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doenças cromossômicas - resumo

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Teorização Genética – 2º Ciclo
Qual a segunda doença óssea do caso clínico?
Osteomalácia: é o enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, geralmente devido a uma deficiência de vitamina D e cálcio.
Diferencie doenças cromossômicas, monogênicas (ou mendelianas), mitocondriais e multifatoriais
· Doenças cromossômicas: distúrbios nos quais cromossomos inteiros (ou grande segmento deles) estão faltando ou se apresentam duplicados ou de alguma forma alterados. Podem ser numéricas ou estruturais. Exame: cariótipo. Down, Patau, Turner...
· Doenças monogênicas: distúrbios nos quais genes únicos estão alterados. Exame: diagnóstico clínico, sinais e sintomas, aconselhamento genético, exames laboratoriais dos sintomas (exemplo: hemograma para anemia falciforme). Fibrose cística, hemofilia, anemia falciforme
· Doenças mitocondriais: causados por alterações no pequeno cromossomo mitocondrial citoplasmático. Passa da mãe para os filhos, independente do sexo. Tem fim genético, caso tenha filhos homens (não transmitem a doença). Exame por cariótipo
· Doenças multifatoriais: resultam da combinação de várias causas genéticas e ambientais. O peso das causas genéticas ou ambientais muda de doença para doença.
No ambiente intrauterino: radiação, bebida alcoólica, drogas, tabagismo, medicamentos, doenças.
Tratamento feito por controle dos fatores ambientais
Esquizofrenia, hipertensão, diabetes, câncer, depressão, Alzheimer. 
Diferencie mutação de polimorfismo
· Mutação: termo frequentemente reservado para alterações de sequências de DNA que provocam doenças genéticas, e que são um tanto raras, com uma frequência menor que 1% na população geral. Geralmente é rara e causadora de doenças. Acontece em doenças monogênicas
· Polimorfismo: variações na sequencia de DNA que são mais comuns na população. Geralmente comuns e benignas. Acontece em doenças multifatoriais
Características ou pressupostos empíricos da herança multifatorial ou complexo e seu modelo matemático utilizando a curva normal, curva homogênea ou curva de Gauss.
Pressupostos da herança multifatorial:
· O risco de recorrência será mais alto caso mais de um membro da família seja afetado.
· Se a expressão da doença no probando for mais intensa, o risco de recorrência será mais alto.
· O risco de recorrência será mais alto se o probando for do sexo menos frequentemente afetado
Modelo matemático:
Existe uma distribuição de suscetibilidade para as doenças em uma população. As pessoas posicionadas na extremidade inferior da curva de distribuição tem baixo risco de desenvolver a doença em questão. Aquelas mais próximas à extremidade superior da curva terão mais genes causadores da doença e mais fatores ambientais e, portanto, maior probabilidade de desenvolver a doença. 
Tipos de estudos genéticos, envolvendo gêmeos monozigóticos, dizigóticos e ensaios de adoção.
Gêmeos monozigóticos: esses gêmeos são o resultado de uma clivagem precoce do embrião, portanto possuem o mesmo DNA. Gêmeos dizigóticos: são resultados da fertilização de dois ovócitos por dois espermatozoides. Logo, possuem DNA distintos.
Uma vez que gêmeos monozigóticos são geneticamente idênticos, qualquer diferença entre eles será resultado apenas do ambiente. Os gêmeos dizigóticos possuem diferenças por fatores ambientais semelhantes aos dos gêmeos monozigóticos, mas suas diferenças genéticas são iguais ao de irmãos não gêmeos. Por isso os estudos de gêmeos consistem em comparações entre gêmeos monozigóticos e dizigóticos.
Caso os dois membros de um par de gêmeos compartilham uma característica, eles são ditos concordantes. Se não houver esse compartilhamento, eles serão discordantes. Para uma característica determinada completamente por genes, os gêmeos monozigóticos deverão ser sempre concordantes e os gêmeos dizigóticos poderão ser menos concordantes. 
É utilizado o coeficiente de correlação interclasses que vai de -1 a +1, e mede o grau de homogeneidade de uma característica em uma amostra de indivíduos. Se uma característica fosse determinada inteiramente por genes, poderíamos esperar um coeficiente de correlação para gêmeos monozigóticos de 1. Um coeficiente de correlação de zero significaria que a similaridade em questão não é maior que o acaso.
As correlações e as taxas de concordância em gêmeos monozigóticos e dizigóticos podem ser usadas para medir a herdabilidade de características multifatoriais. Essencialmente, a herdabilidade é a porcentagem da contribuição dos genes na variação populacional de uma característica.
Estudos de crianças adotadas também são usados para estimar a contribuição genética para uma característica multifatorial. A criança nascida de pais portadores de uma doença, mas adotada por pais sem a doença, pode ser estudada para descobrir se a doença evoluiu nessa prole. em alguns casos as pessoas adotadas desenvolvem a doença mais frequentemente do que as crianças em uma população controle. Isso nos fornece a evidência de que genes podem estar envolvidos no processo que causa doença, pois crianças adotadas não compartilham o ambiente dos seus pais biológicos afetados.

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