de todo o Império, compõe-se de 
indivíduos de diferentes lugares da África que variam em 
costumes e religiões; a que aqui segue o maometismo, à qual 
pertencemos, é uma população pequena, porém, distinta entre 
si, e notando a necessidade de sustentarmos nosso culto e 
fundados ainda no artigo 5º da Constituição do Império, 
requeremos ao sr. chefe de polícia licença para exercermos o 
culto. 
REIS, J. J.; GOMES, F. S.; CARVALHO, M. J. M. O Alufá Rufino: tráfico, 
escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853). São Paulo: Cia. das 
Letras, 2010 (adaptado). 
 
O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de 
polícia local tinha como objetivo, naquele contexto, 
a) criticar a doutrina oficial. 
b) professar uma fé alternativa. 
c) assegurar a cidadania política. 
d) legalizar os terreiros de candomblé. 
e) eliminar algumas tradições culturais. 
 
3. (Uece 2019) Durante o segundo reinado, havia, no Brasil, 
cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores e escolher 
deputados e senadores (0,4% da população), eles eram 
homens, católicos e com renda anual superior a 200 mil-réis. 
Havia ainda no Brasil 2,2 milhões de mulheres livres, 1,8 
milhão de homens livres pobres, algo em torno de 1,7 milhão 
de escravos e escravas e outro grande número de pessoas sem 
acesso ao voto (praças, estrangeiros, religiosos em regime de 
clausura, mendigos e não católicos em geral). 
 
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72. Estabilização no Império. 
 
Considerando esse aspecto da política brasileira, durante o 
império, explícito nos dados citados, é correto afirmar que 
a) havia uma representação proporcional dos variados grupos 
sociais na política e no poder durante a monarquia no 
Brasil, daí poder-se dizer que se tratava de um sistema 
democrático. 
b) se estabelecia uma participação política de caráter 
censitário, ou seja, usava-se um critério, o do rendimento 
anual, para restringir o direito a votar e a ser votado. 
c) apenas o homem, com qualquer renda, poderia ser 
candidato nas eleições durante a monarquia; a exclusão das 
mulheres era fator comum a todas as nações do mundo. 
d) a restrição do direito ao voto aos estrangeiros, praças, 
mendigos e analfabetos que havia no império tem sido 
mantida até hoje no Brasil. 
 
4. (Enem PPL 2019) O Instituto Histórico e Geográfico 
Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, 
administradores públicos e políticos em torno da investigação 
a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura 
dessa instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o 
modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte 
localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os 
respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam 
documentos e relatos regionais para a capital. 
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: 
Planeta do Brasil, 2010 (adaptado). 
 
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o 
referido instituto objetivava 
a) construir uma narrativa de nação. 
b) debater as desigualdades sociais. 
c) combater as injustiças coloniais. 
d) defender a retórica do abolicionismo. 
e) evidenciar uma diversidade étnica. 
 
5. (Famema 2019) Leia o excerto de Brasil Pitoresco, escrito 
pelo francês Charles Ribeyrolles, sobre as fazendas de café do 
Vale do Paraíba. 
 
A fazenda brasileira, viveiro de escravos, é uma instituição 
fatal. Sua oficina não pode se renovar, e a ciência, mãe de 
todas as forças, fugirá dela enquanto campearem a ignorância 
e a servidão. O dilema consiste, pois, no seguinte: transformar 
ou morrer. 
 
(Charles Ribeyrolles, 1859. Apud Ana Luiza Martins. O trabalho nas fazendas 
de café, 1994.) 
 
Na região do Oeste paulista, esse “dilema” 
a) dificultou o trabalho assalariado em função do preconceito 
gerado pelo atraso tecnológico da lavoura cafeeira. 
b) persistiu, o que impediu a modernização das fazendas de 
café, cujos proprietários lucravam com o tráfico negreiro. 
c) inexistiu, pois a mecanização já predominava na 
cafeicultura, o que dispensou a maioria dos trabalhadores. 
 
 
 2 
d) foi solucionado com a vinda de imigrantes apoiada pelos 
cafeicultores, que investiam também em ferrovias. 
e) resultou na crise da cafeicultura após a aprovação da Lei 
Áurea, devido à escassez de mão de obra. 
 
6. (Uece 2019) Atente para o seguinte excerto: 
 
“Surgindo em 25 de maio de 1870 a primeira sociedade 
libertadora na província do Ceará – a de Baturité e, 
posteriormente, em 25 de junho do mesmo ano, a de Sobral, 
denominada Sociedade Manumissora Sobralense. Ambas 
compostas, na sua grande maioria, por indivíduos pertencentes 
aos setores médio e alto da sociedade cearense. Em 1879 surge 
a Sociedade Perseverança e Porvir, fundada por 10 sócios [...]. 
Essa sociedade foi a progenitora da Sociedade Cearense 
Libertadora (S.C.L), fundada um ano depois”. 
 
CAXILÉ, Carlos Rafael V. Olhar que Enxerga Além das Efemérides: o 
Movimento [...] na Província do Ceará (1871-1884). Anais do XVII Encontro 
Regional de História – O lugar da História. ANPUH/SPUNICAMP. 
Campinas, 6 a 10 de setembro de 2004, p.3-4. 
 
Sobre essas sociedades libertadoras surgidas na província do 
Ceará a partir da década de 1870, é correto afirmar que 
a) tratavam da libertação da província do controle 
administrativo da província de Pernambuco, a que o Ceará 
esteve submisso desde o fim das capitanias hereditárias. 
b) lutavam pela autonomia da província que, juntamente às 
províncias do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco 
formariam uma república de nome Confederação do 
Equador. 
c) apoiavam o movimento republicano nascido em São Paulo e 
que defendia a imediata substituição do governo 
monárquico de D. Pedro II por um governo republicano 
eleito pelo voto universal masculino. 
d) tinham por missão promover o abolicionismo através de 
ações como a alforria de escravos e a divulgação de seus 
ideais políticos, sociais e econômicos através da atividade 
de imprensa. 
 
7. (Enem PPL 2019) Lei n.601, de 18 de setembro de 1850 
 
D. Pedro II, por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos 
Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do 
Brasil: Fazemos saber, a todos os nossos súditos, que a 
Assembleia Geral decretou, e nós queremos a Lei seguinte: 
Art. 1º Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas por 
outro título que não seja o de compra. 
 
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2014 
(adaptado). 
 
Considerando a conjuntura histórica, o ordenamento jurídico 
abordado resultou na 
a) mercantilização do trabalho livre. 
b) retração das fronteiras agrícolas. 
c) demarcação dos territórios indígenas. 
d) concentração da propriedade fundiária. 
e) expropriação das comunidades quilombolas. 
 
8. (Uefs 2018) A igualdade de interesses agrários e 
escravocratas que através dos séculos XVI e XVII predominou 
na colônia, toda ela dedicada com maior ou menor intensidade 
à cultura do açúcar, não a perturbou tão profundamente, como 
à primeira vista parece, a descoberta das minas ou a 
introdução do cafeeiro. Se o ponto de apoio econômico da 
aristocracia colonial deslocou-se da cana-de-açúcar para o 
ouro e mais tarde para o café, manteve-se o instrumento de 
exploração: o braço escravo. 
 
(Gilberto Freyre. Casa-Grande & Senzala, 1989.) 
 
 
O excerto descreve o complexo funcionamento do Brasil 
durante a colônia e o Império. Uma de suas consequências 
para a história brasileira foi 
a) a utilização de um mesmo padrão tecnológico nas 
sucessivas fases da produção de mercadorias de baixo 
custo. 
b) a existência de uma produção de mercadorias inteiramente 
voltada para o abastecimento do mercado interno. 
c) a liberdade de decisão política do grupo dominante local 
enriquecido com a exploração de riquezas naturais. 
d) a ausência de diferenças regionais econômicas e culturais 
durante o período colonial e imperial. 
e) a manutenção de determinadas relações sociais num quadro 
de modificações do centro dinâmico da economia. 
 
9. (Enem PPL 2018) Nas décadas de 1860 e 1870, as escolas 
criadas ou recriadas, em geral, previam a presença de meninas, 
mas se atrapalhavam na hora de colocar a ideia em prática. Na 
província do Rio de Janeiro, várias tentativas foram feitas e 
todas malsucedidas: colocar rapazes e moças em dias 
alternados e, em 1874, em prédios separados. Para complicar, 
na Assembleia, um grupo de deputados se manifestava 
contrário ao desperdício de verbas para uma instituição 
“desnecessária”, e a sociedade reagia contra a ideia de 
coeducação. 
 
VILLELA, H. O. S. O mestre-escola e a professora. In: 
LOPES, E. M. T.; FARIA FILHO, L. M.; VEIGA, C. G. 
(Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: 
Autêntica, 2003 (adaptado). 
 
As dificuldades retratadas estavam associadas ao seguinte 
aspecto daquele contexto histórico: 
a) Formação enciclopédica dos currículos. 
b) Restrição do papel da mulher à esfera privada. 
c) Precariedade de recursos na educação formal. 
d) Vinculação da mão de obra feminina às áreas rurais. 
e) Oferta reduzida de profissionais do magistério público. 
 
10. (Upe-ssa 2 2018) A compositora e maestrina Chiquinha 
Gonzaga (1847-1935) destaca-se na história da cultura 
brasileira, pelo seu pioneirismo. Enfrentou, com coragem, a 
opressora sociedade patriarcal e criou uma profissão inédita 
para a mulher, causando escândalo em seu tempo. Atuando no 
rico ambiente musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, 
no qual imperavam polcas, tangos e valsas, Chiquinha 
Gonzaga não hesitou em incorporar ao seu piano toda a 
diversidade que encontrou sem preconceitos. Assim, terminou 
por produzir uma obra fundamental para a formação da música 
brasileira. 
 
Fonte: http://chiquinhagonzaga.com/wp/biografia/Adaptado. 
 
 
 
 3 
A obra artística dessa importante personagem da história e 
cultura brasileira se destaca por 
a) promover apologia ao regime imperial. 
b) denunciar o preconceito e defender a abolição dos escravos. 
c) valorizar os costumes ingleses e franceses nas composições 
artísticas. 
d) apoiar a expansão do império brasileiro na guerra da tríplice 
fronteira. 
e) difundir a cultura erudita, portando-se contra as 
manifestações populares. 
 
11. (Fgv 2018) A partir da década de 1970, ganhou espaço a 
interpretação de que o imperialismo inglês foi a causa da 
Guerra do Paraguai, deflagrada em dezembro de 1864. 
Segundo essa vertente, o trono britânico teria utilizado o 
Império do Brasil, a Argentina e o Uruguai para destruir um 
suposto modelo de desenvolvimento paraguaio, 
industrializante, autônomo, que não se submetia aos mandos e 
desmandos da potência de então. Estudos desenvolvidos a 
partir da década de 1980, porém, revelam um panorama 
bastante distinto. 
(Francisco Doratioto. Paraguai: guerra maldita. Em: Luciano Figueiredo, 
História do Brasil para ocupados, 2013. Adaptado) 
 
Os novos estudos sobre a Guerra do Paraguai 
a) questionam a superioridade militar da aliança entre 
Argentina, Brasil e Uruguai e consideram que a vitória 
dessas nações derivou mais de algumas circunstâncias 
favoráveis do que da competência bélica. 
b) apontam para o expansionismo territorial do Império do 
Brasil como o principal causador dessa guerra, como pode 
ser verificado por meio das pretensões brasileiras por 
territórios divisos com o Paraguai e a Argentina. 
c) atribuem a responsabilidade do conflito aos quatro países 
envolvidos, que estavam em um momento particular de 
suas histórias, porque se encontravam em meio aos 
processos de construção e consolidação dos Estados 
Nacionais. 
d) demonstram como a inabilidade diplomática das nações 
envolvidas provocou uma guerra prolongada e muito cara, 
que, em última instância, gerou forte dependência 
econômica da região durante o resto do século XIX. 
e) realçam a importância do Uruguai e da Argentina como 
provocadores desse conflito regional porque defendiam que 
a navegação do estuário do Prata fosse exclusividade dessas 
nações, trazendo imediato prejuízo à Inglaterra. 
 
12. (Udesc 2018) Em um recenseamento realizado em 1872 
como parte das políticas do Segundo Reinado, 58% dos 
residentes no país (que responderam ao recenseamento) 
declaravam-se pardos ou pretos e 38% se diziam brancos. 
Apesar da superioridade numérica, existe muito 
desconhecimento no que diz respeito às condições de vida das 
populações africanas e afrodescendentes que residiam no 
Brasil, durante o Período Imperial. 
 
A respeito destas condições e a partir de seus conhecimentos, 
analise as proposições. 
 
I. Antes da abolição da escravatura, não havia nenhuma 
possibilidade de conquista da liberdade por parte dos 
escravizados e das escravizadas. 
II. Africanos e afrodescendentes escravizados e escravizadas 
formavam uma unidade política extraoficial e lutavam 
todos pelas mesmas causas, na medida em que possuíam os 
mesmo costumes, religiões e idiomas. 
III. A “Revolta dos Malês”, ocorrida no século XIX, é um 
exemplo contundente da diversidade existente entre 
africanos e afrodescendentes escravizados e escravizadas. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa I é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa II é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
e) Somente a afirmativa III é verdadeira. 
 
13. (Uefs 2018) Por onde mais se distanciava a ficção 
parlamentar brasileira do modelo britânico era pelo fato da 
subida ou da queda de um ministério depender só idealmente, 
entre nós, de uma eventual maioria na câmara popular. 
(Sérgio Buarque de Holanda. “Do Império à República”. In: O Brasil 
monárquico, tomo II, vol 5, 1985.) 
 
O historiador refere-se ao regime monárquico brasileiro como 
“ficção parlamentar”,porque 
a) o ordenamento político brasileiro era sustentado pelas 
tradições orais. 
b) os ministros podiam governar sem contar com o apoio do 
Parlamento. 
c) o debate de ideias políticas no país estava interditado pelo 
governo imperial. 
d) a manutenção de grupos dirigentes submetia-se ao exercício 
do poder moderador. 
e) o poder absolutista do rei proibia a constituição de partidos 
políticos. 
 
14. (Famerp 2018) Campos achava grande prazer na viagem 
que íamos fazendo em trem de ferro. Eu confessava-lhe que 
tivera maior gosto quando ali ia em caleças tiradas a burros, 
porque ia vendo, ao longe, cá embaixo, aparecer a pouco e 
pouco o mar e a cidade. O trem leva a gente de corrida, de 
afogadilho, desesperado, até à própria estação de Petrópolis. 
Campos continuou a dizer todo o bem que achava no trem de 
ferro. Só o tempo que a gente poupa! Falei do progresso, ele 
também, e chegamos satisfeitos à cidade da serra. 
 
(Machado de Assis. Memorial de Aires, 1988. Adaptado.) 
 
A trama do romance, publicado em primeira edição em 1908, 
transcorre na sociedade carioca do ano de 1888. O excerto 
reproduz o diálogo de dois amigos, referindo-se à 
a) tendência do governo imperial de evitar os relacionamentos 
da sociedade brasileira com as novidades europeias. 
b) incompatibilidade das tecnologias importadas com uma 
sociedade sustentada pelo trabalho escravo. 
c) questão das mudanças de costumes sociais provocadas por 
processos de modernização histórica. 
d) consciência do atraso histórico do Império no quadro das 
repúblicas democráticas da América. 
e) imitação pela sociedade da Corte dos comportamentos 
antieconômicos das elites europeias.

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