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Disciplina: Educação Psicomotora
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Aluna Priscila Helena da Costa dos Santos Matr.2019201910033901
Um pouco sobre o TDAH
Sabendo que esse transtorno é o resultado de um comportamento hiperativo, desorganização, agitação, falta de atenção, impulsividade, entre outros. Estima-se que ele atinja de 3% a 6% das crianças em todo o mundo. O TDAH não tem cura, mas tem tratamentos que procuram amenizar de forma considerável os efeitos da síndrome.
A maioria das pessoas com TDAH independente da inteligência e muita criatividade ainda tem o rendimento escolar negativot (notas baixas). Devido a falta de concentração ou as vezes pelo fato de serem impulsivos.
Sintomas na infância
No peródo da da pré-escola ao ensino fundamental já conseguimos perceber as caracteísticas advinda de agitação extrema e impulsividade;
 Adolescência 
Dificuldades de organizar tarefas
Agitação aqui diminui um pouco e a concentração para leitura também.
Baixa auto estima e problemas para conter impulsos, gerando riscos de brigas e abusar de bebidas alcólicas.
Adultos
Chegando na fase adulta sem o tratamento devido ele tende a caracteristica de indelicado e que se rebela contra aos superiores no ambiente de trabalho
Dificuldade de fazer planejametos como organizar compromissos 
Baixa auto estima , acidentes de trânsito frequente 
Depêndencia de drogas
TDAH em três grupos
Hiperativo: tendência ao vício (jogos, álcool, drogas), temperamento explosivo, aparente imaturidade, inquietude, não consegue ficar parado;
Desatento: distração com o próprio pensamento, esquecimento das tarefas que devem ser feitas, esquecimento do que deveria falar, baixa concentração, desinteresse, perda de objetos com facilidade;
 Combinado: a soma do hiperativo com o desatento.
Comorbidades
É muito comum que os pacientes apresentem outros distúrbios associados ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, são eles:
Dislexia;
Transtorno de ansiedade;
Transtorno de conduta;
Transtorno opositivo desafiador (TOD);
Depressão;
Transtorno afetivo bipolar;
Tiques.
Tratamento
A melhor maneira para tratar o TDAH é através do auxílio profissional. O especialista, após fornecer o diagnóstico, encaminhará o paciente para uma psicoterapia (que também envolve a família da pessoa). O uso de medicamentos não é descartado.
Estratégias pedagógicas para alunos com TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma das causas de dificuldade de aprendizado de natureza neurobiológica mais comum durante a infância e a adolescência. Ocorre em 6-10% das crianças e pode acarretar sérios prejuízos no rendimento escolar e na capacidade de se apropriar da aprendizagem adequada da leitura, escrita e matemática. O diagnóstico deve ser o mais precoce possível a fim de prevenir lacunas de conteúdo e futuros distúrbios de aprendizagens. Seu tratamento deve sempre envolver uma abordagem interdisciplinar com uso de medicações, psicoterapia e intervenções nos atrasos de desenvolvimento que podem se associar ao transtorno. Ressalta-se neste contexto, como estratégia fundamental, a adoção de formas e meios pedagógicos para otimizar e melhorar o engajamento atencional da criança com TDAH.
Mas, como trabalhar com crianças com TDAH?
Devido a dificuldade de memorização e trabalhar com sequências, não percebem detalhes, reincidem nos mesmos erros, desorganizam-se constantemente, esquecem conteúdos correlacionados ao tema principal, perdem-se nos eventos que são paralelos ao evento principal de uma determinada matéria, no passo-a-passo das fórmulas e dos conceitos das matérias mais decorativas ou monótonas. Portanto, a escola deve participar do processo terapêutico formulando práticas e caminhos que facilite e otimize a absorção de conteúdos e a desenvoltura nas avaliações.
Podemos dividir as estrat	égias para o TDAH em 3 eixos de ação:
Didática em sala de aula, meios de avaliação e apoio organizacional. A didática em sala de aula, 
No tocante ao TDAH na escola, podemos dividir tais estratégias em 3 eixos de ação: didática em sala de aula, meios de avaliação e apoio organizacional. A didática em sala de aula deve buscar meios que melhorem a concentração deste aluno: mudar tom de voz de acordo com a necessidade dando ênfase em momentos mais importantes do assunto, colocar este aluno para sentar bem próximo do professor, começar a aula com algum tipo de motivação (uso de quiz ou perguntas que devem ser respondidas ao final após a transmissão do conteúdo e que, em caso de acerto, pode ser dada uma nota que se somará à média final), associar o assunto da aula a alguma situação do contexto que interessa ao aluno ou que tenha uma aplicação prática, utilizar–se de estímulos audiovisuais ou sensoriais, os quais têm grande poder de memorização, ser mais emocional na transmissão da aula, menos cópia e menos texto.
Em relação aos meios de avaliação, o professor pode variar e enriquecer as formas de averiguar se este aluno absorveu ou não a matéria aplicando não somente as clássicas provas objetivas, mas também trabalhos, pesquisas de campo, apresentações em sala, participação em discussões, etc. As provas devem ser enxutas, objetivas, curtas, sem pegadinhas. Como este aluno se distrai e se perde nos detalhes, é importante ao final da prova que seja dado um tempo complementar para que reveja as questões em busca de possíveis lapsos ou distrações e dada à oportunidade de corrigir ou refazer a questão. Alguns alunos podem ser favorecidos com o professor lendo as provas antes de iniciá-las, pois podem compreender melhor as questões ouvindo-as.
No apoio organizacional, o professor pode ajudar criando uma rotina pré-estabelecida com o aluno o qual deve seguir repetidamente e diariamente. Esta espécie de roteiro serve para ser um lembrete diário.
NOME: D. M. S.
DATA DE NASCIMENTO: 27/03/2013
PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 28/06/2018 a 23/07/2019
ESCOLA: XXXXXXXXXXXXX
SÉRIE: 2º
O encaminhamento psicopedagógico, partiu da queixa de que o aluno em questão apresenta limitações pelas atividades escolares, principalmente na escrita e leitura, apresenta ainda dificuldade no aspecto temporal e no raciocínio lógico matemático.
Apesar da queixa relatada, o aluno mostra interesse, é curioso e é inteligente, precisando de estímulos e de recursos pedagógicos adequados para desenvolver suas habilidades cognitivas.
A avaliação se deu no período de 28/06/2018 a 23/07/2019, com dois encontros semanais com duração de 40 minutos de análise diagnóstica.
No diagnóstico foram utilizados os seguintes recursos avaliativos:
- Encontro com a professora
- Entrevista com a tia do aluno
- E.O.C.A
- Verificação de algumas atividades pedagógicas
- Desenhos projetivos: casa, família, árvore
- Testes de psicomotricidade: posição no espaço, relações espaciais e coordenação visual.
- Provas operatórias: Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos, conservação da matéria e seriação de palitos.
- Provas projetivas: quebra-cabeça, incluindo, os desenhos projetivos.
Foi possível constatar que o comportamento apresentado até então, reflete questões múltiplas resultantes da construção e constituição do sujeito e das relações estabelecidas com os ensinantes e com o mundo.
No aspecto corporal, o analisado demonstrou ter consciência do seu próprio corpo. Quanto à lateralidade, obedeceu bem aos comandos mostrando domínio correto. Na orientação temporal, há um déficit acentuado, não tendo noção de tempo. O uso do quebra-cabeça utilizado para observar a noção espacial, demonstrou dificuldades no encaixe das peças, por tentativa e erro.
Na área cognitiva detectaram-se, dificuldades, já citadas nas relações espaços-temporais, de casualidade, além de limitações no raciocínio lógico matemático e na construção do conceito de números.
Possuí dificuldades quanto à competência linguística, não reconhece consoantes nem vogais, apresentando leitura e escrita de nível pré-operatório intuitivo articulado.
No nível afetivo-social, foi percebido baixa auto-estima, além de sentimentos como desproteção,abandono, o que dificulta a formação dos vínculos importantes para seu desenvolvimento afetivo.
No aspecto pedagógico apresenta dificuldades próprias, impedindo que se estabeleçam vínculos com o conhecimento, devido a falta de construção com as primeiras aprendizagens e nas relações estabelecidas com seus ensinantes.
O aluno traz um histórico de vida marcado por, uma ausência do vínculo paterno, configurando assim uma carência psico-afetiva. Um meio social que não possibilitou construções enriquecedoras quanto ao seu mundo.
Inadequação pedagógica por um modelo de aprendizagem limitado conduzindo á uma falta de conhecimentos de determinados conteúdos que lhe permita novas elaborações do saber.
Faz-se necessário que sejam estabelecidos, estímulos significativos para que se estruturem novas formas de pensar.
Portanto quanto às recomendações necessárias ao seu desenvolvimento, considera-se:
1) Técnicas pedagógicas que viabilizem a re-significação das primeiras modalidades de aprendizagem.
2) Atividades de escrita e leitura para que haja construção das hipóteses linguísticas que possa ser elaboradas com segurança.
3) Troca de professora, afim de que os vínculos afetivos com os elementos da aprendizagem possam ser estabelecidos.
4) Trabalho pedagógico que considere a singularidade do sujeito dentro do grupo e valorize seu conhecimento de mundo, realizado a partir de um planejamento flexível com objetivos claros e estratégia metodológica criativa e desafiadora que combine os diferentes estilos de aprendizagem; seja visual ou auditivo.
5) Sugerimos a intervenção psicopedagógica clínica de apoio, bem como acompanhamento psicológico para trabalhar o afetivo-social referente à carência paterna.

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